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3ª edição
Rio de Janeiro
UVA
2016
Denise Candal
Raciocínio Lógico
3ª edição
Rio de Janeiro
UVA
2016
Copyright © UVA 2015
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer
meio sem a prévia autorização desta instituição.
ISBN: 978-85-65812-39-9
Autoria do Conteúdo
Denise Candal
Design Instrucional
Wagner G. A. Destro
Projeto Gráfico
UVA
Diagramação
Raphaela Saules
Revisão
Janaina Vieira
Tássia Braga
Lydianna Lima
1,2 MB.
ISBN 978-85-65812-39-9
Disponível também impresso.
Considerações finais.........................................................169
7
APRESENTAÇÃO
SOBRE A AUTORA
Denise Candal é doutora em Engenharia de Sistemas e Computação
pela COPPE Sistemas - Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Gradua-
ção e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janei-
ro – UFRJ (2005), mestre em Informática - Otimização pelo Núcleo de
Computação Eletrônica - NCE, da Universidade Federal do Rio de Janei-
ro - UFRJ (2000) e licenciada e bacharel em Matemática pela Universida-
de Federal Fluminense - UFF (1988). Professora universitária, atua nos
cursos de Engenharia, Sistema de Informação, Pedagogia, Administra-
ção e Marketing da Universidade Estácio de Sá.
LATTES: http://lattes.cnpq.br/3313896272608196
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Fundamentos da Lógica 9
CAPÍTULO 1
FUNDAMENTOS DA LÓGICA
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10 Fundamentos da Lógica
FUNDAMENTOS DA LÓGICA
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Fundamentos da Lógica 11
Leibniz e Ambiguidade
Gottfried Wilhelm Von Leibniz (1646-1716), filósofo e
matemático alemão, acreditava que a linguagem comum
era muito propensa a imprecisões e ambiguidades. Dessa
forma, Leibniz desenvolveu uma linguagem artificial, uma
língua racional, uma espécie de cálculo universal para o ra-
ciocínio, na qual as estruturas do pensamento eram subs-
tituídas pelas estruturas do cálculo, leis sintáticas lógicas.
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12 Fundamentos da Lógica
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Fundamentos da Lógica 13
Resolução:
Precisamos pensar no “pior dos mundos”, ou seja, no fato de
cada pessoa fazer aniversário em um mês diferente. Dessa for-
ma, teremos a “certeza” que o problema nos pede.
Resolução:
Note que precisamos pensar no “pior dos mundos”, na “pior das
hipóteses”. Assim, teremos a garantia do que se pede.
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14 Fundamentos da Lógica
Proposições
Chamamos de proposição todo conjunto de palavras ou sím-
bolos que exprimem um pensamento de sentido completo.
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Proposições e conectivos lógicos 15
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16 Fundamentos da Lógica
prin•cí•pi•o
(do latim – principium, -ii)
substantivo masculino
3. Origem.
7. Opinião.
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Proposições e conectivos lógicos 17
Valor lógico
Chamamos o valor lógico de uma proposição de verdade
(V), se a proposição é verdadeira, e falsidade (F), se a pro-
posição é falsa.
Tabela-verdade
A tabela-verdade é um dispositivo prático utilizado para
facilitar a determinação do valor lógico de uma proposição
composta.
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18 Fundamentos da Lógica
Proposição simples:
P
V
F
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Proposições e conectivos lógicos 19
p q r
V V V
V V F
V F V
F V V
V F F
F V F
F F V
F F F
Os conectivos
No estudo da aritmética e da álgebra, efetuamos operações
(adição, subtração, multiplicação, divisão) com seus ele-
mentos: os números. Fazendo uma analogia com a Lógica,
podemos efetuar operações com os seus elementos bási-
cos: as proposições.
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20 Fundamentos da Lógica
1. Negação
Simbologias: ~, ¬ , ´
2. Conjunção
Simbologia: ˄
3. Disjunção
Simbologia: ˅
4. Condicional
Simbologia: →
5. Bicondicional
Simbologia: ↔
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Proposições e conectivos lógicos 21
Sejam as proposições:
Teremos, então:
Negação
Chamamos de negação uma proposição p à proposição re-
presentada por ~p. Quando o valor lógico da proposição p
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22 Fundamentos da Lógica
Teremos então:
~p: Wall Street não fecha em alta esta semana.
~p: É falso que Wall Street fecha em alta esta semana.
~p: Não é verdade que Wall Street fecha em alta esta semana.
Tabela-verdade da negação:
p ~p
V F
F V
Conjunção
Chamamos de conjunção de duas proposições p e q à pro-
posição representada por p˄q. A conjunção será verdadei-
ra quando ambas as proposições o forem. Se uma das pro-
posições ou ambas forem falsas, então a conjunção será
falsa também.
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Proposições e conectivos lógicos 23
Simbolicamente: p ˄ q ; p • q
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24 Fundamentos da Lógica
Tabela-verdade da conjunção:
p q p˄q
V V V
V F F
F V F
F F F
Disjunção
Chamamos de disjunção (disjunção inclusiva) de duas
proposições p e q a proposição representada por p ˅ q. A
disjunção será verdadeira quando pelo menos uma delas
o for. A disjunção será falsa quando as duas proposições
o forem.
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Proposições e conectivos lógicos 25
Tabela-verdade da disjunção:
p q p˅q
V V V
V F V
F V V
F F F
Condicional
Chamamos de condicional de duas proposições p e q a
proposição representada por p → q. A proposição p é dita
hipótese ou antecedente, e a proposição q é dita tese ou
consequente. A condicional somente será falsa quando o
valor lógico da hipótese (antecedente) p for verdadeiro e o
da tese (consequente) q for falso.
Simbolicamente: p → q.
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26 Fundamentos da Lógica
Ainda podemos observar que, uma vez que você não prometeu
nada com relação a não fazer sol, o que quer que você venha a fazer
com a criança, ela não poderá lhe taxar de mentiroso nesse caso.
Tabela-verdade da condicional:
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
Bicondicional
Chamamos de bicondicional de duas proposições p e q a
proposição p ↔ q. A proposição bicondicional será verda-
deira somente quando as duas proposições componentes
tiverem o mesmo valor lógico, ou seja, ambas são verda-
deiras ou ambas são falsas.
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Proposições e conectivos lógicos 27
Simbolicamente: p ↔ q.
Tabela-verdade da bicondicional:
p q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
Exercícios resolvidos
1. Determinar o valor lógico da proposição: “O Brasil foi
descoberto em 1900 ou por Pedro Álvares Cabral.”
Resolução:
Consideremos como p: “O Brasil foi descoberto em 1900” e
q: “O Brasil foi descoberto por Pedro Álvares Cabral”. Note
que o valor lógico da proposição p é falso e o da proposição
q é verdadeiro. Como temos um “ou”, para que este seja ver-
dadeiro basta que uma das proposições o seja, que é o caso.
