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Lê o texto seguinte.
Susana Lopes Faustino, “O Natal por Portugal – Centro, Lisboa e Sul”, in Visão. http://visao.sapo.pt/
actualidade/visaose7e/o-natal-por-portugal-centro-lisboa-e-sul=f539883 (adaptado, consult. 2015-11-30)
1 Seleciona, de 1.1. a 1.4., a opção que completa cada frase, de acordo com o sentido do texto.
1.1. Através do primeiro parágrafo do texto, Susana Lopes Faustino
2 Associa cada elemento da coluna A ao elemento da coluna B que com ele se relaciona, de acordo
com a informação do texto.
A B
a. Neve produzida pelo homem 1. Óbidos
b. Espetáculos infantis 2. Almada
c. Transportes especiais 3. Vila Real de Santo António
4. Almada e Vila Real de Santo António
5. Todos os locais
3 Lê a afirmação seguinte.
Os espetáculos natalícios em Óbidos são diversificados.
Explica por que razão esta afirmação é verdadeira, de acordo com as informações do texto.
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GRUPO II I
A meia do Natal
Lenda tradicional da Alemanha e de países de língua inglesa
Em tempos que já lá vão, havia um fidalgo1 cuja mulher morrera, deixando-o muito
desgostoso com três filhas para criar.
Encerrado no seu gabinete, o fidalgo afogava as mágoas desenhando e projetando
objetos que, segundo ele, haviam de revolucionar e facilitar muito as vidas das pessoas:
5 telhados de vidro, máquinas voadoras, carros sem cavalos e outras maravilhas que tais.
Convencido da importância dos seus inventos, gastava com eles muito dinheiro. Um
dia, dizia ele, as pessoas haviam de os apreciar devidamente e pagar bem por eles.
A verdade é que, aos poucos, o fidalgo gastou tudo o que tinha e a família não teve
outro remédio senão mudar-se para uma modesta2 casinha no campo, onde a vida era mais
10 barata. As três filhas passaram a encarregar-se de todas as tarefas quotidianas3. Limpavam,
lavavam, cosiam, passajavam4 e cozinhavam.
Os anos foram correndo e chegou a altura de casar as filhas. O fidalgo andava triste e
deprimido5, porque não tinha o suficiente para lhes dar um dote6 e, sem ele, jamais elas
encontrariam um marido.
15 Uma noite, depois de terem lavado toda a sua roupa, as raparigas penduraram as meias
na lareira para secarem. Nessa noite, o Pai Natal, sabendo do desespero do velho fidalgo,
parou diante da casa. Olhou pela janela e viu que a família já se recolhera. Também reparou
que as meias das meninas estavam penduradas na lareira. Então, decidido a ajudar, agarrou
em três bolsinhas de ouro e, com pontaria certeira, atirou-as pela chaminé, fazendo com
20 que aterrassem dentro de cada uma das meias.
Na manhã seguinte, quando acordaram, as meninas descobriram, com alegria, que
tinham o dinheiro suficiente para os dotes. E foi assim que o fidalgo pôde casar as três
filhas e viver feliz para sempre.
Ainda hoje, em várias partes do mundo, muitas são as crianças que penduram as meias
25 na lareira na véspera de Natal.
João Pedro Mésseder e Isabel Ramalhete (sel., adapt. e reconto), 2015.
Contos e Lendas de Portugal e do Mundo, Porto: Porto Editora (pp. 87-90)
1. fidalgo: homem rico, de classe social favorecida; 2. modesta: simples; 3. quotidianas: diárias;
4. passajavam: remendavam roupa; 5. deprimido: desanimado, melancólico; 6. dote: bens ou
dinheiro que a mulher leva para o casamento.
1 As frases abaixo apresentadas correspondem a informações sobre o texto.
Numera as frases de 1 a 6, de acordo com a ordem pela qual essas informações aparecem no
texto. A primeira frase já se encontra numerada.
3.1. Explica, por palavras tuas, de que modo se verificam estas características.
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GRUPO III
3 Seleciona a alínea que contém, por esta ordem, um advérbio de tempo, um advérbio de modo e
um advérbio de lugar.
a. O Pai Natal veio logo, por isso chegou depressa àquela casa.
b. Pacientemente, o fidalgo esperou aqui, mas o Pai Natal nunca mais apareceu.
c. Ontem, o fidalgo foi agradavelmente surpreendido ali.
4 Atenta na frase.
As filhas do fidalgo não tinham dote porque o pai tinha gastado todo o dinheiro nas suas invenções.