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PATO BRANCO
2015
BRUNA ROMANINI BASSO
EDUARDO PARPINELLI TELES
PATO BRANCO
2015
TERMO DE APROVAÇÃO
À família:
Eduardo Teles
À família:
BASSO, Bruna Romanini. TELES, Eduardo. Automatic Fixed System for combat
fire of Flammable Liquid Fuels. 2014. 86 f. Graduation Conclusion Work
(Graduation in Mechanical Engineering) - Federal Technological University of
Paraná. Pato Branco, 2014.
This study presents the proposal of a fixed fire-fighting system, which focuses on
work with the class of flammable and combustible liquids, with the use of the DCP
extinguishing agent (Dry Chemical Powder). Deals with the concept of fire and
combustion, conflagration and their means of propagation, fixed systems in general
and the technology employed in the new system proposed. Discusses the use of the
extinguishing agent, their relevant advantages and disadvantages therefore the
justification of its choice. Presents the elements and operating mechanisms for the
system. Describes the practical means for designing a system. Undertakes a case
study for a deposit of flammable and combustible liquids, located in the Federal
Technological University of Paraná - Campus Pato Branco.
Lista de abreviações
𝐴 Área
𝐶 Sobre espessura para corrosão
𝐸 Coeficiente de eficiência de solda
𝑒 Espessura mínima
𝐻𝑖 Potencial calorífico
𝑀 Fator de multiplicação
𝑚 Massa
𝑃 Pressão interna
𝑞𝑓𝑖 Carga de incêndio
𝑅 Raio interno
𝑆 Tensão admissível do material
𝑉 Volume
𝜌 Massa específica
M Massa molar
R Constante universal dos gases perfeitos
T Temperatura absoluta
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 11
3 METODOLOGIA..................................................................................................... 46
4 RESULTADOS ....................................................................................................... 54
5 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 75
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 76
11
1 INTRODUÇÃO
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
com alto risco de incêndio, que visam o combate imediato ao sinistro sob tempo
integral.
1.2 PROBLEMA
1.3 OBJETIVOS
1.4 JUSTIFICATIVA
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Seito (2008, p.37), ainda analisa que caso o nível de energia incidente
sobre o sólido for suficiente para manter a razão da pirólise para formar a mistura
inflamável, haverá a continuidade da combustão. A continuidade da combustão
ocorre, na maioria dos casos, pelo calor da própria chama do material em
combustão.
19
Para Seito (2008, p.37), a queima terá continuidade caso o líquido atinja a
sua temperatura de combustão. Ainda avalia que taxa de evaporação dos líquidos é
diretamente proporcional ao seu aquecimento, sendo uma propriedade intrínseca do
líquido. Nos líquidos inflamáveis ou combustíveis, essa propriedade permite
determinar os seus pontos de fulgor e de combustão.
2.1.5 Temperaturas
2.1.6 Incêndio
variáveis. Por isso, pode ser que nem todos os incêndios se desenvolvam seguindo
cada uma das fases descritas a seguir, no entanto, os incêndios poderão ser mais
bem entendidos se estudarmos esse modelo de sequência em fases.
a) Fase da ignição: “...é o período em que os quatro elementos do
tetraedro do fogo se juntam e se inicia a combustão. Neste ponto, o incêndio é
pequeno e geralmente se restringe ao material que se incendiou primeiro. ”
(OLIVEIRA 2005)
b) Fase do crescimento do fogo: o fogo alastra-se sobre as superfícies
por avanço contínuo das chamas, pelo aquecimento por radiação ou convecção de
elementos combustíveis não contíguos, que provoca a ignição dos mesmos. O calor
evoluirá pela queima e o aumento continuará se houver combustível suficiente e
oxigênio disponível no ambiente. (BARANOSKI, 2008).
c) Fase da queima súbita generalizada (flash over): esta fase é uma
etapa de transição entre a fase do crescimento e o desenvolvimento completo do
incêndio. Essa fase poderá desenvolver-se normalmente mediante um crescimento
gradual ou manifestar-se por dois fenômenos distintos, variando conforme o nível de
oxigenação do ambiente.
Liang e Chow (2002) enfatizam que dentre os processos físicos e
químicos que envolvem um incêndio num compartimento, o flash over é de grande
interesse. Para esses autores, quando ocorre o flash over, o incêndio salta de um
regime de crescimento linear para uma inflamação generalizada, ocasionando
grandes danos.
“Havendo uma oxigenação adequada com semelhante elevação de
temperatura, o incêndio poderá progredir para uma ignição súbita
generalizada, se do contrário, a oxigenação é inadequada e a temperatura
permanece em elevação, poderemos progredir para uma ignição explosiva.