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28 Fundamentos da Lógica
Resolução:
a) ~p ˄ q: O jovem discípulo não aprende rápido e o mestre
possui muito conhecimento.
b) p ˄ ~q: O jovem discípulo aprende rápido e o mestre não
possui muito conhecimento.
c) p ˅ ~q : O jovem discípulo aprende rápido ou o mestre
não possui muito conhecimento.
d) ~p → q: Se o jovem discípulo não aprende rápido, então
o mestre possui muito conhecimento.
e) p ˄ ~q → p: Se o jovem discípulo aprende rápido ou o
mestre não possui muito conhecimento, então o jovem dis-
cípulo aprende rápido.
a) V(q) = F e V (p ˄ q) = F.
Resolução:
Para que o valor do “e” seja falso, basta que uma das pro-
posições seja falsa. Dessa forma, como o valor de q já é
falso, o valor de p pode ser falso ou verdadeiro.
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Proposições e conectivos lógicos 29
b) V(q) = V e V (p ˄ q) = F.
Resolução:
Para que o valor do “e” seja falso, basta que uma das pro-
posições seja falsa. Como o valor de q é verdadeiro, neces-
sariamente precisamos que p seja falso.
c) V(q) = F e V (p ˅ q) = F.
Resolução:
Para que o valor do “ou” seja falso, ambas as proposições
precisam ser falsas. Dessa forma, p precisa ser falsa tam-
bém.
d) V(q) = V e V (p ˅ q) = F.
Resolução:
Para que o valor do “ou” seja falso, ambas as proposições
precisam ser falsas. Não há como essas condições serem
aceitas.
e) V(q) = F e V (p → q) = F.
Resolução:
A condicional será falsa somente quando o antecedente for
verdadeiro e o consequente for falso. Isso significa que te-
mos V(p) = V e V(q) = F.
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30 Fundamentos da Lógica
f) V(q) = V e V (p → q) = F
Resolução:
A condicional será falsa somente quando o antecedente
for verdadeiro e o consequente for falso. Isso significa
que temos V(p) = V e V(q) = F. Como o problema exige que
V(q) = V, não há como essas condições serem satisfeitas
simultaneamente.
g) V(q) = F e V (p ˄ q) = V
Resolução:
Para que o valor do “e” seja verdadeiro, necessariamente
ambas as proposições precisam ser verdadeiras. Como o
valor lógico de q já é falso, não há como as duas condições
serem satisfeitas de forma simultânea.
h) V(q) = V e V (p ˄ q) = V
Resolução:
Para que o valor do “e” seja verdadeiro, necessariamente
ambas as proposições precisam ser verdadeiras. Já temos
o valor de q verdadeiro; assim, o valor de p será verdadeiro
também.
i) V(q) = F e V (p ˅ q) = V
Resolução:
Para que o valor do “ou” seja falso, ambas as proposições
precisam ser falsas. Assim, como o valor de q já é falso,
temos que o valor de p também é falso.
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Proposições e conectivos lógicos 31
j) V(q) = V e V (p ˅ q) = V
Resolução:
Para que o valor do “ou” seja verdadeiro, pelo menos uma
das proposições precisa ser verdadeira. Note que o valor
de q já é verdadeiro, de forma que o valor de p pode ser
tanto verdadeiro quanto falso.
k) V(q) = F e V (p → q) = V
Resolução:
Observe que precisamos ter ao mesmo tempo a condicio-
nal verdadeira e o consequente falso. Poderíamos ter, pelo
fato de a condicional ser verdadeira, V → V, F → F ou, ain-
da, F → V. Como o V(q) = F, ou seja, o consequente é falso,
temos somente a alternativa F → F. Assim, V(p) = F.
a) ~p ˄ ~q
p q ~q ~p ~p ˄ ~q
V V F F F
V F V F F
F V F V F
F F V V V
b) p → ~q
p q ~q p → ~q
V V F F
V F V V
F V F V
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32 Fundamentos da Lógica
p q ~q p → ~q
F F V V
c) (p ˅ ~q) → (~p ˄ q)
p q ~q ~p p ˅ ~q (p ˅ ~q) → ~p
V V F F V F
V F V F V F
F V F V F V
F F V V V V
Resolução:
Consideremos as ideias básicas das proposições simples
do nosso problema:
p: Viajar hoje.
q: Ir ao clube.
r: Almoçar juntos.
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Proposições e conectivos lógicos 33
1a 2a 3a 4a 5a 6a
7a coluna
coluna coluna coluna coluna coluna coluna
p→
p q r ~q ~r ~q ˅ ~r
(~q ˅ ~r)
V V V F F F F
V V F F V V V
V F V V F V V
F V V F F F V
V F F V V V V
F V F F V V V
F F V V F V V
F F F V V V V
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34 Fundamentos da Lógica
Tautologias
Pense na frase: “Vou ao cinema ou não vou ao cinema”.
Essa frase é sempre verdadeira ou sempre falsa?
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Análise lógica por meio de tabela-verdade 35
p ~q p ˅ ~p
V F V
F V V
~(p ˄ ~p)
Contradições
Pense na frase: “Sou carioca e não sou carioca." Essa frase
é sempre verdadeira ou sempre falsa?
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36 Fundamentos da Lógica
p ~p p ˄ ~p
V F V
F V F
Contingências
Pense na frase: “Se vou ao cinema, então o sol aparecerá.”
Essa frase é sempre verdadeira ou sempre falsa?
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Análise lógica por meio de tabela-verdade 37
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
Exercícios resolvidos
1. Construindo a tabela-verdade de cada uma das proposi-
ções compostas abaixo, determine se elas são tautologias,
contradições ou contingências.
p q ~p p ˄ ~p p˅q (p ˄ ~p) → (p ˅ q)
V V F F V V
V F F F V V
F V V F V V
F F V F F V
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38 Fundamentos da Lógica
p ~q p ˄ ~q ~(p ˄ ~p)
V F F V
F V F V
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Análise lógica por meio de tabela-verdade 39
p q ~p q → ~p p ˄ (q → ~p)
V V F F F
V F F V V
F V V V F
F F V V F
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40 Fundamentos da Lógica
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41
REFERÊNCIAS
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42
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Equivalência lógica e negação de proposições 43
CAPÍTULO 2
ESTRUTURAS LÓGICAS
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44 Estruturas lógicas
Implicações lógicas
Dizemos que uma proposição P implica logicamente uma
proposição Q se Q é verdadeira todas as vezes que P é
verdadeira, ou, ainda, necessariamente, quando P for ver-
dadeira, temos que Q é verdadeira também. Não é neces-
sário observar o que ocorre quando P for falso. Podemos
utilizar a expressão “implica logicamente” ou simples-
mente “implica”.
Notação: P ⇒ Q.
P P
V V
F F
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Equivalência lógica e negação de proposições 45
Assim, P ⇒ R.
p q p˄q p˅q
V V V V
V F F V
F V F V
F F F F
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46 Estruturas lógicas
p q p˄q p→p˄q
V V V V
V F F F
F V F V
F F F V
Pensando em termos de Q ⇒ P:
p q Q: p ˄ q P: p → p ˄ q
V V V V
V F F F
F V F V
F F F V
.........................................................................................................
