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- O terceiro fala sobre o fluxo veloz de signos e imagens que saturam a trama da
vida cotidiana na sociedade contemporânea. Este baseia-se bastante na teoria do
fetichismo da mercadoria de Marx.
Modernité
- Baudelaire era fascinado com a beleza e o horror da vida em Paris. Para ele, a arte
devia esforçar-se para apreender esses cenários modernos. Ele desprezava os artistas
contemporâneos, pois acreditava que o artista deveria ter consciência de que cada época
tem o seu próprio passo, olhada e jeito. O pintor da vida moderna, na sua concepção,
deveria se esforçar para perseguir a beleza transitória, fugaz, que é reconstituída com
uma velocidade cada vez maior.
- Simmel e Benjamin podem ser usados para chamar nossa atenção para o modo como a
paisagem urbana ficou estetizada e encantada, mediante a arquitetura, outdoors, vitrines,
anúncios, publicidade, embalagens, sinais de rua etc. e mediante as pessoas reais que se
movimentam por esses espaços: os indivíduos que, em graus variados, usam roupas,
penteados e maquilagens da moda, ou que adotam formas estilizadas específicas de se
movimentar ou aprumar seus corpos.
- Depois das revoluções de 1848, assistiu-se à emergência das boêmias, que adotam
estratégias de transgressão em sua arte e seu estilo de vida.
- Estes autores também fazem uma discussão interessante sobre o papel duplo das feiras.
As feiras são espaços de prazer: são locais, festivas, comunais e desligadas do mundo
real; eram espaços de transformação da tradição popular mediante a interseção de
diferentes culturas; eram espaços de “hibridização” como designa Bakhtin.
- Com efeito, as feiras foram as precursoras ao ar livre das lojas de departamentos e das
exposições universais do final do século XIX. São locais onde a excitação, o perigo e o
choque do grotesco fundem-se com sonhos e fantasias que ameaçam engolfar e dominar
os espectadores.