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1 Curso de Teclado #1

É com imenso prazer que escrevo este material na esperança de te


ajudar a alcançar o seu sonho de se tornar um músico tecladista
trilhando este longo caminho da forma mais prazerosa possível.
Espero do fundo do meu coração que todos possam ter um bom
aproveitamento durante o curso e que realizem o sonho de ser
tecladista. Meu nome é Línick de Britto Videira, instrutor do Curso
de Teclado e tecladista da Ass. De Deus ministério Ouro Fino desde
2014. Sejam muito bem-vindos e que Deus abençoe e capacite a
todos! =)

MÓDULO 1
nivel recruta

 O que é música?

 Elementos constitutivos da música

 Notação musical e Partitura

 Divisão rítmica

 Tempo e compasso simples

 Tons e semitons

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2 Curso de Teclado #1

 Intervalos simples e compostos

O que é música

É muito comum vermos a seguinte definição a respeito de música: É a


arte de combinar os sons. Essa definição não está errada, porém é
bem superficial para tratarmos de algo tão grandioso como a música.

Por isso gosto de falar que música é linguagem. É a linguagem dos


sons.

Mas Línick, por que?

Porque a diversidade musical cultural e estilística nos remete a essa


conclusão.

Vou te dar um exemplo;

Um músico brasileiro e outro estrangeiro podem tocar o mesmo tema


de formas diferentes. Isso se dá pelas diferenças culturais e o "sotaque
musical" adquirido de cada um. Cada um tem o seu próprio jeito de
tocar e seu próprio sotaque que é expresso em suas execuções.
Portanto podemos dizer sem nenhuma sombra de dúvidas que música
é a linguagem dos sons.

Elementos constitutivos da música


Os elementos constitutivos da música são: Harmonia, Melodia e

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Rítmo

Melodia: o que se canta


A melodia é o componente mais memorável da música. É o que cantamos quando
lembramos de uma música; é a essência da canção.

As melodias atuais têm por característica a monofonia, ou seja, nelas as notas se


apresentam uma de cada vez. Nos séculos XV a XVII, por exemplo, era mais comum
a polifonia (duas ou mais melodias aparecendo simultaneamente). Para que uma
melodia seja coerente, ela deve respeitar a tonalidade da peça musical. Por
exemplo, se a música está na tonalidade de dó maior, a melodia vai ter como base
as notas da escala de dó maior, no caso as teclas brancas do teclado.

Para cada tonalidade existe uma escala. Se o tom da música é dó maior, é


apropriado usar a escala de mesmo nome para a construção da melodia.

Enquanto no oriente as notas musicais são mais de 20, no ocidente usamos apenas
12 notas musicais:

Notação latina Notação anglo-saxônica

dó C

dó# (re♭) C# (D♭)

ré D

mi♭ (ré#) E♭ (D#)

mi E

fá F

fá# (sol♭) F# (G♭)

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sol G

lá♭ (sol#) A♭ (G#)

lá A

si♭ (lá#) B♭ (A#)

si B

Para cada uma dessas notas acima existe uma escala maior e uma menor. Ou seja,
na música ocidental usamos 12 escalas maiores e 12 menores, as quais chamamos
de escalas diatônicas.

Ritmo: o motor da música


O ritmo é o componente mais primitivo da música. Antes do ser
humano tocar qualquer nota musical, já tocavam os tambores para
anunciar guerra ou puramente para celebração.

O ritmo é um elemento dinâmico, organizacional e repetitivo da


música. É a combinação entre sons e silêncios que servem como
esqueleto para uma melodia. A duração dos sons (por exemplo, som
curto ou longo) também são definidas pelo ritmo. Ritmo também é o
único componente que se relaciona exclusivamente com o tempo. A
velocidade de uma música chamamos de tempo, que pode ser medido
por BPM (batidas por minuto). À velocidade do relógio,
denominamos 60 BPM. Músicas mais rápidas possuem um maior BPM,
ao contrário de músicas mais lentas, que possuem um menor BPM.

Harmonia: sente-se, mas não se escuta

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A harmonia tem função de acompanhamento. São as notas que


acompanham a melodia, as quais chamamos de acordes. Falar de
harmonia é falar de acordes e suas cadências.