Equivalência lógica e negação de proposições 47
p q Q: p ˄ q P: p → p ˄ q
V V V V
V F F F
F V F V
F F F V
Regras de inferência
De acordo com o Dicionário Michaelis, obtemos o signifi-
cado do verbo inferir e do seu substantivo derivado infe-
rência:
inferir
in.fe.rir
(latim inferre) vtd Deduzir por meio de raciocínio, tirar por
conclusão ou consequência: pela letra inferiu logo quem
lhe escrevera. Infira-o o leitor da seguinte história. Conju-
ga-se como aderir.
inferência
in.fe.rên.cia
sf (inferir+ência) 1 Ato ou efeito de inferir. 2 Consequên-
cia, dedução, ilação, indução.
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48 Estruturas lógicas
1. Regra da adição: p ⇒ p ˅ q
2. Regra da simplificação: p ˄ q ⇒ p
5. Silogismo hipotético: (p → q) ˄ (q → r) ⇒ (p → r)
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Equivalência lógica e negação de proposições 49
6. Silogismo disjuntivo: (p ˅ q) ˄ ~p ⇒ q
Adição: p ⇒ p ˅ q
p q p˅q
V V V
V F V
F V V
F F F
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50 Estruturas lógicas
Simplificação: p ˄ q ⇒ p
p q p˄q
V V V
V F F
F V F
F F F
p q p˄q p˄p→q
V V V V
V F F V
F V F V
F F F V
p q p→q p ˄ (p → q)
V V V V
V F F F
F V V F
F F V F
.........................................................................................................
Equivalência lógica e negação de proposições 51
p ~q p ˄ ~q ~(p ˄ ~p) p ˄ (p → q) → q
V V V V V
V F F F V
F V V F V
F F V F V
Modus tollens: ~q ˄ (p → q) ⇒ ~p
p q ~q p→q ~q ˄ (p → q) ~p
V V F V F F
V F V F F F
F V F V F V
F F V V V V
p q ~q p→q ~q ˄ (p → q) ~p ~q ˄ (p → q) → ~p
V V F V F F V
V F V F F F V
F V F V F V V
F F V V V V V
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52 Estruturas lógicas
Silogismo hipotético: (p → q) ˄ (q → r) ⇒ (p → r)
p ~q p ˄ ~q ~(p ˄ ~p)
V F F V
F V F V
Silogismo disjuntivo: (p ˅ q) ˄ ~p ⇒ q
p ~q p ˄ ~q ~(p ˄ ~p)
V F F V
F V F V
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Equivalência lógica e negação de proposições 53
Equivalência lógica
Dizemos que uma proposição P(p, q, r...) é logicamente
equivalente ou simplesmente equivalente a uma proposi-
ção Q (p, q, r...), se as tabelas-verdade de ambas as propo-
sições forem iguais.
Equivalências notáveis
Comutativas
p˄q⇔q˄p
p˅q⇔q˅p
p q p˄q q˄p
V V V V
V F F F
F V F F
F F F F
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54 Estruturas lógicas
p q p˅q q˅p
V V V V
V F V V
F V V V
F F F F
Associativas
(p ˄ q) ˄ r ⇔ p ˄ (q ˄ r)
(p ˅ q) ˅ r ⇔ p ˅ (q ˅ r)
p q r p˄q (p ˄ q) ˄ r q˄r p ˄ (q ˄ r)
V V V V V V V
V V F V F F F
V F V F F F F
F V V F F V F
V F F F F F F
F F V F F F F
F V F F F F F
F F F F F F F
p q r p˅q (p ˅ q) ˅ r q˅r p ˅ (q ˅ r)
V V V V V V V
V V F V V V V
V F V V V V V
F V V V V V V
V F F V V F V
F F V F V V V
F V F V V V V
F F F F F F F
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Equivalência lógica e negação de proposições 55
Idempotentes
p˄p⇔p
p˅p⇔p
p p˄q
V V
F F
p p˅q
V V
F F
Absorções
p ˄ (p ˅ q) ⇔ p
p ˅ (p ˄ q) ⇔ p
p q p˅q p ˄ (p ˅ q)
V V V V
V F V V
F V V F
F F F F
p q p˄q p ˅ (p ˄ q)
V V V V
V F F V
F V F F
F F F F
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56 Estruturas lógicas
Distributivas
p ˄ (q ˅ r) ⇔ (p ˄ q) ˅ (p ˄ r)
p ˅ (q ˄ r) ⇔ (p ˅ q) ˄ (p ˅ r)
Leis de Morgan
~( p ˄ q) ⇔ ~p ˅ ~q
~( p ˅ q) ⇔ ~p ˄ ~q
p q p˅q ~(p ˅ q) ~p ~q ~p ˄ ~q
V V V F F F F
V F V F F V F
F V V F V F F
F F F V V V V
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Equivalência lógica e negação de proposições 57
p q p˄q ~(p ˄ q) ~p ~q ~p ˅ ~q
V V V F F F F
V F F V F V V
F V F V V F V
F F F V V V V
Definições de Implicação
p → q ⇔ ~p ˅ q
p → q ⇔ ~(p ˄ ~q)
p q p→q ~p ~p ˅ q
V V V F V
V F F F F
F V V V V
F F V V V
Definições de Bicondicional
p ↔ q ⇔ (p → q) ˄ (q → p)
p ↔ q ⇔ (~p ˅ q) ˄ (~q ˅ p)
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58 Estruturas lógicas
Negação
~(~p) ⇔ p
p ~p ~(~p)
V F V
V F V
F V F
F V F
Contraposição
p → q ⇔ ~q → ~p
p q p→q ~q ~p ~q → ~p
V V V F F V
V F F V F F
F V V F V V
F F V V V V
Exercício resolvido
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Equivalência lógica e negação de proposições 59
Resolução:
Utilizaremos a contraposição:
p → q ⇔ ~q → ~p
1. Recíproca de p → q: q→p
2. Contrária de p → q: ~p → ~q
3. Contrapositiva de p → q: ~q → ~p
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60 Estruturas lógicas
Exercício resolvido
Resolução:
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Equivalência lógica e negação de proposições 61
As negações
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62 Estruturas lógicas
Exercícios resolvidos
Resolução:
Queremos negar um “ou”. Utilizaremos uma das leis de
Morgan.
~(p ˅ q) ⇔ ~p ˄ ~q
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Equivalência lógica e negação de proposições 63
Resolução:
A negação da condicional é
p → q ⇔ p ˄ ~q
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64 Estruturas lógicas
DIAGRAMA LÓGICO
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Diagrama lógico 65
2x > 6
x>3
{4, 5, 6, 7…}
Quantificador universal
Quando todos os elementos do conjunto universo A sa-
tisfizerem a p(x), dizemos que, para todo elemento x de
A, p(x) é verdadeira. Uma outra maneira de dizermos isso
é: qualquer que seja o elemento x pertencente a A, p(x) é
verdadeira.
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66 Estruturas lógicas
Quantificador existencial
Quando o conjunto verdade não é vazio, então um elemen-
to, pelo menos, do conjunto A satisfaz a sentença aberta
p(x). Nesse caso, podemos afirmar que existe pelo menos
um x∈A tal que p(x) é verdadeira ou, para algum x∈A, p(x)
é verdadeira, ou, ainda, existe x∈A tal que p(x).
