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É importante ressaltar que as organizações são compostas por pessoas, que, dando vida às mesmas,
é o que possibilita sua constituição, bem como o que a complexifica, tendo em vistas os aspectos
humanos, em meio à racionalidade instrumental que a caracteriza.
A sociedade moderna é, portanto, uma sociedade de organizações, que são complexas e altamente
diferenciadas.Todas as organizações passam a exercer um impacto sobre a vida dos indivíduos.
Fazem parte do ambiente onde o homem trabalha, recreia, estuda, compra suas coisas, satisfaz suas
necessidades, etc.
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Para uso exclusivo em sala de aula
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A influência das organizações sobre a vida dos indivíduos é fundamental: a maneira pela qual as
pessoas vivem, se alimentam, se vestem, seus sistemas de valores, suas expectativas e convicções,
são profundamente influenciados pelas organizações. E vice-versa: as organizações são
influenciadas pelas maneiras de pensar e sentir dos seus membros.
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Para atingir um objetivo ou propósito (que é a própria finalidade do sistema);
Operando sobre dados/energia/matéria (que constituem os insumos ou entradas de recursos
necessários para o sistema operar;
Colhidos no meio ambiente que circunda o sistema (e com o qual o sistema interage
dinamicamente);
Para fornecer informação/energia/matéria (que constituem as saídas ou resultados da
atividade do sistema.
Entradas: todo sistema recebe entradas ou insumos vindos do ambiente externo. Através das
entradas (inputs – combinação dos fatores de produção) o sistema importa os recursos e
insumos necessários a sua alimentação e nutrição;
Processamento: é o núcleo do sistema, onde as entradas são processadas e transformadas em
saídas ou resultados. Geralmente, é constituído de subsistemas (ou órgãos ou partes)
especializados no processamento de cada tipo de recurso ou insumo importado pelo sistema.
Saídas: constituem o resultado da operação do sistema. Através das saídas (outputs – o
produto, resultado da combinação dos fatores de produção) ou resultados o sistema exporta
de volta ao ambiente o produto de sua operação;
Retroação: significa a influência que as saídas provocam sobre as entradas a fim de
balancear ou equilibrar o funcionamento do sistema. Constitui uma influência de retorno
(feedback), sendo positiva quando a saída (por ser maior) estimula e amplifica a entrada para
aumentar a operação do sistema; e negativa quando a saída (por ser menor) inibe e reduz a
entrada para diminuir a operação do sistema.
Os sistemas podem ser fechados ou abertos, dependendo da forma como se relacionam com o
ambiente:
A abordagem de sistema aberto concebe o sistema social como um dinâmico relacionamento com
seu ambiente, que recebe vários insumos – na forma de materiais, energia e informação -, que os
transforma de diversas formas e que exporta produtos.
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O sistema não é somente aberto em relação ao seu meio ambiente, mas também em relação a si
mesmo ou “internamente”, o que faz com que as interações entre componentes afetem o sistema
como um todo.
A organização pode ser considerada em termos de um modelo genérico de sistema aberto. O sistema
aberto está em contínua interação com o seu ambiente e adquire um equilíbrio dinâmico, enquanto
retiver sua capacidade de transformação de energia ou trabalho. A sobrevivência do sistema jamais
seria possível sem esse contínuo fluxo de entrada, transformação e fluxo de saída; um contínuo
processo de reciclagem de material, energia ou informação.
Mc Gregor:
Tavistock:
Interações individuais
Interações entre indivíduos e organização
Interações entre a organização e outras organizações
Interações entre a organização e seu ambiente total
Os objetivos da organização:
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Racionalidade: implica adequação dos meios utilizados aos objetivos e fins que se deseja alcançar
eficiência
Uma organização é racional se os meios mais eficientes são escolhidos para alcançar os objetivos
eficácia.
Subjetividade:
O ser humano nasce e se humaniza quando encontra-se com o outro, adquirindo uma
dimensão social e política.
Nesse encontro formam-se grupos.
Família, escola, igreja, trabalho, bairro, política → nas relações com inúmeros personagens,
o ser humano vai construindo sua história grupal.
Este modelo é repressor: não aceita o crescimento da pessoa nem o seu desenvolvimento, quanto
mais a organização dos indivíduos em grupo produtivos e sujeitos de sua própria história.
Processos Grupais
O que é grupo?
É inevitável viver em grupo.
Todos os grupos têm vida própria.
A questão da resistência: consciente ou inconsciente
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Cabe ao coordenador ter acesso ao conteúdo latente da resistência
Este pode obstruir e impedir a evolução das tarefas e o desenvolvimento do grupo.
