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Reforma Trabalhista na Prática

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REFORMA TRABALHISTA NA PRÁTICA ©

Autor: Sergio Ferreira Pantaleão

Distribuição: Portal Tributário Publicações ®

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Nota: As alterações feitas pela Medida Provisória 808/2017 (que vigorou de 14/11/2017
a 22/04/2018) estão destacadas no texto por meio desta cor

No final do respectivo tópico alterado, há uma nota sobre a MP 808/2017, onde


são mencionados os novos entendimentos sobre o respectivo tema a partir de
23/04/2018, quando a MP perdeu sua validade, destacados por meio desta cor.

Para pesquisar rapidamente uma palavra, tecle CTRL+L

Sumário: (clique no título para acessar o tema desejado)......................................................................2


APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................7
QUADRO DE SIGLAS...........................................................................................................................8
1.0 – QUADRO COMPARATIVO – CLT & REFORMA TRABALHISTA.......................................................9
1.1 – Quadro comparativo entre a CLT e a Reforma Trabalhista.....................................................9
1.2 – Alterações na Lei do Trabalho Temporário (Lei 6.019/1974)................................................52
1.3 – Alterações na Lei do FGTS (Lei 8.036/1990).........................................................................53
1.4 – Alterações na Lei da Previdência Social – Plano de Custeio (Lei 8.212/1991)......................53
2.0 – GRUPO ECONÔMICO...............................................................................................................54
2.1 – Constituição de Grupo Econômico Depois da Reforma Trabalhista.....................................54
2.1.1 – Configuração do Grupo Econômico em Favor do Empregador.........................................................55
2.2 – Constituição de Grupo Econômico Antes da Reforma Trabalhista.......................................56
3.0 – EMPREGADO X TRABALHADOR AUTÔNOMO..........................................................................56
3.1 – Empregado x Trabalhador Autônomo Depois da Reforma Trabalhista................................56
3.2 – Empregado x Trabalhador Autônomo Antes da Reforma Trabalhista..................................57
4.0 – REGISTRO DE EMPREGADO.....................................................................................................58
4.1 – Multa Pela Falta de Registro de Empregado Depois da Reforma Trabalhista.......................58
4.2 –Multa Aplicada Antes da Reforma Trabalhista.....................................................................58
5.0 – JORNADA DE TRABALHO.........................................................................................................58
5.1 – Horas Extras........................................................................................................................59
5.1.1 – Horas Extras Depois da Reforma Trabalhista.....................................................................................59
5.1.1.1 – Mulher – Indevido o Intervalo Para Descanso Antes da Hora Extra..........................................59

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5.1.2 – Horas Extras Antes da Reforma Trabalhista.......................................................................................60


