41-O MISTÉRIO DAS CASAS MAL-ASSOMBRADAS-22/Abril/2005
As casas mal-assombradas ainda intrigam a humanidade. Há quem não acredite nelas, o
que é normal, mas existiriam provas materiais de que elas “matam”. Por quê isto acontece? Seriam os seus antigos donos, já falecidos, portanto, em forma de espíritos, os assassinos? Mas, como se pode conceber, sob a ótica da lógica, que pessoas imateriais consigam extinguir a vida de quem está vivo? Será que a natureza seria tão “pródiga” assim? Se isto for uma hipótese verdadeira, então como os humanos podem transitar com tranqüilidade, se correm risco de morrer mesmo em lugares ermos, sem “ninguém” à sua volta? O termo “não havia uma viv’alma naquele lugar”, não mais teria efeito, caso os espíritos têm essa força que dizem ter, pois ao que tudo indica, “eles” estariam “presentes” em todo e qualquer local vazio. Na verdade, nem tão vazio assim. Todavia, há o outro lado da moeda: a física quântica. Uma hipótese muito forte é aquela que diz respeito à energia, positiva e negativa. Dizem que uma beneficia outra prejudica, claro, variando de intensidade de acordo com o ambiente em que estão “impregnadas”. Assim, haveria de prevalecer a energia com maior carga, independente de sua polaridade. O que se deduz é que num ambiente, seja fechado ou aberto, seria a energia de maior volume a que tomaria conta do lugar e, obviamente, exerceria sua “função” sobre os seus habitantes. No caso das casas mal-assombradas, as energias acumuladas no local seriam fruto das emanações das pessoas que ali estiveram ou moraram. Portanto, se esteve na casa alguém carregado de sentimentos nocivos, tais como ódio, rancor, inveja, dentre outros negativismos próprios do ser humano, então a casa teria ficado “impregnada” de carga negativa. Acaso outros moradores habitassem a casa fossem frágeis em termos de defesas contra tais “agentes quânticos do mal”, o que se deduz é que estes seriam “atacados”, ou seja, contaminados pelas energias presentes. Eis uma das hipóteses que poderia explicar o motivo de tantas mortes dentro de certas casas, taxadas de mal- assombradas. A morte da pessoa geraria mais energia negativa e a reação seria em cadeia. Perguntariam os “bem-intencionados”: como “limpar” uma casa dessas? A resposta fica a cargo dos especialistas no assunto. Os espiritistas diriam que deveria haver uma espécie de doutrinação no interior do ambiente, isto é, através de palavras e frases feitas, eles “convenceriam” o espírito ruim a abandonar o recinto ou mesmo se arrepender dos males que cometeu. Outros, mais pragmáticos, não recomendariam orações ou invocações para “limpar” o local, pois energias não podem ser consumidas ou destruídas, uma vez que elas se volatizam por si só. O ideal seria, pois, a não- alimentação do ambiente, ou melhor, que a casa ficasse abandonada até que, sem retroalimentação, suas energias fossem dissipadas por assim dizer. Poderia haver aqueles que, mais místicos, iriam sugerir que se uma família de boa índole, de pensamentos puros, ali morasse, rapidamente a energia negativa desapareceria, pois, sem carga de igual polaridade, não teria como se sustentar. Por sinal, há casos de casas mal assobradas que deixaram de ser assim, porque o ambiente fora tomado por indivíduos benévolos, positivos por natureza que “contagiaram” o local. Em suma, seria o caso de relembrar uma velha frase de efeito: “semelhante atrai semelhante”. Em outras palavras, pólos antagônicos coexistem, mas jamais poderão se unir, caso contrário o “choque” será inevitável. Este é mais um mistério que atordoa a cabeça daquele que é ávido por informações consistentes e, sobretudo, convincentes, a fim de que sejam evitadas as habituais mistificações, tão comuns quando a explicação foge da lógica do aparentemente natural. Ademais, o termo “sobrenatural” pode ser considerado errôneo, uma vez que diz respeito a todo e qualquer acontecimento fora dos padrões naturais. Mas, se o fato “acontece” dentro da natureza, então só pode ser natural. Logo, tudo na vida é natural. Está na natureza. O que existe, é o inexplicável. Por conseguinte, enquanto o homem não explicar sua natureza, os mistérios persistirão.