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UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS


CURSO DE INFORMÁTICA
(BACHARELADO)

PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE CONTROLE ACADÊMICO


NA WEB VOLTADO PARA ESCOLAS DE 2º GRAU

Relatório do Trabalho de Conclusão de


Curso submetido à Universidade do
Planalto Catarinense para obtenção dos
créditos de disciplina com nome
equivalente no curso de Informática -
Bacharelado.

LILIAN MELISSA DA SILVA

LAGES, NOVEMBRO DE 2001


UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
CURSO DE INFORMÁTICA
(BACHARELADO)

PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE CONTROLE ACADÊMICO


NA WEB VOLTADO PARA ESCOLAS DE 2º GRAU

Relatório do Trabalho de Conclusão de


Curso submetido à Universidade do
Planalto Catarinense para obtenção dos
créditos de disciplina com nome
equivalente no curso de Informática -
Bacharelado.

LILIAN MELISSA DA SILVA

Orientador : Prof. Marcos André Pisching,


MSc

LAGES, NOVEMBRO DE 2001


iii

PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE CONTROLE ACADÊMICO


NA WEB VOLTADO PARA ESCOLAS DE 2º GRAU

LILIAN MELISSA DA SILVA

ESTE RELATÓRIO, DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, FOI


JULGADO ADEQUADO PARA OBTENÇÃO DOS CRÉDITOS DA
DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DO VIII
SEMESTRE, OBRIGATÓRIA PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE:

BACHAREL EM INFORMÁTICA

Prof. Marcos André Pisching, MSc


Orientador

BANCA EXAMINADORA:

Prof. Silvio Costa Sampaio, MSc Prof. Douglas Nazareno Vargas, M Sc


Uniplac Uniplac

Prof. Angelo Augusto Frozza, Esp. Prof. Alexandre Perin de Souza


Supervisor de TCC Coordenador de Curso

Lages, 06 de Dezembro de 2001


iv

Dedico este trabalho a Deus, pois sem ele


nada teria acontecido, e a meus pais que
não mediram esforços para que eu
concluísse mais esta etapa importante de
minha vida.
v

Agradeço primeiramente a Deus, que é


força constante. Aos meus pais e irmãos,
que sempre me apoiaram e não me
deixaram desistir. Aos Mestres Marcos
André Pisching e Silvio Costa Sampaio,
pela dedicação e paciência recebidas. Aos
meus amigos e a todos que de uma forma
ou de outra estiveram presentes no decorrer
desta caminhada.
vi

“Faça as coisas o mais simples que você


puder, porém não as mais simples”.
Albert Einsten
SUMÁRIO

SUMÁRIO ........................................................................................................................... VII


LISTA DE FIGURAS..........................................................................................................IX
RESUMO ................................................................................................................................ X
ABSTRACT...........................................................................................................................XI
1. I NTRODUÇÃO .......................................................................................................................1
1.1. Apresentação .....................................................................................................................1
1.2. Definição do problema .....................................................................................................2
1.3. Justificativa ........................................................................................................................2
1.4. Objetivos ............................................................................................................................3
1.4.1. Objetivo geral ................................................................................................................... 3
1.4.2. Objetivos específicos ........................................................................................................ 3
1.5. Metodologia.......................................................................................................................3
2. CONSIDERAÇÕES PARA O D ESENVOLVIMENTO DE APLICATIVOS WEB ...................5
2.1. A Internet ...........................................................................................................................5
2.1.1. Servidores ......................................................................................................................... 6
2.1.2. Serviços Internet ............................................................................................................... 7
2.2. WWW, HTTP e HTML ...................................................................................................7
2.3. PHP .....................................................................................................................................9
2.3.1. Programação orientada a objetos com PHP.................................................................. 10
2.4. UML .................................................................................................................................11
2.4.1. Itens................................................................................................................................. 13
2.4.2. Relacionamentos............................................................................................................. 13
2.4.3. Diagramas ...................................................................................................................... 14
2.5. Diagrama Entidade-Relacionamento (DER) ...............................................................15
3. MÉTODO DE AVALIAÇÃO DO CEDUP...........................................................................17
3.1. Avaliação do Rendimento Escolar ...............................................................................18
3.2. Método Atual ...................................................................................................................18
4. MODELAGEM DO SISTEMA DE CONTROLE ACADÊMICO ...........................................20
4.1. Análise do sistema ..........................................................................................................20
4.2. Projeto do sistema...........................................................................................................22
5. I MPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE ACADÊMICO ...................................26
viii

5.1. Implementação do Sistema ............................................................................................26


5.2. Funcionamento do Sistema............................................................................................28
6. CONCLUSÃO .......................................................................................................................31
6.1. Sugestão para Trabalhos Futuros..................................................................................31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................33
LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - Tráfego de informações na Internet....................................................... 6


FIGURA 2 - Exemplo de um Sistema de Caixa Eletrônico ....................................... 14
FIGURA 3 - Exemplo de um Diagrama Entidade-Relacionamento .......................... 16
FIGURA 4 - Diagrama de Use Case............................................................................. 21
FIGURA 5 - Diagrama de Classes................................................................................ 23
FIGURA 6 - Diagrama Entidade-Relacionamento...................................................... 24
FIGURA 7 - Página Inicial............................................................................................ 28
FIGURA 8 - Tela para Cadastro de Dados Pessoais do Professor............................ 29
RESUMO

Este trabalho apresenta o processo de desenvolvimento de um Sistema de Controle


Acadêmico, que tem por finalidade disponibilizar para o aluno, via Web, suas
notas/conceitos parciais, finais e o controle de freqüência em cada disciplina, de modo
que ele possa acompanhar a atualização destes dados no decorrer do semestre. Sendo
uma aplicação para a Internet, professores e alunos poderão realizar consultas de modo
fácil e rápido, visto que, atualmente na maioria das escolas de 2º grau, em particular o
Centro Interescolar de Segundo Grau “Renato Ramos da Silva”, existe uma grande
dificuldade por parte do professor em disponibilizar tais dados para o aluno durante o
semestre, assim como para o aluno em localizar o professor para dispor destes dados.
O desenvolvimento do sistema se sucedeu utilizando tecnologias, técnicas e
ferramentas adequadas. O advento tecnológico denominado Internet, e o serviço
WWW (World Wide Web), dão suporte ao desenvolvimento de sistemas que podem
ser acessados remotamente independente de localização. Para estruturar os requisitos e
funcionalidades do sistema, utilizou-se a técnica de modelagem de objetos baseada na
análise e no projeto, através da qual se pôde ter uma visão ampla e clara do sistema.
Com base na análise, é realizado o desenvolvimento da aplicação utilizando
ferramentas apropriadas, destacando-se assim a linguagem de programação PHP, que é
uma combinação de linguagem de programação para Internet e servidor de aplicações
e o banco de dados Interbase para armazenamento dos dados. O sistema além de
permitir a consulta de dados, permite também o cadastro e atualização dos mesmos.

