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Genética dos vícios

Visão global
• Circuitos neurais de recompensa que associam formas de prazer
com atividades ( Ex: Comer e sexo),

• Estas sensações estão associadas a experiências previas e


reforçam a atividade.

• Drogas que causam dependência, interferem com os


neurotransmissores no sistema de recompensa.

• Álcool, nicotina, estimulantes (cocaína e anfetaminas) e


narcóticos (morfina e heroína), estimulam o sistema de
recompensa, resultando numa sensação de euforia reforçada
pelo uso continuo.

• Efeitos fisiológicos decrementeis quando o uso é


descontinuado.
• Combinação entre a euforia ( dependência psicológica) e o evitar
dos sintomas da dependência física que mantêm o uso abusivo
destas substâncias.

• Comportamentos de vicio são influenciados maioritariamente


pelo ambiente , mas também têm um elevado risco genético.

ü Estudos em humanos e modelos animais têm tentado


compreender as respostas fisiologias a estas substâncias, assim
como os genes associados à variação genéticas das respostas

Mecanismos neurais e fatores genéticos que são sensíveis a estes


comportamentos de risco.
Características do vicio
Vicio – obsessão recorrente do individuo, para fazer
persistentemente numa atividade especifica, apesar das
consequências adversas para a sua saúde, estado mental e vida
social.

- Álcool, nicotina, drogas, jogo, comer compulsivamente...outros


comportamentos obsessivo compulsivos.

Caraterística do vicio: dependência e abstinência

• Física ( Ex: Álcool ou sedativos, desconforto físico,)


• Psicológica ( Irritabilidade, insónia, depressão)
- Força motriz é o sentimento de euforia.
O que causa o vicio?
• Fatores genéticos foram demonstrados – estudos com
gémeos ( MZ, DZ e adoção).

• Fatores ambientais- Crescer numa família de pessoas que


bebem aumenta a probabilidade do vicio para o álcool.

• Elevada variabilidade fenotípica na suscetibilidade para o


vicio.

• Indivíduos com maior risco para abuso para uma substância


( ex: álcool) mostram correlação na suscetibilidade para
outras (ex: fumar).

• Mediados pelo mesmo mecanismo neural.


Sistema mesolimbico dopaminergico
Cortex orbitofrontal

NAc
• Anedonia - redução a sensação de prazer que requere
doses mais elevadas da substancia.

• Sensitividade sináptica alterada leva aos sintomas de


abstinência e dependência física. (Ex: alcoolismo )

Alcoolismo
• USA 17.6 milhões.

• Acidentes de viação.

• Problemas neurológicos, gastrointestinais e


vasculares e socioeconómicos.

• Tolerância ao álcool e suscetibilidade para o


vicio varia na população.
• Fatores ambientais ( stress e experiência social): contribuem para a
variação individual na sensibilidade ao consumo crónico do álcool.

• Estudos genéticos: sensibilidade ao álcool é determinada por


múltiplos genes.

Traço quantitativo

• Identificar os alelos de risco para a tendência para o alcoolismo, sabe-


se pouco da arquitetura genética da predisposição para o alcoolismo:

- Difícil obter valores de traços fenotípicos quantitativos


- Interações genótipo- ambiente ( confounding effects)
- Falta de poder de deteção do efeito devido ao tamanho a amostra

- Estratégias a serem implementadas para o estudo em populações


humanas.
Fenótipo
Consumo de álcool

Abstinência Consumo Beber com Beber Alcoólico


normal regularidade muito

• Quantificação precisa do fenótipo é difícil.

• A avaliação da dependência do álcool depende de uma auto-


avaliação.

• Podem ser confundidos com outras doenças neurologias, depressão,


ansiedade, esquizofrenia.

• Predição para a dependência do álcool como consequência do uso de


álcool são variações ambientais e as interações GxA.
• Frequência e quantidade de álcool necessária para o alcoolismo varia
entre pessoas. Fatores sociais, físicos, suade e genéticos.
Estudos em gémeos
• MZ e DZ

• Heritabilidade de 50-60% ( risco genético e risco ambiental)

• Heritabilidade tende a ser maior em H do que em M e varia


dependendo da população e do método usado para detetar o
fenótipo.

• Linkage map - que regiões do genoma transmitidos a


descendência estão consistentemente associadas a um
aumento no risco para o alcoolismo.

• Efeito cumulativo de muitos genes.

• Contribuição dos alelos alelos para a álcool desidrogenase.