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Diagrama lógico 67
Negação de quantificadores
Observe a frase em linguagem corrente: “Todas as opera-
doras cortarão a internet móvel ao final da franquia.”
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68 Estruturas lógicas
Exercício resolvido
1. (CESGRANRIO-TJ-RO-2008) A negação de “Nenhum
rondoniense é casado” é:
Resolução:
A frase “Nenhum rondoniense é casado” pode ser escrita
também como “Não existe rondoniense que seja casado”.
Transformando a frase, dada em linguagem corrente, em
linguagem lógica, temos: ~∃x,p(x)
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Diagrama lógico 69
Diagramas lógicos
Um diagrama lógico é uma representação gráfica, um es-
quema, que procura representar a(s) relação(ões) que exis-
te(m) entre as partes componentes de uma proposição.
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70 Estruturas lógicas
Com um conjunto A:
A
A é falsa
A é verdadeira
Com os conjuntos A e B:
A B
AeB
A verdadeira B verdadeira
verda-
e B falsa e A falsa
deiras
A e B falsas
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Diagrama lógico 71
Negação (não)
A região da negação de A será o conjunto complementar
de A: Ᾱ.
Conjunção (e)
A região da conjunção A ˄ B será a interseção do conjunto
A com o conjunto B: A ∩ B.
A B
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72 Estruturas lógicas
Disjunção (ou)
A região da disjunção A ˅ B será a união do conjunto A
com o conjunto B: A ∪ B.
A B
A B
.........................................................................................................
Diagrama lógico 73
B A=B
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74 Estruturas lógicas
A B
A B
Exercícios resolvidos
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Diagrama lógico 75
Resolução:
Podemos desenhar o diagrama da seguinte forma:
Animal
Cavalo
Animal
Cavalo
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76 Estruturas lógicas
Animal
Cavalo
Animal
Cavalo
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Diagrama lógico 77
a) 20.
b) 22.
c) 24.
d) 26.
e) 28.
Resolução:
Consideremos os conjuntos:
C = pessoas que usam chapéu.
R = pessoas que usam relógio.
O = pessoas que usam óculos.
C R
C R
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78 Estruturas lógicas
C R
O
Lembrando que ninguém usa óculos, chapéu e relógio ao
mesmo tempo.
C R
0
15
O
Usar só chapéu ou só relógio, nem pensar.
C R
0 0
0
15
.........................................................................................................
Diagrama lógico 79
C R
0 0
0
15 1
C R
0 0
0
15 1
12
O
Como temos 40 pessoas no total e até agora possuímos a
informação de 16 pessoas, sobram 24 pessoas, 12 pessoas
para cada região.
C R
0 0
0
15 1
12
O
Então, o número de pessoas que usam óculos é:
15 + 1 + 12 = 28
..........................................................................................................
80 Estruturas lógicas
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
.........................................................................................................
Lógica de argumentação 81
Sofisma
Considere o seguinte argumento:
..........................................................................................................
82 Estruturas lógicas
p q p→q q→p
V V V V
V F F V
F V V F
F F V V
Por tabela-verdade
Exercícios resolvidos
.........................................................................................................
Lógica de argumentação 83
Resolução:
Em linguagem lógica, precisamos verificar se o argumento
abaixo é válido:
(p ˅ q) ˄ ~p ↦ q
p q p˅q ~p (p ˅ q) ˄ ~p (p ˅ q) ˄ ~p → q
V V V F F V
V F V F F V
F V V V V V
F F F V F V
Resolução:
Em linguagem lógica, precisamos verificar se o argumento
abaixo é válido:
(p → q) ˄ p ↦ q
..........................................................................................................
84 Estruturas lógicas
P q p→q p ˄ (p → q) p ˄ (p → q) → q
V V V V V
V F F F V
F V V F V
F F V F V
Demonstração direta
Quanto mais proposições simples envolvidas no proble-
ma, mais trabalhosa será a confecção da tabela-verdade.
Podemos, então, utilizar as regras de inferência como uma
forma de demonstração direta.
Exercício resolvido
.........................................................................................................
Lógica de argumentação 85
Resolução:
Vamos identificar, a princípio, cada frase como proposi-
ções simples.
Passo Justificativa
1 p→q Premissa
2 q→r Premissa
3 r→s Premissa
4 ~s Premissa
5 ~r 4, 3, contrapositiva
6 ~q 5, 2, contrapositiva
7 ~p 6, 1, contrapositiva
Demonstração condicional
Essa técnica só pode ser utilizada se a conclusão a ser pro-
vada for uma condicional.
..........................................................................................................
86 Estruturas lógicas
Resolução:
Identificando as frases como proposições simples:
Passo Justificativa
1 p˅q Premissa
2 ~r ˅ ~q Premissa
3 ~p Premissa adicional
4 q 1, 3, silogismo disjuntivo
5 ~r 2, 5, silogismo disjuntivo
6 ~p → ~r 3, 6, modus ponens
.........................................................................................................
Lógica de argumentação 87
Considere os argumentos:
Resolução:
Identificando as frases como proposições simples:
p: Viajaremos hoje.
q: Iremos de carro.
r: Sairemos bem cedo.
Passo Justificativa
1 ~(p ˄ q) Premissa
2 p→r Premissa
3 q ˅ ~r Premissa
4 p Premissa adicional
5 r 2, 4, modus ponens
6 q 3, 5, silogismo disjuntivo
~p ˅ ~q 1, leis de Morgan
~p 6, 7, silogismo disjuntivo
p ˄ ~q 4, 8, adição
~p 9, absurdo
..........................................................................................................
88 Estruturas lógicas
.........................................................................................................
89
REFERÊNCIAS
..........................................................................................................
90
.........................................................................................................
Razão e proporção 91
CAPÍTULO 3
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO
..........................................................................................................
92 Raciocínio lógico-matemático
RAZÃO E PROPORÇÃO
Razão
Eventualmente precisamos relacionar números ou mesmo
grandezas. Por exemplo, quanto maior for a velocidade,
menor será o tempo gasto em uma corrida.
.........................................................................................................
Razão e proporção 93
Notação:
a
--------
b
..........................................................................................................
94 Raciocínio lógico-matemático
Escala
Quando precisamos desenhar mapas, naturalmente as dis-
tâncias representadas são menores que as distâncias reais.
Dizemos que as distâncias representadas nos mapas estão
em escala menor que a real. Escala é a razão entre a medi-
da do desenho e a medida real.
.........................................................................................................
Razão e proporção 95
..........................................................................................................
96 Raciocínio lógico-matemático
Velocidade média
Dizemos que velocidade média é a razão entre a distância
percorrida e o tempo total de percurso.
.........................................................................................................
Razão e proporção 97
Densidade
Densidade de um corpo é definida como sendo a razão en-
tre a massa e o volume desse mesmo corpo. Assim, utiliza-
mos a noção de densidade para determinar a quantidade
de matéria que existe em determinada unidade de volume.