Palavras-chave: Internet; PHP; InterBase.


ABSTRACT

This work presents the development process of an Academic Control System, which
has the purpose of making it possible for the students to view, on the Web, their
grades/partial concepts, finals and attendance records of each discipline. This way the
student can access the update of his (her) data in the course of the semester. Because
the system is an Internet application, it makes it possible for teachers and students to
consult such data in a fast and easy way. Such easy access is not possible in most High
Schools, especially in the Centro Interescolar de Segundo Grau “Renato Ramos da
Silva”, where the teachers have a hard time making this information available for the
students during the semester, as the students find it difficult to locate teachers to view
their data. The system development was done with the use of technology, proper tools
and technique. The technology advance called the Internet, and the World Wide Web
(WWW) service, support the systems development that can even be accessed from
remote locations. To structure the requirements and functions of the system was used
the object modeling technique, based in analysis and in the project, what gives anyone
a wide and clear view of this system. Based in analysis, the application development is
done using the proper tools, where the main programming language is the PHP; which
is a combination of programming language to the Internet and application server, and
the data bank Interbase, used to store data. Besides the system easy way to access data,
it also permits subscribing and updating of this information.

Key-words: Internet; PHP; Interbase.


1. INTRODUÇÃO

1.1. Apresentação

Em visita realizada ao Centro Interescolar de Segundo Grau “Renato Ramos


da Silva” CEDUP (CIS), identificou-se que o sistema de avaliação e freqüência usado
por esta escola é semelhante ao da maioria das instituições de Ensino Médio do Estado
de Santa Catarina. Neste sistema, os professores recebem um diário no início de
semestre, onde lançam as notas de trabalhos e provas, juntamente com a freqüência
dos alunos. Ao final de cada semestre repassam para a secretaria somente a média final
e a porcentagem de presença do aluno. A Escola faz uso de um programa chamado
“Série-Escola”, através do qual lança os dados repassados pelo professor, para então
emitir o boletim, entregando este para o aluno apenas no final do semestre. Observou-
se que os dados mais detalhados (freqüência, notas de cada trabalho, provas e outras
atividades) não são disponibilizados para o aluno no decorrer do semestre.
Com base nestas informações, o presente trabalho apresenta via Web os
dados relativos ao desempenho do aluno, através da implementação de um Sistema de
Controle Acadêmico voltado para Escolas de 2º Grau, onde o professor pode
disponibilizar através da Internet, todas as notas de trabalhos, provas e controle de
freqüência.
No capítulo 2 é apresentado um estudo sobre as tecnologias usadas para o
desenvolvimento de aplicativos para Web. No capítulo 3 é apresentado um estudo
sobre os métodos de avaliação e apresentação das notas e freqüências dos alunos. No
capítulo 4 é descrita a modelagem do sistema, seguida do capítulo 5, onde é
2

apresentada a implementação do sistema e, por fim, no capítulo 6 são apresentadas as


considerações finais para este trabalho.

1.2. Definição do problema

Baseado em resultados obtidos através de visitas à Instituição de Ensino


Renato Ramos da Silva (CIS), notou-se a grande dificuldade por parte do aluno em ter
acesso aos resultados das avaliações e freqüência no decorrer do semestre. Para tanto,
o aluno precisa ir de encontro ao professor, que muitas vezes está ocupado ou não se
encontra disponível para repassar tais informações. Além disso, existe ainda a
dificuldade por parte do professor em fazer o cálculo da média do aluno.

1.3. Justificativa

Foram realizadas algumas visitas na escola. Nestas, alguns professores foram


entrevistados, onde se observou os vários problemas existentes no método de avaliação
utilizado.
Inicialmente, notou-se que os professores têm uma certa dificuldade em
calcular a média do aluno, tendo que se basear em cinco itens pré-estabelecidos, os
quais têm, cada um, uma porcentagem. Desta forma, torna-se difícil também para o
aluno entender de onde provém especificadamente a sua média.
Outro problema existente é a dificuldade do aluno em ter acesso às suas
notas e faltas durante o semestre, sendo que para isso ele precisa ir ao encontro do
professor e solicitar as suas respectivas notas. O professor precisa dedicar parte de seu
tempo para fazer uma busca de dados no seu diário de classe, o que às vezes acaba
prejudicando e incomodando o trabalho do mesmo. A falta de tempo (por parte do
professor e do aluno) também acaba se tornando um problema, pois encontrar o
professor para manter um contato direto pode ser um processo complicado e
demorado, e ainda sem sucesso.
Diante de todas essas dificuldades é que se originou a proposta para o
3

desenvolvimento de um protótipo de um sistema que facilitasse a vida do professor e


do aluno.

1.4. Objetivos

1.4.1. Objetivo geral

O principal objetivo deste trabalho é o desenvolvimento de um sistema que


calcule a média do aluno e torne esta disponível, através da Internet, juntamente com
as notas/conceitos parciais, finais e o número de freqüência/ausência em cada
disciplina, visando permitir ao aluno o acompanhamento de seu desempenho durante o
semestre.

1.4.2. Objetivos específicos

Pretende-se com o trabalho em questão:


a) Estudar ferramentas computacionais aplicadas no desenvolvimento Web;
b) Apresentar o método de avaliação e freqüência de escolas de 2º grau;
c) Fazer a modelagem de um sistema para Web;
d) Implementar um sistema para Web;
e) Disponibilizar de forma fácil e antecipada os dados referentes ao desempenho do
aluno.

1.5. Metodologia

Para o desenvolvimento deste trabalho serão utilizados os seguintes métodos


e recursos:
a) Levantamento de dados: obtenção de informações sobre o sistema de avaliação e
freqüência utilizado atualmente pela Escola;
b) Levantamento bibliográfico: estudo de ferramentas e tecnologias utilizadas para
desenvolvimento Web, tais como: UML, PHP, WWW, HTML e HTTP;
4

c) Especificação: serão utilizadas ferramentas para modelagem do sistema;


d) Implementação: serão utilizadas ferramentas para desenvolvimento Web;
e) Testes: são de importância para analisar possíveis falhas e erros do sistema;
f) Validação: verificar a aplicabilidade e viabilidade de colocar o sistema em
execução;
g) Disponibilidade dos recursos acima mencionados: os recursos utilizados serão os
laboratórios da UNIPLAC e a escola.
2. CONSIDERAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVOS
WEB

A principal preocupação de uma equipe de desenvolvimento de software ou


aplicativos é produzi-los para que sejam capazes de satisfazer as necessidades de seus
usuários e respectivos negócios. É preciso interagir com o usuário de maneira
disciplinada e também dispor de ferramentas certas e específicas para cada caso. Para
o presente trabalho, serão utilizadas algumas ferramentas necessárias para o
desenvolvimento de aplicativos Web, e também alguns estudos sobre a Internet e os
serviços que ela oferece.

