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São Luís
Novembro | 2018
COORDENAÇÃO DE ARQUITETURA E DESIGN
Curso de Design Bacharelado
São Luís
Novembro | 2018
A Produção Gráfica no desenvolvimento e planejamento para manual de instrução
Componente 1
Componente 2
Componente 3
Componente 4
Componente 5
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Prof Me David Guilhon
Professor da disciplina Percepção e Representação Gráfica - Universidade Ceuma
Agradeço a Deus por ter me dado força de vontade e sabedoria por todo o
período de graduação, conciliando trabalho e estudo, só Ele sabe o quanto é difícil. Aos
meus pais, irmãos e amigos pelo incentivo, não podendo jamais esquecer das pessoas que
concederam os lanches nos momentos de dificuldade e desespero.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... xi
The following work refers to the development of a manual for a shoulder exhibitor, where
the acquired knowledge passed by the teacher, methodologies and authors must be added.
From this we made several researches where we could apply them in the development of
our project.
In the course of the work, methods of graphic production for the production of printed
matter were presented, such as: designing, pre-printing, printing and finishing. These
items were of essential importance in the manual.
For this, we developed the methodology of the author Bruno Munari together with that of
the author André Villas-Boas and thus we managed to reach the final result of the project.
In the construction of a manual according to our product (shoulder display).
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2. O PRODUTO
Historicamente desde que se tem conhecimento, o comércio sempre esteve ligado
ao abastecimento e realização de necessidades e desejos dos seres humanos. Os primeiros
indícios de comércios surgiram na antiguidade a partir dos processos de trocas de
mercadorias. Atualmente o comércio funciona com o princípio da troca de dinheiro por
produtos ou serviços ofertados.
Devido a globalização e vários outros fatores, o comércio mundial e a produção
cresceram em larga escala, e as relações comercias sofreram um processo de
remodelação, onde foi preciso a implementação de várias formas de atrair um público
consumidor e com isso facilitar o processo de consumo. Para tal foi necessário o
desenvolvimento das mais diversas formas de exposição de produtos, um exemplo são os
pontos de venda.
Um ponto de venda (pdv) é o local onde o produto será disponibilizado para
comercialização, e o ato de comprar está relacionado a fatores sensoriais e emocionais,
desta maneira, como forma de estimular a compra e potencializar o efeito positivo da
aquisição, é preciso utilizar as técnicas de marketing e merchandising.
Segundo Kotler (2006), muitos empreendedores preocupam-se em estudar e
analisar o ponto de venda, tendo como objetivo melhorar a experiência do comprador e
assim aumenta o volume de vendas. Portanto, os pontos de venda estão adequando-se ao
seu público consumidor, e assim estimulando cada vez mais a compra.
As empresas e profissionais buscaram diferentes formas de levar os produtos aos
consumidores, uma dessas formas foi através dos expositores de produtos. Os expositores
de certa forma funcionam como uma vitrine móvel.
A vitrina é uma maneira do comerciante "conversar" com os consumidores,
criando uma relação entre loja/interior e rua/exterior. Através da articulação de imagens
dos produtos é possível atingir objetivos manipulatórios, construindo uma projeção visual
em que a ideia de consumo equipara-se à felicidade ou prazer, "a vitrina cria paraísos
pasteurizados, sonhos instantâneos, em que os homens podem ver o seu mundo, o seu
produto de desejo, e encontrar a sua felicidade". (DEMETRESCO, 2001, p.36)
Portanto o expositor desenvolvido nesse trabalho, é uma espécie de vitrina que
expõe tanto ele como produto, quanto os produtos nele para serem vendidos, no caso os
brownies.
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Conforme a metodologia seguida do livro Como Se Cria - 40 Métodos Para
Design De Produto da autora Ana Veronica Pazmino (2015), foi realizado a análise
diacrônica e foi observado que dependendo do produto vendido os expositores podem ser
de várias formas, cores, tamanhos e materiais, como mostra a figura 1.
Conforme o produto que se deseja vender, são utilizadas diferentes formas e com
especificações técnicas variadas, uma vez que a tecnologia permite a junção de vários
tipos de materiais com propriedades diferentes, para compor um expositor mais eficaz e
funcional. Cada um atende a uma necessidade específica, mas com uma única finalidade
que é a de apresentação de produtos para um potencial público consumidor.
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3. O MANUAL
O manual de instrução é um instrumento de relativa duração, reunidos dentro
de uma capa característica, de fácil identificação, classificados, providos de índices
organizados a fim de expor a operação ou montagem de uma peça ou equipamento. São
considerados um instrumento de exceção e instrução, cuja utilidade serve para a
organização e compreensão de algum processo de montagem (OLIVEIRA, 2010).
Para o artefato em questão, o expositor, o manual surgiu como a necessidade de
ser um guia rápido e prático, de como executar a montagem e utilização do mesmo, uma
vez que por mais que as informações sejam claras e objetivas ainda existem uma pequena
parcela de utilizadores do produto, que encontram alguma dificuldade na hora da
utilização.
