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COORDENAÇÃO DE ARQUITETURA E DESIGN

Curso de Design Bacharelado

A PRODUÇÃO GRÁFICA NO DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO


PARA MANUAL DE INSTRUÇÃO

Elâine Cristina Marques Sousa


Maryanne Barroso da Silva
Valbert Moraes Costa

São Luís
Novembro | 2018
COORDENAÇÃO DE ARQUITETURA E DESIGN
Curso de Design Bacharelado

A Produção Gráfica no desenvolvimento e planejamento para manual de instrução

Elâine Cristina Marques Sousa


Maryanne Barroso da Silva
Valbert Moraes Costa

Trabalho apresentado ao Curso de Design


Bacharelado, da Universidade Ceuma,
como requisito para obtenção de nota da
segunda avaliação da disciplina Produção
Gráfica.

São Luís
Novembro | 2018
A Produção Gráfica no desenvolvimento e planejamento para manual de instrução

AVALIAÇÃO EM GRUPO (Ag)


IC1 OEC2 RB3 TOTAL
Nota do Grupo 3,5 3,5 3,0 10,0 NOTA
FINAL
DO
ALUNO
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL (Ai)
(Ag+Ai)/2
DIOP
CD4 ET6 TOTAL
NOME T5
4,5 2,5 3,0 10,0

Componente 1

Componente 2

Componente 3

Componente 4

Componente 5

______________________________
Prof Me David Guilhon
Professor da disciplina Percepção e Representação Gráfica - Universidade Ceuma

1 Inovação e criatividade (3,5 pontos)


2 Organização, coerência e clareza no documento (3,5 pontos)
3 Referências bibliográficas (3,0 pontos)
4 Confecção do documento (4,5 pontos)
5 Desenvoltura e interesse em orientações pré-trabalho (2,5 pontos)
6 Envolvimento no trabalho (3,0 pontos)
Dedico esse trabalho a minha saúde mental, por não me
deixar cair em tentação e desistir de tudo. E também aos
amigos envolvidos nesse processo de motivação.
AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por ter me dado força de vontade e sabedoria por todo o
período de graduação, conciliando trabalho e estudo, só Ele sabe o quanto é difícil. Aos
meus pais, irmãos e amigos pelo incentivo, não podendo jamais esquecer das pessoas que
concederam os lanches nos momentos de dificuldade e desespero.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... xi

2. O PRODUTO .......................................................................................................... xii

3. O MANUAL .......................................................................................................... xiv

3.1. PROBLEMA ....................................................................................................... xiv

3.2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ......................................................................... xvi

3.3. COMPONETES DO PROBLEMA ................................................................... xvii

3.4. COLETA E ANÁLISE DE DADOS ................................................................ xviii

3.5 CRIATIVIDADE .................................................................................................. xx

4. ESPECIFICAÇÕES DO MATERIAL E IMPRESSÃO ....................................... xxii

4.1. O MATERIAL ................................................................................................... xxii

4.2. IMPRESSÃO .................................................................................................... xxiv

5. CUSTO DE PRODUÇÃO DO MATERIAL ....................................................... xxvi

6. MODO DE APRESENTAÇÃO DO MANUAL ................................................ xxvii

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. xxviii

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. xxix

9. ANEXOS ............................................................................................................... xxx


LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Análise Diacrônica. ...................................................................................... xiii


Figura 2: Etapas da Metodologia de Bruno Munari (2002). ........................................ xiv
Figura 3: Briefing do expositor ......................................................................................xv
Figura 4: Briefing do Manual ....................................................................................... xvi
Figura 5: Manual PlayStation. ..................................................................................... xviii
Figura 6: Manual de instruções Cama Manu. ................................................................ xix
Figura 7: Modelo 1 ..........................................................................................................xx
Figura 8: Modelo 2 ........................................................................................................ xxi
Figura 9: Modelo 3 ........................................................................................................ xxi
Figura 10: O manual ................................................................................................... xxvii
LISTA DE TABELAS

Tabela 1:Componentes do problema ............................................................................ xvii


Tabela 2: Tipos, características e uso de papéis. ......................................................... xxiii
RESUMO

O trabalho a seguir, refere-se ao desenvolvimento de um manual para um expositor de


ombros, onde têm-se que adicionar nele os conhecimentos adquiridos passados pelo
professor, metodologias e autores. A partir disso foram feitas diversas pesquisas onde
pudéssemos aplica-las no desenvolvimento do nosso projeto.
No decorrer do trabalho foram apresentados métodos de produção gráfica para a produção
de impressos, sendo eles: projetação, pré-impressão, impressão e acabamento. Esses itens
foram de essencial importância adequada do manual.
Para tal, desenvolvemos a metodologia do autor Bruno Munari juntamente com a do
autor André Villas-Boas e assim conseguimos chegar ao resultado final do projeto. Na
construção de um manual de acordo com nosso produto (expositor de ombros).