2.1. A Internet

A Internet é uma rede capaz de interligar todos os computadores do mundo.


O que faz a Internet tão poderosa assim é uma espécie de linguagem universal da
informática que atende pelas siglas TCP/IP (Protocolo de Controle de
Transferência/Protocolo Internet). Todos os computadores que entendem essa
linguagem são capazes de trocar informações entre si. Assim pode-se conectar
máquinas de diferentes tipos, como PCs, Macs e Unix.
A Internet é organizada na forma de uma malha. Para acessar um
computador no Japão, por exemplo, basta conectar-se a um computador ligado à
Internet na sua cidade. Esse computador local está conectado a uma máquina em outro
estado (ou país) e assim por diante, traçando uma rota até chegar ao destino. São
máquinas de alta capacidade, com grande poder de processamento e conexões velozes,
conhecidas como servidores, controladas por universidades, empresas e órgãos do
6

governo, conforme mostra a Figura 1.

FIGURA 1: Trafego de informações na Internet

2.1.1. Servidores

Servidor é um computador que fornece informações e software para a


comunidade Internet, tais como: Archie, Gopher, Wais etc. Numa rede, o servidor é a
máquina que administra as outras e fornece recursos para outros computadores, como:
banco de dados, acesso a outras máquinas, etc.
O Personal Web Server (PWS) é um servidor Web de área de trabalho que
permite publicar sites e compartilhar documentos em uma rede corporativa (intranet)
diretamente do próprio computador ou pode ser utilizado como uma plataforma de
desenvolvimento em etapas antes de carregar seu site em num provedor de internet. Da
mesma maneira que os grandes servidores Web em um site da Internet colocam os
documentos à disposição dos visitantes da Internet, o PWS coloca os documentos à
disposição, através do navegador da Web da sua intranet corporativa. Em casa, utilize
um navegador para visualizar o seu site antes de hospedá-lo em um servidor, para ver
qual a aparência dele e como funciona quando colocado em serviço. Esta
funcionalidade é que tem atribuído tanta popularidade ao PWS, afinal, pode-se testar
scripts em ASP, Perl, PHP, etc. sem a necessidade de disponibilizar seus arquivos em
um provedor de hospedagem.
7

2.1.2. Serviços Internet

Os servidores Internet podem oferecer vários serviços. Copiar arquivos,


enviar mensagens para outros usuários, participar de grupos de discussão e visitar
serviços de informação são os principais.
• Web: O principal serviço da Internet é a Web, a parte multimídia da rede.
É na Web que você pode ler jornais eletrônicos, fazer compras em
shoppings virtuais e consultar bancos de dados. É possível ainda saltar de
um lugar a outro na Internet por meio de páginas interligadas.
• Correio eletrônico: Com ele, pode-se enviar mensagens para qualquer
usuário da rede. O texto chega ao destino em alguns minutos (ou horas,
dependendo do tráfego) e o usuário não precisa estar conectado para
receber a carta. A mensagem fica armazenada em uma caixa postal
eletrônica até que o destinatário resolva abrir o envelope digital.
• Transferência de arquivos: Com o FTP é possível copiar programas
gratuitos de servidores da rede. A maioria destes servidores está
localizada em universidades e contém todos os tipos de software. Pode-se
encontrar desde utilitários anti-vírus, até aplicativos completos, como
editores de texto.
• Grupos de discussão: A Internet é uma grande comunidade virtual. Como
toda comunidade, tem clubes que reúnem pessoas com interesses
semelhantes. Na rede, esses clubes são chamados de grupos de discussão
e podem acontecer de duas formas. Existem os grupos da Usenet, que
funcionam como quadros de avisos divididos por assunto, e os canais de
chat, onde os usuários podem bater papos ao vivo em salas especiais para
cada tópico.

2.2. WWW, HTTP e HTML

De acordo com TANENBAUM (p. 776, 1997), “A World Wide Web é a


8

estrutura arquitetônica que permite o acesso a documentos vinculados espalhados por


milhares de máquinas na Internet.”
A Web é basicamente um sistema cliente-servidor, onde um programa cliente
WWW é executado no computador do usuário, no qual é mostrado um objeto WWW,
normalmente um documento com texto e imagens. A escolha de uma área destacada,
chamada âncora, faz com que o programa cliente busque outro objeto WWW,
possivelmente localizado em um servidor WWW.
O protocolo utilizado para transferir essas informações na Web é o HTTP
(Hypertext Transfer Protocol).

Os dados transferidos pelos HTTP podem ser texto não estruturado, hipertextos, imagens,
ou qualquer outro tipo de dados. O HTTP pode ser usado para fazer acesso a documentos
em um conjunto não limitado e extensível de formatos. Para que isso seja possível, o
cliente, ao solicitar a transferência de uma cópia de um objeto, envia uma lista com os
formatos que pode manipular. O servidor responde enviando o objeto solicitado
codificando em um dos formatos informados pelo cliente. (SOARES, LEMOS &
COLCHER, p. 417, 1995)
A WWW possui também uma linguagem básica para a troca de hipertextos,
chamada HTML (Hypertext Markup Language), a qual permite que seus usuários
criem páginas da Web que incluam textos, imagens e ponteiros para outras páginas.
Para implementar esses ponteiros, a cada página é atribuído um URL (Uniform
Resource Locator) que funciona como o nome universal da página. Os URLs possuem
três partes: o protocolo, o nome DNS do host (máquina em que a página está) e o
nome local que indica a página específica.
A HTML é uma linguagem de marcação, que contém comandos de
formatação explícitos. Por exemplo, <B> significa início de modo negrito, e </B>
significa fim do modo negrito. A vantagem deste tipo de linguagem é que é mais
simples criar um browser para ela, pois ele só vai precisar entender os comandos de
marcação.
Embutir os comandos de marcação dentro de cada arquivo HTML e
padroniza-los permite que todos os browsers da Web leiam e reformatem qualquer
página da Web.
Para se criar documentos HTML pode-se utilizar qualquer editor de texto, ou
também editores especiais que fazem a maior parte do trabalho, mas que proporcionam
9

ao usuário menos controle sobre os detalhes do resultado final.

