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Psicologia do Trabalho e o Ambiente Organizacional
Revisão Textual:
Prof. Esp. Claudio Pereira do Nascimento
Psicologia do Trabalho e
o Ambiente Organizacional
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o
último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
UNIDADE
Psicologia do Trabalho e o Ambiente Organizacional
Contextualização
O trabalhador dos dias atuais está exposto a uma série de fatores que, de certa forma,
expõem esse colaborador a uma série de fatores que podem causar doenças físicas e mentais.
O mais interessante é que essa pressão não se resume apenas ao ambiente de traba-
lho. Nós estamos expostos a fatores que podem nos causar estresse também no nosso
ambiente social e familiar. O telefone celular, por exemplo, faz com que estejamos pra-
ticamente 24 horas disponíveis para nossos amigos, família e empresa.
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Psicologia do Trabalho e
o Ambiente Organizacional
Diversas empresas, ao contratar colaboradores para execução de uma determinada
atividade, costumam se preocupar, durante o processo seletivo, apenas em avaliar os
candidatos com relação aos seus conhecimentos técnicos e habilidades, necessários
para executar a tarefa para o qual ele será contratado. Trata-se de um processo
relativamente estressante, que consiste no primeiro contato do colaborador com a
empresa, onde o futuro colaborador costuma ficar de frente com o seu contratante
(Figura 1).
Porém, uma prática adotada por determinadas empresas consiste em avaliar o contexto
social onde a empresa está inserida, incluindo regiões urbanas, regiões periféricas,
comunidades carentes, entre outros. Dessa forma, essas empresas passam a considerar
na contratação de seus colaboradores a seleção de perfis que estejam de acordo com
esse contexto, de forma que eles possam entender e colaborar com o desenvolvimento
da empresa, cientes das vantagens, valores éticos e dificuldades inerentes a esse contexto
onde a empresa está inserida.
Outro fator que pode ser considerado são os objetivos pessoais do futuro colaborador
ao ser admitido na empresa. Esses objetivos devem estar em consonância com os
objetivos da organização e espera-se que a organização, ao oferecer o emprego a esse
futuro colaborador, de alguma forma, contribua para que esse colaborador também
atinja seus objetivos pessoais.
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UNIDADE
Psicologia do Trabalho e o Ambiente Organizacional
Porém, para que todos esses objetivos tornem-se realidade, é necessário cuidar tam-
bém para que o ambiente de trabalho seja favorável e contribua para o bem estar físico
e psicológico do colaborador.
Por outro lado, se a desorganização desse ambiente de trabalho envolve questões como:
falta de definição clara de responsabilidades, pressão excessiva por resultados, isolamento
social, entre outros, o resultado será o estresse desse colaborador, com prejuízos para sua
saúde e para a empresa. Na figura 3 é possível visualizar uma cena típica de constrangi-
mento público onde um gestor repreende um funcionário de forma agressiva.
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Por outro lado, se esse ambiente de trabalho for composto por funcionários que
colaboram entre si e tomam decisões juntos (Figura 4), os resultados obtidos serão total-
mente diferentes.
Treinar gestores e implementar práticas para que os exemplos até aqui tratados se
tornem realidade são atribuições da chamada Psicologia do Trabalho.
A seguir, a ciência conhecida como Psicologia do Trabalho será tratada em seus di-
versos aspectos.
Entre os aspectos a serem estudados pela Psicologia do Trabalho devem ser incluídos:
• A personalidade do trabalhador;
• A facilidade de aprendizado do trabalhador;
• A interação desse trabalhador com os outros colaboradores;
• As diferenças entre os demais indivíduos presentes no ambiente de trabalho.
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UNIDADE
Psicologia do Trabalho e o Ambiente Organizacional
Em um momento posterior, o foco desses estudos tem sido o bem estar do funcionário
e seus efeitos sobre a organização.
O Estresse Ocupacional
O Estresse ou “Stress” é a tensão que ocorre no indivíduo diante de uma situação de
desafio, devido à uma ameaça ou provocação.
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• Características culturais do trabalhador;
• Necessidades do trabalhador;
• Experiências do trabalhador.