Acordes têm por conceito “duas ou mais notas tocadas


simultaneamente”. Na música ocidental, geralmente utilizamos tríades
ou tétrades, acordes compostos por três ou quatro notas,
respectivamente.À nota mais grave do acorde denominamos de
nota Fundamental. É também ela que dá nome ao acorde. Por
exemplo, no acorde de Dó maior a fundamental é Dó. Da mesma
maneira, num acorde de Mi menor a fundamental é Mi.

A harmonia tem como função dar sentimento à música. Músicas de


aspecto melancólico geralmente estão em uma tonalidade menor, e
possuem mais acordes menores que maiores. O contrário acontece
para músicas alegres.

Notação musical
Notação musical é a forma gráfica de expressar a música. É o conjunto
de sinais musicais, como pauta, notas, claves, figuras de ritmo, sinais de
duração, etc..

→ Pauta ou Pentagrama

Conjunto de cinco linhas e quatro espaços “paralelos, horizontais e


eqüidistantes.”

Traduzindo: mesma direção, mesmo comprimento e mesma distância


entre um e outro. A pauta é onde são escritas as notas. Contam-se as
linhas e os espaços, como nas cordas de um violão: de baixo para cima.

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Quanto mais embaixo estiver a linha ou o espaço, mais grave será a


nota ali colocada.

→ A pauta natural, com suas cinco linhas e quatro espaços, nem sempre
comporta toda extensão de freqüências utilizadas na música. Por isso
usam-se linhas e espaços suplementares que são, como o nome sugere,
linhas e espaços colocados acima e abaixo da pauta, para que possamos
escrever as notas mais agudas e mas graves de que precisarmos.

→ Notas são os sinais que representam os sons. São ao todo sete


notas, que se repetem, de sete em sete, infinitamente. São elas: Dó, Ré,
Mi, Fá, Sol, Lá e Si. Na pauta musical as notas formam uma seqüência.
Seguindo-a na ordem crescente ou decrescente teremos a Escala.

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Se você tem acesso a um piano ou teclado pode identificar os sons


nas teclas brancas, na seqüência abaixo:

Consta que foi Guido D’Arezzo, célebre músico do século XI, quem deu
nomes aos sons musicais, aproveitando a primeira sílaba de cada verso
do Hino a São João Batista:

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Tradução: “Purificai, bem-aventurado João, os nossos lábios polutos,


para podermos cantar dignamente as maravilhas que o Senhor realizou
em Ti. Dos altos céus vem um mensageiro a anunciar a teu Pai, que
serias um varão insigne e a glória que terias.”

→ Como a sílaba Ut era difícil de ser cantada, foi substituída por Dó. O
Si foi formado da primeira letra de Sancte e da primeira de Ioannes.

→ Para fixar o nome das notas e determinar sua posição no


pentagrama foram criadas as claves. Colocada no início da pauta, numa
de suas linhas, a clave serve para dar o seu nome à nota que estiver
posicionada naquela linha. Complicado? Não. Observe:

Existem três tipos de claves:

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São apenas três, mas elas podem aparecer em todas as sete posições do
pentagrama. Uma para cada nota. A esta propriedade dá-se o nome de
Seteclávio.

As claves mais usadas são a de Sol (2ª linha) e a de Fá na 4ª linha.

Antes de receber os nomes atuais (dó, ré, mi, fá, sol, lá e si), os sons eram
chamados pelas sete primeiras letras do alfabeto, assim:

A = Lá B = Si C = Dó D = Ré E = Mi F = Fá G = Sol

Note que a letra A corresponde ao lá e não ao dó.

Em países como a Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra e Suécia ainda é


usada essa nomenclatura. Esta nomenclatura é usada também por quem
toca violão etc., para marcar os acordes a serem tocados.

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As claves eram, antigamente, representadas pelas letras


correspondentes:

Clave de sol = G

Clave de fá = F

Clave de dó = C

Com o decorrer do tempo, os copistas (pessoas encarregadas de copiar


partituras), foram deformando essas letras, até que elas adquirissem as
formas atuais, como mostrado abaixo.