2.3. PHP

Para a construção de sites dinâmicos e flexíveis, é necessário fazer uso de


uma linguagem de programação para Internet, e para isso, as mais utilizadas são: Java,
Java Script, ASP, Perl, CGI e PHP. Para o desenvolvimento do presente sistema será o
utilizado o PHP.

PHP é uma combinação de linguagem de programação e servidor de aplicações. Você pode


programar em PHP como em qualquer outra linguagem, definindo variáveis, criando
funções, realizando loops, enfim tudo que é necessário no mundo da programação. Mas o
que realmente difere PHP das outras linguagens de programação é a sua capacidade de
interagir com o mundo WEB, transformando páginas estáticas em verdadeiras fontes de
informação. (SOARES, 2000, p. 5)
Segundo CONVERSE & PARK (2001, p. 5), essa linguagem é livre,
gratuita, seu código-fonte é aberto e não exige que se possua uma compreensão
profunda das mais importantes linguagens de programação, antes de poder criar um
banco de dados comum. É uma linguagem estável, isto é, o servidor não precisa ser
reinicializado frequentemente e o software não sofre alterações e incompatibilidades
radicais entre uma versão e outra.
O PHP é executado de forma nativa em cada versão popular do UNIX e
Windows, e é compatível com os três mais importantes servidores da Web: servidor
HTTP Apache para UNIX e Windows, Microsoft Internet Information Server e
Netscape Enterprise Server. Não é suportado na plataforma Macintosh.
O código PHP é executado no servidor, sendo enviado para o cliente apenas
HTML puro. Desta maneira é possível interagir com bancos de dados e aplicações
existentes no servidor, com a vantagem de não expôr o código fonte para o cliente.
Isso pode ser útil quando o programa está manipulando senhas ou qualquer tipo de
informação confidencial.
Pode-se fazer muitas coisas com PHP, tais como: coletar dados de um
formulário, gerar páginas dinamicamente ou enviar e receber cookies, que nada mais
são do que pequenos fragmentos de informações retidos na máquina do cliente.
10

Utilizando o PHP, possivelmente será necessário um banco de dados. Mesmo


que seja algo menor, como um log pessoal da Web, existem muitas vantagens em se
utilizar um banco de dados em vez de páginas estáticas ou arquivos de texto incluídos:
evita redundância, evita programação desajeitada, facilita a pesquisa e é mais seguro.
A conectividade de banco de dados é especialmente forte, com suporte para dBase,
Interbase, mySQL, Oracle, Sybase, PostgreSQL e vários outros.

2.3.1. Programação orientada a objetos com PHP

Segundo CONVERSE & PARK (2001, p. 552), “a programação orientada a


objetos (object-oriented programming – OOP) é um conjunto de técnicas para
organizar o código em torno de entidade ou objetos representados por seu código”.
Esse tipo de organização pode ser uma maneira bastante esclarecedora de pensar sobre
problemas de programação, pois ela conduz a uma maneira muito natural de modelar
situações do mundo real.
Para desenvolver um programa orientado a objetos é necessário definir
classes e então construir objetos com as classes que foram definidas.
No entanto, para entender melhor a OOP é necessário conhecer alguns
termos. Esses termos variam de uma linguagem de OOP para outra, mas será
abrangido aqui as variantes normais no PHP:
• Classe: é uma planta que informa à linguagem de programação como
construir um tipo de objeto identificado. Normalmente, não são utilizadas
sozinhas.
• Objeto: é uma instância de uma classe. Se uma classe for uma planta,
então um objeto é uma construção feita a partir da planta.
• Atributos: é uma variável identificada que pertence a uma classe
particular.
• Função: é uma função específica de uma classe. Podem ser definidas
dentro de uma classe assim como fora de uma classe.
• Subclasse: é uma classe que herda uma classe previamente definida.
• Superclasse: é uma classe que é herdada.
11

Uma vantagem da OOP é a herança de classes, isto é, poder definir novas


subclasses a partir da classe original, de modo que a subclasse tenha os mesmos tipos
de dados e comportamentos da sua superclasse.
Segundo CONVERSE & PARK (2001, p. 554), “o PHP é tradicionalmente
uma linguagem de criação de scripts não-orientada a objetos. Classes e objetos foram
adicionados depois do primeiro lançamento”. Por isso, apesar de suportar a maioria
das funcionalidade básicas necessárias para definir classes e objetos para criar uma
instância de classe, o PHP não suporta completamente algumas coisas. Entre elas: não
suporta herança múltipla, somente herança única; sem suporte a interfaces; sem
suporte a classes abstratas; sem suporte a sobrecarregamento (quando se tem mais de
uma função com um nome dado em uma classe); e não existem modificadores
privados ou protegidos em classes, ou seja, tudo é público.

2.4. UML

Conforme BOOCH, RUMBAUGH & JACOBSON (2000, p. 3), “a


modelagem é uma parte central de todas as atividades que levam à implantação de um
bom software.”
Na modelagem, se constroem modelos para comunicar a estrutura e o
comportamento desejados do sistema, modelos para visualizar a arquitetura do
sistema, modelos para gerenciar os riscos, entre outros. Por exemplo, para construir
uma casa de boa qualidade, que atenda todas as suas necessidades, será preciso
desenhar alguns esboços de projetos, com o objetivo de pensar nos detalhes de energia,
circulação, encanamento etc. A partir daí, então, pode-se começar a fazer uma
estimativa da quantidade de tempo e material necessário para realizar esse trabalho.
Assim como a modelagem faz parte da indústria da construção, das áreas de
sociologia, economia, administração, também faz parte da computação.
Conforme BOOCH, RUMBAUGH & JACOBSON (2000, p. 6), “com a
modelagem alcançamos quatro objetivos:
a) Os modelos ajudam a visualizar o sistema como ele é ou como desejamos que seja.
12

b) Os modelos permitem especificar a estrutura ou o comportamento de um sistema.


c) Os modelos proporcionam um guia para a construção do sistema.
d) Os modelos documentam as decisões tomadas.”
No desenvolvimento de softwares as duas maneiras mais comuns de se
definir um modelo são: através da perspectiva de um algoritmo ou da perspectiva
orientada a objetos.
Na primeira maneira, que é a mais tradicional, o principal bloco de
construção do software é o procedimento ou a função. Nessa perspectiva os
desenvolvedores focam a atenção no controle e decomposição de algoritmos maiores
em outros menores.
Na segunda maneira, o principal bloco de construção de todos os sistemas do
software é o objeto ou a classe. Onde objeto possui uma identidade, um estado e um
comportamento, e classe é a descrição de um conjunto de objetos comuns. O método
orientado a objetos tem sido usado para a construção de sistemas em todos os tipos de
domínios de problemas, abrangendo todos os graus de tamanho e de complexidade.
Em se tratando de visualização, especificação, construção e documentação de sistemas
orientados a objetos, a linguagem mais empregada é a UML (Unified Modeling
Language).
Considerando o PHP que é uma linguagem que permite a implementação de
programas orientados a objetos, o método utilizado para fazer a modelagem será o
segundo método.
A UML é uma linguagem-padrão para a elaboração da estrutura de projetos
de software.
Segundo BOOCH, RUMBAUGH & JACOBSON (2000, p. 13), “a UML é
adequada para a modelagem de sistemas, cuja abrangência poderá incluir sistemas de
informação corporativos a serem distribuídos a aplicações baseadas em Web e até
sistemas complexos embutidos de tempo real. É uma linguagem muito expressiva,
abrangendo todas as visões necessárias ao desenvolvimento e implantação desses
sistemas”.
Para compreender melhor a UML é necessário conhecer os seus blocos de
13

construção, que estão divididos em itens, relacionamentos e diagramas, os quais serão


descritos a seguir.