De forma a se facilitar o estudo dos fatores que causam o chamado Estresse laboral
ou ocupacional, esses fatores serão classificados em 4 dimensões, que agrupam fatores
com características semelhantes, da seguinte forma:
1. Dimensão Fisiológica: É a dimensão que inclui os fatores relacionados às con-
dições físicas dos trabalhadores. Isso inclui, por exemplo, o fato de um trabalha-
dor estar com uma doença que prejudique o seu desempenho na execução de
sua tarefa. Outro exemplo, é o fato de um trabalhador praticar exercícios físicos
regularmente (Figura 5). Nesse caso, quando um trabalhador pratica exercícios
físicos regularmente, isso tem como consequência, na maioria das vezes, uma
redução do estresse causado pela sua atividade na empresa.
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UNIDADE
Psicologia do Trabalho e o Ambiente Organizacional
Estressores Psicossociais
Os acontecimentos que estão relacionados com o tipo de vida que levamos em nossa
sociedade são conhecidos como Estressores Psicossociais.
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• Recompensa material (salário e benefícios);
• Progresso na carreira;
• Reconhecimento na empresa;
• Reconhecimento na comunidade onde vive;
• Percepção da importância do seu trabalho;
• Satisfação no trabalho;
• Preservação da sua saúde;
• Obtenção de tranquilidade doméstica;
• Segurança no trabalho.
Ou seja, é possível observar que há diversos objetivos inclusos no ato de ser contratado
para trabalhar em uma corporação.
O que muitas vezes acontece é que, por mais que a empresa se esforce para garantir
excelentes condições de trabalho para seus colaboradores, muitas vezes essa empresa
desconhece que seu colaborador está sujeito a estresses produzidos devido ao ambiente
social onde vive.
Por outro lado, é preciso ressaltar que, caso esse trabalhador não consiga satisfazer
pelo menos boa parte de seus objetivos sociais, a sua insatisfação no trabalhão será imi-
nente e irá influenciar em seu desempenho na empresa. A relação dessas pessoas com o
seu ambiente de trabalho será muito mais difícil, pois elas não vão enxergar nesse ambien-
te a realização de suas necessidades.
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UNIDADE
Psicologia do Trabalho e o Ambiente Organizacional
A organização que toma ciência desses fatores e toma providências para mitigar esses
fatores, com certeza está um passo a frente de reduzir o estresse de seus funcionários.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Estresse nas organizações de trabalho: compreensão e intervenção baseadas em evidências
Leia o capítulo 3 (p 45-49) da obra de Zanell, intitulada “Estresse nas organizações de
trabalho: compreensão e intervenção baseadas em evidências”, disponível na Biblioteca
Virtual da Universidade, no item “E-books – Minha Biblioteca”. Nesse texto serão
apresentadas teorias para intervenção no ambiente organizacional.
Para acessar essa obra, percorra o seguinte caminho:
Após entrar em sua “área do aluno”, no menu à esquerda da tela, clique em “Serviços”,
depois em “Biblioteca” e, no centro da tela, clique em “E-books – Minha Biblioteca”. No
topo da tela que abrirá, haverá um campo de busca para autor, título, assunto etc. Nesse
espaço, digite “Estresse” e clique na capa, que aparecerá como resultado.
Vídeos
O que é a Síndrome de Burnout?
Nesse endereço eletrônico, está disponível um vídeo bem interessante que trata da Sín-
drome de Burnout.
https://youtu.be/8xD5itPA940
Quais são os sinais da Síndrome de Burnout?
Nesse endereço eletrônico, também está disponível um vídeo que trata dos sintomas da
Síndrome de Burnout.
https://youtu.be/RgP9IAMQ4n0
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UNIDADE
Psicologia do Trabalho e o Ambiente Organizacional
Referências
Decreto nº. 3.048, de 6 de maio de 1999. Aprova o Regulamento da Previdência
Social e dá outras providências. Brasília, 1999. Disponível em: <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/decreto/d3048compilado.htm>. Acesso em: 30/03/2018.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. 3. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010.
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Psicologia
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Comunicação
e Treinamentos
Doenças Ocupacionais e Agentes Causadores
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Doenças Ocupacionais e Agentes Causadores
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o
último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
UNIDADE
Doenças Ocupacionais e Agentes Causadores
Contextualização
As doenças ocupacionais, infelizmente, sempre fizeram parte do cotidiano dos traba-
lhadores. Elas variam de acordo com o tipo de atividade executada pelo operador e ainda
são influenciadas pelo ambiente de trabalho onde esse trabalhador executa suas tarefas.
Porém, nos dias atuais, o estresse ocupacional tem se tornado um dos grandes cau-
sadores de afastamentos médicos nas empresas, o que acaba gerando prejuízos para
todos. Dessa forma, é importante que o engenheiro de segurança do trabalho passe a
conhecer os agentes que causam esse estresse, de modo que possa rever suas estraté-
gias, sempre com o objetivo de promover uma melhor qualidade de vida no trabalho.