A não revelação: vivência grupal com predomínio de sintomas e conflitos.
Todo grupo precisa analisar e compreender suas dificuldades internas e externas;
Os insights contribuem para o engajamento das pessoas, sua afiliação e melhor desempenho das
tarefas.
Um grupo deve reconhecer e trabalhar suas divisões, as ansiedades, resistências, antagonismos,
relações de poder, angústias, e, ao mesmo tempo, reconhecer que esses são problemas humanos.
Tipo paranóide: medo de uma situação nova, de não ser reconhecido como igual, de não ser
aceito pelos outros, do risco de vir a passar vergonha e humilhações.
Resistência dos membros do grupo quanto ao líder ou à sua forma de condução: atitudes
autoritárias, possíveis inadequações na maneira de coordenar.
2º: Tarefa: as pessoas já conhecem e podem contribuir com o grupo à sua maneira;
Fase de esclarecimento, entendimento da situação, dos comportamentos;
Maior definição de papéis, coerência organizativa, produtividade
Aceitação da idéia de limite do tempo, espaço, possibilidades, potencialidades.
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Momento da inércia:
O 1º obstáculo: a própria resistência de ser grupo; reação de medo, medo do outro, de ser amado ou
rejeitado, de ser submetido a questionamentos – perigo à individualidade.
As grandes instituições e organizações temem os grupos, percebendo-os como uma força que pode
voltar-se contra elas.
Sistema piramidal:
Organização em níveis hierárquicos →
As pessoas obedecem a uma ordem e fica subordinadas a uma autoridade maior → que ocupa a
parte superior da pirâmide → o chefe ou os modelos ideais → prestígio, poder → estruturas
burocráticas frias e impessoais.
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Equipes de rede garantem cooperação → horizontalidade, flexibilidade;
Surgem como reação aos problemas que se criam com as pirâmides;
Pode ser uma opção, um sistema paralelo ao dominante;
Ações complementares e solidárias – estatais e não estatais, atores variados.
Vínculo: relação entre sujeitos, entre o sujeito e o mundo, através de 2 forças fundamentais:
amor e ódio (agressividade).
Riscos: formação de pares, casais, “panelas” → o grupo fica esfacelado, partido, nunca
chegando a ser, verdadeiramente grupo e sim “panelas”, pares e casais.
Alguns dos papéis desempenhados nos grupos: (ver descrição no texto original):
Porta-voz
Bode expiatório
Sabotador
Rejeitado
Tímido ou narcisista
Infantil
Silencioso
Atualizado
Líder de mudança
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A motivação é um processo psicológico básico de relativa complexidade, por se tratar de um
fenômeno não diretamente observado e que auxilia na explicação e na compreensão das diferentes
ações e escolhas individuais.
Etimologia: originada do latim motivus, que significa mover, a palavra assumiu o significado de
“tudo aquilo que pode fazer mover”, “tudo aquilo que causa ou determina alguma coisa” ou até
mesmo “o fim ou razão de uma ação”.
Assim, faz sentido afirmar que uma teoria da motivação é uma teoria da ação, que é multicausal e
contextual, envolvendo aspectos biológicos, psicológicos, históricos, sociológicos e culturais. Para
dar conta de tal complexidade é, então, necessário relacionar o conceito com tantos outros,
permitindo a ampliação da compreensão da conduta humana.
Motivação passou a estar associada a vários outros conceitos: satisfação, desejo, energia,
recompensas intrínsecas, e extrínsecas, comprometimento, envolvimento, ajustamento no trabalho,
reforço, necessidade, desenho de cargo, crenças, valores, metas, expectativa e, recentemente,
criatividade, cultura, afeto e trabalho em equipes.
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motivado por meio de necessidades internas ou externas, que podem ser fisiológicas ou
psicológicas.
Necessidades fisiológicas – são as básicas para a sobrevivência, como sede, fome, sono, etc.
constituem as bases dos nossos desejos.
Necessidades de segurança – aqui temos a segurança física, a qual, como as anteriores, caso não
seja satisfeita, não permitirá que o indivíduo pense em outra coisa. Temos neste nível também a
segurança psíquica.
Em determinado nível, satisfazer certas necessidades pode ser preponderante, mas simultaneamente
poderá haver outros desejos influindo, o que explica porque a análise motivacional nos mostra que a
motivação como a personalidade são compostas de vários elementos e nunca de um só fator.
A motivação no trabalho irá depender da qualidade dos arranjos entre esses três tipos de
necessidades.
