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Tubos retangulares (reforço da chapa)

A partir de informações do fabricante, o material selecionado para os tubos foi o


Aço ASTM A36, muito utilizado em elementos de máquina e toda indústria mecânica.

Tabela 1: Propriedades mecânicas


De acordo com a tabela foram admitidos um limite de escoamento de 250 Mpa e
um módulo de elasticidade correspondente a 200 GPa.
Com o auxílio do software Ftool, foram elaborados os diagramas de momento,
cortante e deformação das vigas para a plataforma e assim determinar qual configuração
resulta melhor distribuição de forças.
Figura 1: Vista de inferior da plataforma
Para determinar os diagramas seguintes foi adotada ¼ do peso máximo do carro
como cargas pontuais, afastadas entre si por uma distância de 1,7 m representando um
comprimento médio para os eixos, considerando que as rodas estão em cima da viga
como caso mais crítico.

Diagrama 1: Momento fletor – tubo retangular

Diagrama 2: Força cortante – tubo retangular

Diagrama 3: Deformação – tubo retangular


No caso proposto a maior preocupação para as vigas é a deflexão sofrida, pois
são barras longas e devem resistir a um peso elevado. Logo sua deformação foi a
principal restrição para o seu dimensionamento.
O mesmo dimensionamento foi adotado para as 5 vigas distribuídas abaixo da
chapa. Para resistir a uma deflexão máxima de 1 cm foi calculado um momento de
inércia mínimo utilizando a seguinte equação:
2
−M 1 . L1
I1 =
E . y max 1

Dados:

M 1 ( momento fletor )=2900 N

L1 ( comprimento )=2,5 m

E ( módulo de elasticidade )=200 GPa

y max1 ( deflexão máxima )=0,01 m

Obtendo assim um I 1 (momento de inércia mínimo) para a viga de 946


4
cm .

Utilizando o catálogo do fabricante foi possível determinar a viga com as


seguintes dimensões:

Tabela 2: Dimensões tubo retanguar


Como a barra sofre esforços cortantes e de flexão, foi utilizado o critério de Von
Mises para determinar o coeficiente de segurança para esta barra. Para o cálculo das
tensões aplicadas e do fator de segurança utilizamos os seguintes dados:

M 1 ( momento fletor )=2900 N m

4
I 1 ( momento de inércia )=1006 c m

c 1 ( distânciado centróide à linha de aplicação da força )=0,08 m

A 1 ( área do perfil ) =0,00 325 m2

σ esc ( limite de escoamento )=250 MPa

( 3500 . 9,81 )
F1 ( força aplicada ) = = 8583,75 N
4

Então aplicamos nas seguintes fórmulas:

M 1. c1 F σ
σ 1= , τ 1 = 1 , σ V M =√ σ 21 +3 . τ 21 , F s = esc
I1 A1 1 1
σVM !

Obtendo assim,

σ 1 ( tensão normal ) =20,82 MPa ,

τ 1 ( tensão de cisalhamento )=2,641 MPa ,

σ V M ( tensãode Von Mises )=21,32 MPa ,


1

F s (fator de segurança)=11,73 .
1

Podemos ver que o coeficiente de segurança para o uso do tubo de seção


retangular 160 x 90 mm é alto, e não falhará com o peso especificado assegurada por
uma deflexão de no máxima 1 cm.

Com a viga selecionada calculamos o seu peso:

P1=L1 . 25,5 . 9,81=625,4 N


Chapa da plataforma

Para o piso da plataforma foi selecionado uma chapa de aço laminado a quente
(chapa xadrez) fabricada em aço ASTM A-570 G50 com tensão de escoamento de 340
MPa, tendo em vista que este possui um preço relativamente baixo, além de ser um
material de grande disponibilidade no mercado e por ter superfície aderente.

Tabela 3: Modelo da chapa selecionada

A chapa possui as seguinte dimensões 6 x 2,5 m, com 6,3 mm de espessura. Seu


peso é dado pela equação:

Pc =6 . 2,5 .50,2 , 9,81=7387 N

Vigas perfil I (lateral)

O material utilizado foi o mesmo anteriormente, aço ASTM A36, portanto as


mesmas propriedades mecânicas. A viga I foi escolhida devido seu alto momento de
inércia e baixa massa, uma vez que a barra possui 6 m e não deve sofrer alta deflexão.

