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“As decisões serão baseadas na índole (boa ou má) da criança e do adolescente e ficam a
critério do juiz que tem o poder, justamente com os diretores das instituições, de definir
as trajetórias institucionais de crianças e adolescentes” (FALEIROS, 2011, p. 48).
Cabe destacar, porém, que
“Os industriais expressam que o Código de Menores “aplicado sem cautela, na expressão
de sua letra, fatalmente lançará ao regaço da sociedade uma nova legião de candidatos à
vagabundagem, ao vício e ao delito” (FALEIROS, 2011, p. 51).
Ademais, embora reconhecido o avanço na garantia de direitos nesse momento
histórico, os juízes de menores realizavam uma avaliação moral dos adolescentes pobres
(desvalidos).
“A referida Comissão relata que em alguns casos não há prédios apropriados, em outros,
não há higiene apropriada. Constata, também, em várias situações, alimentação
inadequada, ensino não convenientemente ministrado, utilização de trabalho de menores
no interior das instituições” (FALEIROS, 2011, p. 61).
Autoritarismo e tecnocracia
“A intervenção do Estado se operou de forma autoritária em todos os setores da vida
nacional em base à repressão, à manutenção da ordem, ao desmantelamento dos
sindicatos e partidos existentes, à prisão dos acusados de subversão, com consequente
tortura e “desaparecimentos” (assassinatos) de presos políticos. [...] Substitui-se a politica
pela repressão, reina a tecnocracia enquanto racionalização e organização da máquina
administrativa em função de objetivos e metas fixados de cima para baixo” (FALEIROS,
2011, p. 64).
“A marginalização é definida como “afastamento progressivo do processo normal de
desenvolvimento” (In: FUNABEM, Anos 20: 1984). A normalidade se confundiria com
a ordem existente” (FALEIROS, 2011, p. 66).
“Essa marginalização seria causada, segundo ele, pela migração, pela urbanização e pelo
esfacelamento da família e acrescenta que “dentro desse sistema, programas específicos
serão montados para favelas e mocambos, para conjuntos habitacionais” (FALEIROS,
2011, p. 66).
“O Código de 1979 define como situação irregular: a privação de condições essenciais à
subsistência, saúde e instrução, por omissão, ação ou irresponsabilidade dos pais ou
responsáveis; por ser vitima de maus-tratos; por perigo moral, em razão de exploração ou
encontrar-se em atividades contrárias aos bons costumes, por privação de representação
legal, por desvio de conduta ou autoria de infração penal. Assim as condições sociais
ficam reduzidas à ação dos pais ou do próprio menor, fazendo-se da vitima um réu e
tornando a questão ainda mais jurídica e assistencial, dando-se ao juiz o poder de decidir
sobre o que seja melhor para o menor: assistência, proteção ou vigilância” (FALEIROS,
2011, p. 70).
Liberalização e democratização
Começa-se em 1978-79, o processo de abertura politica do país e reforma
constitucional.
“Na mesma emenda termina-se com a pena de morte, o banimento e a prisão perpétua (na
prática o fim do Ato Institucional n. 5, de 1968), mas o chefe de governo ainda seria um
militar, o General Figueiredo” (FALEIROS, 2011, p. 73).
No governo Sarney, em 1982, cria-se um programa de distribuição de tíquetes de
leite às populações pobres. Em suma,
QUESTIONAMENTOS:
1. Qual a diferença entre os asilos e abrigos para menores? Qual a função social de
cada instituição?
2.