Densidade demográfica
É a razão entre o número de habitantes e a área.
no de habitantes 16.461.173
Densidade demográfica = -------------------------------- = -------------------- ≅ 376 hab/km
2
área 43.777,954
Razões equivalentes
Dizemos que duas ou mais razões são equivalentes quando
as frações representativas o forem.
..........................................................................................................
98 Raciocínio lógico-matemático
Razões inversas
Dizemos que duas razões são inversas quando o antece-
dente da primeira é igual ao consequente da segunda e
vice-versa.
Proporção
É a igualdade entre duas razões.
.........................................................................................................
Razão e proporção 99
a∙d = c∙b
a+c c a+c a
-------------- = -------- ou ------------------ = --------
b+d d b+d b
a c
-------- = --------
b d
a b
-------- = --------
c d
a∙d = c∙b
a c
-------- = --------
b d
d c
-------- = --------
b a
a∙d = c∙b
..........................................................................................................
100 Raciocínio lógico-matemático
b d
-------- = --------
a c
Grandezas proporcionais
1 2 3
---------- = --------- = ----------
30 60 90
O gráfico dessa função será uma reta que passa pela ori-
gem. Trata-se de uma função linear.
.........................................................................................................
Razão e proporção 101
y = 30x
..........................................................................................................
102 Raciocínio lógico-matemático
240
y = -----------
x
Exercícios resolvidos
.........................................................................................................
Razão e proporção 103
Solução:
Dividiremos o número 160 em três partes: x, y e z. A
soma, naturalmente, será 160. Esses números são propor-
cionais a 2, 3 e 5.
x + y + z = 160
x y z
--------- = --------- = --------
2 3 5
x+y+z x
----------------- = -------
2+3+5 2
x+y+z x
----------------- = -------
10 2
160 x
------------ = ---------
10 2
x
16 = ---------
2
x = 32
x+y+z y
----------------- = -------
2+3+5 3
x
16 = ---------
3
y = 48
x+y+z y
----------------- = -------
2+3+5 5
..........................................................................................................
104 Raciocínio lógico-matemático
z
16 = ---------
5
z = 80
Solução:
x → número de pessoas que tomam café puro.
y → número de pessoas que tomam café com leite.
x 2
--------- = ---------
y 3
x y
--------- = ---------
2 3
x+y x
----------- = -------
2+3 2
180 x
------------ = ---------
5 2
x
36 = --------
2
x = 72
.........................................................................................................
Razão e proporção 105
Solução:
Repare que, de 9 alunos matriculados, 7 não concluem o
curso, o que significa que 2 concluem.
x 9
------------- = ---------
140 2
2x = 140∙9
x = 630
..........................................................................................................
106 Raciocínio lógico-matemático
Método de resolução 1
Método de resolução 2
.........................................................................................................
Razão e proporção 107
Metros Tijolos
12 2.160
30 x
..........................................................................................................
108 Raciocínio lógico-matemático
Método de resolução
.........................................................................................................
Razão e proporção 109
..........................................................................................................
110 Raciocínio lógico-matemático
12⋅10⋅30⋅6
x = ------------------------- = 12
18⋅5⋅20
Exercícios resolvidos
.........................................................................................................
Razão e proporção 111
1.280 ⋅ 15 ⋅ 11
x = --------------------------------
2.200 ⋅ 8
x = 12
24⋅21⋅40
x = --------------------
12⋅60
x = 28
..........................................................................................................
112 Raciocínio lógico-matemático
Porcentagem
Quando lemos jornais e revistas, assistimos a um telejor-
nal ou mesmo em momentos práticos da vida cotidiana,
como quando fazemos compras em um supermercado, es-
tamos em contato com a noção de porcentagem.
.........................................................................................................
Outras questões sobre lógica matemática 113
1
------------ = 1%
100
Forma fracionária:
20
-----------
100
9
9% de 724 = -------- ⋅ 724 = 65,16
100
..........................................................................................................
114 Raciocínio lógico-matemático
Exercícios resolvidos
Solução:
51,20 + 40% de 51,20
40
51,20 ⋅ ---------- = 20,48
100
Solução:
40
x + --------- x = 3.500
100
140x
-------------- = 3.500
100
140x = 350.000
350.000
x = = --------------------
140
x = 2.500
.........................................................................................................
Outras questões sobre lógica matemática 115
Solução:
Vamos imaginar um produto que custa R$ 100,00 (pode-
mos comparar com o preço igual a 100, pois é o mesmo
que comparar com a unidade); como o primeiro aumento
é de 20% sobre R$ 100,00 (0,20 x R$ 100,00 = R$ 20,00),
temos um montante de R$ 120,00.
100-------100%
56-------x
5600
x = -------------- = 56%
100
Diagrama de Venn
Os diagramas de Venn, criados pelo matemático inglês
John Venn (1834–1923), auxiliam na visualização de pro-
priedades de conjuntos, contribuem para a compreensão
das relações de união e interseção entre conjuntos e facili-
tam a organização, interpretação e os cálculos em diversas
situações-problema.
..........................................................................................................
116 Raciocínio lógico-matemático
Solução:
Começamos sempre a construir o diagrama de Venn pelas in-
terseções.
A B
10 15 5
.........................................................................................................
Outras questões sobre lógica matemática 117
A B
10 15 5
10
A
15% 8%
8% 5%
10%
12% 2% 40%
B C
..........................................................................................................
118 Raciocínio lógico-matemático
Matrizes
As aplicações de matrizes estão em diversas áreas do conheci-
mento, como matemática, física, engenharia, computação, etc.
.........................................................................................................
Introdução ao estudo de matrizes e determinantes 119
( )
a11 a12
A3,2 = [aij] = a21 a22
a31 a32
( )
a11 a12 ⋯ a1n
a21 a22 ⋯ a2n
Am,n = [aij] =
⋮ ⋮ ⋱ ⋮
am1 am2 ⋯ amn
aij = {1
0
se
se
i está ligada diretamente a j
i=j ou se i não tem ligação direta com j
..........................................................................................................
120 Raciocínio lógico-matemático
1 4
( )( )
Solução:
a11 a12 a13 a14 0 1 0 0
a21 a22 a23 a24 1 0 1 1
A4x4 = =
a31 a32 a33 a34 0 1 0 1
a41 a42 a43 a44 0 1 1 0
Diagonal principal
Dizemos que os elementos de uma matriz em que o índice
de linha é igual ao índice de coluna (i = j) são a diagonal
principal da matriz.
( a11 a12
a21 a22 )
( a11 a12 a13
a21 a22 a23
a31 a32 a33
)
Diagonal secundária
( )
a11 a12 a13 a14
a21 a22 a23 a24
a31 a32 a33 a34
a41 a42 a43 a44
.........................................................................................................
Introdução ao estudo de matrizes e determinantes 121
Igualdade de matrizes
Duas matrizes A e B são iguais se o número de linhas de
A é o mesmo número de linhas de B, o número de colunas
de A é o mesmo número de colunas de B e, além disso,
se todos os elementos correspondentes das duas matrizes
são iguais aij = bij.
Matriz linha
Chamamos de matriz linha aquela que possui uma única
linha (m = 1)
Exemplo: [1 3 5 7]
Matriz coluna
Chamamos de matriz coluna aquela que possui uma única
coluna (n = 1).