Álcool desidrogenase ( ADH)

• Diferentes alelos da ADH diferem na sua atividade enzimática,


correlacionado com a tolerância ao álcool.
+ Tolerância + risco de vicio.

• Populações asiáticas têm menor risco para o alcoolismo do que


populações europeias.

• Diferença na frequências para os alelos da ADH2 e Aldeído


desidrogenase (ALDH2).
• Antabuse (inibidor ALDH2) vai originar sintomas de doença apenas
aquando do consumo de álcool.

• Álcool e drogas são os traços mais bem estudados em termos de


influencias ambientais.

• Estudos de linkage em gémeos e famílias levou à identificação de


regiões no cromossoma (QTLs) que podem ter os alelos de risco para o
alcoolismo.

• Cromossoma 4 que contem vários genes para a álcool desidrogenase,


identificar o gene é difícil.

• Geneticista têm focado a sua atenção na identificação de genes que


codifiquem para neurotransmissores críticos nas vias neurais do vicio.

• Genes candidatos, identificação de polimorfismos associados com


alcoolismo nos humanos.
Organismos modelo
• Fenótipos relacionados com o álcool assim como o backgroud genético
e ambiental podem ser estudados.

• Muitos genes envolvidos na resposta à exposição ao álcool que são


conservados entre espécies.

C. Elegans Drosophila

• Mimica do efeito do álcool em


humanos,
• Vicio e abstinência
Mouse • Circuitos neurais
Resposta ao álcool em C. elegans

• Screens muitos
indivíduos,

• Exposição ao álcool
leva a redução na
locomoção.

• Habituação (
tolerância)

• Canal de potássio.
• Ortologos do gene slo-1 também foram implicados na resposta ao
álcool em moscas e ratos.

• Estudos da variação natural, na sensibilidade ao álcool em linhas wild-


type implicaram a via NPR-1 (também envolvida em respostas a
alterações ambientais).

• NPR-1 ortologo do Neuropeptido Y

• A via NPR-1 regula regula o desenvolvimento da tolerância ao etanol.

• Poucos genes identificados com impacto na resposta ao álcool

• Progressos consideráveis em drosófila.


A genética da resposta aguda ao álcool em drosófila
• Produto secundário da fermentação da fruta

• Resposta comportamental correspondente a intoxicação em


humanos.

- Hiperativas
- Perdem mobilidade e controlo da postura
- Estado de sedação
Inebriometro
Abordagem de gene candidato
• Ulrike Heberlein, começaram a usar mutantes de drosófila
para identificar as vias celulares associadas à resposta ao
álcool.

• Via de sinalização do cAMP primeira a ser envolvida na


sensibilidade ao álcool.

• Mutante Cheapdate, elevada sensibilidade ao álcool


relacionado com um alelo que codifica para um neuropeptido
envolvido na memoria olfativa.

• Este péptido ativa a via de sinalização do cAMP.

• Moscas com baixa atividade de cAMP dependente da proteína


kinase, são menos sensíveis à exposição ao álcool.
• Neurónios do complexo central que medeiam a locomoção,
papel importante na indução da tolerância.

- Vias de sinalização das catecolaminas : sensibilidade e


tolerância ao álcool.

- Dopamina associada a sensibilidade aguda e octopamina


(noradrenalina) com a indução de tolerância.

Mutação no gene tiramia B-hidroxilase


redução da tolerância
Stress ambiental
• Resposta a temperatura, induz tolerância ao álcool, ambos os
agentes de stress ativam a mesma via de sinalização.

• Herbelein e colecas identificaram um fator de transcrição


(hangover, hang), como componente desta via de sinalização.

• Duplos mutantes (hang)+ tiramia B-hidroxilase, eliminação da


tolerância.
Abordagem genómica
• Transcriptoma (genome-wide) e resposta à exposição ao álcool.

• Tatiana Morozova, usou microaarys para demonstrar que a


exposição aguda ao álcool resulta numa redução da expressão de
genes que afetam olfato e um aumento na expressão de genes de
enzimas de biotransformação.

• Ajuste mais lento de genes envolvidos na tolerância.

• Enzimas metabólicas envolvidas na biossíntese de ácidos gordos e


regulação do piruvato.

• Durante o desenvolvimento de tolerância há uma alteração


metabólica que promove a conversão do acido malico e piruvato,
síntese de ácidos gordos.
• Alterações metabólicas que ocorrem nos alcoólicos que
desenvolvem o síndrome de fígado gordo.

