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53-MISTÉRIO DOS COMUNICANTES

Na vida, os mistérios poderiam ser divididos em várias nuances. Há mistério em toda


parte, na vida física e, sobretudo, advindo da vida extra-física. A religião é farta de
mistérios, cuja revelação sempre está baseada na fé do indivíduo que, mesmo sem
comprovação tácita, acredita em tudo aquilo que lê nos livros ditos sagrados. Por outro
lado, também existem os mistérios científicos. Uns são testados e comprovados
empiricamente depois de muita pesquisa e estudo. Para esses últimos, não paira a
dúvida. Contudo, mesmo após serem aparentemente desvendados, sempre haverá algo
mais que poderá ficar obscuro, o que vai fazer com que volte à condição de misterioso.
Os mistérios místicos poderiam ser o misto de religioso e científico. O caráter precípuo
seria a religiosidade, mas a sua solução poderia acontecer, o que lhes dá o formato
místico. Nesse grupo, encaixam-se as entidades espirituais ou extra-terrestres. Uns
acreditam neles piamente graças as muitas mensagens que proferem aos habitantes do
planeta Terra, ou mesmo os enxergam como se tivessem carne e osso, graças,
evidentemente, ao poder psíquico de “ver” além da realidade física. Esses seriam os
“interlocutores”, mormente conhecidos como “canais”, ou “médiuns”. Outro meio,
segundo consta, seria o eletrônico. O “modus operandi” dessas comunicações nada
convencionais, é de conhecimento geral, ou seja, a pessoa dotada de poderes
extrasensoriais retransmitiria mensagens enviadas pelos “comunicantes”, como dito,
seres de outros mundos físicos ou não físicos, nesse caso, espíritos que um dia
estiveram vivos neste planeta. Quanto à sua forma ou conformação física, uns teriam
semelhança aos seres humanos, com formas bizarras ou seriam amorfos, manifestando
sem uma compleição física definida pelos padrões conhecidos. As mensagens ditas
“canalizadas” (psicografadas ou psicofonadas) são de conteúdo e teor diversos. Umas
otimistas, exaltando sempre o lado positivo da vida, dando esperanças de que bons
tempos chegarão. Todavia, existem mensagens alarmistas, atentando para o final dos
tempos, caso o homem não mude sua atitude. A ambigüidade, portanto, sempre estará
no cerne das mensagens espiritualistas, exatamente como é a vida. De outro modo, há
também as entidades comunicantes que seriam mais didáticas. O objetivo central seria o
de ensinar o caminho, sem a necessidade da bengala, tal como acontece na maioria das
vezes nesses “avisos do Outro Lado”. É justamente essa característica que faz com que
algumas mensagens se tornem mais verossímeis e menos fantasiosas. Quando o lado
científico é abordado com certa coerência, o pesquisador sério deixa de fazer ouvidos
moucos a este tipo de assunto. Geralmente, a mensagem chega sob o formato de
“perguntas-e-respostas”, dando-lhe uma certa consistência que, mesmo sem obter uma
comprovação inicial, já poderá direcionar melhor uma pesquisa mais avançada. Enfim,
como tais mensagens poderiam ser explicadas sob a luz da lógica? Interveniência real
de comunicantes de outras esferas ou dimensões? Fruto da mente do intermediário? Em
síntese: imaginação fértil? Importaria saber se os resultados são positivos, ou seja, se
tais mensagens trazem de fato um clamor de esperança a uma sociedade tão degradada
por causa de fatos concretos que presumem o contrário? Nesse caso os fins estariam
justificando os meios? A verdade é que, existindo ou não, tais “comunicantes com
outros padrões - sejam eles daqui ou de acolá – eles continuam intrigando os homens
com seus misteriosos recados, consistentes, ou não. Assim, o bom senso manda que
somente se extraía desses estranhos “seres” - fraudulentos ou não - o conteúdo que
possa ser aproveitado de uma forma prática e eficiente. Existe muita filosofia, muito
romantismo e muito idealismo na maioria das mensagens. Talvez seja por isso que o ser
humano fala e pensa muito, mas age pouco. Filtrando a essência positiva e colocando-a
em prática, é certo que o lirismo vai para o segundo plano e os comunicantes serão
levados mais a sério. Sábio é, pois o dito popular: “Falar é fácil, fazer é que são elas!”.

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