Palavras-chave: produção, metodologia, impressão.


ABSTRACT

The following work refers to the development of a manual for a shoulder exhibitor, where
the acquired knowledge passed by the teacher, methodologies and authors must be added.
From this we made several researches where we could apply them in the development of
our project.
In the course of the work, methods of graphic production for the production of printed
matter were presented, such as: designing, pre-printing, printing and finishing. These
items were of essential importance in the manual.
For this, we developed the methodology of the author Bruno Munari together with that of
the author André Villas-Boas and thus we managed to reach the final result of the project.
In the construction of a manual according to our product (shoulder display).

Key words: production, methodology and print.


1. INTRODUÇÃO
O trabalho a seguir tem como objetivo apresentar como designers de produção
realizam o desenvolvimento e o planejamento de impressos na área gráfica. Para isso é
necessário que ocorra o detalhamento de cada elemento que compõe o tipo do projeto. O
profissional de design tem a grande responsabilidade de desenvolver um projeto que supra
as principais necessidades e desejos de um público alvo. Para tal, é preciso o estudo e
planejamento detalhado do impresso e do público em questão, para que assim se atinja
um resultado pertinente.
Para a fundamentação do trabalho foi necessário apresentar uma metodologia
projetual de desenvolvimento de produtos. Para dar início ao andamento, o primeiro passo
foi necessário mostrar como ocorreu a projetação do expositor. Foi necessário que ocorre
o desenvolvimento de várias analises, para se chegar ao produto final.
O desenvolvimento do manual ocorreu com ferramentas encontradas no livro
Produção Gráfica para designers do autor André Villas-Boas. Ele demonstra as noções
básicas de projetação, de impressão e de acabamento.
Foram expostos como ocorre a escolha adequada do papel, as cores, o tipo de
impressão, tudo de forma fundamentada para justificar as nossas necessidades projetuais.

xi
2. O PRODUTO
Historicamente desde que se tem conhecimento, o comércio sempre esteve ligado
ao abastecimento e realização de necessidades e desejos dos seres humanos. Os primeiros
indícios de comércios surgiram na antiguidade a partir dos processos de trocas de
mercadorias. Atualmente o comércio funciona com o princípio da troca de dinheiro por
produtos ou serviços ofertados.
Devido a globalização e vários outros fatores, o comércio mundial e a produção
cresceram em larga escala, e as relações comercias sofreram um processo de
remodelação, onde foi preciso a implementação de várias formas de atrair um público
consumidor e com isso facilitar o processo de consumo. Para tal foi necessário o
desenvolvimento das mais diversas formas de exposição de produtos, um exemplo são os
pontos de venda.
Um ponto de venda (pdv) é o local onde o produto será disponibilizado para
comercialização, e o ato de comprar está relacionado a fatores sensoriais e emocionais,
desta maneira, como forma de estimular a compra e potencializar o efeito positivo da
aquisição, é preciso utilizar as técnicas de marketing e merchandising.
Segundo Kotler (2006), muitos empreendedores preocupam-se em estudar e
analisar o ponto de venda, tendo como objetivo melhorar a experiência do comprador e
assim aumenta o volume de vendas. Portanto, os pontos de venda estão adequando-se ao
seu público consumidor, e assim estimulando cada vez mais a compra.
As empresas e profissionais buscaram diferentes formas de levar os produtos aos
consumidores, uma dessas formas foi através dos expositores de produtos. Os expositores
de certa forma funcionam como uma vitrine móvel.
A vitrina é uma maneira do comerciante "conversar" com os consumidores,
criando uma relação entre loja/interior e rua/exterior. Através da articulação de imagens
dos produtos é possível atingir objetivos manipulatórios, construindo uma projeção visual
em que a ideia de consumo equipara-se à felicidade ou prazer, "a vitrina cria paraísos
pasteurizados, sonhos instantâneos, em que os homens podem ver o seu mundo, o seu
produto de desejo, e encontrar a sua felicidade". (DEMETRESCO, 2001, p.36)
Portanto o expositor desenvolvido nesse trabalho, é uma espécie de vitrina que
expõe tanto ele como produto, quanto os produtos nele para serem vendidos, no caso os
brownies.