[]
Exemplo:
2
√3
-5
Matriz quadrada
Chamamos de matriz quadrada aquela cujo número de li-
nhas é igual ao número de colunas m = n. Dizemos, então,
que trata-se de uma matriz quadrada de ordem n.
..........................................................................................................
122 Raciocínio lógico-matemático
Exemplos:
A2x2 = A2 =
( a11 a12
a21 a22 )
( )
a11 a12 a13
A3x3 = A3 = a21 a22 a23
a31 a32 a33
A3x3 = A3 =
( 3 -2
√2 0
-56 1
1/2
4
1
)
Matriz nula
Chamamos de matriz nula aquela em que todos os elemen-
tos são zero. Isso significa que aij = 0, ∀i, j.
Exemplos:
( )
0 0 0
03 = 0 0 0
0 0 0
02x3 = ( 0 0 0
0 0 0 )
Matriz diagonal
Dizemos que uma matriz é diagonal quando for uma ma-
triz quadrada (m = n), na qual aij = 0, para i ≠ j, ou seja,
uma matriz quadrada cujos elementos que não estejam na
diagonal são nulos.
Exemplo:
[ ]-1 0 0
0 √7 0
0 0 9
.........................................................................................................
Introdução ao estudo de matrizes e determinantes 123
aij = { 1 se i = j
0 se i ≠ j
Exemplo:
I3 =
( )
1 0 0
0 1 0
0 0 1
Matriz simétrica
Uma matriz simétrica é uma matriz quadrada de modo que
os elementos simétricos em relação à diagonal principal
são iguais, ou seja, aij = aji, ∀i, j.
[ ]
Exemplo:
-1 3 √2
3 √7 0
√2 0 9
..........................................................................................................
124 Raciocínio lógico-matemático
Adição de matrizes
Definimos a adição de matrizes somente para matrizes
com a mesma ordem.
Assim,
A + B = [cij](m,n)
Onde cij = aij + bij
[ ][ ][ ]
Exemplo:
2 1 -1 -1 1 0
A+B = 0 -3 + 3 2 = 3 -1
-1 3 0 -2 -1 1
• Propriedade comutativa: A + B = B + A
• Propriedade associativa: (A + B) + C = A + (B + C)
• Elemento neutro: ∃ 0 tal que A + 0 = A
(m,n) (m,n)
.........................................................................................................
Introdução ao estudo de matrizes e determinantes 125
[ ] [ ]
Exemplo:
2 1 -4 -2
A= 0 -3 (-2)A = 0 6
-1 3 2 -6
• (c + c )A = c A + c A
1 2 1 2
• c (A + B) = c A + c B
• c (c A) = (c c ) A
1 2 1 2
• 0.A = 0(m, n)
Exemplo:
Sabe-se que uma pequena fábrica confecciona três tipos de
roupas, utilizando diferentes materiais. Na matriz A = (a_ij)
abaixo, cada elemento a_ij representa quantas unidades do
material j serão empregadas para fabricar uma roupa do
tipo i.
..........................................................................................................
126 Raciocínio lógico-matemático
A=
[ ] 5 0 2
0 1 3
4 2 1
Pergunta-se:
1. Quantas unidades do material 2 serão emprega-
das na confecção de uma roupa do tipo 3?
[ ]
elemento a32 = 2
( )
a11 a12 a13 5 0 2
a21 a22 a23 = 0 1 3
a31 a32 a33 4 2 1
.........................................................................................................
Introdução ao estudo de matrizes e determinantes 127
Transposição de matrizes
Definimos a matriz transposta At = A’= [bij] nxm de
A = [aij]mxn como a matriz que é obtida de maneira que as
linhas da transposta At = A’ são as colunas de A, isto é,
bij = aij.
[ ]
Exemplo:
2 1
A= 0 -3
-1 3
At = [2 0 -1
1 -3 3 ]
Propriedades da transposição de matriz
..........................................................................................................
128 Raciocínio lógico-matemático
Exemplo:
A=
[ ] [ ][ ]
0 5 -2
-5 0 10
2 -10 0
(-2)A =
0 -5 2
5 0 -10
-2 10 0
-A =
0 -5 2
5 0 -10
-2 10 0
Multiplicação de matrizes
O produto de matrizes Am×n e Bl×p só poderá ser feito se o
número de colunas da primeira matriz A for igual ao nú-
mero de linhas da segunda matriz B (n = l). A matriz pro-
duto C = AB será da ordem mxp (número de linhas igual ao
da primeira A e número de colunas igual ao da segunda B).
• Elemento Neutro: AI = IA = A.
• Distributiva à esquerda da multiplicação, em rela-
ção à soma: A(B + C) = AB + AC.
.........................................................................................................
Introdução ao estudo de matrizes e determinantes 129
..........................................................................................................
130 Raciocínio lógico-matemático
[ 25
28
50
60
200
150
20
22 ]
As linhas representam os restaurantes, e as colunas, os produ-
tos.
[ ]
1 1
8 10
0,9 0,8
1,5 1
[ ][
1 1
[ 25
28
50
60
200
150
20
22 ] 8 10
0,9 0,8
1,5 1
=
635
676 ]
705
770
.........................................................................................................
Introdução ao estudo de matrizes e determinantes 131
Exercício resolvido
Considere a matriz C =
[] 2
4
7
que fornece o custo, em reais,
P=
[ ]
2 1 1
1 2 1
2 2 0
prato P1
prato P2
prato P3
Solução:
C=
[] 2
4
7 3x1
P=
[ ] [
1 1 1
1 2 1
2 2 0
(PC)3x1 =
3x3
(2∙2)+(1∙4)+(1∙7)
(1∙2)+(2∙4)+(1∙7)
(2∙2)+(2∙4)+(0∙7)
] []=
15
17
12
Determinantes
Podemos associar, a cada matriz quadrada A, um número
real, o qual chamamos de determinante da matriz A (detA
ou |A|).
..........................................................................................................
132 Raciocínio lógico-matemático
Exemplo:
A= [ -1
√2
2
0 ]
-1 2
|A| =
√2 0
Exemplo:
A = [-3]
detA = |A| = -3
Exemplos:
( )
a11 a12
A=
a21 a22
a11 a21
detA = = a11 a22 - a21 a12
a12 a22
.........................................................................................................
Introdução ao estudo de matrizes e determinantes 133
A= ( )-1
5
2
3
-1 2
detA = = (-1)(3) - (5)(2) = -3 - 10 = -13
5 3
Exemplo:
2 1 1 1 0
1 2 1 -1 1
2 2 0 2 2
Somamos o produto dos elementos da diagonal principal
e paralelas.
(1∙1∙1) + (0∙1∙2) + (2∙(-1)∙2) = 1 + 0 -4 = -3
..........................................................................................................
134 Raciocínio lógico-matemático
Diminuindo os resultados.
-3 - 6 = -9
1 -1 √3
√2 -54 2 =0
0 0 0
• Se um determinante possui duas filas paralelas
iguais ou proporcionais, então ele, o determinante,
será nulo.