1. CLAVE DE SOL – coloca-se na 2ª linha, dando seu nome (sol) à


nota que ali estiver. As outras notas devem seguir a ordem da
escala.

A Clave de Sol é usada para os sons agudos e alguns dos


instrumentos, cujos sons são anotados na Clave de Sol são:
clarinete, flauta, harmônica (gaita), saxofone alto, soprano, tenor e
baritono, trompete, oboé, cavaquinho, violão, violino etc.

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2. CLAVE DE FÁ – coloca-se na 3ª ou 4ª linhas, dando seu nome (fá)


à nota que ali estiver. Da mesma forma, as outras notas devem
seguir a ordem da escala.

A Clave de Fá é usada para sons graves e alguns dos instrumentos,


cujos sons são anotados na Clave de Fá são: trombone, fagote, tuba,
saxofone-baixo, contrabaixo, violoncelo etc.

Convém dizer que, para se anotar os sons do piano ou do teclado é


necessário o uso de duas claves, onde se usa clave de Fá para os sons
graves (teclas utilizadas pela mão esquerda) e a clave de Sol para os
sons agudos (teclas utilizadas pela mão direita), tendo entre elas
apenas uma linha suplementar onde se anota o Dó central:

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3. CLAVE DE DÓ – coloca-se na 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª linhas, dando seu


nome (dó) à nota que ali estiver. Esta clave, porém, está quase fora
de uso. Pouquíssimos músicos a utilizam, dando preferência às
claves de Sol e de Fá na 4ª linha.

A Clave de Dó é usada para sons médios, apesar de ser muito pouco


usada. Na Idade Média as composições eram escritas em clave de
Dó. Atualmente, algumas orquestras ainda a utilizam para alguns
instrumentos, como a viola, o violoncelo, o saxofone e o trombone.

Antigamente usava-se também a clave de Sol na 1ª e na 5ª linhas.


A razão de termos mais de uma clave é podermos otimizar a
escrita e a leitura das músicas. Teoricamente, uma única clave seria
o bastante para escrevermos qualquer música. Porém a leitura de
uma música cheia de linhas suplementares superiores ou inferiores
seria um pesadelo para qualquer musicista. Veja, por exemplo,

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estas notas:

São difíceis de ler em clave de Sol. Porém, veja a praticidade:

Ao colocar as mesmas notas na clave de Fá, tudo fica mais nítido. Da


mesma forma, poderíamos ter o inverso: Suplementares em Fá
passam a ser de fácil leitura em Sol.

A transposição de tons também se beneficia do uso de várias claves,


como veremos adiante.

Vejamos agora como seriam as posições de um Dó central dentro do


complexo das Sete Claves (Seteclávio, para os esquecidos):

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Abaixo, um exemplo de como as escalas seguem nas duas claves


que utilizaremos: Sol e Fá na 4ª linha. Observe que onde a pauta da
clave de Fá termina, começa a da clave de Sol. Uma é segmento da
outra.

SINAIS DE ALTERAÇÃO

Alterações ou acidentes são sinais que servem para modificar a altura


de uma nota sem mudar seu nome. Servem para elevar ou baixar a
altura de um tom ou semitom. Na escrita musical, os acidentes sempre
são colocados na frente da nota.

Os acidentes são:

 Sustenido – Eleva a altura da nota em um semitom (1/2 tom).

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 Dobrado Sustenido – Eleva a altura da nota em dois semitons (1


tom).

 Bemol – Baixa a altura da nota em um semitom (1/2 tom).

 Dobrado Bemol – Baixa a altura da nota em dois semitons (1


tom).

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 Bequadro – Anula qualquer um dos acidentes anteriores, fazendo


a nota voltar à sua altura original.

Usando-se um sustenido ou bemol, também se anula o dobrado


sustenido ou dobrado bemol.

Exemplos:

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ALTERAÇÕES ASCENDENTES E DESCENDENTES

As Alterações Ascendentes são o sustenido e o dobrado sustenido.

As Alterações Descendentes são o bemol e o dobrado bemol.