xii
Conforme a metodologia seguida do livro Como Se Cria - 40 Métodos Para
Design De Produto da autora Ana Veronica Pazmino (2015), foi realizado a análise
diacrônica e foi observado que dependendo do produto vendido os expositores podem ser
de várias formas, cores, tamanhos e materiais, como mostra a figura 1.

Figura 1: Análise Diacrônica.


Fonte: Autor (2018)

Conforme o produto que se deseja vender, são utilizadas diferentes formas e com
especificações técnicas variadas, uma vez que a tecnologia permite a junção de vários
tipos de materiais com propriedades diferentes, para compor um expositor mais eficaz e
funcional. Cada um atende a uma necessidade específica, mas com uma única finalidade
que é a de apresentação de produtos para um potencial público consumidor.

xiii
3. O MANUAL
O manual de instrução é um instrumento de relativa duração, reunidos dentro
de uma capa característica, de fácil identificação, classificados, providos de índices
organizados a fim de expor a operação ou montagem de uma peça ou equipamento. São
considerados um instrumento de exceção e instrução, cuja utilidade serve para a
organização e compreensão de algum processo de montagem (OLIVEIRA, 2010).
Para o artefato em questão, o expositor, o manual surgiu como a necessidade de
ser um guia rápido e prático, de como executar a montagem e utilização do mesmo, uma
vez que por mais que as informações sejam claras e objetivas ainda existem uma pequena
parcela de utilizadores do produto, que encontram alguma dificuldade na hora da
utilização.
Para tal optou-se por adotar a metodologia desenvolvida por Munari (2002). O
autor afirma que projetar é fácil quando se sabe o que fazer. Ele compara a metodologia
a uma receita de arroz e a define como uma série de intervenções necessárias, dispostas
em ordem lógica, ditadas pela experiência. Estas operações estão divididas em 12 etapas,
apresentadas na Figura 02.

Figura 2: Etapas da Metodologia de Bruno Munari (2002).


Fonte: adaptado pelo autor (2018).

O desenvolvimento do manual envolve um processo de planejamento, ordenação,


concepção e as etapas de produção. Durante esse desenvolvimento utiliza-se quatro
grandes etapas de produção, que independe do processo gráfico utilizado. Elas são: a
projetação, a pré-impressão, a impressão e o acabamento (VILLAS-BOAS 2010).

3.1. PROBLEMA

xiv
Como apontado na figura 2, o desenvolvimento do projeto, segundo Munari
(2002, inicia-se com a etapa denominada pelo autor como “Problema”. Ele define que o
“problema do design resulta de uma necessidade.”
Para o desenvolvimento desse projeto a necessidade está relacionada ao expositor,
de produtos ser desenvolvido de forma prática e eficaz sem ter que utilizar um artefato
que demandasse um processo de produção demorado e caro além de possuir um manual
que guie o usuário a utilizá-lo da melhor forma possível. Para a concepção do expositor,
buscou-se então o desenvolvimento a partir do método ferramental de PAZMINO (2015),
a figura 3 descreve o briefing aplicado.

Figura 3: Briefing do expositor


Fonte: Autor (2018)

xv
O briefing foi o passo inicial para se ter a noção detalhada de como o expositor
deveria ser desenvolvido. E quais elementos seriam necessários para serem utilizados,
uma vez que se tem um usuário já definido.

3.2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA


De acordo com Munari (2002), após a criação do problema geral é comum ter-se
a ideia equivocada de imediatamente ir à procura de uma solução que resolva o problema
geral. O autor sugere que o designer não deve buscar ideias neste momento, pois precisa
primeiro, definir o problema como um todo e determinar os limites dentro dos quais se
pretende trabalhar.
A definição do problema, no projeto de criação de um manual para o expositor
está relacionada aos elementos gráficos e informações que devem ser trabalhadas e
expostas para gerar uma melhor compreensão por parte de quem irá usar o expositor de
ombros, como apresentada na figura 4.

