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1. INTRODUÇÃO
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
2.1. Identificação
3. METODOLOGIA
3.1. Critério Utilizado
A inspeção predial está baseada num “check up” da edificação mediante a verificação
“in loco” dos sistemas construtivos e tem como resultado a análise técnica das patologias
encontradas, estando a mesma voltada para o enfoque da segurança, da estética, da
funcionalidade e da vida útil do empreendimento.
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Esta inspeção é classificada como “Inspeção Visual”, representada por análise dos
fatos e sistemas construtivos vistoriados, com a identificação de suas anomalias e falhas
aparentes.
Acabamentos (Fachadas);
Pisos (passeio e garagens);
Impermeabilização da Laje de Cobertura;
Telhados;
Muros;
Fosso de Elevador;
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SPDA – Sistema de proteção contra descargas atmosféricas, entre outros.
Facilidade de limpeza;
Durabilidade do material;
Qualidade do acabamento final;
Proteção dos elementos de vedação;
Isolamento térmico e acústico;
Estanqueidade à água;
Baixa higroscopicidade;
Segurança ao fogo e;
Aspecto estético e visual agradável, entre outros.
Uma parede revestida com placas cerâmicas é formada basicamente por três
camadas: camada de regularização (chapisco e emboço), camada de fixação (argamassa
adesiva ou colante) e camada de acabamento (placas cerâmicas e rejunte). No caso
específico do empreendimento analisado detectou-se, em geral, que não foi utilizada a
camada de regularização (chapisco e emboço), ou seja, a camada de acabamento final foi
fixada diretamente na base (blocos de alvenaria estrutural), sem qualquer tipo de
regularização. Ora, quando se emprega tal metodologia espera-se, no mínimo, que se
garanta a planicidade, o alinhamento e a verticalidade quanto aos blocos de alvenaria
estrutural, uma vez que a não garantia de tais itens comprometerá a fixação, a segurança e
a estética do acabamento final.
Quanto às placas cerâmicas para revestimento, a NBR 13.816 (ABNT, 1997a) define-
as como sendo um material composto por argila e outras matérias-primas inorgânicas,
geralmente utilizadas para revestir pisos e paredes, sendo formada por extrusão ou por
prensagem, podendo também ser conformado por outros processos, e queimadas a altas
temperaturas. Após secagem e queima a temperaturas entre 1000°C e 1200°C, a placa
cerâmica adquire propriedades físicas, mecânicas e químicas.
Temos uma patologia quando uma parte do edifício, em algum momento de sua vida
útil, deixa de apresentar o desempenho previsto. A ocorrência de patologias está ligada com
a qualidade e a durabilidade do assentamento. Estas por sua vez dependem:
A. Descolamento
B. Eflorescência
Esse fenômeno se caracteriza pelo aparecimento de formações salinas sobre
algumas superfícies, podendo ter caráter pulverulento ou ter a forma de crostas duras e
insolúveis em água. Na grande maioria dos casos o fenômeno é visível e de aspecto
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desagradável, mas em alguns casos específicos pode ocorrer no interior dos corpos,
imediatamente abaixo da superfície. A eflorescência pode ser considerada um dano, seja por
modificar visualmente o local onde se deposita ou por poder provocar degradações
profundas. O fenômeno resulta da dissolução dos sais presentes na argamassa, ou nos
componentes cerâmicos ou provenientes de contaminações externas e seu posterior
transporte pela água através dos materiais porosos. Se, durante esse transporte, a
concentração dos sais na solução aumentar (por perda de água ou aumento da quantidade
de sais), eles poderão entrar em processo de cristalização e dar origem ao fenômeno.
