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3ª B
O ISLAMISMO
1. O credo;
2. A oração;
3. A caridade;
4. O jejum;
5. A peregrinação a Meca.
4. O poder e a fé
Estado Islâmico: Também conhecido como Isis, sigla em inglês para Estado
Islâmico do Iraque e da Síria, o Estado Islâmico (EI) é um grupo muçulmano extremista
fundado em outubro de 2004 a partir do braço da Al Qaeda no Iraque. É formado por
sunitas, o maior ramo do islamismo. Entre os países muçulmanos, os sunitas são
minoria apenas entre as populações do Iraque e do Irã, compostas majoritariamente
por xiitas. Em janeiro deste ano, o EI declarou que o território sob seu controle passaria
a ser um califado, a forma islâmica de governo, extinta em 1924, que representa a
unidade política do mundo islâmico e que sobrepõe a ideia de pertencimento nacional,
pregando o fim de fronteiras e a imposição da sharia. Abu Bakr Al Baghdadi, que liderou
o braço da Al Qaeda no Iraque, foi nomeado califa, ou líder, sucessor do profeta
Maomé. Em fevereiro, a rede Al Qaeda anunciou que não apoiava o EI, apesar de
defenderem o mesmo tipo de ideologia jihadista.
O sunitas radicais do EI consideram que os xiitas são infiéis e devem ser mortos.
Aos cristãos, os extremistas dão três opções: a conversão, o pagamento de uma taxa
religiosa ou a pena de morte.
No Iraque, o EI tenta se aproveitar da situação conflituosa entre curdos, árabes
sunitas, cristãos e xiitas, que atualmente governam o país, para ampliar sua área de
controle. Lá, tem a simpatia dos iraquianos sunitas, que estiveram no poder durante as
décadas de governo Saddam Hussein, perseguindo a maioria xiita. Atualmente, os
sunitas são perseguidos pelo governo xiita. Na Síria, o EI também tem a simpatia de
parte dos rebeldes que lutam contra o governo de Bashar Al Assad.
A maior parte dos militantes do EI vem de nações árabes, entre elas, a Arábia
Saudita, o Marrocos e a Tunísia. Estima-se que cerca de 3 mil cidadãos de países
ocidentais também estejam entre os combatentes. Alguns levantamentos indicam que
as nacionalidades dos voluntários do EI chegam a mais de 80.
Embora ainda não haja comprovação, as suspeitas indicam que boa parte dos
recursos que financiam o grupo vêm de doadores privados de países do Golfo Pérsico.
Apesar do apoio de combatentes de várias nacionalidades, o extremismo e a crueldade
com que o EI atua é visto como ameaça pelos próprios sunitas moderados, que detêm o
poder político em outros países da região, como Jordânia, Arábia Saudita e Turquia.