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27 de Fevereiro de 2019
Como exemplo, vê-se claramente que, com o novo CPC, a Súmula 453
do STJ foi superada pela inovação legislativa do art. 85, § 18 do Novo
CPC (2) ou mesmo o entendimento sumulado do STJ de que seria
inadmissível o Recurso Especial antes da publicação (Súmula 418),
sendo agora superado pelos arts. 218, § 4º e 1.024, § 5º do novo CPC
(3), sendo este apenas exemplos das inúmeras
modificações/superações de entendimentos que advieram com a
novidade legislativa, muitas já identificadas (4), outras só com o tempo
para verificar-se.
Porém a (s) pergunta (s) que se faz (em) é: mudou o novo CPC, com a
determinação de valor certo à indenização por danos morais, a análise
e aplicabilidade da Súmula 326 do STJ? Houve superação legislativa do
entendimento pretoriano?
E não haveria de ser diferente já que, ressalte-se como dito acima, dada
a multiplicidade de hipóteses em que cabível a indenização por dano
moral, aliada à dificuldade na mensuração do valor do ressarcimento,
tinha-se, no ordenamento caduco, que os valores indicados pela parte
autora na inicial se fazia em caráter meramente estimativo, não
podendo ser tomada como pedido certo para efeito de fixação de
sucumbência recíproca, na hipótese de a ação vir a ser julgada
procedente em montante inferior ao assinalado na peça inicial.
Não há, portanto, qualquer conflito entre a Súmula 326 do STJ e o art.
292, V do Código de Processo Civil, restando plenamente aplicável aos
processos sob a égide deste novo regramento, sendo medida de justiça
quanto ao verdadeiro significado do sentido de sucumbência dos
pedidos.
(1)
http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Comunica%C3%A7%C
3%A3o/Not%C3%ADcias/Not%C3%ADcias/Plen...