Para tal optou-se por adotar a metodologia desenvolvida por Munari (2002). O
autor afirma que projetar é fácil quando se sabe o que fazer. Ele compara a metodologia
a uma receita de arroz e a define como uma série de intervenções necessárias, dispostas
em ordem lógica, ditadas pela experiência. Estas operações estão divididas em 12 etapas,
apresentadas na Figura 02.
3.1. PROBLEMA
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Como apontado na figura 2, o desenvolvimento do projeto, segundo Munari
(2002, inicia-se com a etapa denominada pelo autor como “Problema”. Ele define que o
“problema do design resulta de uma necessidade.”
Para o desenvolvimento desse projeto a necessidade está relacionada ao expositor,
de produtos ser desenvolvido de forma prática e eficaz sem ter que utilizar um artefato
que demandasse um processo de produção demorado e caro além de possuir um manual
que guie o usuário a utilizá-lo da melhor forma possível. Para a concepção do expositor,
buscou-se então o desenvolvimento a partir do método ferramental de PAZMINO (2015),
a figura 3 descreve o briefing aplicado.
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O briefing foi o passo inicial para se ter a noção detalhada de como o expositor
deveria ser desenvolvido. E quais elementos seriam necessários para serem utilizados,
uma vez que se tem um usuário já definido.
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Para a etapa inicial de produção, a projetação é o ponto inicial. É a etapa que
normalmente ocorre em empresas ou escritórios de designer. Nela ocorre todo o
planejamento do processo gráfico: a diagramação e o layout do arquivo, até chegar aos
originais que serão impressos (VILLAS-BOAS 2010).
São gerados arquivos em computadores, com todas as informações presentes no
briefing, após isso o projeto segue para a fase de arte-finalização, que é quando o arquivo
está pronto para gerar as matrizes de impressão.
DIRETOS INDIRETOS
TIPOGRAFIA DISTRIBUIÇÃO
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sobre o funcionamento e uso. Possui uma tipografia simples com cores sóbrias, no caso
o preto, e o papel utilizado pelas especificações foi o sulfite.
Outra coleta de dados feita, refere-se a manuais de móveis, por serem feitos para
produtos que são fabricados em larga escala, eles necessitam ter um custo benefício
adequado, logo eles seguem a mesma linha de produção do manual citado anteriormente.
As informações dispostas normalmente dizem respeito a quantidade de peças e a
forma de montagem do produto. Ele ainda apresenta o desenho técnico do produto com
medidas e proporções, fazendo assim com que o usuário consiga visualizar como é o
produto montado por completo.
A forma da grande maioria dos manuais existentes no mercado, varia de acordo
com o produto a que ele se destina, existem manuais em formato de livreto, pois contém
várias especificações técnicas como no caso de celulares, outros são apenas itens que
contém o mínimo de informações necessárias para os usuários, como por exemplo alguns
eletrodomésticos e móveis, podem ser apenas um panfleto ou em formato de bula com
várias dobraduras. A tipografia empregada normalmente ou é a Times New Roman ou
Arial, em um tamanho adequando para leitura, entre 11 - 15 cm.
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Analisou-se ainda que para produtos em larga escala e que não atendam um
público de poder executivo alto, os manuais são desenvolvidos com os mais simples
elementos possíveis mas com informações pertinentes e necessárias, como a escolha do
tipo de papel e cores presente nele.
Não se recomenda utilizar, por exemplo um papel especial e de gramatura alta
para esses produtos, uma vez que isso torna o custo final de fabricação um pouco elevado.
3.5 CRIATIVIDADE
Essa fase é a solução do problema geral, pois ela engloba todos os dados coletados
e analisados referentes aos componentes do problema. Segundo Munari (2002) “a
criatividade mantém-se os limites do problema. ”
Nessa etapa foram concebidos diferentes tipos formatos do manual, com as
informações que seriam necessárias ter para o usuário do expositor. Tudo foi
desenvolvido a partir da coleta e análise de dados dos similares.
Figura 7: Modelo 1
Fonte: Autor (2018)
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Figura 8: Modelo 2
Fonte: Autor (2018)
Figura 9: Modelo 3
Fonte: Autor (2018)
Após as gerações, foi decidido por utilizar o modelo de layout 3 uma vez que ele
atende da melhor forma a necessidade do expositor de possuir um manual, prático e que
passe para os utilizadores do expositor as informações necessárias para sua utilização.
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4. ESPECIFICAÇÕES DO MATERIAL E IMPRESSÃO
4.1. O MATERIAL
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PAPEL CARACTERISTICA USO
Possui brilho acetinado em uma fase e Em rótulos, sacos,
MONOLÚCIDO é fosco na outra. embalagens, cartazes e
folhetos,.
ACETINADO Acabamento com alto brilho nas duas Opção mais nobre para
DE PRIMEIRA faces. impressos padronizados.