Água: atua como um solvente que possibilita a dissolução dos sais que dão origem ao
fenômeno. Ela pode ter origem em vários pontos, a saber:
Água de chuva: tem grande chance de penetrar através das juntas, em particular se
forem mal executadas;
Água proveniente da etapa de construção: a água de amassamento, o uso de
proteções deficientes contra a chuva ou qualquer outro fato que possibilite a
concentração de umidade podem ocasionar problemas em obras recém-entregues;
Paredes saturadas de água podem demandar semanas ou meses para que a
secagem ocorra; blocos em contato com o solo além de absorver umidade, podem
ser contaminados por sais ou elementos estranhos;
Sais: se movimentam dissolvidos na água e efetivamente dão origem ao fenômeno;
Gradiente Hidráulico: possibilita a movimentação da água e o transporte dos sais do
interior para a superfície dos corpos afetados;
As argamassas apresentam grande chance de incorporar sais solúveis em sua
composição, em função do componente utilizado em sua produção. Vale enfatizar,
também, que a utilização de água inadequada (impura) pode favorecer o
aparecimento de problemas desse tipo.
D. Trincas e Fissuras
E. Gretamento
O gretamento constitui-se de uma série de aberturas inferiores a 1 mm e que ocorrem
na superfície esmaltada das placas, dando a ela uma aparência de teia de aranha. A
expansão por umidade pode ser responsável pelo gretamento das placas cerâmicas para
revestimento, quando provoca aumento nas dimensões da sua base, forçando a dilatação do
esmalte, material que é menos flexível. Sem absorver a variação de tamanho da placa
cerâmica, provocada pela expansão por umidade, a camada esmaltada sofre tensões
progressivas de tração, originando as fissuras capilares características do gretamento.
Abaixo, de forma exaustiva, são indicadas mais patologias e/ou falhas construtivas
encontradas no Condomínio Grand Park Parque das Árvores no período de inspeção
citado..
Ondulações – Falha de
Nivelamento / Verticalidade
Desalinhamento generalizado
Desalinhamento generalizado
Falha de preenchimento de
rejunte
Ausência de junta de
dessolidarização nas quinas
Falha de alinhamento –
verticalidade
Desalinhamento generalizado
Ondulações generalizadas
Ressalto
Afundamento
Cerâmicas desalinhadas
(acabamento de quina)
Cerâmicas alinhadas
Ressalto de cerâmica e
desuniformidade de rejunte.
Desalinhamento generalizado
Desuniformidade do rejunte
Desnivelamento / Desalinhamento
/ Falha de paralelismo
Diferença de espessuras de
rejuntes
Desalinhamento generalizado
Ressaltos e afundamento
generalizados
Desalinhamento e desnivelamento
generalizado
Desnivelamento e desalinhamento
generalizado
Desplacamento
Nota-se ausência de camada de regularização e falhas na argamassa colante.
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Rachaduras e Fissuras, com risco de queda do muro sobre os pedestres
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Falha de impermeabilização / drenagem, com comprometimento estético e funcional do muro.
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5.5. Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA
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Descontinuidade de elemento de Condução entre o para-raios e elemento de aterramento, ou
seja, a edificação e as pessoas não estão protegidas contra a ação de raios.
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Descontinuidade de elemento de condução entre o para-raios e elemento de aterramento, ou
seja, a edificação e as pessoas não estão protegidas contra a ação de raios.
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Descontinuidade de elemento de condução entre o para-raios e elemento de aterramento, ou
seja, a edificação e as pessoas não estão protegidas contra a ação de raios.
5.6. Demais Patologias / Falhas Construtivas Encontradas (Grand Park Pq. das Árvores)
5.6.1. Infiltrações internas – apartamento de morador
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Parede interna do apartamento – Bolhas na pintura ocasionadas por infiltração
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5.6.2. Estruturas Elétricas / Hidráulicas / Funcionais
Tubulação para Tv a cabo subdimensionada em relação à quantidade de aptºs por torre (80)
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5.6.3. Fosso de Elevadores
6. CONSIDERAÇÕES DO LAUDO
Este laudo técnico não é, nem pretende ser, uma lista completa de todas as
patologias e/ou falhas de projeto e/ou falhas de construção existentens no empreendimento
Grand Park Parque da Árvores. Portanto, representa apenas uma amostra dos problemas
encontrados nos itens inspecionados, considerando o nível de inspeção proposto para este
trabalho.