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2.2.1.2 As Teorias X e Y de McGregor:
Teoria X:
Teoria Y:
Enquanto Maslow centra nas diferentes necessidades humanas, Herzberg alicerça sua teoria no
ambiente externo e no trabalho do indivíduo.
Fatores higiênicos: referem-se às condições que rodeiam a pessoa enquanto trabalha, o contexto,
englobando:
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A expressão “higiene”: serve para refletir seu caráter preventivo e profilático e mostrar
que se destinam simplesmente a evitar a insatisfação, visto que sua influência não são capazes de
elevar verdadeiramente a satisfação. Porém, quando precários, provocam a insatisfação.
Fatores higiênicos - fatores de insatisfação -fatores extrínsecos ao trabalho:
Política da empresa
Supervisão
Salários
Condições de trabalho
Relacionamento com colegas
Fatores que não são capazes de satisfazer ou motivar as pessoas no trabalho e que devem ser objeto
de atenção e preocupação dos dirigentes organizacionais apenas para evitar a insatisfação no
trabalho e que podem, também, prejudicar o desempenho:
Fatores motivacionais:
Quando os fatores motivacionais são ótimos, elevam substancialmente a satisfação; quando são
precários, provocam ausência de satisfação conteúdo do cargo
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Outro grupo de teorias motivacionais, ao contrário da ênfase na necessidade, nos conteúdos
internos, enfocam a ação da pessoa, ou seja, buscam compreender o processo.
Para Kanfer, identificar a necessidade (o conteúdo da motivação) seria insuficiente para orientar a
conduta humana, uma vez que a pessoa pode não dispor de informação sobre os passos a serem
tomados para satisfazê-la.
Segundo Vroom, existe 3 fatores que determinam em cada pessoa a motivação para produzir:
Objetivos individuais – a força do desejo de atingir objetivos;
A relação que o indivíduo percebe entre produtividade e alcance dos seus objetivos
individuais;
A capacidade do indivíduo influenciar seu próprio nível de produtividade – à medida que
acredita poder influenciá-lo.
Esta teoria concebe a motivação fundamentalmente como uma força de natureza emocional
e consciente, que é ativada no momento em que a pessoa é levada a escolher entre diversos planos
de ação.
A força dessa escolha estaria relacionada a dois fatores: expectativas individuais e avaliação
subjetiva das conseqüências esperadas por meio da comparação entre várias alternativas de ação.
Para Vroom, as pessoas decidem sobre suas ações de modo instrumental, procurando maximizar seu
prazer e seus ganhos e minimizar seu desprazer e suas perdas.
A escolha, então, seria o resultado da múltipla função de três conceitos cognitivos: valência,
instrumentalidade e expectância.
Valência: uma atribuição de qualidade positiva ou negativa aos resultados pretendidos. É o que faz
com que a pessoa esteja orientada afetivamente para a busca de um resultado. É, também, o que faz
com que a pessoa sinta atração ou repulsa, por ex., por uma promoção.
Expectância: é a intensidade com que uma pessoa é capaz de antecipar os resultados esperados e
visualizar sua concretização.
Críticas: as teorias que enfatizam o processo também apresentam limitações - ao requerer dos
trabalhadores que avaliem suas valências e probabilidades subjetivas, as teorias não deixam claro o
grau de precisão.
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O uso eficaz destas teorias se encontra atrelado ao fato de que é essencial para os dirigentes
reconhecer as peculiaridades da força de trabalho e percebê-las como confiáveis
Em síntese, é essencial identificar, nas situações que envolvem as pessoas nas organizações, os
fatores que atuam verdadeiramente como motivadores do comportamento humano no trabalho em
determinada circunstância e atuar de modo efetivo no pleno desenvolvimento destes. Para isso, é
necessário que os participantes da organização, em geral, desenvolvam a capacidade de diagnosticar
os elementos intrínsecos e extrínsecos que facilitam, como também os que restringem a motivação
humana no trabalho.
Esta relação não se estabelece de modo direto, embora haja a crença dos gestores de que,
para se obter um bom desempenho ou rendimento no trabalho, é preciso que o trabalhador esteja
motivado.
Uma pessoa altamente motivada pode não ter um bom rendimento no trabalho
Há fatores que se interpõem nesta relação: os mediadores.
1. Significado do trabalho
Premissa:
Um trabalho atraente e desafiador motiva as pessoas.
Foco da motivação:
Atribuir tarefas e trabalhos estimulantes que tenham importância para as pessoas.
Premissas:
A modalidade de recompensa repercute na motivação
A punição evita comportamentos indesejáveis para a organização.