Figura 4: Briefing do Manual


Fonte: Autor (2018)

xvi
Para a etapa inicial de produção, a projetação é o ponto inicial. É a etapa que
normalmente ocorre em empresas ou escritórios de designer. Nela ocorre todo o
planejamento do processo gráfico: a diagramação e o layout do arquivo, até chegar aos
originais que serão impressos (VILLAS-BOAS 2010).
São gerados arquivos em computadores, com todas as informações presentes no
briefing, após isso o projeto segue para a fase de arte-finalização, que é quando o arquivo
está pronto para gerar as matrizes de impressão.

3.3. COMPONETES DO PROBLEMA


Segundo Munari (2002), “qualquer que seja o problema, pode-se dividi-lo em seus
componentes. Essa operação facilita o projeto, pois tende a pôr em evidência os pequenos
problemas isolados que se ocultam nos subproblemas.”
Nessa etapa é necessário dividir o problema em seus diferentes componentes, que
são todos os elementos que constituem o problema. Eles podem ser divididos em diretos
ou indiretos.
Os indiretos são os componentes que interferem no problema apenas de modo
tangencial, e não afetam diretamente a sua consolidação. Já os diretos são aqueles que
contribuem de fato para a solução final, do projeto e que se refere a sua materialização.
Esta separação facilita a concepção e compreensão de todos os aspectos do problema que
devem ser levados em consideração durante a execução do projeto.
No caso do manual os indiretos dividem-se em: o expositor, o público-alvo, o tipo
de distribuição do manual, forma de descarte pós sua vida útil. E os diretos resumem-se
em: tipo do material, as cores, tipografia, formas, custo e o processo de produção.

DIRETOS INDIRETOS

O TIPO DE MATERIAL O EXPOSITOR

CORES PÚBLICO- ALVO

TIPOGRAFIA DISTRIBUIÇÃO

FORMA DESCARTE PÓS-VIDA


UTIL
CUSTO E PROCESSO DE
PRODUÇÃO
Tabela 1:Componentes do problema
xvii
Fonte: Autor (2018)

3.4. COLETA E ANÁLISE DE DADOS


Após a especificação dos componentes do problema partiu-se para a análise e
coleta de dados, de todos os elementos que fazem referência aos mesmos. Essa
organização auxilia no desenvolvimento do que realmente irá fazer parte do manual.
A coleta e análise de dados sobre componentes diretos referem-se à pesquisa,
busca de elementos e referências visuais e de similares que podem ajudar no processo de
geração de alternativas.
A coleta de similares é um processo fundamental para analisar o que existe no
mercado atualmente, a partir dessas informações pode-se mapear uma solução adequada
para o manual. Foram analisados alguns manuais já existentes no mercado e os tipos de
elementos que eles utilizam, como: informações necessárias, cores, formas e etc.

Figura 5: Manual PlayStation.


Fonte: Sony.

Para esse manual, foi-se utilizado elementos simples e de fácil entendimento, já


que o público do Playstation, não precisa de informações muito detalhadas de como
utilizar o console. Basicamente ele é constituído de uma imagem do produto, informações

xviii
sobre o funcionamento e uso. Possui uma tipografia simples com cores sóbrias, no caso
o preto, e o papel utilizado pelas especificações foi o sulfite.

Figura 6: Manual de instruções Cama Manu.


Fonte: Canaã Moveis.

Outra coleta de dados feita, refere-se a manuais de móveis, por serem feitos para
produtos que são fabricados em larga escala, eles necessitam ter um custo benefício
adequado, logo eles seguem a mesma linha de produção do manual citado anteriormente.
As informações dispostas normalmente dizem respeito a quantidade de peças e a
forma de montagem do produto. Ele ainda apresenta o desenho técnico do produto com
medidas e proporções, fazendo assim com que o usuário consiga visualizar como é o
produto montado por completo.
A forma da grande maioria dos manuais existentes no mercado, varia de acordo
com o produto a que ele se destina, existem manuais em formato de livreto, pois contém
várias especificações técnicas como no caso de celulares, outros são apenas itens que
contém o mínimo de informações necessárias para os usuários, como por exemplo alguns
eletrodomésticos e móveis, podem ser apenas um panfleto ou em formato de bula com
várias dobraduras. A tipografia empregada normalmente ou é a Times New Roman ou
Arial, em um tamanho adequando para leitura, entre 11 - 15 cm.
xix
Analisou-se ainda que para produtos em larga escala e que não atendam um
público de poder executivo alto, os manuais são desenvolvidos com os mais simples
elementos possíveis mas com informações pertinentes e necessárias, como a escolha do
tipo de papel e cores presente nele.
Não se recomenda utilizar, por exemplo um papel especial e de gramatura alta
para esses produtos, uma vez que isso torna o custo final de fabricação um pouco elevado.