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Doenças Ocupacionais e
seus Agentes Causadores
Existem diversos conceitos para as chamadas doenças ocupacionais ou doenças rela-
cionadas ao trabalho. Porém, uma abordagem bastante comum nos dias atuais costuma
tratar as doenças ocupacionais como um tipo de acidente de trabalho.
Ainda no artigo 20 dessa mesma lei, considera-se como acidente de trabalho outras
entidades mórbidas, como as doenças profissionais, assim como outras atividades
produzidas ou desencadeadas pelo exercício do trabalho peculiar à determinada atividade.
Essas doenças profissionais devem constar na lista A do anexo II do Decreto 3.048 de
6 de maio de 1999.
Existem diversos agentes que podem causar essas doenças ocupacionais. Esses agentes
estão relacionados aos chamados riscos ambientais, ou seja, relacionados ao ambiente
de trabalho. Existem também formas diferentes de classificar esses agentes. Para o
presente estudo, os agentes causadores de doenças ocupacionais serão classificados em
cinco tipos:
1. Agentes físicos;
2. Agentes biológicos;
3. Agentes químicos;
4. Agentes ergonômicos;
5. Agentes psicossociais.
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UNIDADE
Doenças Ocupacionais e Agentes Causadores
Para cada um desses agentes, pode-se afirmar que existem riscos associados. E, na
maioria das vezes, esses agentes não agem de forma isolada ao causar uma doença ocu-
pacional. Existe a possibilidade, inclusive, de um agente físico causar doenças psicológicas.
Agentes Físicos
Os riscos físicos em um ambiente de trabalho são causados pelos chamados agen-
tes físicos.
Existem diversos agentes físicos que podem estar presentes no ambiente, a seguir os
principais agentes físicos serão apresentados.
Temperaturas extremas
O calor presente em um ambiente de trabalho pode ser definido como a energia
térmica em movimento. O aumento da temperatura de um corpo provocará o aumento
da agitação dos átomos e das moléculas que compõem esse corpo.
Dessa forma, o movimento do calor, também conhecido como fluxo de calor, sempre
ocorrerá do corpo que possuir maior temperatura (maior agitação dos átomos e molécu-
las) para o corpo com menor temperatura (menor agitação dos seus átomos e moléculas).
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Figura 1 – Exemplo de agente físico – Alta temperatura em uma fundição
Fonte: iStock/Getty Images
Por outro lado, caso o corpo humano seja exposto a temperaturas muito baixas, o fluxo
de calor começará a ocorrer a partir do corpo, diminuindo assim a sua temperatura. É o
chamado fenômeno da hipotermia. Esse fenômeno afeta o funcionamento de diversos
órgãos do corpo.
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UNIDADE
Doenças Ocupacionais e Agentes Causadores
Figura 3 – Exemplo de agente físico –Temperatura extremamente baixa em uma câmara frigorífica
Fonte: iStock/Getty Images
Umidade
A exposição do trabalhador a ambientes de trabalho extremamente úmidos pode
causar diversos males, como doenças respiratórias, de pele, doenças do aparelho circu-
latório, entre outras.
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Radiação
Outro agente físico bastante comum em alguns ambientes de trabalho são as chama-
das radiações. A radiação é uma forma de energia que se propaga no espaço através de
ondas eletromagnéticas.
Dessa forma, a radiação ionizante pode causar mutações nas células do corpo huma-
no. Sendo assim, trabalhadores que trabalham expostos a esse tipo de radiação devem
se proteger adequadamente. Uma mutação genética pode dar origem, por exemplo, a
um câncer.
Uma radiação é considerada não ionizante quando sua energia não é suficiente para
retirar elétrons dos átomos.
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UNIDADE
Doenças Ocupacionais e Agentes Causadores
Figura 6 – Exemplo de agente físico – Radiação não ionizante emitida pelo sol
Fonte: iStock/Getty Images
Pressão anormal
A atmosfera, devido ao peso do ar, exerce uma pressão sobre nossos corpos e sobre
todos os demais corpos da terra.
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Como um exemplo de condição de trabalho hiperbárica, pode-se citar um mergu-
lhador (Figura 7), uma vez que, a cada 10 metros de profundidade na água, a pressão
atmosférica sobe 1 atm.