Focos da motivação:
Adotar sistemas de recompensas simbólicas e materiais
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Evitar punições demasiadas que dizem apenas o que não deve ser feito, mas auxiliam pouco
a orientar condutas desejáveis.
3. Ambiente psicossocial
Premissas:
As pessoas desejam ampliar o seu poder de decisão no trabalho
Concepções negativas sobre o homem prejudicam a qualidade das relações interpessoais e
interferem no estilo de gerenciamento
Premissa:
Convergência entre valores pessoais e organizacionais eleva o comprometimento e o
envolvimento com a organização
Foco da motivação:
Adotar políticas que estimulem a adesão a valores organizacionais centrados no trabalho e
nas relações humanas.
Hitler liderou o movimento nazista com seus inflamados e incisivos discursos que
pregavam a certeza nos seus planos e convicções.
Hitler teria sido na líder na Índia? Ou Gandhi, com suas características, teria sido líder na
Alemanha?
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Os traços de líder, que são necessários e eficientes numa situação, podem ser muito diferentes
daqueles de outro líder em outra situação abordagem “situacional” da liderança
abordagem que enfoca as características da situação e do grupo.
Liderança: pode ser exercida por mais de uma pessoa no grupo e, que para que um grupo atinja
os objetivos desejados, são necessárias determinadas ações, que podem ser muito diferentes
daquelas requeridas por outro grupo o líder “ideal” de um grupo é diferente do “ideal” de
outro.
Assim como o líder varia de um grupo para o outro, não havendo traços universais, a “situação”
em que o grupo se encontra também varia de um momento histórico para outro no mesmo
grupo.
Neste sentido, não existe o líder único no grupo, visto que cada situação exigirá uma liderança
específica a identificação de quem é o líder requer que se verifiquem quais os objetivos
almejados pelo grupo no momento.
Dinâmica grupal: todos os membros de um grupo exercem alguma influência sobre os demais e,
com maior ou menor êxito, em direção aos objetivos grupais.
É mais adequado falar em quem “está” líder” num grupo, do que quem “é” líder em dada
ocasião, a circunstância dirá quem é o membro do grupo mais indicado para assumir a liderança,
que, em cada momento, se corporifica em um dos membros.
Um ponto em comum: entre os que exercem cargos de chefia e o líder, existe em comum a
relação de poder que ambos possuem perante os outros membros do grupo.
O poder é considerado como uma relação de forças, não como algo que o indivíduo cede a
um soberano.
Tratando-se de relação, o poder está em todas as partes. Assim, uma pessoa está atravessada
por relações de poder, não podendo ser considerada independente delas.
Para Foucault, o poder não somente reprime, mas também produz efeitos de verdade e saber,
constituindo verdades, práticas e subjetividades.
Socialmente, a repressão não funciona sozinha, necessita de uma ação ideológica para se
instalar e se manter.
CHAUÍ: lógica de dominação social e política. Oferece a uma sociedade dividida em classes
sociais e antagônicas, e que vivem na forma da luta de classes, uma imagem que permite a
unificação e a identificação social – uma língua, uma religião, uma raça, uma nação, uma pátria, um
Estado, uma humanidade, mesmos costumes (CHAUÍ, 2000).
FOUCAULT: descreve a noção de ideologia como algo de difícil utilização, pois está
sempre em oposição virtual a alguma coisa que seria a verdade.
THOMPSON: estudar a ideologia é estudar a maneira como o sentido serve para estabelecer
e sustentar relações de dominação.
Dominação: uma relação que se dá quando uma pessoa ou grupo expropria poder (capacidades)
de outro, ou quando relações de poder são assimétricas.
Líder democrático: decidem junto com o grupo as diretrizes, de modo que todos saibam
antecipadamente o que vai acontecer.
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Líder laissez-faire: não atua como coordenador, dando completa liberdade de ação ao grupo.
Estudos mostraram que, de maneira geral, observou-se maior quantidade de produção nos
grupos sob liderança autocrática, mas também relações interpessoais mais hostis, maior
agressividade (clima organizacional), e queda brusca de produção na ausência do líder.
Nos grupos de liderança democrática, a motivação e o envolvimento com a tarefa eram
maiores que nos demais e, conseqüentemente, também é a maior a satisfação dos membros em
participar do grupo e da tarefa produção de subjetividade. Na ausência do líder a produção sofria
pouca alteração de quantidade e qualidade.
O líder autocrático entende que seu poder emana da posição que ocupa e que as pessoas são,
por natureza, preguiçosas e pouco merecedoras de confiança. Assim, ele precisa usar a coerção para
se fazer obedecer e precisa decidir sozinho os rumos do grupo estilo autocrático orientado pela
tarefa.