Quando a primeira nota está alterada com sustenido e a segunda


com dobrado sustenido, a última é elevada somente meio tom, pois um
acidente anula sempre o anterior.

Assim, também quando a primeira nota está bemolizada, o efeito


do dobrado bemol é de apenas 1 semitom descendente.

O bequadro, além de fazer a nota voltar ao seu estado natural, tem


ainda duas funções: após o sustenido ou o dobrado sustenido, ele é
uma alteração descendente. Depois do bemol ou do dobrado bemol, o

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efeito é ascendente. Isso, claro, apenas porque ele anula o acidente em


ação e faz com que a nota volte ao seu estado natural.

O bemol também terá efeito ascendente, quando colocado depois de


um dobrado bemol.

O sustenido terá efeito descendente, quando colocado depois de


um dobrado sustenido.

EMPREGO DOS ACIDENTES

Os sinais de alteração podem ser empregados de três maneiras: fixos,


ocorrentes e de precaução.

Acidentes Fixos – São colocados junto à clave e seu efeito


atinge todas as notas de mesmo nome. Exemplo:

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Os acidentes fixos seguem sempre a mesma ordem de aparecimento. A


este conjunto de acidentes fixos chamamos Armadura de Clave:

Acidentes Ocorrentes – São colocados no decorrer de um trecho


musical e seu efeito atinge somente as notas de mesmo nome que
estiverem dentro do mesmo compasso após o acidente. Exemplo:

O efeito dos acidentes ocorrentes só atinge o compasso seguinte


quando a nota alterada estiver unida por ligadura à primeira nota do
compasso seguinte, desde que ambas sejam de mesma altura.
Exemplo:

♦ Acidente de Precaução – É usado apenas para evitar um provável erro


de leitura por parte do intérprete. Exemplo:

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NOTAS ENARMÔNICAS

Duas ou três notas são chamadas de enarmônicas, enharmônicas, ou


en-harmônicas, quando têm a mesma altura e nomes diferentes.
Exemplo:

Nos instrumentos de afinação fixa, como o piano, as notas têm a


mesma altura e são tocadas na mesma tecla. Nos instrumentos de
afinação mutável, como o trompete, duas notas enarmônicas não têm
rigorosamente a mesma altura, pois há uma diferença quase
imperceptível entre elas. Essa diferença chama-se coma.

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Divisão rítmica

São as figuras ritmicas que compõem o ritmo musical, também


chamadas de figuras musicais. São os símbolos das notas
musicais, bem como as pausas.

Como vimos nas propriedades do som, os sons podem ser longos


ou curtos, e é a figura musical que representará esta característica
do som na escrita musical. É oque muitos chamam de notas de
musica.

Na notação musical o que nos faz distinguir as diferentes durações


dos sons são as figuras de valores. E como em uma música há uma
diversidade de duração de sons, necessário se faz também uma
diversidade de representações para cada duração de som.

É de extrema importância que você memorize a identificação de


cada figura rítmica abaixo com o seu respectivo nome, evitando
assim entraves no módulo seguinte.

As principais figuras de sons são as seguintes:

Figuras de som e silêncio:

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Diferença entre nota e figura


É importante não confundir “figura” com “nota”. Enquanto as figuras
representam a duração do som, as notas representam a altura do som.

Ou seja, toda nota musical é representada por uma figura porém, nem
toda figura representa uma nota. Uma figura para representar uma
nota ela depende de outros símbolos musicais.

De maneira que, se for feita a seguinte pergunta: Que NOTA é esta?

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A resposta deverá ser: Do, ou Ré, ou Mi, ou Fá ou Sol, ou Lá, ou Si.


Porém se a pergunta for: Que figura é esta? A resposta deverá ser:
Semibreve, ou minima, ou semínima, ou colcheia, etc.

Como já foi dito, a semibreve é a nota mais longa, e a semifusa, a mais


curta. Mas qual é a proporção entre elas? Pela divisão binária, a próxima
figura rítmica terá metade do valor, e assim por diante.

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Ligadura de Valor
É uma linha curva que une notas de mesma altura, somando-se assim o
valor (duração) das duas notas.

