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14-O MISTÉRIO DA INSPIRAÇÃO-17/Setembro/2004

Um dos mistérios que os escritores, em especial, gostariam de desvendar é como lhes


advém a inspiração, seja ela através de relaxamento, através de meditação, ou até mesmo,
por intermédio de sonhos. Questionam como seria tal processamento, ou como ela se
operaria em seus cérebros. Sem querer subestimar àqueles que se consideram cem por cento
responsáveis pelo fruto de sua mente, o fato é que uma fonte inspiradora e misteriosa os
abastece de criatividade que, sem mais nem menos, surge do nada pronta para se
transformar em poema, novela, ensaio ou história.
O fato é que, em frente ao computador, ou mesmo com a caneta (ou lápis) na mão, vem à
mente uma espécie de filme que se concatenará a fim de que faça sentido para o leitor. O
fluxo de idéias é intenso. Com exceção da psicografia (escrita por intermédio da chamada
mediunidade), o fato é que o ato de escrever é uma função mais sensorial do que se
imagina. É, pois, a maneira de ordenar as idéias no papel que dependerá de cada um, dos
seus princípios e do seu conhecimento. À propósito, segundo consta, há dois tipos de
conhecimento: o adquirido e o revelado. O conhecimento que se adquire, é o advindo de
informações percebidas através dos sentidos físicos (decorrentes de livros, televisão, filmes,
e outros meios de informação). Por sua vez, o conhecimento revelado é aquele que “surge”
na mente espontaneamente. Por exemplo, a intuição é fruto de uma sensibilidade muito
aguçada principalmente na mulher. Esta é outra forma de inspiração. De onde e de quem
são transmitidas tais mensagens, ainda é desconhecido. Portanto, na maioria das vezes, a
fonte é incerta. Vai depender de cada um para descobri-la. Afinal, somos todos de
característica dual, isto é, bipolares, pois temos a consciência exterior (lado objetivo) e a
consciência interior (lado subjetivo). Elas tendem a se fundir, mas vai depender de nossa
capacidade de assimilação.
No momento dessa fusão, é que aparecem as idéias. E a partir dessas incessantes trocas
transcendentais, a personalidade se expande, facilitando as introspecções que irão se
transformar em importante informação, de caráter físico ou extra-físico.
Até mesmo os “menos instruídos” também são “inspirados”. O problema é que faltam
palavras para decodificar o que lhes é revelado. Eis porque é tão importante se informar,
estudar sempre. Conhecendo bem o mundo exterior, certamente irá facilitar o caminho para
desvelar o misterioso mundo interior, ou seja, propiciará meios para retransmitir o que é
recebido subjetivamente, tornando-os objetivos, isto é, compreensíveis e lógicos.
O senso de pesquisador é fundamental para permitir à consciência que
está latente revelar tudo que recebe, indistintamente. O que se deve
fazer, enfim, é “dar asas à imaginação”, prestar mais atenção ao
pensamento e pesá-lo para aferir a sua veracidade ou racionalidade.
Grandes idéias surgem subitamente. Devemos ter mais confiança em
nós mesmos, crendo que se buscamos com pureza de sentimentos e
intenção destituída de egoísmo, conseguiremos decifrar o que se nos é
revelado.
É assim que a inspiração acontece. “Levando-nos a sério”, ficaremos
empolgados com a coerência de nossos pensamentos, por mais
fantásticos que possam parecer. No começo, ficaremos surpresos com
nós mesmos. Depois, tudo fluirá naturalmente, porque desobstruiremos
nossos canais, liberando-os de preconceitos e outros entraves
inoportunos.
Pelo pensamento, construiremos a realidade. Em suma, é inato ao ser
humano aprender e é mais ainda humano, ensinar. Se valorizarmos nossas
idéias, purificaremos a sensibilidade, refinando-as para, em seguida, transmiti-las. No mais,
estejamos receptivos, pois abrindo a mente, as impressões nos harmonizará trazendo
para a vigília os resultados desse intercâmbio – talvez - com a Força
Suprema que rege o Universo.

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