2.4.1. Itens

São as abstrações identificadas como cidadãos de primeira classe em um


modelo. Existem quatro tipos de itens:
• Itens estruturais: representam os elementos conceituais ou físicos do
modelo. Ex.: classes, colaborações, interface etc.
• Itens comportamentais: representam os comportamento de um modelo
(no tempo e no espaço). São as interações e os estados.
• Itens de agrupamento: são os blocos em que o modelo pode ser
decomposto. São os chamados pacotes.
• Itens anotacionais: são as partes explicativas do modelo. Ex.: notas.

2.4.2. Relacionamentos

Os relacionamentos têm como objetivo reunir os itens citados acima e são


classificados em quatro tipo:
• Dependência: é um relacionamento semântico entre dois ou mais itens do
modelo, onde por exemplo, uma classe é dependente de alguns serviços
de outra classe. É representado normalmente por linhas tracejadas e com
setas.
• Associação: é um relacionamento estrutural que descreve um conjunto de
ligações, em que as ligações são conexões entre objetos. A agregação é
um tipo de associação.
• Generalização: é o relacionamento entre uma classe e uma ou mais
versões refinadas dela. É representada como linha sólida com uma seta
em branco.
• Realização: é o relacionamento semântico entre classificadores, em que
um classificador especifica um contrato que outro classificador garante
14

executar. É representado por uma linha tracejada com seta branca.

2.4.3. Diagramas

É uma apresentação gráfica dos itens e relacionamentos. São desenhados


para visualizar um sistema de diferentes perspectivas. A UML possui 9 diagramas:
• Diagramas de Classes: mostram as classes, interfaces e seus
relacionamentos.
• Diagramas de Objetos: representam instâncias estáticas de elementos dos
diagramas de classes.
• Diagramas Use Cases: é a especificação de seqüências de ações que um
sistema, subsistema ou classe pode realizar, interagindo com um dos
agentes. Na Figura 2, tem-se o exemplo de um sistema de Caixa
Eletrônico, onde o cliente pode realizar saques, depósitos ou
transferências.

Realizar Saques

Realizar Depósitos
Cliente

Realizar Transferências

FIGURA 2: Exemplo de um Sistema de Caixa Eletrônico


• Diagramas de Seqüência: mostram um conjunto de objetos, seus
relacionamentos e as mensagens que podem ser enviadas entre eles.
• Diagramas de Colaboração: mostram um conjunto de objetos, seus
relacionamentos e as mensagens que enfatizam a Organização dos objetos
que trocam mensagens.
15

• Diagramas de Estados: são modelados os estados em que um objeto pode


estar e os eventos que fazem o objeto passar de um estado para outro.
• Diagramas de Atividades: mostram o fluxo entre atividades (ações não-
atômicas).
• Diagramas de Componentes: mostram componentes e os relacionamentos
entre eles.
• Diagramas de Implantação: são usados para modelar o ambiente em que o
sistema será executado.

2.5. Diagrama Entidade-Relacionamento (DER)

O Diagrama Entidade-Relacionamento é um dos modelos mais usados na


prática de modelagem de dados, a nível conceitual. Ele se baseia no princípio de que a
realidade pode ser representada por objetos chamados Entidades, entre os quais pode
haver Relacionamentos.
Para que se possa entender este modelo é preciso saber alguns conceitos
básicos:
• Entidade: é um objeto (uma ocorrência ou uma instância).
• Relacionamento: é a associação entre entidades.
• Atributos: propriedades das entidades.
• Cardinalidade: é o grau de associação (número de relacionamentos) entre
duas ou mais entidades (de conjuntos diferentes ou não). Esta restrição
semântica pode ser representada nas seguintes formas: 1:1, quando uma
entidade do tipo A se associa com apenas uma entidade do tipo B, e vice-
versa; 1:N ou N:1, quando uma entidade do tipo A se associa com um
número qualquer de entidade do tipo B, porém, uma entidade do tipo B se
associa com apenas uma entidade do tipo A; ou N:M, quando uma
entidade do tipo A se associa a um número qualquer de entidades do tipo
B, e vice-versa.
Considerados os conceitos acima, pode-se representar a informação segundo
16

o modelo Entidade-Relacionamento, utilizando os seguintes elementos:


• Retângulos: representam as entidades;
• Losangos: representam os relacionamentos;
• Elipses: representam atributos.
• Linhas: associam entidades a relacionamentos. A cardinalidade é
representada sobre estas linhas.

1 N
Pai possui Filho

nome- nome-
idade idade
pai filho

FIGURA 3: Exemplo de um Diagrama Entidade-Relacionamento


Na Figura 3, pode-se observar um exemplo onde, um pai pode ter vários
filhos, mas cada filho pode ter apenas um pai.
3. MÉTODO DE AVALIAÇÃO DO CEDUP

Para que se possa desenvolver com mais facilidade o sistema proposto, é


necessário ter um bom conhecimento sobre o método de avaliação do Centro de
Educação Profissional “Renato Ramos da Silva” CEDUP (CIS).
Como foi descrito no Capítulo 1, o sistema de avaliação e freqüência desta
escola é semelhante ao da maioria das escolas da região. No início do semestre o
professor recebe um diário para cada disciplina que irá lecionar. Neste diário ele
lançará, no decorrer do semestre, todas as notas de trabalhos, provas, atividades em
sala, e as ausências/presenças de todos os alunos. Para avaliação de cada aluno, o
CEDUP deve seguir um método que tem como parâmetro os itens mostrados no
Quadro 1, amparados na Resolução nº 023/2000 do CEE e Referências Curriculares
Nacionais da Educação Profissional do Nível Técnico; baseadas na Resolução
CBE/CNE nº 04/99 e Parecer CEB/CNE nº 16/99, cujo resultado máximo para
aprovação será de 100% e mínimo de 70%.