Ruído
O ruído é definido como a variação da pressão sonora na forma de ondas mecânicas.
O ruído é um dos principais agentes físicos causadores de doenças ocupacionais.
Além do excesso de ruído causar alterações no aparelho auditivo, pode causar também
distúrbios psicológicos, náuseas, redução da libido, perda ou aumento do apetite, insônia,
hipertensão arterial, entre outros.
Vibração
A vibração consiste em movimentos oscilatórios, periódicos ou aleatórios que
ocorrem em elementos estruturais de uma construção civil, ou ainda em máquinas e
equipamentos.
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UNIDADE
Doenças Ocupacionais e Agentes Causadores
Figura 8 – Exemplo de agentes físicos – Ruído e Vibração durante a operação de uma britadeira
Fonte: iStock/Getty Images
Agentes Biológicos
Os riscos biológicos em um ambiente de trabalho são causados pelos chamados
agentes biológicos. Esses agentes são os diversos microrganismos que podem contaminar
um ambiente de trabalho. Entre esses microrganismos, podemos destacar:
• Vírus;
• Bactérias;
• Protozoários;
• Fungos;
• Parasitas;
• Bacilos.
Figura 9 – Exemplo de local onde pode-se encontrar agentes biológicos – Sala de cirurgia de um hospital
Fonte: iStock/Getty Images
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O efeito dos agentes biológicos no corpo humano vai depender dos tipos de micror-
ganismos presentes no ambiente de trabalho e também do estado de saúde e imunidade
do trabalhador, entre outros fatores.
Agentes Químicos
Os riscos químicos em um ambiente de trabalho são causados pelos chamados agentes
químicos. Esses agentes são encontrados normalmente em suspensão no ar.
Agentes Ergonômicos
Os riscos ergonômicos em um ambiente de trabalho são causados pelos chamados
agentes ergonômicos.
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UNIDADE
Doenças Ocupacionais e Agentes Causadores
Por outro lado, na Figura 12, é possível observar-se um trabalhador sentado em uma
mesa com um computador de forma adequada, onde a coluna está devidamente apoiada
no encosto da cadeira.
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Figura 12 – Exemplo de correção de agente ergonômico – Postura adequada
Fonte: iStock/Getty Images
Agentes Psicossociais
Os riscos psicossociais em um ambiente de trabalho são causados pelos chamados
agentes psicossociais. Esses agentes são aqueles gerados por fatores como as relações
entre os trabalhadores, a organização e a gestão do trabalho. Embora chamados de
psicossociais, aliados à percepção do trabalhador sobre a atividade que ele realiza e
a maneira como está inserido no ambiente de trabalho, podem causar danos físicos,
psicológicos ou sociais a esse trabalhador.
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UNIDADE
Doenças Ocupacionais e Agentes Causadores
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Segurança do Trabalho e Saúde ocupacional
Como material complementar, leia a Unidade I (p. 53-60) da obra de Celso A. Rossete,
intitulada: Segurança do Trabalho e Saúde ocupacional. Está disponível na Biblioteca
Virtual da Universidade, no item E-books – Bib. Virtual Universitária. Nesse texto, serão
apresentadas outras abordagens para os riscos ambientais.
Para acessar a essa obra, percorra o seguinte caminho:
Após entrar em sua área do aluno, no menu à esquerda da tela, clique em Serviços,
depois em Biblioteca e, no centro da tela, clique em E-books – Minha Biblioteca. No
topo da tela que abrirá, haverá um campo de busca para autor, título, assunto etc. Nesse
espaço, digite segurança e clique na capa, que aparecerá como resultado.
Vídeos
Como o Risco Psicossocial afeta empresas e trabalhadores | Guilherme Dias | Palestra CIESP
Nesse endereço eletrônico, está disponível um vídeo bem interessante que trata de como
os riscos psicossociais afetam empresas e trabalhadores.
https://youtu.be/lkMX8EdZQ2Q
Introdução aos Tipos de Agentes Riscos ambientais
Vídeo que trata dos riscos ambientais.
https://youtu.be/WmX0vK_pvKs
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UNIDADE
Doenças Ocupacionais e Agentes Causadores
Referências
BRASIL. Decreto nº. 3.048, de 6 de maio de 1999. Aprova o Regulamento da
Previdência Social e dá outras providências. Brasília, 1999. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048compilado.htm>. Acesso em: 04 abr. 2018.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. 3. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010.