Abaixo temos os diagramas obtidos pelo Ftool, os quais nos possibilitou avaliar
entre algumas das configurações possíveis e comparar qual estrutura responderia melhor
aos esforços. Então foi sugerido projetar um elevador com 4 colunas de elevação, assim
os engastes nas vigas poderiam ser melhor distribuídos junto com a disposição dos
tubos que conectam as laterais.
Diagrama 4: Momento fletor - viga I

Diagrama 5: Força cortante - viga I

Diagrama 6: Deformação
Para dimensionar a viga foi considerado uma deflexão máxima de 1,2 cm, afim
de achar o momento de inércia mínimo necessário para a viga, utilizando a seguinte
equação:

2
−M 2 . L2
I2 =
E . y max 2

Dados:

M 2=3800 Nm

L2=6 m

E=250 MPa

y max 2=0,0012m

4
Logo, encontramos um I 2 =5700 c m , e selecionamos a viga com o momento
de inércia imediatamente acima do encontrado no catalogo do fabricante.

Tabela 3: Catálogo de vigas perfil I


Devido os esforços cortantes e de flexão utilizamos o critério de Von Mises para
determinar o coeficiente de segurança para esta barra e calculamos as tensões aplicadas
utilizando os dados a seguir:

M 2=3800 N m

I 2 =6140 c m4

c 2=0,105 m

A 2=0,0076 m2

σ esc =250 MPa

3500 P1 P c
F2 = + + =3 800 N
10 2 10

Então aplicamos nas seguintes equações:

M 2 .c 2 F σ
σ2= , τ 2= 2 , σ V M =√ σ 22 +3 . τ 22 , F s = esc
I2 A2 2 2
σV M !

Obtendo assim,

σ 2 =6,5 MPa ,

τ 2=0,5 MPa ,

σ V M =6,6 MPa ,
2

F s =38,13 .
2

Mais uma vez é possível perceber como é alto o valor encontrado para o fator de
segurança para a viga de perfil I selecionada, considerando que ela não ultrapasse uma
deflexão máxima de 1,2 cm.

Para o seu peso temos:


P2=6 . 59 . 9,81=¿ 3473 N

Peso da plataforma

Para identificarmos o peso total que os dois motores devem ser capazes de
levantar somamos o peso de todas as vigas mais a chapa, juntamente com o peso
nominal do veículo. Sendo assim calculamos:

Ptotal =6 . P1+ P c + 2. P2+ Pn=6 . 625,4 + 7387 + 2. 3473 + 34335

Ptotal =52420,4 N

Então dividindo o peso total pela aceleração da gravidade obtemos que a massa
total a ser erguida pelo sistema de elevação é de 5350Kg.

Colunas estruturais

As colunas estruturais foram escolhidas para servir de apoio para todo o sistema
de elevação e de guia para o carrinho que deslizará sobre o parafuso de potência, com
3,5 m de altura, soldada a uma chapa e essa por sua vez soldada à estrutura da base que
será fixada num rebaixo no chão afim de nivelar a plataforma com o piso do
estacionamento.

O perfil dessa estrutura foi analisado a partir da ideia do carrinho e de como este
seria encaixado juntamente ao parafuso de potência responsável pelo movimento
ascendente e descendente do elevador. Será um perfil em “U” com espessura de 10 mm
em aço SAE 1020 com limite de escoamento de 350MPa, criando o caminho para que o
bloco de elevação percorra até o topo.

Figura 2: Perfil da coluna


Para dimensionar as colunas foram feitos os seguintes cálculos:

- Momento de inércia

I =5819 c m4

- Tensões aplicadas e fator de segurança


σ =9,8 MPa

τ =1,98 MPa

σ VM =10,4 MPa

F s=24,1

Com os resultados obtidos podemos concluir que a estrutura resiste bem aos
esforços. Vimos que o fator de segurança é alto, devido o momento de inércia da coluna,
visto que são 4 colunas e devem resistir ao momento causado no momento da elevação.

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