3.5 CRIATIVIDADE
Essa fase é a solução do problema geral, pois ela engloba todos os dados coletados
e analisados referentes aos componentes do problema. Segundo Munari (2002) “a
criatividade mantém-se os limites do problema. ”
Nessa etapa foram concebidos diferentes tipos formatos do manual, com as
informações que seriam necessárias ter para o usuário do expositor. Tudo foi
desenvolvido a partir da coleta e análise de dados dos similares.

Figura 7: Modelo 1
Fonte: Autor (2018)

xx
Figura 8: Modelo 2
Fonte: Autor (2018)

Figura 9: Modelo 3
Fonte: Autor (2018)

Após as gerações, foi decidido por utilizar o modelo de layout 3 uma vez que ele
atende da melhor forma a necessidade do expositor de possuir um manual, prático e que
passe para os utilizadores do expositor as informações necessárias para sua utilização.

xxi
4. ESPECIFICAÇÕES DO MATERIAL E IMPRESSÃO

Para cada projeto de produção gráfica, é necessário que se tenha um


planejamento acerca do tipo de projeto que será executado, para assim não se cometer
deslizes no decorrer do processo de desenvolvimento do produto, fazendo com que ele
saia fora do esperado.
Um dos fatores que deve ser levado em consideração em qualquer projeto
gráfico é a escolha do tipo de papel. Segundo VILLAS-BOAS (2010), existem quatro
parâmetros principais que devem ser levados em consideração na escolha do papel.

01. O valor subjetivo: beleza, sofisticação, diferenciação etc.


02. O custo: quanto maior a tiragem, maior o custo relativo do papel. Em
pequenas tiragens, muitas vezes a diferença de preço compensa o uso de um
papel mais caro, pelo valor subjetivo que será agregado.
03. A disponibilidade no mercado: exceto no caso de tipos de uso mais
frequente (couché e offset), o mercado de papéis, é instável. É comum que um
papel mais diferenciado simplesmente não tenha como ser encontrado. Ou,
embora seja um tipo de papel mais corriqueiro, não está temporariamente
disponível no formato desejado. Por isso, é sempre bom entrar em contato com
o fornecedor com certa antecedência.
04. As restrições técnicas: alguns processos não permitem o uso de
determinados tios de papel. Mesmo no caso do offset – processo que aceita
uma enorme variedade de papéis para impressão -, há diferenças de qualidade
de acordo com as propriedades de cada tipo (VILLAS-BOAS, 2010, PÁG.
113).

4.1. O MATERIAL

Com esses quatros princípios, existem algumas propriedades que precisam


ser levadas em consideração, afim de que o papel contribua para que os projetos
desenvolvidos obtenham os resultados esperados VILLAS-BOAS (2010). Essas
propriedades são a pasta que forma a massa do papel e o revestimento que sua superfície
recebe.
Os dois tipos de papéis mais utilizados por designers no dia-a-dia, são o
Couché L2 e Offset, pois ambos possuem excelente rendimento no processo de impressão
offset, pois os dois são originados da pasta química e são bem branqueados. O Couché
L2 é revestido por substância que lhe conferem brilho e maciez e resultados melhores nas
impressões, como cores vivas, maior nitidez dos elementos impressos.
O Offset é usado no dia-a-dia, como em livros, revistas e outros projetos de
circulação de grande escala. Ele apresenta uma superfície fosca e áspera, facilita a leitura
e possui um custo de produção mais baixo. Mas os papéis não se limitam somente a esses
tipos, para cada projeto de impressão existem um papel adequado, a tabela X mostra
alguns desses papéis.

xxii
PAPEL CARACTERISTICA USO
Possui brilho acetinado em uma fase e Em rótulos, sacos,
MONOLÚCIDO é fosco na outra. embalagens, cartazes e
folhetos,.
ACETINADO Acabamento com alto brilho nas duas Opção mais nobre para
DE PRIMEIRA faces. impressos padronizados.