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Psicologia
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Engenharia
Segurança, Comunicação
e Treinamentos
Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o
último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
UNIDADE
Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho
Contextualização
Infelizmente, os acidentes de trabalho ainda são uma realidade nas empresas brasileiras.
Porém, existem diversos exemplos de Empresas que alcançaram bons resultados com
a implementação de um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO).
Entre os diversos requisitos exigidos para que uma Empresa obtenha a Certificação
para o seu Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional está a implementação
de um programa de treinamentos para seus funcionários, como na conscientização e
na prevenção de acidentes.
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Treinamento e Qualidade
de Vida no Trabalho
Na maioria das vezes que um empreendedor investe na criação de uma Empresa, seu
maior objetivo costuma ser o de obter lucros com a operação dessa Empresa.
Isso fez com que, durante um bom tempo, todo e qualquer investimento realizado
nessas Empresas tivesse como foco principal o ambiente fabril, incluindo máquinas e
equipamentos cada vez mais modernos, que pudessem aumentar a produtividade delas.
Em outras palavras, se a Empresa quiser obter aumento em sua produtividade, ela deve
produzir mais produtos, ou realizar mais serviços, utilizando cada vez menos recursos.
Em algumas atividades, o risco de acidentes é muito grande ou, ainda, o desgaste dos
operadores pode influenciar na qualidade do produto.
Nesses casos, uma solução para o problema pode ser a substituição dos braços humanos
por braços automatizados, controlados por computador. Estamos falando dos robôs.
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UNIDADE
Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho
Porém, o que esses empresários demoraram a perceber foi o fato de que uma Empresa
sempre vai precisar de pessoas, e que as pessoas que trabalham em uma Organização
nos dias atuais costumam ser o bem mais precioso dessa Organização.
Esse empresário moderno passa a perceber que todo investimento que for realizado
também nos colaboradores que atuam na sua Empresa implicará esse tão desejado
aumento da produtividade.
Deve-se salientar que, atualmente, essas Empresas competem num mundo globaliza-
do, no qual o Mercado tem acesso a produtos mais baratos; porém, muitas vezes, são
produzidos em locais sem as mínimas condições de higiene e segurança, ou seja, sem a
preocupação com a qualidade de vida dos seus funcionários.
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Esses requisitos são definidos em normas. A norma mais conhecida é a OHSAS-18001,
que estabelece os requisitos para a implementação de um Sistema de Gestão em
Segurança e Saúde Ocupacional numa Empresa.
OHSAS é a sigla em inglês para Occupational Health and Safety Assessments Series que é
uma norma que trata dos requisitos para a implementação de um Sistema de Gestão em
Segurança e Saúde Ocupacional.
A adesão a essa norma é voluntária; porém, caso a Empresa busque uma certificação
com reconhecimento internacional, ela deve se preparar para atender aos requisitos
previstos e contratar um Organismo Certificador que possua registro no INMETRO
(Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), para que faça uma auditoria
presencial na Empresa e verifique se ela consegue atender os requisitos da Norma
OHSAS-18001.
Caso o auditor encontre evidências de que a Empresa contratante atende aos requisitos
da Norma OHSAS-18001, o Organismo Certificador emite um Certificado que atesta o
atendimento aos requisitos da norma.
Existem ainda países que, impedidos por organizações como a OMC (Organização
Mundial do Comércio) de aplicar taxas extras à importação de produtos, aplicam as
chamadas barreiras não alfandegárias, ou seja, criam restrições a importações de
produtos com base na exigência de Certificações das Empresas que exportam produtos
para seus países, como Certificados de implementação de um Sistema de Gestão da
Qualidade, de um Sistema de Gestão Ambiental ou, até mesmo, de um Sistema de
Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional.
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UNIDADE
Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho
Por que tratar de uma breve introdução ao Sistema de Gestão em Segurança e Saúde
Ocupacional (SGSSO) em uma Unidade de estudo que trata de Treinamento de Qualidade
de Vida no Trabalho?
Podem ocorrer, por exemplo, treinamentos planejados para a mesma semana, apesar
de a Empresa possuir apenas uma sala de treinamentos.