• Pode evoluir para cirrose ou insuficiência hepática.

• Conservação evolutiva da função, genes ortologos em humanos.

• Genética+ ambiente+ tamanho da amostra = analise do genoma


com poder estatístico.

• Genes candidatos para estudos de associação em humanos.


Ratinhos
• Variam na sua ingestão de álcool.

C57BL/6
DBA/2

• Progenitores para 26 linhas inbreed recombinantes , que contem


um mosaico cromossomal das linhas parentais.

• Genotipados para 1500 marcadores genéticos dos 20 cromossomas.

• QTLs mapping.

• Two-bottle preference test


Alcohol preference and sensitivity are markedly reduced in mice lacking
dopamine D2 receptors

Redução no consume de etanol em ratos D2–/– . Ratos D2–/– ( círculos abertos)


consomem em media menos álcool ao longo dos 4 dias do que os D2+/–( quadrados a
cheio) ou D2+/+ círculos a cheio (controlos)
Phillips, T.J. et al.(1998), Nature neuroscience
ü Uso de transgénicos: knock-out e knock-in para genes candidatos
relacionados com o alcoolismo.

ü QTLs: genes que apresentam variações relacionadas com o


fenótipo em diferentes linhas.

• Transgénicos: afeta a coordenação motora através dos recetores


GABA, muitos estudos com knock-outs para os diferentes tipos de
recetores GABA.

• Recetores de DA, recetors de serotonina, CRH- contribuições deste


neurotransmissores para os fenótipos associados ao álcool.
ü QTLs: região do genoma para o gene.

ü QTLs para álcool abstinência , cromossomas 1,4,11,e,19 e


conseguiram identificar o gene Mpdz no cromossoma 4 com um
efeito significativo.

ü Codifica um domínio multi-PDZ medeia interações proteína-


proteína e pode ancorar aos recetores como o GABA e Serotonina.

ü Expresso num circuito neural associado a redução do consumo do


álcool que envolve o gânglio basal e o sistema límbico.

ü Identificação de componentes do SNC associados a


comportamentos complexos.
Tabagismo

ü Vicio mais comum a seguir álcool.

ü Uso de tabaco 2000bc

ü Correlação entre tabaco e


cancro do pulmão.

ü World Health Organization,


Morte de 5M pessoas/ano.
Mecanismo neural
ü Nicotina e uma substancia psicoativa.

ü Passa a barreira hematoencefalica.

ü Recetores nicotinicos da acetilcolina (ACh) na VTA.

Libertação de DA no Nac
Ativação do sistema de recompensa
Ativação repetida, mais expressão de recetores
Sintomas de ressaca
Risco genético
ü Circunstancias ambientais podem ser determinantes para o inicio da
atividade.

ü Risco é maior em sociedades onde é culturalmente aceite.

ü Família com histórico de fumar ou fatores psicológicos (depressão),


podem levar a pessoa a fumar.

ü Uma vez fumador, fatores genéticos contribuem para o vicio, com uma
heritabilidade estimada de 11-78%. Devido a diferenças nas populações
e fenótipos estudados (uso regular ou ocasional do tabaco, idade de
iniciação e dependência).

ü Maioria dos estudo genéticos usam uma abordagem de gene candidato,


associados com o metabolismo da nicotina ou neurotransmissores .
ü Recetor D2, transportador de serotonina, recetor GABA, recetor
dos opioides, e o recetor nicotínico da acetilcolina.

ü Associação entre polimorfismos destes genes e fenótipos ...não


eram reprodutíveis:
-tamanho da amostra
- Fenótipo é subjetivo, a definição de fenótipo de fumar pode ser
pouco objetiva ( em termos de risco genético: pessoa dependente
de nicotina que fuma e pessoa que deixou de fumar )

ü Variações nas vias da DA

ü Nicotina inativada pela citocromo P450 – converte nicotina em


cotinina excretada na urina.

ü Outros componentes do tabaco, compostos carcinogéneos.


ü Redução da atividade desta enzima – risco reduzido de ter cancro
associado a tabaco

ü Gene CYP2A6 , cromossoma 19 é altamente polimórfico.

ü Associação do gene com o estatuto de fumador mas os resultados


foram inconclusivos.

ü Muitos genes envolvidos, difícil de identificar em estudos de


genética humana.
Dependência de Drogas

• Álcool e nicotina, são aceites culturalmente e legais na maioria dos


países.

