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24-O MISTÉRIO DA MALDADE-26/Novembro/2004

Tema dos mais misteriosos: a maldade humana. Por quê o homem pratica o mal? Como
pode ser, ao mesmo tempo, construtor e destruidor de tudo o que faz? O conceito de bem e
mal, é uma concepção eminentemente terrena, portanto, ilusória. O bem poderá prevalecer
para todos. Explique-se: se os muçulmanos fundamentalistas matam e morrem para “salvar
seu povo” e ir ao paraíso, esta é uma ação benigna para eles. Logo, tudo depende do ponto
de vista. Então, fica difícil definir tanto o bem como o mal. Não obstante tanta incógnita, no
modo de ver geral, “maldade” é algo que não traz satisfação à pessoa que a pratica,
tampouco a outrem, caso seja o alvo. Aquilo que não gera prazer, bem-estar, tanto para o
corpo, como para a mente, é considerado mal, ruim. Ainda assim, qualquer um é passível de
agir contra seus próprios princípios, seja de forma contumaz, seja de forma temporária. É o
perfil característico do ser humano. Todo mundo tem seu “monstro interno”, adormecido ou
desperto. Em síntese, somos bipolares. Ultimamente, o que se tem presenciado é a
preponderância da maldade (independente da ótica) em todos os cantos do Planeta. Como
sempre, o mal surge em função de variados motivos, ora por causa da miséria, ora devido
às divergências religiosas, raciais e sociais, dentre as causas mais importantes. Os castigos a
que os infratores estão sujeitos são variáveis. No Leste, geralmente são punidos com a
morte, tortura ou a mutilação dependendo do grau do delito. No Ocidente, as penas variam
do encarceramento à morte (a tortura sempre está presente). O inferno das prisões, contudo,
ajuda a piorar a situação, ao invés de corrigir. A revolta da maioria dos egressos das
cadeias quase sempre os conduz à reincidência, gerando um círculo vicioso difícil de ser
revertido. Se o “engaiolamento” não é eficaz, qual seria o caminho? Como erradicar o mal
arraigado nas pessoas? Se o homem é eminentemente dual, como torná-lo “uno”? Não há
solução. Pelo menos, nesta realidade em que vivemos. Um filme de Spielberg, chamado
"Minority Report" poderia servir de modelo para acabar com a eterna luta do bem contra o
mal. A história é ambientada num futuro remoto. Nele, paranormais treinados anteviam
crimes e, na sua iminência, davam o alarme à polícia, evitando seu acontecimento. Assim, o
criminoso em potencial era impedido antes de praticá-lo. Certamente, o bem passaria a
predominar, pois o mal sempre morreria no seu nascedouro. Outra possível solução, não
menos fantástica, seria a lavagem cerebral. O cérebro continua praticamente desconhecido
pelos neurologistas ou pesquisadores. Há regiões que ainda estão inacessíveis. Quem sabe,
existe uma área onde o mal é “maquinado”? A eliminação ou reprogramação dessas “zonas
malignas” poderia ser a solução contra a maldade impregnada no indivíduo. Dizem que há
estudos neste sentido. Esperemos. O mesmo poderia ser feito com relação ao mapa
genético. Descoberto o filamento do DNA correspondente aos desvios de personalidade e
atitudes errôneas, este seria remodelado antes mesmo do nascimento do ex-futuro
recalcitrante.
Por outro lado, os religiosos pensam de maneira diferente. Para eles, o mal vem de fora, não
de dentro. Portanto, a pessoa teria que passar por uma espécie de “exorcismo” para se livrar
daquilo que geralmente chamam de “diabo”, que seria o “mal personificado”. Solução
simplista, mas que tem se mostrado eficaz em determinados indivíduos. Verdade seja dita, a
religião da “cura” dos retrógrados. A consciência de que há uma força maior é o motivo que
os faz temer pela punição, aqui, ou depois da morte. Então, tratam de se livrar dos males
que o acometeram, enquanto é tempo. Enfim, os meios é que menos importam. É a
consciência do erro que poderá corrigir e evitar novos enganos. Para tanto, somente o
conhecimento poderá ser o instrumento para adquirir o discernimento.
Este será o caminho para se “sentir” o bem. Energia positiva gera energia positiva. É a lei.

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