(Grimwood e Desmet, 2003, p.43). ”
Se a oxigenação é adequada, as condições do ambiente alteram-se muito
rapidamente à medida que o incêndio atinge todas as superfícies de combustão
expostas. Isso acontece porque a capa de gás aquecido que se cria no teto da
edificação durante a fase de crescimento irradia calor para os materiais
combustíveis situados longe da origem do fogo. Esse calor irradiado produz a
pirólise dos materiais combustíveis do ambiente. Os gases que se produzem durante
este período se aquecem até a temperatura de ignição e poderá ocorrer um
25
seja, a redução progressiva das chamas até o seu completo desaparecimento, quer
seja por exaustão dos materiais combustíveis que tiveram todo seu gás combustível
emanado e consumido, pela carência de oxigênio ou mesmo pela supressão do fogo
pela eficaz atuação de uma equipe de bombeiros combatentes. (OLIVEIRA, 2005).
∑ m𝐻𝑖
𝑞𝑓𝑖 = (1)
𝐴𝑓
Onde:
29
𝑚
𝜌= (2)
𝑉
bolhas de ar envoltas por película de água. Mais leve que todos os líquidos
inflamáveis, é utilizada para extinguir incêndios por abafamento e, por conter água,
possui uma ação secundária de resfriamento.
c) Pó Químico Seco (PQS): Os Pós Químicos Secos são substâncias
constituídas de bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio ou cloreto de
potássio, que, pulverizadas, formam uma nuvem de pó sobre o fogo, extinguindo-o
por quebra da reação em cadeia e por abafamento. O pó deve receber um
tratamento anti-higroscópico para não umedecer, evitando assim a solidificação no
interior do extintor. Os pós são classificados conforme a sua correspondência com
as classes de incêndios, a que se destinam a combater, conforme as seguintes
categorias:
Pó ABC – composto a base de fosfato de amônio ou
fosfatomonoamônico, sendo chamado de triclássico, pois atua nas classes A, B e C.
Pó BC – Nesta categoria está o tipo de pó mais comum e conhecido, o
PQS ou Pó Químico Seco. Os extintores de PQS para classe B e C utilizam os
agentes extintores bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio, cloreto de
potássio, tratados com um estearato a fim de torná-los antihigroscópios e de fácil
descarga.
Pó D – usado especificamente na classe D de incêndio, sendo a sua
composição variada, pois cada metal pirofórico terá um agente especifico, tendo por
base a grafita misturada com cloretos e carbonetos. São também denominados de
Pós Químicos Especiais ou (PQE).
A granulometria dos pós para extinção de incêndio é estabelecida pelos
fabricantes. Para fins de informação necessária ao projeto, adotaremos uma média
de 70 [µm].
d) Gás Carbônico (CO2): Também conhecido como dióxido de carbono
ou CO2, é um gás mais denso (mais pesado) que o ar, sem cor, sem cheiro. É um
agente extintor limpo, não condutor de eletricidade, não tóxico, mas asfixiante. Age
principalmente por abafamento, tendo secundariamente ação de resfriamento. Por
não deixar resíduos, nem ser corrosivo, é um agente extintor apropriado para
combater incêndios em equipamentos elétricos e eletrônicos sensíveis (centrais
telefônicas e computadores). O grande inconveniente deste tipo de agente extintor é
o risco de queimaduras por parte do operador, pois ao ser liberado para a atmosfera,
33
Metálicos Não-metálicos
Concreto armado
Barro virado
F
40
𝑚
𝑚̇ = (3)
𝑡
Onde:
𝑚̇ = vazão mássica [kg/s]
m=massa [kg]
42
t=tempo [s]
𝑚
𝑃𝑉 = 𝑀 𝑅𝑇 (4)
𝑃1 𝑉1 = 𝑃2 𝑉2 (5)
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 = (6)
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
43
𝑃𝑅
𝑒 = 𝑆𝐸−0,6𝑃 + 𝐶 (7)
Onde:
e = espessura mínima para pressão interna [m]
R = raio interno do cilindro [𝑚]
P = pressão interna de projeto [MPa]
S = tensão admissível básica do material [MPa]
E = coeficiente de eficiência de solda.
C= sobre espessura para corrosão.
Tampo elíptico:
𝑃𝑅
𝑒 = 𝑆𝐸−0,1𝑃 + c (8)
𝑚
𝑡 = 𝑚̇ (9)
t=tempo [s];
m= massa [kg];
𝑚̇= vazão mássica [kg/s]
Através do volume de 𝑁2 contido no reservatório de PQS e da pressão em
que ele se encontra, é possível encontrar o volume à pressão atmosférica e
temperatura ambiente do mesmo conforme a equação (5), e então encontrado a
vazão volumétrica do sistema através da equação (10).