QUADRO 1: Itens da avaliação


Freqüência 20%
Acima de 75%
Participação com interesse 10%
Maturidade Psicossocial 10%
Convivência e trabalho em grupo;
Postura ética e cidadã;
Capacidade de organização.
Produção 50%
Conhecimento organizado e sistemático;
Capacidade de Síntese;
18

Pensamento lógico, de raciocínio e intuição.


Produção Científica 10%
Utilização de métodos, processos, técnicas especiais para análise,
compreensão e intervenção na realidade;
Competência intelectual;
Capacidade de descobrir algo novo ou fornecer o melhor nível de
conhecimento.

3.1. Avaliação do Rendimento Escolar

De acordo com este método, cabe ao professor avaliar semestralmente o


aluno, bem como, acompanhar mensalmente o seu desempenho divulgando de
diferentes formas o resultado obtido. Deve -se observar que não será considerado
aprovado o aluno que não alcançar 50% de soma dos parâmetros acima citados e ou
tenha freqüência inferior a 75%.
Assim como o professor tem seus deveres, cabe também ao aluno ter no
mínimo 75% de comparecimento às aulas e ou atividades escolares para ser aprovado,
e obter ao final do semestre o mínimo de 70% do rendimento escolar, caso contrário,
deverá fazer nova avaliação ao final da fase ou módulo. O aluno pode ficar apenas
com uma dependência de disciplina para poder avançar no módulo ou fase seguinte e
cursar a dependência em horário contrário ao período normal da série ou módulo
seguinte. Caso a escola de origem não lhe ofereça, o aluno deve cursar a dependência
em outra escola da Rede Pública Estadual. O CEDUP não oferecerá exames de 2ª
época.
Baseado neste método, ao final do semestre o professor juntará todas as
notas, analisará o número de faltas, a participação em aula e fará a média do aluno.
Esta é repassada para a secretaria, juntamente com o diário, e então é emitido o
boletim que é entregue para o aluno no final do semestre.

3.2. Método Atual

Como já citado no início deste capítulo, o CEDUP deve seguir um método


19

para a avaliação de cada aluno. Porém, os professores sentem-se mais à vontade em


utilizar o método tradicional, que ocorre da seguinte maneira: durante o semestre eles
aplicam provas e trabalhos, e ao final somam estas notas, avaliando também a
participação do aluno em aula. Para obter a média final, dividem esta soma pelo
número de trabalhos e provas aplicadas durante o semestre.
Para satisfazer a proposta inicial deste trabalho, a implementação do sistema
será realizada baseando-se no método tradicional.
4. MODELAGEM DO SISTEMA DE CONTROLE ACADÊMICO

Como já mencionado no trabalho, a modelagem é uma parte importante no


desenvolvimento de um sistema. Através dela pode-se obter uma visão geral dos
objetos e relacionamentos que o compõem.
Para fazer a modelagem do presente sistema fez-se necessária a utilização de
uma técnica de modelagem de objetos, a qual se divide em duas etapas: análise e
projeto.

4.1. Análise do sistema

O propósito da análise baseada em objetos é modelar o sistema do mundo


real de uma forma que possa ser entendida, abstraindo-se importantes características e
deixando os pequenos detalhes para a implementação do projeto.
Esta etapa serve a diversos objetivos, tais como: esclarecer os requisitos,
proporcionar uma base de concordância entre o requisitante do software e o
desenvolvedor e tornar-se o alicerce para o projeto e para a implementação de um
sistema.
Tendo em vista que o Sistema de Controle Acadêmico manipulará uma certa
quantidade de dados, sendo estes, dados pessoais de professores e alunos, este sistema
deve não só ter como demonstrar um grau de segurança para estes usuários. Para isso
foram estabelecidos alguns requisitos para o sistema em questão:
• Somente os alunos e professores cadastrados neste sistema terão acesso
ao mesmo;
• Todos os cadastros (professor, aluno, curso e disciplina) serão feitos por
21

um funcionário da escola, o qual possuirá uma identificação (nome de


usuário) e uma senha, para realizar sua autenticação no sistema;
• Para se cadastrar uma nova disciplina, deve -se primeiro cadastrar o curso
para então incluir esta disciplina dentro do mesmo;
• Ao serem cadastrados, os alunos e professores deverão preencher
obrigatoriamente todos os campos solicitados;
• Os dados a serem atualizados serão repassados para o funcionário da
escola, que através de sua autenticação acessará o banco de dados para
realizar as atualizações.
Em seguida foram especificadas as funcionalidades do sistema, isto é, as
operações que poderão ser realizadas no sistema:
• Cadastro de professores e alunos;
• Cadastro de cursos;
• Cadastro de disciplinas;
• Atualização do Banco de Dados;
• Consulta ao Banco de Dados.
Com base nos requisitos e funcionalidades do sistema foi definido o
Diagrama de Use-Case, o qual permite a visualização e esclarecimento do sistema.

Consulta de Dados
Professor Aluno

Cadastro Cadastro
Funcionário
de Professores de Alunos

Cadastro Atualização Cadastro


de Cursos de Dados de Disciplinas
FIGURA 4: Diagrama de Use Case
22

Através do diagrama apresentado na Figura 4, pode-se entender melhor o


funcionamento do sistema. Inicialmente o funcionário, através de sua autenticação,
entrará no sistema podendo assim, fazer o cadastro de cursos, disciplinas, professores,
alunos e também realizar a atualização dos dados, que deve ser segura por se tratar de
notas de avaliações e número de freqüência. Depois de cadastrados, o aluno e/ou
professor podem fazer consultas ao Banco de Dados. Para essa consulta o professor
utilizará seu nome de usuário e sua senha (ambos criados no momento do cadastro) e o
aluno utilizará seu número de matrícula e sua senha (também criadas no momento do
cadastro).