4.2. IMPRESSÃO
Se o processo de impressão de um projeto for escolhido da forma errada, pode sair
bem caro no custo final do projeto como um todo. Em grande parte dos casos o design
opta por utilizar o processo de offset. O processo de impressão offset caracteriza-se pelo
uso de matrizes a partir de chapas de alumínio que servem como meio de gravação e
transferência da imagem para o substrato. As cores trabalhadas são a CMYK. Apesar de
oferecer uma boa qualidade de impressão, o offset pode sair bem caro para quem deseja
fazer uma pequena quantidade de impressões, além de ser um processo um pouco mais
demorado.
Em contrapartida com a impressão offset, encontra-se o processo de impressão
digital, utilizando cores 1X1 preto e branco. Visto que ele possui um custo benefício
melhor, ele se adequa mais ao projeto uma vez que todo o desenvolvimento do projeto
foi feito a partir de softwares de edição.
A impressão digital deriva da xerografia e caracteriza-se pelo fato de haver a
entrada de dados realizadas digitalmente, ou seja, via arquivos de dados e não pela
reprodução de um original. Esse processo começou a se popularizar na durante a década
de 1990, com a evolução dos métodos tradicionais de impressão gráfica. As cores
utilizadas nesse processo são a CMYK, que são impressas no substrato pela ação de feixes
de lazer. A impressão digital é interessante para produções em pequena escala. A segunda
vantagem são os prazos menores, dependendo do fornecedor e do trabalho em questão
(VILLAS-BOAS 2010).
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Outra vantagem esse processo permite alterações de layout in line: ou seja, ao
obter-se a prova de um impresso, se encontrada algum defeito as correções podem ser
feitas imediatamente, na própria impressora, sem precisar refazer todo o trabalho.
As impressoras digitais aceitam apenas papéis, no geral não revestido no caso
o sulfite e o offset. Portanto, uma vez que todas as especificações sobre a impressão digital
condizem com o processo de projetação e desenvolvimento do projeto, esse foi o processo
escolhido para a impressão.
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5. CUSTO DE PRODUÇÃO DO MATERIAL
Para o custo final de produção foi solicitado um orçamento para três gráficas
diferentes da cidade de São Luis, no estado do Maranhão. Enviamos os dados necessários
para que o valor de cada triagem fosse calculado. Todos os orçamentos encontram-se em
anexo.
Para o a produção final escolhemos três valores de triagem: 500, 1000 e 1500.
Cada gráfica apresentou um tipo de valor. E conforme consta no anexo, optou-se por
produzir, 1000 manuais com valor unitário de R$ 0,5972 e custo total de R$597,2, da
gráfica Duplicart.
Foram apresentados apenas dois orçamentos, uma vez que a terceira e quarta
opções de gráficas, não responderam ao orçamento solicitado.
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6. MODO DE APRESENTAÇÃO DO MANUAL
O manual estaria envolto em uma embalagem plástica transparente e ficaria fixado
na parte traseira do expositor de ombros. Ele é algo compacto e fácil de ser manuseado,
bastando apenas a abertura total do mesmo, uma vez que seu estilo é sanfonado.
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para o desenvolvimento desse trabalho usamos inicialmente uma
metodologia para projetação do produto (o expositor), que foi necessário a produção de
análises apresentadas no livro Como Se Cria - 40 Métodos Para Design De Produto da
autora Ana Veronica Pazmino (2015).
Além disso ocorreu o uso da metodologia do autor Bruno Munari, que auxilia
designers no desenvolvimento de projetos. Para o estudo e planejamento do manual, se
fez necessário consultar a literatura, para que nos guiasse no decorrer do trabalho.
O principal autor apresentado no trabalho foi André Villas –Boas, que expõe
em seu livro Produção Gráfica para designers. Ele apresenta toda a fundamentação
necessária para o desenvolvimento de um impresso, e isso foi de total importância para a
criação do manual. Uma etapa que ocorreu certa dificuldade, foi na definição da
impressão.
Portanto, concluímos que todas as metodologias e autores serviram de
extrema importância na criação do manual de instruções, e sem o conhecimento
necessário não seríamos capazes de produzir o conteúdo apresentado nesse projeto.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIVEIRA, Marina. Produção gráfica para designers. 3 ed. Rio de Janeiro: A 2AB,
2010.
MUNARI, Bruno. Das coisas nascem as coisas. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
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9. ANEXOS
SOLICITAÇÃO DE ORÇAMENTO PARA GRÁFICA CEMIC
PROCESSO: IMPRESSÃO DIGITAL
TIRAGEM: 500, 1000 E 1500 IMPRESOS
FORMATO FECHADO: 42x29,7
CORES: 1X1
PAPEL: SULFITE OFFSET 90g
ACABAMENTO: TRÊS DOBRAS
500 MANUAIS Unitário: R$ 1,0795 Total: R$539,75
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