5.2 – Intervalo Intrajornada (Repouso e Alimentação)................................................................60
5.2.1 – Intervalo Intrajornada Depois da Reforma Trabalhista......................................................................60
5.2.1.1 – Intervalos Fracionados – Condições Específicas........................................................................61
5.2.1.2 – Intrajornada Pode Ser Reduzida Para Até 30 Minutos – Acordo Coletivo.................................61
5.2.1.3 – Intrajornada Pode Ser Reduzida Para Até 30 Minutos – Acordo Individual..............................61
5.2.1.4 – Intrajornada Não Concedido ou Concedido Parcialmente – Natureza Indenizatória................62
5.2.2 – Intervalo Intrajornada Antes da Reforma Trabalhista.......................................................................62
5.3 – Horas In Itinere...................................................................................................................63
5.3.1 – Horas In Itinere Depois da Reforma Trabalhista................................................................................63
5.3.2 – Horas In Itinere Antes da Reforma Trabalhista..................................................................................63
5.4 – Regime de Jornada Em Tempo Parcial.................................................................................64
5.4.1 – Regime em Tempo Parcial Depois da Reforma Trabalhista...............................................................64
5.4.1.1 – Salário Proporcional à Jornada..................................................................................................65
5.4.1.2 – Horas Extras – Acréscimo e Limitação.......................................................................................65
5.4.1.3 – Férias – Período de Gozo e Abono Pecuniário...........................................................................66
5.4.2 – Regime em Tempo Parcial Antes da Reforma Trabalhista.................................................................66
5.5 – Permanência do Empregado na Empresa – Interesse do Empregado..................................67
5.5.1 – Permanência do Empregado na Empresa Depois da Reforma Trabalhista.......................................67
5.5.2 – Permanência do Empregado na Empresa Antes da Reforma Trabalhista.........................................67
6.0 – COMPENSAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO..........................................................................68
6.1 – Compensação da Jornada Depois da Reforma Trabalhista..................................................68
6.1.1 – Descumprimento do Acordo – Isenção do Pagamento das Horas Excedentes.................................69
6.2 – Compensação da Jornada Antes da Reforma Trabalhista....................................................69
7.0 – BANCO DE HORAS...................................................................................................................70
7.1 – Banco de Horas Depois da Reforma Trabalhista..................................................................70
7.2 – Banco de Horas Antes da Reforma Trabalhista....................................................................71
8.0 – JORNADA 12 X 36....................................................................................................................71
8.1 – Jornada 12 x 36 Depois da Reforma Trabalhista..................................................................72
8.2 – Jornada 12 x 36 Antes da Reforma Trabalhista....................................................................73
9.0 – TELETRABALHO.......................................................................................................................73
9.1 – Teletrabalho Depois da Reforma Trabalhista.......................................................................73
9.1.1 – Alteração de Regime Presencial Para Teletrabalho...........................................................................73
9.1.2 – Responsabilidade Pela Aquisição e Manutenção dos Equipamentos...............................................74
9.1.3 – Controle de Jornada..........................................................................................................................74
9.1.3.1 – Controle de Jornada Baseado na Produção e Controles Eletrônicos.........................................77
9.1.4 – Saúde e Segurança do Trabalho no Regime de Teletrabalho............................................................78
9.1.5 – Modelo de Contrato de Teletrabalho................................................................................................78
9.2 – Teletrabalho Antes da Reforma Trabalhista.........................................................................81
10.0 – TRABALHO INTERMITENTE....................................................................................................83
10.1 – Trabalho Intermitente Depois da Reforma Trabalhista......................................................83
10.1.1 – Convocação Antecipada Para o Trabalho – Aceitar ou Recusar......................................................85
10.1.1.1 – Prazo Mínimo Para Convocação – Rescisão Configurada........................................................86
10.1.2 – Direitos Trabalhistas no Contrato Intermitente – Recibo de Pagamento........................................86
10.1.2.1 – Contribuição Previdenciária – Pagamento da Diferença pelo Empregado..............................86
10.1.3 – Das Férias do Empregado em Contrato Intermitente......................................................................87

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10.1.4– Modelo de Contrato de Trabalho Intermitente................................................................................88