A ligadura de valor é usada somente para figuras musicais que


representam sons.

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Ponto de Aumento
É um ponto a direita da figura musical que aumenta sua duração
pela metade do seu valor. Por exemplo, se uma nota normalmente
dura 2 tempos, com o ponto de aumento ela passará a durar 3
tempos (2 + 1)

Ao contrario da ligaduras de valor o ponto de aumento pode ser


usado também em pausas (figuras musicais que representam
“silêncio”).

Tempo e compassos simples


Em qualquer compasso a figura que preenche um tempo do
compasso chama-se “unidade de compasso”.

Os compassos são representados por uma fração ordinária


colocada no princípio da pauta, depois da clave.

Atualmente encontra-se, em trechos de autores modernos, a

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26 Curso de Teclado #1

indicação dos compassos da seguinte forma:

Analisemos pois os termos fracionários (2/4, 2/2, 3/2, etc.) que


representam os compassos simples.

O numerador indica o número de tempos do compasso. Nos


compassos simples os números que temos como numerador são: 2
para o binário, 3 para o ternário e 4 para o quaternário.

O denominador indica a figura que representa a U.T. (unidade de


tempo). Os números que servem como denominador são:

Vamos analisar um compasso indicado da seguinte forma:

2/4

O número 2, que é o numerador, indica o número de tempos do


compasso, logo temos o compasso de dois tempos ou binário.

O denominador, que é o número 4, indica a U.T. (unidade de tempo) a


figura que representa a quarta parte da semibreve, ou seja, a semínima.

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Conclusão:

2/4 quer dizer que teremos 2 semínimas para cada compasso, ou valor
correspondente a 2 semínimas. Colocaremos uma seqüência de
compassos simples com as devidas U.T. e U.C.

Os compassos simples mais usados no contexto musical são:

Binário: 2/2 2/4 2/8

Ternário: 3/2 3/4 3/8

Quaternário: 4/2 4/4 4/8

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Para marcarmos os compassos indicando a divisão dos tempos através


de movimento com a mão, usaremos o seguinte sistema:

O tempo mais forte é o mais acentuado.

Recomenda-se a maior precisão no marcar o compasso. É necessário


que cada tempo seja batido livremente, sem hesitar não deixando a
mão arrastar-se, o que sempre prejudica os valores e que todos os
tempos sejam duma perfeita igualdade do início ao fim do trecho.

Esta regra deve ser rigorosamente observada. Para isso deve-se cantar
guiados pelos movimentos regulares das mãos (que serve então de
metrônomo) e não guiar os movimentos das mãos pelo canto.

Pratique!

Vamos para o
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teclado?

É importante saber o posicionamento correto das mãos para uma


digitação confortável:

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Comece praticando a escala de dó maior para aquecer a musculatura e


acostumar sua mão direita com a digitação correta:

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Observe o exemplo do instrutor.

#Let'sGo!

#1

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32 Curso de Teclado #1

#2

#3

32
33 Curso de Teclado #1

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34 Curso de Teclado #1

Tons e semitons
O que é tom? O que é semitom? Qual é a diferença entre tom e
semitom? Esses são termos bem comuns para quem estuda teoria
musical e vamos esclarecê-los agora.

TOM E SEMITOM

Imagine que você deseja fazer uma viagem da cidade de Curitiba para
São Paulo. Certamente, antes de sair de casa seria interessante saber
qual é a distância entre essas duas cidades. A distância provavelmente
será medida em quilômetros. Essa é a unidade de medida que usamos.
Na música ocorre a mesma coisa. Imagine que a cidade de Curitiba
representa a nota dó. A cidade de São Paulo representa a nota ré.
Entre dó e ré também existe uma distância que é calculada em tons e
semitons.
Se você tocar a nota dó e depois a nota ré no instrumento vai perceber
que o som é diferente. Elas não são iguais. Isso ocorre porque elas
estão em diferentes lugares no “mapa musical”, como as cidades estão
situadas em lugares diferentes.
Basicamente, usamos os termos tom e semitom para “medir” ou
identificar a distância entre as notas. Entendendo isso será muito mais
fácil compreender os intervalos musicais.