O líder democrático está convencido que o poder que detém lhe foi conferido pelo grupo e
que, se estiverem motivadas, as pessoas não precisam ser coagidas, porque elas se dedicarão por si
próprias ao trabalho e serão criativas ao desempenhá-lo estilo democrático orientado pelas
relações intragrupais.
No estilo autocrático:
O líder procurará garantir a execução do trabalho líder “de tarefa”;
Tenderá a ser eficiente, firme e incisivo nas diretrizes e se preocupará com a boa execução
do trabalho.
Para alguns autores, é possível, mas não provável, que uma única pessoa reúna estas
características. O mais comum, é que um grupo tenha mais de um estilo.
Ou seja, o estilo “ideal” de liderança depende de uma série de variáveis relativas ao grupo, à
situação e às características pessoais do líder a eficiência e eficácia se dão a partir da inter-
relação entre características pessoais do líder, dos seguidores e a situação (objetivos) O ideal
é determinado de acordo com a situação/objetivo.
2.4 COMUNICAÇÃO
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Transmissor ou codificador: equipamento que liga a fonte ao canal, ou seja, que codifica a
mensagem emitida pela fonte ao canal
Canal: parte do sistema referente ao transporte de alguma forma de mensagem entre pontos
fisicamente distantes;
O processo de comunicação humana funciona como um sistema aberto, e, por isso, ocorre certa
quantidade de ruídos – fonte de erros, ou distorções; perturbações indesejáveis que tendem a
deturpar, distorcer e alterar, de maneira imprevisível, as mensagens transmitidas.
As mensagens nem sempre chegam ao destino de forma fidedigna: podem sofrer perdas,
desvios, ruídos, interferências, vazamentos, ampliações
Uma informação ambígua ou que induz a erros contém ruídos – daí a necessidade de recorrer à
repetição (redundância), para superar os vários tipos de ruídos.
Percepção social: meio pelo qual a pessoa forma impressões de uma outra, no intuito de
compreendê-la.
Empatia ou sensibilidade social: meios para desenvolver percepções sociais mais acuradas ou
compreensão real do outro.
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Aspectos que influenciam a percepção social:
Estereótipos – distorções na percepção das pessoas;
Generalizações – impressão geral positiva ou negativa influenciando o julgamento e a
avaliação de traços específicos das pessoas;
Projeção – mecanismo de defesa, pelo qual o indivíduo atribui a outrem certas características
próprias que rejeita inconscientemente;
Defesa perceptual – outra fonte de erro e distorção na qual o observador distorce os fatos da
mesma forma como elimina a inconsistência (dissonância cognitiva).
Todo indivíduo possui um filtro codificador, um sistema próprio de conceitos e valores, que age
como padrão de referência, influenciando no processamento e aceitação de informações –
percepção seletiva/codificação perceptiva, que atua como defesa, bloqueando informações não
desejadas ou não relevantes.
“Pode-se definir clima organizacional como sendo as impressões gerais ou percepções dos
empregados em relação ao seu ambiente de trabalho; embora nem todos os indivíduos tenham a
mesma opinião, pois não têm a mesma percepção, o clima organizacional reflete o comportamento
organizacional, isto é, atributos específicos de uma organização, seus valores ou atitudes que
afetam a maneira pela qual as pessoas ou grupos se relacional no ambiente de trabalho” (D. J.
Champion).
“A cultura de uma organização pode ser entendida como um conjunto de valores, de normas e
princípios, já sedimentados na vida organizacional, conjunto este que interage com a estrutura e os
comportamentos, criando uma maneira peculiar e duradoura de como se procede naquela
organização, baseado em certos fundamentos e almejando a consecução de determinados resultados
finais” (Paulo C. Moura).
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as pessoas, as estruturas e mecanismos de controle para produzir (efeitos) as normas de
comportamento características daquela organização (como fazemos as coisas por aqui)” (Paulo C.
Moura).
A cultura das empresas sofre as influências dos valores culturais da sociedade nas quais estão
inseridas. Cultura nacional cultura da empresa
Algumas empresas se caracterizam pelo vestuário de seus funcionários, pela forma como
eles se apresentam.
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Alguns slogans suados pelas empresas também revelam seus traços, crenças, valores, modos
de pensar e agir.
Referências Bibliográficas:
CHIAVENATO, I. A Interação entre pessoas e organizações. In: ______. Recursos Humanos. Ed.
Compacta. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1993. p. 19-59.
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