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A elaboração de um programa de treinamentos deve obedecer às seguintes etapas:
1. Consulta às áreas envolvidas sobre a necessidade de treinamentos;
2. Realização de orçamentos para se obter os custos dos treinamentos solicitados;
3. Obtenção de recursos financeiros junto à direção para a realização dos Treinamentos;
4. Programação dos Cursos ao longo do período planejado;
5. Comunicar às áreas envolvidas da programação dos Cursos;
6. As áreas devem definir quem irá participar de cada Curso, e em qual período;
7. Realização dos Treinamentos;
8. Documentação que inclua o registro dos Treinamentos;
9. Avaliação da eficácia dos Treinamentos.
Com relação aos chamados riscos psicossociais, alguns Treinamentos ainda podem
ser programados, de forma que esses riscos sejam reduzidos ou eliminados.
A seguir, algumas sugestões de temas de treinamentos que podem ser realizados com
esse objetivo:
• Educação Financeira;
• Importância e vantagens do trabalho em equipe;
• Gestão de pessoas;
• Técnicas para falar em público.
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UNIDADE
Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho
Outros temas podem ser propostos de acordo com o contexto social no qual a
empresa está inserida.
Um treinamento que trata de educação Financeira pode ser eficaz, por exemplo,
para os casos em que o trabalhador sempre gasta mais do que os seus rendimentos e,
dessa forma, trabalha de forma desconcentrada, preocupada e, dessa forma, exposto
ao estresse ocupacional.
Um gestor que possui histórico de desrespeito aos seus funcionários (Figura 4), sempre
os constrangendo com repreensões em público, pode ser submetido a um Treinamento
de Gestão de Pessoas, no qual aprenderá, por exemplo, Técnicas de Gestão e de
autocontrole que possam minimizar o estresse ocupacional.
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Por outro lado, pessoas que são extremamente tímidas e que precisam fazer apresen-
tações em público (Figura 5) com frequência e ficam extremamente estressadas, podem
participar de um Treinamento de Técnicas para falar em público, também conhecidos
como Treinamentos de Oratória, de forma que desenvolvam técnicas para falar em pú-
blico de forma espontânea, reduzindo o seu estresse.
Uma Empresa até pode exigir que seus funcionários cumpram regras de segurança;
porém, essa Empresa não consegue forçar esse funcionário para que tenha comporta-
mento seguro.
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UNIDADE
Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho
Os treinamentos que serão realizados numa Empresa podem ser, ainda, classificados
em 2 tipos:
• Treinamentos teóricos;
• Treinamentos práticos.
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Os Treinamentos Práticos, normalmente, são executados diretamente no ambiente
de trabalho da Empresa, no qual a atividade será efetivamente executada ou, ainda, em
um ambiente que simule esse ambiente de trabalho.
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UNIDADE
Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho
Ações que promovam a saúde e o bem-estar dos funcionários também podem servir
de incentivo para que os funcionários mudem atitudes também em sua vida social.
Um exemplo de ação que pode ser implementada nas EMPRESAS com esse objetivo
é a chamada Ginástica Laboral.
Trata-se de uma pequena parada nas tarefas que estão sendo executadas durante o
horário de expediente, para a realização de exercícios físicos (Figura 9).
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Segurança do Trabalho e Saúde ocupacional
Como material complementar, leia a Unidade 4 (p. 146-56) da obra de Celso A. Rossete
intitulada Segurança do Trabalho e Saúde ocupacional, disponível na Biblioteca Virtual
da Universidade, no item “E-books – Bib. Virtual Universitária”. Nesse texto, serão
apresentadas outras abordagens para a importância do treinamento na redução de
acidente e na melhoria da qualidade de vida no trabalho.
Para acessar essa obra, percorra o seguinte caminho: após entrar em sua “área do aluno”,
no menu à esquerda da tela, clique em “Serviços”, depois em “Biblioteca” e, no centro
da tela, clique em “E-books – Minha Biblioteca”. No topo da tela que abrirá, haverá um
campo de busca para autor, título, assunto etc. Nesse espaço, digite “segurança” e clique
na capa a seguir, que aparecerá como resultado.
Vídeos
Palestra Seguranca no Trabalho - Mágica & Humor! - Eduardo Peres
Nele, está disponível um vídeo bem interessante sobre um Treinamento, na forma de uma
palestra, que utiliza mágica e humor para a conscientização sobre segurança do trabalho.
https://youtu.be/egRODz6yipY
Segurança no Trabalho - Causas de acidentes e suas prevenções (Segunda Edição)
Nele, está disponível um vídeo que trata de um Treinamento para prevenção de acidentes
no trabalho.
https://youtu.be/vJK2HOJNowQ
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UNIDADE
Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho
Referências
FRANÇA, A. C. L.; RODRIGUES A. L. Stress e Trabalho, uma abordagem
Psicossomática. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2013.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
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