45
𝑉
𝑄= (10)
𝑡
3 METODOLOGIA
geometria mais adequada que espalhasse com eficiência o pó. Com a área de
cobertura desejada fornecida por cada bico, determinamos o número de elementos
necessário para cobrir a área do deposito
A detecção do incêndio pode ser feita por sensores de temperatura, fumo
(fumaça), ou radiação (chama). O estudo revelou grande área de atuação destes
elementos. Foram encontrados vários fabricantes e catálogos técnicos que
caracterizam detalhadamente a função de cada um. A partir destas especificações e
dos princípios comportamentais físicos da classe de incêndio, obteve-se um parecer
sobre a melhor aplicação para o caso.
Para gerenciar a detecção e o acionamento do sistema, foi necessário
estabelecer um equipamento capaz. Como o caso se assemelha a outros sistemas
fixos existentes, a pesquisa por informações se iniciou pelos fabricantes destes
meios de combate. Foram encontrados vários modelos de centrais de combate e
alarme a incêndio. As especificações técnicas fornecidas pelos fabricantes,
juntamente com normatização apresentada que rege as centrais e sinalização para
incêndios, proporcionaram a definição e escolha do melhor equipamento.
O Reservatório de agente extintor será dimensionado através das
recomendações específicas da bibliografia (TELLES, 2001), para sistemas de baixa
pressão presentes no referencial teórico deste trabalho. Para garantir a segurança e
certificação, seguirá as normas construtivas para vaso de pressão, NR 13. A
pressão do reservatório será a pressão determinada experimentalmente para
realizar a abertura da nuvem de pó, mais a perda de carga nas tubulações.
O pescador é um elemento comum empregado em extintores e
reservatórios de insumos, sua determinação foi lógica frete o objetivo de coletar todo
pó presente no reservatório e principalmente gerar uma turbulência no fundo do
reservatório com a tendência de escape do gás pelo mesmo.
As válvulas do sistema são elementos de controle, existem inúmeros
modelos e capacidades comerciais. A pesquisa sobre estes elementos, se
direcionou a qual realizaria a função pré-determinada no croqui do sistema. Os
catálogos de fabricantes foram as fontes que determinaram se estes elementos
realizariam as funções requeridas.
Os dispositivos para leitura e controle de pressão (pressostatos), são
também elementos comerciais facilmente encontrados. Foram especificados a partir
52
4 RESULTADOS
espessura do tampo elíptico do vaso é determinada pela equação (8) que utiliza as
mesmas variáveis.
O material utilizado foi aço-carbono com uma tensão admissível de 108
[MPa], o coeficiente de solda igual a 1 (baseado na tabela UW-12, do código ASME,
seção VIII, Divisão 1) e margem para corrosão e/ou erosão e usinagem de um sexto
da espessura. Através das equações foi encontrado uma espessura de 0,0054 [m]
no cilindro e 0,0055 [m] no tampo, visto o valor mais próximo das chapas comerciais
foi utilizado a chapa de ¼’ que corresponde a 0,00635 [m] de espessura em todo
vaso de pressão.
O pescador, elemento de coleta do reservatório, foi empregado para
garantir que toda a carga de PQS possa ser utilizada, conduzindo o pó para a
válvula de descarga. Como seu ponto de coleta é no ponto inferior do reservatório e
o gás irá ser empregado na parte superior a este ponto, ao escapar causará
turbulência para garantir a dispersão do agente e arrastá-lo.
Os pontos de entrada do nitrogênio no reservatório como apresentado na
figura 20 estão em discordância direcional para causar uma prévia turbulência na
alimentação de nitrogênio que antecede o disparo do agente pó mais nitrogênio.
Figura 20 – Reservatório.
Fonte: Própria
64
4.1.2.6 Válvulas
4.1.2.7 Pressostatos
4.1.2.9 Tubulação
vazão mássica do bico de supressão é de 0,4 [kg/s], foi possível encontrar um tempo
de 31,25 [s] de vazão para um sistema com 100 [kg] através da equação (9).
100 [𝐾𝑔]
𝑡= = 250 [𝑠]
𝑘𝑔
0,4 [ 𝑠 ]
250 [𝑠]
𝑡= = 31,25 [𝑠]
8 𝑏𝑖𝑐𝑜𝑠
𝑉2 = 0,274 [𝑚3 ]
𝑄 =0,008768 [m³/s]
4.2.1 Detecção
4.2.2 Acionamento
4.2.3 Válvulas
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
TELLES. Pedro C. Silva. Vasos de Pressão 2ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2001
carter 1998
scie
ribeiro
79
Apêndice A
Apêndice B
82
Anexo A
Anexo B
10 5B
4Kg 2B 25 10B
Gás carbônico (CO2)
6Kg 2B 30 10B
50 10B
1 2B
2 2B 20Kg 20B
Pó a base de 3 10B 50Kg 30B
bicarbonato de sódio 4 10B 100Kg 40B
8 10B
12 20B
1 2
2 5
Hidrocarbonetos
2 10
halogenados
5 10
4