Papel menos nobre, mas oferece boa Fichas e encartes de baixo


SUPERBONDE apresentação nas aplicações. custo.

Mais utilizado na impressão industrial. Miolos de livros em geral.


OFFSET Bem branqueado, encorpado, e
razoavelmente calandrado.
Branqueado. Possui boa opacidade e Cadernos escolares,
SULFITE lisura sem uso de revestimento. envelopes e impressos
padronizados.
Branco, liso e acetinado. Uso frequente em
CARTÃO embalagens cujo verso não
DUPLEX precisa de melhor
apresentação.
Tabela 2: Tipos, características e uso de papéis.
Fonte: Adaptado de Villas-Boas (2010)

Outro elemento que entra em questão na hora da escolha do papel é a gramatura.


Indica a espessura do papel. Quanto maior for a gramatura, mais grossa será a folha e o
peso do impresso. Maior também será a opacidade, ou seja, ela é menos “transparente”,
o que facilita a leitura e impressões feitas frente-verso. Já um papel que possui gramatura
muito baixa é bem mais barato, mas isso pode comprometer o impresso em sua
conservação. (OLIVEIRA, 2000). Para projetos que possuem dobraduras diversas
aconselhasse escolher a gramatura adequada:

Abaixo de 100: para um número grande de dobras;


100: para quatro dobras cruzadas ou paralelas ou cinco dobras
paralelas sanfonadas;
120: para 3 dobras cruzadas ou 3 dobras paralelas ou 4 dobras
cruzadas;
170: 2 dobras cruzadas ou 2 dobras paralelas ou 3 dobras paralelas
sanfonadas
xxiii
300: apenas uma. (OLIVEIRA, 2000).

Conforme a pesquisa exposta, optou-se por usar para o manual do expositor de


ombros, o papel sulfite offset pois o mesmo confere qualidade de branqueamento, leitura
e opacidade que o impresso necessita. A sua gramatura é de 90g/m² uma vez que ele
possui um número grande de dobras, além de influenciar diretamente no custo final de
fabricação de vários manuais.
O impresso seria realizado no formato A3 42 x 29,7 centímetros, uma vez o papel
não possui nenhum corte especial e em uma mesma folha podem ser impressos até dois
manuais. Como afirma Villas-Boas (2010)” a escolha do papel deve ser orientada não só
pelos custos de produção, mas também pelo perfil que cada projeto deverá ter. E para o
projeto em questão decidiu-se utilizar. ”

4.2. IMPRESSÃO
Se o processo de impressão de um projeto for escolhido da forma errada, pode sair
bem caro no custo final do projeto como um todo. Em grande parte dos casos o design
opta por utilizar o processo de offset. O processo de impressão offset caracteriza-se pelo
uso de matrizes a partir de chapas de alumínio que servem como meio de gravação e
transferência da imagem para o substrato. As cores trabalhadas são a CMYK. Apesar de
oferecer uma boa qualidade de impressão, o offset pode sair bem caro para quem deseja
fazer uma pequena quantidade de impressões, além de ser um processo um pouco mais
demorado.
Em contrapartida com a impressão offset, encontra-se o processo de impressão
digital, utilizando cores 1X1 preto e branco. Visto que ele possui um custo benefício
melhor, ele se adequa mais ao projeto uma vez que todo o desenvolvimento do projeto
foi feito a partir de softwares de edição.
A impressão digital deriva da xerografia e caracteriza-se pelo fato de haver a
entrada de dados realizadas digitalmente, ou seja, via arquivos de dados e não pela
reprodução de um original. Esse processo começou a se popularizar na durante a década
de 1990, com a evolução dos métodos tradicionais de impressão gráfica. As cores
utilizadas nesse processo são a CMYK, que são impressas no substrato pela ação de feixes
de lazer. A impressão digital é interessante para produções em pequena escala. A segunda
vantagem são os prazos menores, dependendo do fornecedor e do trabalho em questão
(VILLAS-BOAS 2010).