• Uso de drogas recreativas (canábis, cocaína e opioides), é


considerado crime e estigmatizado em muitas sociedades.

Difícil recrutar sujeitos para os estudos de genética, de modo a


identificar polimorfismos em alelos candidatos. ( Dependência vs
reabilitação).
• Drogas recreativas, opioides, cocaína e LSD interagem com
recetores de neurotransmissores específicos.

Efeitos analgésicos dos opioides são mediados através dos recetores


de opioides, que normalmente se ligam as encefalinas e endorfinas
endógenas.
heroína e morfina são agonistas destes recetores

Cocaína

Inibe a recaptação da dopamina, noradrenalina e serotonina

LSD estrutura semelhante à serotonina, efeitos alucinogenicos


Ligação ao recetor da serotonina
Sistema mesolimbico dopaminergico

Alcoolismo, tabagismo e uso de drogas recreative = comorbido


• Base genética subjacente à suscetibilidade para as drogas mais
comuns, cocaína e opioides.

Cocaína
• A substancia ativa foi isolada em 1855

• Aplicações medicas e efeitos estimulantes


• Cocaína na receita original da Coca-Cola

• Ao final de 20 anos foi eliminada da formula


• Elogiava o uso de cocaína

• Não causava dependência

Sigmund Freud
• Propriedades de dependência tornaram-se claras.

• Dependência física e psicologia e consequências adversas para a


saúde.
• Segunda substancia que causa maior dependência.

• Segunda droga recreativa mais popular.


• Efeitos de dependência

• Inibição do transportador da DA

• Nas projeções DA da VTA para


Nac

• Acumulação de DA na fenda
sináptica.

• Acão prolongada de recompensa


• Podem ser treinados para autoadministração de cocaína.

• Antagonista da DA administrados no Nac.

• Perdem comportamento de dependência, indicando a papel central da


DA.

• Uso recorrente, leva a redução pós-sináptica dos recetores de DA =


Tolerância
• Estudos de genética humana, associação entre diferentes respostas à
cocaína e polimorfismos em genes candidatos associados a
neurotransmissores dopaminergicos.

- Dopamina-b- hidroxilase (DBH)- dopamina em norepinefrina


- Transportador de DA (DAT)
- Recetor da DA tipo 2 (DRD2)

• Vários polimorfismos identificados

• Recompensa induzida pela cocaína

• Recetores de de DA e DAT

• knock-outs

• DAT eliminados ficam hipercativos

• Mostram CPP quando expostos a


cocaína.
• Resposta eliminada em knock-out duplos para os transportadores de
DA e 5-HT

• Estudos farmacológicos mostram que mecanismos serotonergicos e


noradreneérgicos podem medir os efeitos hedónicos da Dam ausência
de sistema funcional.

• Redundância do circuito de recompensa.


Opioides

• Uso de opioides como analgésico

• Seculo XIX, propriedades analgésicas vinhas de 2 substâncias: codeína e morfina

• Sustância pura, assim quantificar a dose exata de administração aos pacientes

• Analgésicos mais usados


• 1876 C.R. Alder Wright ferveu morfina com acido anidrido

• Bayer, entre outros comercializou heroína como xarope para tosse.

• Drogas com dependência forte.

• Heroína mais potente uma vez que passa a barreira hematoencefálica


e acuta mais rapidamente.

• No cérebro é convertida em morfina.


• Recetores de opioides.

• Redução na perceção da dor e euforia.

Modelação da inibição GABAergica na libertação de


DA no sistema de recompensa.

• Repetição da exposição a heroína, regulação negativa nos recetores u-


opioides.

• Recetores u-opioides ratinhos (recombinação homolga) onde o gene


tinha sido eliminado.

• Saudáveis mas tinham défices na analgesia induzida por morfina.

- wild-type efeito atenuado por morfina


- CPP sem efeito no mutante efeito no WT
- Sintomas de abstinência
Recetor u-opioids são necessários e suficientes para mediar os efeitos da
morfina. Analgesia Abstinencia- naloxone
• Estudos de QTL mapping com linhas recombinantes.

• QTL Analgesia por morfina no cromossoma 10

• Gene Opmr que codifica o recetor u-opioides.

• Estudos em humanos como recetor u-opioides como gene


candidato.

• SNP no primeiro exão do gene para o recetor u-opioides (OPRM1)


que altera um a.a. Implicado na dependência dos opioides. ( pop
chinesa e sueca).

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