4.2. Projeto do sistema

Durante a análise, o enfoque está sobre o que precisa ser feito. Já no projeto,
decide-se como o problema será feito, isto é, de que maneira será resolvido.
Nesta fase de projeto serão definidas as classes, a arquitetura, a interface e a
estrutura de dados.
Com base nos requisitos e funções especificadas anteriormente, o próximo
passo é a identificação das classes.
Inicialmente identificou-se as classes Aluno e Professor, tendo em vista que
os dados a serem manipulados no sistema são pertencentes ao aluno e repassados pelo
professor.
Continuando a análise, observou-se a necessidade de criar uma classe
chamada Curso e outra chamada Disciplina, de modo a permitir que o aluno possa
realizar consultas especificando a disciplina e o curso de seu interesse.
Na seqüência, foi definida uma classe intermediária, para facilitar o
relacionamento entre as mesmas, levando-se em consideração que para uma classe se
relacionar com outra, ambas devem ter pelo menos um atributos em comum. Daí
surgiu a classe Diário, na qual serão armazenados todos os dados referentes a um
diário de classe, como por exemplo, notas de avaliações, números de faltas entre
outros.
23

Com todas essas classes criadas obteve -se o seguinte Diagrama de Classes:

Curso
CodigoCurso : smallint
NomeCurso : varchar(25)

Incluir( )
Excluir( )
Alterar( )
Consultar( )

Diario
CodigoDiario : smallint
CodigoCurso : smallint (FK)
CodigoDisciplina : smallint (FK)
CodigoProfessor : smallint (FK)
Matricula : varchar(10) (FK)
Aluno Ano : varchar(4) Disciplina
Semestre : varchar (2)
NomeAluno : varchar(30) TotalAulas : smallint CodigoDisciplina : smallint
Matrícula : varchar(10) Nota1 : decimal NomeDisciplina : varchar(25)
SenhaAluno : varchar(8) Nota2 : decimal CodigoCurso : smallint (FK)
Nota3 : decimal
Incluir( ) Nota4 : decimal Incluir( )
Excluir( ) Nota5 : decimal Excluir( )
Alterar( ) Media : decimal Alterar( )
Consultar( ) TotalFaltas : smallint Consultar( )

Incluir( )
Excluir( )
Alterar( )
Consultar( )

Professor

CodigoProfessor : smallint
NomeProfessor : varchar(30)
Username : varchar(8)
SenhaProfessor : varchar(8)

Incluir( )
Excluir( )
Alterar( )
Consultar( )

FIGURA 5: Diagrama de Classes


De acordo com a Figura 5, as classes Aluno, Professor, Disciplina e Curso,
relacionam-se com a classes Diário, por ser esta uma classe intermediária e também
por possuir atributos comuns às outras classes. Tem-se também mais um
relacionamento entre a Classe Curso e Disciplina, já que uma disciplina é cadastrada
de acordo com o curso.
24

Como o presente aplicativo fará uso de um Sistema Gerenciador de Banco de


Dados (SGBD) relacional, é construído na seqüência o Diagrama Entidade-
Relacionamento (DER), para que se possa visualizar melhor o relacionamento entre as
entidades.

1 pertence 1
Professor Curso

1
N

pertence Diario possui


N
1
1 N
possui
Aluno Disciplina
1
FIGURA 6: Diagrama Entidade-Relacionamento
Seguindo o diagrama apresentado na Figura 6, tem-se as seguintes
considerações:
• Um professor tem vários diários, mas cada diário tem um professor;
• Um curso tem várias disciplinas, mas cada disciplina tem um curso;
• Um diário possui uma disciplina, assim como uma disciplina pertence
somente a um diário;
• Um aluno pertence a vários diários, mas vários diários podem ter
referência de um aluno.
• Um curso pertence a vários diários, mas cada diário possui um curso.
Deve-se considerar também que as entidades possuem os mesmos atributos
especificados no Diagrama de Classes apresentado na Figura 5.
Dando continuidade à fase do projeto, o próximo passo é definir a
arquitetura. O sistema aqui mencionado é de porte médio, o qual possuirá vários
usuários acessando ao mesmo tempo, com a principal finalidade de fazer consultas.
Assim sendo, a arquitetura do sistema ficou definida da seguinte forma:
• Um computador com processador Pentium 200 ou superior, para que o
funcionário da escola possa realizar os cadastros dos alunos e professores
e a atualização dos dados;
25

• Alguns computadores interligados em rede (Internet) para que alunos e


professores tenham acesso ao sistema;
• Servidor de páginas Web;
• Acesso a Internet;
• Sistema de segurança protegido por senha, pois os cadastros e
atualizações serão feitos somente por funcionários da escola.
Como o sistema será utilizado por pessoas que muitas vezes não possuirão
um alto nível de conhecimento na área da informática, este deve apresentar uma
interface amigável, prática, e que ao mesmo tempo satisfaça as necessidades do
usuário, pois de nada adiantaria um sistema com muitos recursos, mas difícil de ser
entendido. Por isso, é de suma importância que a interface tenha condições de integrar
o usuário facilmente.
Outro aspecto relevante no desenvolvimento do sistema é o banco de dados a
ser utilizado, já que o número de dados a serem manipulados e armazenados pelo
sistema é relativamente grande. Para o presente sistema será utilizado o Interbase
Server, um sistema gerenciador de banco de dados relacional, isto é, os dados são
armazenados e exibidos em forma de tabelas, que são estruturas definidas por linhas
(entidades) e colunas (atributos). Os sistemas relacionais têm a capacidade de
selecionar dados de determinadas colunas, de algumas linhas e de diversas tabelas ao
mesmo tempo. O Interbase possui código-fonte aberto e pode ser utilizado
gratuitamente. Além disso, pode rodar em diferentes plataformas, incluindo as
plataforma Unix, Linux e Windows.
Realizada a análise e o projeto do sistema, a próxima etapa deste trabalho é a
implementação, a qual é apresentada no próximo capítulo.
5. IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE ACADÊMICO

A implementação do sistema contempla todo o estudo realizado até o


presente momento, incluindo as ferramentas de implementação de sistemas para Web e
também a análise e o projeto do sistema.
Para a construção das páginas utilizou-se as linguagens de programação
HTML e PHP. Inseridos no código PHP encontram-se instruções SQL para realizar as
devidas buscas, inserções e alterações no Banco de Dados Interbase.

5.1. Implementação do Sistema

Baseado nas informações obtidas até o seguinte momento, iniciou-se a


implementação do sistema com a criação das tabelas necessárias: Aluno, Professor,
Curso, Disciplina e Diário. Tendo como Banco de Dados o Interbase utilizou-se a
seguinte instrução para a criação da Tabela Aluno, por exemplo.
/* Table: ALUNO, Owner: SYSDBA */

CREATE TABLE ALUNO


(
MATRICULA VARCHAR(10) NOT NULL,
NOMEALUNO VARCHAR(30) NOT NULL,
SENHAALUNO VARCHAR(8) NOT NULL,
PRIMARY KEY (MATRICULA)
);

Para as demais tabelas utilizou-se a mesma instrução, modificando somente


o nome da tabela, os atributos, as chaves primárias (primary key) e em algumas tabelas
as chaves estrangeiras (foreign key).
27