4 10
= (4∙20) - (8∙10) = 80 - 80 = 0
8 20
2 -1
= (2∙5) - ((-2)∙(-1) = 10 - 2 = 8
-2 5
.........................................................................................................
Introdução ao estudo de matrizes e determinantes 135
2 -1
= (2∙5) - ((-2)∙(-1) = 10 - 2 = 8
-2 5
-2 5
= ((-2)∙(-1)) - (2∙5) = 2 - 10 = -8
2 -1
A=
[ ] [
1 2
3 4
AB =
1∙(-1)+2∙2
3∙(-1)+4∙2
1∙3+2∙0
3∙3+4∙0 ]
AB =
[ ] 3 3
5 9
detAB = 27 - 15 = 12
B=
[ ]
1 2
3 4
detA = 4 - 6 = -2
B=
[ ]
-1 3
2 0
detB = 0 - 6 = -6
detA∙detB = (-2)(-6) = 12
..........................................................................................................
136 Raciocínio lógico-matemático
• detA = detA t
A=
[ ]1 2
3 4
detA = 4 - 6 = -2
At =
[ ]1 2
3 4
detAt = 4 - 6 = -2
Exercícios resolvidos
a) k x m
b) –k x m
c) k2 x m
d) –k2 x m
Solução:
Quando trocamos a primeira linha de posição com a se-
gunda, o determinante de M, que era m, ficará –m.
.........................................................................................................
Introdução ao estudo de matrizes e determinantes 137
Solução:
A matriz 2A será a matriz cujas linhas são multiplicadas
por 2. Como temos 5 linhas, o determinante ficará multi-
plicado por 25.
32
det2A = 25⋅ detA = --------- = 2
16
3. Considere a matriz A = 3
[ 1
0
0
0 0
6 14
14 34
] 1 0
0 6
0 14
(detA)3 = 23
detA = 2
..........................................................................................................
138 Raciocínio lógico-matemático
.........................................................................................................
139
REFERÊNCIAS
..........................................................................................................
140
.........................................................................................................
Princípio fundamental da contagem 141
CAPÍTULO 4
ANÁLISE COMBINATÓRIA
..........................................................................................................
142 Análise combinatória
.........................................................................................................
Princípio fundamental da contagem 143
Saia azul
Saia cinza
..........................................................................................................
144 Análise combinatória
2 x 3 =6
Saia Blusa Total
.........................................................................................................
Princípio fundamental da contagem 145
Solução:
São três eventos, cada um com duas possibilidades: cara (K) ou
coroa (C).
Temos, então: n1 = n2 = n3 = 2.
K
K
C
K
K
C
C
Moeda
K
K
C
C
K
C
C
..........................................................................................................
146 Análise combinatória
Solução:
3 x 4 x 2 x 3 = 72
Temos, então, 72 possibilidades de configurações diferentes.
Exercício resolvido
Solução:
Temos 26 letras disponíveis.
26 26 26 10 10 10 5
Letra Letra Letra Alg Alg Alg 1a escolha:
Alg. par
Algarismos: 10 x 10 x 10 x 5 = 5.000
17.576 x 5.000 = 87.880.000
.........................................................................................................
Princípio fundamental da contagem 147
O princípio da adição
Considerando A e B eventos disjuntos (a interseção é va-
zia), com n1 e n2 resultados possíveis, respectivamente, en-
tão, o número total de possibilidades para o evento “A ou
B” será n1 + n2.
Solução:
Os eventos são disjuntos, com n1 = 9 e n2 = 10, então existem n1
+ n2 = 19 possibilidades de escolha.
Exercícios resolvidos
Solução:
O conjunto de todas as senhas possíveis que podem ser
formadas são aquelas formadas pelos subconjuntos das
senhas formadas por uma letra maiúscula, duas letras mai-
úsculas e três letras maiúsculas. Utilizaremos, no cálculo
das senhas formadas por duas e três letras maiúsculas, o
princípio multiplicativo:
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148 Análise combinatória
Solução:
Temos dois eventos: a escolha de tortas e a de bolos. Um
dos eventos (tortas) tem três resultados possíveis e o outro
evento (bolos) tem quatro resultados possíveis. Somente
uma sobremesa poderá ser escolhida, então não teremos
uma sequência de dois eventos possíveis. Utilizando o
princípio da adição, o número de escolhas possíveis será o
número total de possibilidades que temos: 3 + 4 = 7.
Solução:
Considere os filmes em cartaz como F1, F2 e F3 e as peças
de teatro, T1 e T2. O problema é que você pode assistir a
F1 ou F2 ou F3 ou T1 ou T2. Observe que você precisa es-
colher a partir de alguns “ou”.
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Princípio fundamental da contagem 149
Solução:
Podemos, em termos de bebida, reunir os refrigerantes e
sucos. Esse novo conjunto terá 2 + 3 = 5 elementos.
2 3 5
1 escolha:
a
2 escolha:
a
3a escolha:
salada carne bebida
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150 Análise combinatória
Solução:
5 4 3
1 colocada
a
2 colocada
a
3a colocada
Uma miss já foi Duas misses já
escolhida. foram escolhidas.
Solução:
26 25 10 9 8
1a escolha: 2a escolha: 3a escolha: 4a escolha: 5a escolha:
letra. letra. Uma alg. alg. Um alg. Dois
letra já foi algaris- algarismos
utilizada. mo já foi já foram
utilizado. utilizados.
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Princípio fundamental da contagem 151
Solução:
Como a soma do segundo e terceiro algarismos precisa
ser 5, as possibilidades para o eles são: (2, 3), (3, 2), (1, 4),
(4, 1), (5, 0) e (0, 5).
Algarismos ímpares: 1, 3, 5, 7, 9.
Considerando o primeiro algarismo ímpar:
5 6 10 5
1o algarismo: 2o algarismo: 3o algarismo: 4o algarismo: 5o algarismo:
ímpar qq. alg. tb. ímpar.
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152 Análise combinatória
5 6 10 1
1o algarismo: 2o algarismo: 3o algarismo: 4o algarismo: 5o algarismo:
par. qq. alg. igual ao
primeiro.
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Arranjo e permutação 153
ARRANJO E PERMUTAÇÃO
Observações:
0! = 1
1! = 1
Por exemplo:
n! = n ∙ (n - 1)!
n! = n ∙ (n - 1) ∙ (n - 2)!
n! = n ∙ (n - 1) ∙ (n - 2) ∙ (n - 3)!
n! = n ∙ (n - 1) ∙ (n - 2) ∙ (n - 3)⋯4!
n! = n ∙ (n - 1) ∙ (n - 2) ∙ (n - 3)⋯4 ∙ 3!
Vamos calcular:
a) 5! = 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 120
b) 4! + 2! = (4 ∙ 3 ∙ 2!) + 2! = 2!(4 ∙ 3) = 2 ∙ 12 = 24
c) 10! 10 ⋅ 9 ⋅ 8 ⋅ 7!
---------- = ---------------------------- = 10 ⋅ 9 ⋅ 8 = 720
7! 7!
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154 Análise combinatória
Exercícios resolvidos
1. Simplifique as expressões:
a) n!
