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ROTEIRO DE GRAVAÇÃO DO CURSO MEDIO DE

TEOLOGIA

MATÉRIA 1

O MUNDO DO NOVO TESTAMENTO

Shalom! Estamos começando o nosso curso médio de


teologia com a matéria o MUNDO DO NOVO
TESTAMENTO. A matéria está dividida em cinco capítulos:

O MUNDO POLÍTICO;

O MUNDO SOCIAL E ECONÔMICO;

A SOCIEDADE PAGÃ;

AQUISIÇÕES CULTURAIS E;

O MUNDO RELIGIOSO.

Hoje estudaremos sobre o mundo político. E aprenderemos


sobre

1.1 O Império Romano

1.2 O Cristianismo e os Fatos Históricos

1.3 O Governo Provincial

1.4 Os Reinos Helenísticos

1.5 As Conquistas de Alexandre

1.6 Os Selêucidas na Síria

1.7 Os Ptolomeus do Egito

1.8 Efeitos Culturais


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Augusto - Caio Otávio Caio Júlio César Otaviano Augusto
(de 27 a.C. a 14 d.C.)

Durante o seu governo, o império romano estabeleceu-


se por completo, pois o povo cansado da guerra ansiava
pela paz. Augusto tornou-se o príncipe, i.e., o primeiro
cidadão da terra. Governou bem e sabiamente.
Politicamente, o novo principado era um compromisso
entre a velha república e a ditadura que Júlio César tinha
advogado. Conservou-se o Senado teoricamente como
corpo legislativo. Em 27 a.C. o senado conferiu a Augusto a
função de comandante-chefe das forças armadas do
Império. Em 23 a.C. alcançou o poder governamental de
forma vitalícia, o que significava o seu controle nas
assembléias populares e a sua nomeação permanente como
representante do povo.

Durante o domínio de Augusto efetuaram-se muitas


reformas. O Senado foi libertado dos membros indignos.
Uma grande parte do exército foi desmobilizada e os
veteranos licenciados foram colocados em colônias ou em
terras adquiridas para esse fim. Criou-se um exército
profissional regular que se tornou uma escola de cidadãos.

Augusto procurou também melhorar a moral do povo.


Renovou a religião do Estado e construiu muitos templos.
O culto imperial, uma adoração de Roma como Estado, foi
introduzido nas províncias. Em muitos lugares o próprio
imperador foi venerado como Senhor e Deus, embora não
exigisse tal culto.

Para consolidar o império, ordenou um censo da


população e de toda a propriedade como base do
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recrutamento do exército e para cobrança de impostos. A
Espanha, a Gália e os distritos Alpinos foram subjugados.
Melhorou a defesa das fronteiras. Organizou em Roma a
polícia, os serviços de incêndio e designou um
superintendente para distribuição de trigo.

Durante os 41 anos de seu governo, conseguiu fazer surgir


a ordem do meio do caos. Restaurou a confiança no
governo, fortaleceu o tesouro, deu origem a um eficiente
departamento de obras públicas, promoveu a paz e
prosperidade.

Tibério Tibério Cláudio Nero César (de 14 a 37)

Por morte de Augusto, foi escolhido para seu sucessor, seu


filho adotivo Tibério. O império ou poder, que Augusto
recebera, segundo as regras constitucionais e por um
período limitado foi conferido a Tibério para toda a vida.
Tinha 56 anos ao tempo da sua sucessão, e tinha estado
ligado aos serviços de Estado durante a maior parte da sua
vida, pelo que não era noviço na política.

Era solitário, altivo, desconfiado e irascível. Apesar de


ser imparcial e sábio no seu trato, nunca foi popular, duma
maneira geral, foi temido e odiado. Durante o seu governo,
os exércitos romanos sofreram reveses na Germânia.
Perturbações de política interna escureceram os seus
últimos anos. Em 26 d.C. retirou-se para Capri, deixando o
governo nas mãos do prefeito da cidade. A ausência de
Tibério deu oportunidade a Élio Sejano, capitão da guarda
pretoriana, de forjar uma conspiração para tomar conta do

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poder. Cerca de 31 d.C., quando tinha quase realizado o seu
plano, Tibério descobriu tudo. Sejano foi executado, a
conspiração desfeita, mas os efeitos dela foram desastrosos
para Tibério. Tornou-se ainda mais desconfiado e cruel, de
maneira que a mais simples sugestão contra algum homem
provocava imediatamente a desgraça deste. Quando
morreu, em 37 d.C., o Senado pôde mais uma vez respirar
livremente.