xxiv
Outra vantagem esse processo permite alterações de layout in line: ou seja, ao
obter-se a prova de um impresso, se encontrada algum defeito as correções podem ser
feitas imediatamente, na própria impressora, sem precisar refazer todo o trabalho.
As impressoras digitais aceitam apenas papéis, no geral não revestido no caso
o sulfite e o offset. Portanto, uma vez que todas as especificações sobre a impressão digital
condizem com o processo de projetação e desenvolvimento do projeto, esse foi o processo
escolhido para a impressão.

xxv
5. CUSTO DE PRODUÇÃO DO MATERIAL

Para o custo final de produção foi solicitado um orçamento para três gráficas
diferentes da cidade de São Luis, no estado do Maranhão. Enviamos os dados necessários
para que o valor de cada triagem fosse calculado. Todos os orçamentos encontram-se em
anexo.
Para o a produção final escolhemos três valores de triagem: 500, 1000 e 1500.
Cada gráfica apresentou um tipo de valor. E conforme consta no anexo, optou-se por
produzir, 1000 manuais com valor unitário de R$ 0,5972 e custo total de R$597,2, da
gráfica Duplicart.
Foram apresentados apenas dois orçamentos, uma vez que a terceira e quarta
opções de gráficas, não responderam ao orçamento solicitado.

xxvi
6. MODO DE APRESENTAÇÃO DO MANUAL
O manual estaria envolto em uma embalagem plástica transparente e ficaria fixado
na parte traseira do expositor de ombros. Ele é algo compacto e fácil de ser manuseado,
bastando apenas a abertura total do mesmo, uma vez que seu estilo é sanfonado.

Figura 10: O manual


Fonte: Autor (2018)

xxvii
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para o desenvolvimento desse trabalho usamos inicialmente uma
metodologia para projetação do produto (o expositor), que foi necessário a produção de
análises apresentadas no livro Como Se Cria - 40 Métodos Para Design De Produto da
autora Ana Veronica Pazmino (2015).
Além disso ocorreu o uso da metodologia do autor Bruno Munari, que auxilia
designers no desenvolvimento de projetos. Para o estudo e planejamento do manual, se
fez necessário consultar a literatura, para que nos guiasse no decorrer do trabalho.
O principal autor apresentado no trabalho foi André Villas –Boas, que expõe
em seu livro Produção Gráfica para designers. Ele apresenta toda a fundamentação
necessária para o desenvolvimento de um impresso, e isso foi de total importância para a
criação do manual. Uma etapa que ocorreu certa dificuldade, foi na definição da
impressão.
Portanto, concluímos que todas as metodologias e autores serviram de
extrema importância na criação do manual de instruções, e sem o conhecimento
necessário não seríamos capazes de produzir o conteúdo apresentado nesse projeto.

xxviii
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

OLIVEIRA, Marina. Produção gráfica para designers. 3 ed. Rio de Janeiro: A 2AB,
2010.

PAZMINO, Ana Veronica. Como Se Cria - 40 Metodos Para Design De Produto. 1


ed. São Paulo: Blucher, 2015.

MUNARI, Bruno. Das coisas nascem as coisas. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

VILLAS-BOAS, André. Produção gráfica para designers. 1 ed. Rio de Janeiro, A


2AB, 2010.

xxix
9. ANEXOS
SOLICITAÇÃO DE ORÇAMENTO PARA GRÁFICA CEMIC
PROCESSO: IMPRESSÃO DIGITAL
TIRAGEM: 500, 1000 E 1500 IMPRESOS
FORMATO FECHADO: 42x29,7
CORES: 1X1
PAPEL: SULFITE OFFSET 90g
ACABAMENTO: TRÊS DOBRAS
500 MANUAIS Unitário: R$ 1,0795 Total: R$539,75

1000 MANUAIS Unitário: R$ 0,6234 Total: R$623,40

1500 MANUAIS Unitário: R$ 0,4713 Total: R$707,05

SOLICITAÇÃO DE ORÇAMENTO PARA GRÁFICA DUPLICART


PROCESSO: IMPRESSÃO DIGITAL
TIRAGEM: 500, 1000 E 1500 IMPRESOS
FORMATO FECHADO: 42x29,7
CORES: 1X1
PAPEL: SULFITE OFFSET 90g
ACABAMENTO: TRÊS DOBRAS
500 MANUAIS Unitário: R$ 0,4526 Total: R$226,3

1000 MANUAIS Unitário: R$ 0,5972 Total: R$597,2

1500 MANUAIS Unitário: R$ 0,5214 Total: R$782,1

xxx

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