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35 Curso de Teclado #1

O QUE É SEMITOM

Um semitom é a menor distância que temos entre as notas em nossa


música ocidental. Imagine um semitom como se fosse um
quilômetro e essa fosse a menor medida utilizada para calcular as
distâncias entre as cidades.
Se você for a um instrumento como o piano, por exemplo, verá que
depois da nota dóexiste uma nota chamada dó sustenido, que é a
tecla preta logo ao lado. A distância entre dó e dó sustenido é um
semitom (ou meio-tom). Um semitom seria então o menor intervalo
que temos entre as notas. Observe:
dó > dó# – 1 semitom
mi > fá – 1 semitom
lá > lá# – 1 semitom

Assim, as 12 notas musicais que conhecemos estão distantes umas das


outras por uma distância de um semitom. Veja:

dó – dó# – ré – ré# – mi – fá – fá# – sol – sol# – lá – lá# – si


Como já vimos, se eu for calcular a distância entre dó e dó#, seria um
semitom. E se eu quisesse calcular a distância entre dó e ré? Simples.
São dois semitons.
Dois semitons constituem um tom. Veremos isso a seguir:

O QUE É TOM

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36 Curso de Teclado #1

Basicamente, dois semitons é o mesmo que um tom. Ou seja, o termo


tom se refere a soma entre dois semitons:
2 semitons = 1 tom
4 semitons = 2 tons
5 semitons = 2 tons e meio

Veja as 12 notas novamente:

dó – dó# – ré – ré# – mi – fá – fá# – sol – sol# – lá – lá# – si


Qual é a distância entre dó e ré? Dois semitons ou um tom. Qual é a
distância entre ré e sol? Dois tons e meio. Agora é só você usar a
mesma lógica para saber a distância entre as notas.

Ilustração com o teclado:

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37 Curso de Teclado #1

Intervalos

Agora falaremos sobre os intervalos musicais.


A classificação de intervalos obedece a distância existente entre duas
notas musicais. Assim podemos definir que um intervalo musical é a
distância de altura entre dois sons musicais, tanto do ponto de vista
puramente auditivo quanto do ponto de vista gráfico (da notação
musical).
Os intervalos podem ser classificados de acordo com o tipo de textura
musical: Intervalo melódico é formado por duas notas sucessivas e
pode ser ascendente ou descendente. Ainda pode ser formado ou não
por intervalo conjunto (são notas consecutivas) ou disjunto (notas não
consecutivas). Intervalo harmônico é formado por duas notas
simultâneas. Intervalos simples e compostos: os intervalos simples são
os que estão contidos no âmbito de oito notas, ou seja, uma oitava. Já
os intervalos compostos são aqueles que extrapolam o âmbito de oito
notas consecutivas, ou uma oitava.

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Classificação dos Intervalos

A classificação dos intervalos é feita de acordo com o número de notas


contidas no intervalo. Por exemplo, dó–ré é classificado como uma 2a
pois contém duas notas; sol–ré, é classificado como uma 5a pois
contém cinco notas. Devemos lembrar que para a classificação dos
intervalos não consideramos acidentes os acidentes aplicados a cada
nota ou diferentes claves.

Qualificação de Intervalos
Os intervalos são qualificados de acordo com o número de tons e
semitons de que são compostos. Uma qualificação básica de intervalos
é a seguinte:
Intervalos Justos: 1 ª, 4 ª, 5 ª, 8 ª.

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Intervalos maiores ou menores: 2ª, 3ª, 6ª, 7ª. Segue uma pequena
tabela com os intervalos simples e sua qualificação:

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40 Curso de Teclado #1

Intervalos Justos

Intervalos Menores

Intervalos Maiores

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Intervalos Aumentados e Diminutos

Intervalos aumentados são aqueles que têm na sua constituição um


semitom a mais que os intervalos justos ou maiores.
Intervalos diminutos são aqueles que têm na sua constituição um
semitom a menos que os justos ou menores.

Intervalos Aumentados

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42 Curso de Teclado #1

Intervalos Diminutos

FIM DO
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MÓDULO #1
Parabéns por ter chegado até aqui!

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