Após a criação das tabelas, passou-se para a etapa de construção das páginas
a serem utilizadas, como por exemplo: página de abertura, cadastros, consultas, entre
outras que serão necessárias para o sistema. Para a construção das páginas utilizou-se a
linguagem básica HTML juntamente com a linguagem PHP.
Terminada a criação das páginas, foi iniciada a etapa de inserção de dados no
Banco de Dados, ou seja, inserir os dados preenchidos nos cadastros no Banco de
Dados do Sistema de Controle Acadêmico.
Para que se possa inserir dados no Banco de Dados é preciso primeiro fazer a
conexão a este. Esta conexão pode ser feita através do seguinte código:
/* Fazendo a conexão com o Banco de Dados Interbase */
$conn = ibase_connect("C:/SCA/sca/SCA.gdb", "SYSDBA", "masterkey");
if(!($conn)) {
echo "<p align=\"center\"><big><strong>Não foi possível estabelecer uma conexão
com o banco de dados SCA.</strong></big></p>";
exit;
}

Onde:
SCA.gdb é o nome do Banco de Dados.
SYSDBA é o nome de usuário para acessar este Banco de Dados.
masterkey é a senha de acesso ao Banco de Dados.
Depois de efetuada a conexão corretamente, pode-se fazer a inserção de
dados. Como exemplo, temos abaixo o fragmento de código utilizado para a inserção
dos dados pessoais do professor.
$result=ibase_query($conn,"INSERT INTO
Professor(NOMEPROFESSOR,USERNAME,SENHAPROFESSOR)
VALUES('$NomeProfessor','$NomeUsuario','$SenhaProfessor');");

Este mesmo código é utilizado para as demais inserções, mudando somente o


nome dos campos a serem inseridos.
Para implementar a parte da consulta, deve -se utilizar a opção SELECT, no
lugar de INSERT, informando também o nome e o campo da tabela que deseja
consultar.
28

Na seqüência, utilizou-se o PWS para fazer os testes, verificação de erros e


então fazer as devidas correções.

5.2. Funcionamento do Sistema

Inicialmente construiu-se uma página inicial com todas as opções do sistema


(cadastros, consultas e atualizações) como mostra a Figura 7.

FIGURA 7: Página Inicial


Quando o usuário clicar no link cadastro, aparecerá uma tela solicitando o
nome de usuário e a senha do funcionário, já que o cadastro só poderá ser feito por ele.
Repassados os dados corretamente, aparecerá uma tela com as seguintes opções:
• Dados Pessoais do Professor;
• Dados Pessoais do Aluno;
• Novos Cursos;
• Novas Disciplinas;
• Cursos e Disciplinas do Professor;
29

• Cursos e Disciplinas do Aluno.


Caso ele deseje, por exemplo, cadastrar dados pessoais de um professor
aparecerá uma tela de cadastro para que os dados necessários sejam informados, como
mostra a Figura 8.

FIGURA 8: Tela para Cadastro de Dados Pessoais do Professor


Depois de preenchidos todos os campos, deve-se clicar no botão Enviar para
que os dados sejam armazenados no Banco de Dados.
Enviados os dados pessoais, o funcionário continuará o cadastro solicitando
o curso e em seguida as disciplinas as quais o referido professor leciona. Preenchidas
todas essas informações e inseridas no Banco de Dados, aparecerá uma tela de
confirmação finalizando o cadastro. Esta seqüência de passos serve também para as
outras opções de cadastro.
Voltando à tela inicial, tem-se como outra opção as consultas. Clicando neste
link aparecerá uma tela na qual o usuário deve escolher entre consulta de aluno ou
professor. Feita a escolha de aluno, por exemplo, aparecerá uma tela solicitando a
matrícula e a senha do aluno. Repassados os dados corretos aparecerá então uma tela
30

solicitando ao aluno que escolha o curso e a disciplina que ele deseja consultar, para
que o sistema possa listar as informações referentes à disciplina solicitada.
Os mesmos passos são utilizados na consulta do professor, diferenciando
apenas nos dados a serem listados, sendo que no caso do professor serão listados o
nome de todos os alunos e respectivas informações e já no caso do aluno, será listada
apenas as informações do mesmo.
Por fim, tem-se o link de atualizações (página inicial) para que o funcionário
possa atualizar as notas e números de faltas dos alunos que serão repassados pelo
professor. Quando clicar neste link aparecerá uma tela solicitando o nome de usuário e
senha do funcionário, pois assim como o cadastro, as atualizações também só poderão
ser feitas pelo funcionário.
6. CONCLUSÃO

Solucionar problemas e agilizar a execução de tarefas repetitivas sempre foi


o principal objetivo dos sistemas computacionais.
A realização deste trabalho procurou demonstrar os passos a serem seguidos
para o desenvo lvimento de sistemas para Web. Com isso, obteve -se um maior
conhecimento relacionado às ferramentas utilizadas no desenvolvimento deste tipo de
aplicação, como por exemplo, a linguagem de programação PHP, a qual vem
crescendo numa grande velocidade e sendo bastante utilizada para a criação de sites
Web dinâmicos.
Observou-se também, que o PWS é uma ferramenta muito fácil e prática
para ser usada na etapa de testes e validação do sistema, possibilitando ao
desenvolvedor testar o sistema em desenvolvimento sem que seja preciso coloca-lo em
um servidor Internet.
Fazendo uso das técnicas de modelagem de sistemas, é possível também
realizar uma implementação rápida, de fácil entendimento, organizada, e acima de
tudo obter o conhecimento real das necessidades que o sistema deve satisfazer.
A implementação final do trabalho resulta no Sistema de Controle
Acadêmico, que será implantado no CEDUP, para fins de teste e reconhecimento de
sua aceitação perante professores, alunos e funcionários.

6.1. Sugestão para Trabalhos Futuros

Tendo em vista o problema na utilização do método de avaliação


mencionado no capítulo 3, sugere-se como complemento deste trabalho adapta-lo para
32

este método fazendo antes um estudo para verificar a melhor maneira de adequá-lo ao
Sistema de Controle Acadêmico. Sugere-se também, para a complementação do
trabalho, a disponibilização da grade curricular do curso e horário acadêmico
automatizado.
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Joana Figueiredo. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

FURLAN, José Davi. Modelagem de Objetos através da UML – the Unified


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RUMBAUGH, James et al. Modelagem e Projetos baseados em objetos. Rio de


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(World Wide Web). In: _____. Redes de Computadores: das LAN´s, MAN´s e
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SOARES, Walace. Programando em PHP: Conceitos e Aplicações. São Paulo: Érica,


2000.

TANENBAUM, Andrew s. A WWW (World Wide Web). In: _____. Redes de


Computadores, Rio de Janeiro: Campus, 1997, cap. 7, p. 776-825.

WELLING, Luke; THOMSON, Laura. PHP e MySQL: Desenvolvimento Web. Rio


de Janeiro: Campus, 2001.

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