Calígula Caio Júlio César Augusto Germânico (37 a


41)

Caio Calígula, ou “botinhas”, como afetuosamente lhe


chamava a soldadesca, foi eleito, pelo Senado, sucessor de
Tibério. No começo do seu governo foi tão popular quanto
Tibério tinha sido impopular. Anistiou os presos políticos,
reduziu os impostos, promoveu festas públicas e fez-se
estimar pela população em geral. Em breve, contudo,
começou a mostrar sinais de fraqueza mental. Fez-se adorar
como deus, o que afastou os judeus no seu reino. Quando
Herodes Agripa visitou Alexandria, os cidadãos
insultaram-no publicamente, escrevendo pasquins contra
ele e seu séqüito, e então tentaram obrigar os judeus a
adorar a imagem de Caio. Os judeus apelaram para o
imperador que, não só não lhes deu atenção, como também
ordenou ao seu legado na Síria que lhe erigisse uma estátua
no templo de Jerusalém. O legado foi bastante inteligente
em atrasar o cumprimento da ordem, que talvez
precipitasse uma rebelião armada, e a morte de Calígula,
em 41, evitou que esta questão provocasse uma crise.

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Calígula gastou negligentemente os fundos que os
imperadores Augusto e Tibério tinham juntado com tanto
cuidado e assim esgotou rapidamente o tesouro público.
Para voltar a restaurá-lo recorreu a meios violentos:
confisco de propriedades privadas, legados compulsórios e
extorsões de toda ordem. A sua tirania tornou-se finalmente
tão insuportável que acabou por ser assassinado por um
tribuno da guarda imperial.

Cláudio - Tibério Cláudio César Augusto Germânico


(41 a 54)

Depois da morte de Calígula, o Senado debateu a ideia


de restaurar a república, mas a questão decidiu-se
rapidamente, quando a guarda pretoriana saudou Tibério
Cláudio Germânico como imperador. Era já de meia-idade
e tinha vivido na obscuridade comparativa durante os
reinados de Tibério e Calígula. Apesar de ter sofrido uma
enfermidade física, que deixou sua feição deformada, tinha
boa capacidade mental e assim, governou melhor do que se
esperava. Sob o seu governo, Roma tornou-se burocrática,
governada por juntas e secretários. Estendeu o privilégio de
cidadania aos provinciais.

Durante o governo de Cláudio, os judeus foram


expulsos de Roma por causa de alguns tumultos que,
segundo Suetónio, “se tinham dado por instigação de um
tal Chrestus”. É incerto se Suetónio entendia por Chrestus,
Cristo, e se referia a alguns distúrbios entre os judeus,
ocasionados pela pregação de Jesus, como o Cristo. Ou se
Chrestus era o nome autêntico de algum dos insurgidos.
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Em qualquer caso a expulsão dos judeus terá sido,
porventura, aquela que causou a saída de Áquila e Priscila
de Roma (At 18.2)?

Nero - Nero Cláudio César Augusto Germânico (54 a


68)

Os primeiros cinco anos do reinado de Nero foram


pacíficos e prósperos. Com Apránio Burro, comandante da
guarda pretoriana, e Lúcio Aneu Sêneca, filósofo e escritor
como seus conselheiros, Nero governou o seu império
muito bem. Agripina, contudo, procurou manter
ascendência sobre ele, o que ofendeu e aos seus
conselheiros. Em 59, mandou assassinar sua mãe e tomou
conta do governo sozinho.

Nero era por temperamento mais um artista do que


um governador. Estava mais interessado em tomar parte
numa carreira de teatro do que ser notável administrador
político. A sua negligência e extravagância esvaziaram o
tesouro público e, como Calígula, lançou mão da opressão e
da violência para voltar a restaurá-la. Por essas ações
incorreu no ódio do Senado, cujos membros temiam que a
qualquer altura ordenasse a morte deles e o confisco dos
seus bens.

Em 64 da era cristã, houve em Roma um grande


incêndio que destruiu uma significativa parte da cidade.
Suspeitou-se que Nero o tivesse deliberadamente originado
para poder construir sua nova Casa Dourada, esplêndido
palácio que construiu no Monte Esquilino. Para desviar a
culpa de si próprio, foram acusados os cristãos de terem
causado o desastre. Muitos deles foram sujeitos a
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julgamento e torturados até à morte. Diz a tradição que
Pedro e Paulo pereceram nesta perseguição, a primeira
realizada pelo Estado.

Os excessos de Nero tornavam-no cada vez mais


impopular. Várias conspirações contra ele falharam e foram
abafadas pela execução dos seus inimigos. Finalmente, foi
bem sucedida uma revolta das tropas e províncias na Gália
e Espanha. Nero fugiu de Roma e foi morto por um dos
seus libertos.

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