---------------
(n - 1)!
b) n! - (n + 1)!
-------------------------
n!
Solução:
a) n! n ⋅ (n - 1)!
-------------- = ---------------------- = n
(n - 1)! (n - 1)!
2. Determine n na expressão:
n! + (n - 1)! 1
------------------------- = ---------
(n + 1)! 6
Solução:
n! + (n - 1)! 1
--------------------- = --------
(n + 1)! 6
(n - 1)! (n + 1) 1
------------------------------------ = ---------
(n + 1) n (n - 1)! 6
1 1
--------- = --------
n 6
n=6
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Arranjo e permutação 155
Arranjos
Até agora trabalhamos somente com problemas que fo-
ram resolvidos pelo Princípio Multiplicativo. A partir de
agora, observaremos as características dos problemas de
modo a resolvê-los. Basicamente, podemos dividir os pro-
blemas de contagem em dois tipos de agrupamentos:
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156 Análise combinatória
n!
An,k = -----------
(n-k)!
Solução:
Sabemos que os números de telefone começam com dois e ter-
minam com oito.
2 8
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Arranjo e permutação 157
8! 8! 8⋅7⋅6⋅5⋅4⋅3⋅2! 40.320
A8,6 = ----------- = ------- = ------------------------------ = --------------- = 20.160
(8-6)! 6! 2! 2
1 8 7 6 5 4 3 2 1
Só po- Sobra- Usamos Só po-
demos ram oito três alga- demos
usar o algaris- rismos. usar o
número mos. Sobraram número
dois. sete alga- oito.
rismos.
Solução:
O campeonato de futebol de salão possui turno e returno, as-
sim, os jogos da Equipe A x Equipe B e Equipe B x Equipe A são
diferentes, isto é, são duas partidas diferentes e devem ser con-
sideradas. Dessa forma, observamos que a ordem interessa, tra-
tando-se, portanto, de um problema de arranjo.
10! 10! 10 ⋅ 9 ⋅ 8!
A10,2 = ---------------- = ---------- = --------------------- = 10 ⋅ 9 = 90
(10 - 2)! 8! 8!
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158 Análise combinatória
Pn = n!
Solução:
Uma vez que somente uma pessoa sabe dirigir, temos que a
troca de lugares só poderá ser efetuada com as quatro pessoas
restantes:
4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 24.
Exercícios resolvidos
Solução:
Como temos seis números no sorteio da Mega-Sena, preci-
samos calcular:
P6 = 6! = 6 ∙ 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 720
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Arranjo e permutação 159
Solução:
Temos cinco letras na palavra NORTE, assim, a quantidade
de anagramas distintos será dada por:
P5 = 5! = 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 120
Solução:
Das sete letras da palavra ESTUDAR, há três vogais possí-
veis para a escolha do começo dos anagramas. Sobram, en-
tão, duas vogais para a escolha do término dos anagramas.
Usaremos duas letras, após a escolha da primeira e da últi-
ma. Assim, permutamos as cinco letras restantes entre si.
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160 Análise combinatória
3 P5 2
1 escolha: vogal Sobraram cinco letras
a
2a escolha: vogal
(já usamos uma).
Solução:
Podemos pensar que as três vogais formam um grupo.
Esse grupo pode ter suas letras permutadas entre si. Além
disso, esse grupo permuta como se fosse uma única letra
com as demais quatro letras, totalizando "cinco” letras.
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Combinação 161
COMBINAÇÃO
Solução:
Observe que a ordem da escolha não interessa. Se escolhermos
primeiro Maria e depois João, será a mesma comissão se João
for escolhido antes de Maria. Trata-se de uma combinação. De
cinco alunos, precisamos escolher três:
5! 5! 5 ⋅ 4 ⋅ 3! 5⋅4
C5,3 = -------------------- = ----------- = ------------------- = ------------ = 10
3! (5 - 3)! 3!2! 3!2! 2
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162 Análise combinatória
Exercícios resolvidos
Solução:
A ordem da escolha não faz diferença. Trata-se, portanto,
de combinação de oito elementos tomados cinco a cinco.
8! 8! 8 ⋅ 7 ⋅ 6 ⋅ 5! 8⋅7⋅6
C8,5 = ---------------------- = ----------- = --------------------------- = -------------------- = 56
5!(8 - 5)! 5!3! 5!3! 3⋅2
Solução:
A ordem da escolha não faz diferença. Trata-se, portanto,
de combinação de 30 estudantes tomados dois a dois:
30! 30! 30 ⋅ 29 ⋅ 28! 30 ⋅ 29
C30,2 = ---------------------- = ------------- = --------------------------- = ------------------ = 435
2!(30 - 2)! 2!28! 2!28! 2
Solução:
Das sete frutas disponíveis, misturaremos apenas duas. A
ordem da escolha das frutas não importa, o sorvete será o
mesmo se misturarmos a fruta A com a fruta B ou a fruta B
com a fruta A. Assim, temos um problema de combinação:
7! 7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5! 7⋅6
C7,2 = --------------------- = ----------- = ------------------ = ------------ = 21
2!(7 - 2)! 2!5! 2!5! 2
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Combinação 163
Solução:
Precisamos escolher o levantador e os atacantes. Para isso,
utilizaremos o princípio multiplicativo. A ordem da escolha
não fará diferença no time, assim, cada escolha do levanta-
dor e dos atacantes será feita utilizando combinação.
C2,1 C10,5
1 escolha: levantador
a
2 escolha: atacantes
a
2 ∙ 252 = 504
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164 Análise combinatória
Solução:
Dos seis profissionais que se candidataram para o berçá-
rio, serão escolhidos três:
6! 6! 6 ⋅ 5 ⋅ 4 ⋅ 3! 6 ⋅ 5 ⋅ 4
C6,3 = --------------------- = ----------- = ------------------------- = ---------------- = 20
3!(6 - 3)! 3!3! 3!3! 3⋅2
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Combinação 165
Solução:
Como cada comissão precisa ter pelo menos dois engenhei-
ros, isso significa que a empresa pode montar comissões
com:
• Dois engenheiros e três economistas.
• Três engenheiros e dois economistas.
• Quatro engenheiros e um economista.
C4,2 C5,3
1 escolha: dois engenhei-
a
2 escolha: três economis-
a
4! 4⋅3⋅2!
C4,2 = ---------- = --------------- = 6
2!2! 2⋅2!
5! 5⋅4⋅3!
C5,3 = ---------- = --------------- = 10
3!2! 3!210
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166 Análise combinatória
C4,3 C5,2
1 escolha: três engenhei-
a
2 escolha: dois economis-
a
5! 5⋅4⋅3!
C5,2 = ---------- = --------------- = 10
3!2! 3!2
C4,4 C5,1
1 escolha: quatro engenhei-
a
2 escolha: um economis-
a
4! 4!
C4,4 = ---------- = -------- = 1
4!0! 4!
5! 5 ⋅ 4!
C5,1 = ---------- = ------------- = 5
1!4! 4!
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Combinação 167
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168 Análise combinatória
REFERÊNCIAS
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169
CONSIDERAÇÕES FINAIS
..........................................................................................................
170