7. CONCLUSÃO
6. Inspeção
6.1 Princípios da inspeção.
A execução do revestimento deve ser inspecionada nas suas diferentes fases,
verificando-se o disposto nesta Norma, devendo-se dedicar especial atenção ao
seguinte:
d) execução do revestimento, verificação das dimensões das juntas;
e) alinhamento das juntas, nivelamento e prumo do revestimento de azulejo;
7 Aceitação e rejeição
7.1 O revestimento deve ser aceito se atender às prescrições desta Norma.
7.2 O revestimento mal executado, apresentando qualquer espécie de defeito, deve
ser reexecutado ou reparado.
7.3 Todo revestimento reexecutado ou reparado deve ser novamente submetido à
Fiscalização para inspeção.
7.3.1 O revestimento deve ser aceito se os reparos efetuados colocarem-no em
conformidade com o disposto nesta Norma.
7.3.2 Em caso contrário, o revestimento deve ser rejeitado.
6 Critérios de conformidade
6.1 A execução do revestimento deve ser inspecionada nas suas diferentes fases,
levando-se em conta o disposto nesta Norma e na seguinte lista:
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g) execução do revestimento, verificando as dimensões das juntas;
j) verificação sistemática do alinhamento das juntas, do nivelamento e do prumo do
revestimento;
6.2 O revestimento deve ser aceito se atender as prescrições desta Norma.
6.3 O revestimento executado em desacordo com esta Norma deve ser reexecutado
ou reparado.
6.4 Todo revestimento reexecutado ou reparado deve ser novamente submetido à
inspeção. O revestimento deve ser aceito se os reparos efetuados colocarem-no em
conformidade com o disposto nesta Norma.
8. ENCERRAMENTO
Este Laudo Técnico de Inspeção Predial do empreendimento
Grand Park Parque das Árvores é composto por cento e onze
folhas impressas e numeradas, foi elaborado pelo Engenheiro
Civil Mikhail Luczynski – M. Sc., que o subscreve.
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9. MATERIAL CONSULTADO
ABREU, M. et al. Modeling the Behavior of Ceramic Tile Coverings. In: VIII WORLD
CONGRESS ON CERAMIC TILE QUALITY – QUALICER 2004, 2004, Castellón, Espanha.
Anais. Castellón: Logui Impresión, 2004. p. P.GII-3 – P.GII-17.
CASS, C. Anchieving 100% Adhesive Coverage, an Industry Wide Approach. In: VIII WORLD
CONGRESS ON CERAMIC TILE QUALITY – QUALICER 2004, 2004, Castellón, Espanha.
Anais ... Castellón: Logui Impresión, 2004. p. P.GII.-99 – P.GII.-108.
GOLDBERG, R. P. Directed Adhered Ceramic Tile, Stone & Thin Brick Facades – Technical
Manual. LATICRETE International, Inc., 1998.
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RIBEIRO A. F - Especificação de Juntas de Movimentação em Revestimentos Cerâmicos de
Fachada de Edifícios: Levantamento do Estado da Arte – Dissertação (mestrado) EP USP –
São Paulo – 2006.
SARAIVA, A. G. et al. Análise das Tensões entre Argamassa Colante e Placas Cerâmicas
Submetidas a Esforços de Natureza Térmica. In: IV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE
TECNOLOGIA DAS ARGAMASSAS – IV SBTA, 2001, Brasília, Brasil. Anais. São Paulo:
Páginas & Letras Editora e Gráfica Ltda., 2001. p. 365- 376.
SILVESTRE J.D; BRITO J; COLEN I.F – Estratégia de Manutenções pro – activa para Juntas
de Revestimento Cerâmico – IST – Portugal.
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