10.1.5 – Do Impedimento da Formalização do Contrato Intermitente.........................................................92
10.1.6 – Do Afastamento do Empregado em Contrato Intermitente............................................................92
10.1.7 – Das Verbas Rescisórias no Contrato Intermitente...........................................................................93
10.1.7.1 – Do Saque Parcial do FGTS e do Seguro Desemprego...............................................................94
10.2 – Trabalho Intermitente Antes da Reforma Trabalhista........................................................94
11.0 – PARCELAS QUE NÃO INTEGRAM A REMUNERAÇÃO..............................................................94
11.1 – Parcelas Que Não Integram a Remuneração Depois da Reforma Trabalhista.....................94
11.1.1 – Das Gorjetas – Regras de Distribuição.............................................................................................95
11.2 – Parcelas Que Não Integram a Remuneração Antes da Reforma Trabalhista......................98
12.0 – EQUIPARAÇÃO SALARIAL.......................................................................................................98
12.1 – Equiparação Salarial Depois da Reforma Trabalhista.........................................................99
12.1.1 – Promoção por Merecimento e Antiguidade....................................................................................99
12.1.2 – Paradigmas Remotos – Nova Definição pela Reforma Trabalhista..................................................99
12.2 – Equiparação Salarial Antes da Reforma Trabalhista.........................................................100
13.0 – TRABALHO DA GESTANTE EM LOCAL INSALUBRE.................................................................102
13.1 – Trabalho da Gestante em Local Insalubre Depois da Reforma Trabalhista.......................102
13.2 – Trabalho da Gestante em Local Insalubre Antes da Reforma Trabalhista.........................103
14.0 – EMPREGADA GESTANTE – DESCANSO PARA AMAMENTAÇÃO.............................................103
14.1 – Descanso Para Amamentação Depois da Reforma Trabalhista........................................104
14.2 – Descanso Para Amamentação Antes da Reforma Trabalhista..........................................104
15.0 – UNIFORME – QUEM DEFINE A VESTIMENTA É O EMPREGADOR..........................................104
15.1 – Definição de Vestimenta Depois da Reforma Trabalhista................................................104
15.2 – Definição de Vestimenta Antes da Reforma Trabalhista..................................................104
16.0 – FRACIONAMENTO DAS FÉRIAS............................................................................................106
16.1 – Fracionamento das Férias Depois da Reforma Trabalhista...............................................106
16.2 – Fracionamento das Férias Antes da Reforma Trabalhista................................................107
17.0 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL....................................................................................................107
17.1 – Contribuição Sindical dos Empregados e Empregadores Depois da Reforma
Trabalhista.................................................................................................................................107
17.2 – Contribuição Sindical Antes da Reforma Trabalhista.......................................................108
18.0 – DANO MORAL (EXTRAPATRIMONIAL)..................................................................................108
18.1 – Dano Moral (Extrapatrimonial) Depois da Reforma Trabalhista......................................109
18.1.1 – Dano Moral (Extrapatrimonial) Para a Pessoa Física.....................................................................109
18.1.2 – Dano Moral (Extrapatrimonial) Para a Pessoa Jurídica..................................................................109
18.1.3 – Reparação do Dano Cumulada Com Indenização Pelo Dano Causado..........................................109
18.1.4 – Parâmetros Para Fixação da Indenização dos Danos Extrapatrimoniais.......................................110
18.2 – Dano Moral (Extrapatrimonial) Antes da Reforma Trabalhista........................................111
19.0 – INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO.................................................................113
19.1 – Incorporação da Gratificação de Função Depois da Reforma Trabalhista.........................113

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19.2 – Incorporação da Gratificação de Função Antes da Reforma Trabalhista..........................113


20.0 – REPRESENTANTES DOS EMPREGADOS – COMISSÃO INTERNA.............................................114
20.1 – Representante dos Empregados Depois da Reforma Trabalhista.....................................114
20.1.1 – Atribuições da Comissão................................................................................................................115
20.1.2 – Comissão Eleitoral – Exigências.....................................................................................................115
20.1.3 –Mandato e Estabilidade dos Membros Eleitos...............................................................................116
20.1.4 – Prazo para a Guarda de Documentos do Processo Eleitoral.........................................................116
20.2 – Representante dos Empregados Antes da Reforma Trabalhista.......................................116
21.0 – TERMO DE QUITAÇÃO ANUAL DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS........................................117
21.1 – Termo de Quitação Anual das Obrigações Trabalhistas Despois da Reforma
Trabalhista.................................................................................................................................117
21.2 – Termo de Quitação Anual das Obrigações Trabalhistas Antes da Reforma Trabalhista
..................................................................................................................................................117
22.0 – RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO POR ACORDO.......................................................117
22.1 – Rescisão de Contrato de Trabalho por Acordo Depois da Reforma Trabalhista................118
22.2 – Rescisão de Contrato de Trabalho por Acordo Antes da Reforma Trabalhista..................118
23.0 – ARBITRAGEM......................................................................................................................119
23.1 – Arbitragem Despois da Reforma Trabalhista...................................................................119
23.2 – Arbitragem Antes da Reforma Trabalhista.......................................................................119
24.0 – DISPENSA DA HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO.......................120
24.1 – Formalização da Rescisão de Contrato de Trabalho Depois da Reforma Trabalhista
..................................................................................................................................................120
24.1.1 – Prazo Para Pagamento das Verbas Rescisórias..............................................................................120
24.2 – Formalização da Rescisão de Contrato de Trabalho Antes da Reforma Trabalhista..........120
25.0 – JUSTA CAUSA – PERDA DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL.....................................................121
25.1 – Justa Causa Depois da Reforma Trabalhista.....................................................................121
25.2 – Justa Causa Antes da Reforma Trabalhista......................................................................122
26.0 – RESPONSABILIDADE DO SÓCIO RETIRANTE.........................................................................122
26.1 – Responsabilidade do Sócio Retirante Depois da Reforma Trabalhista.............................122
26.2 – Responsabilidade do Sócio Retirante Antes da Reforma Trabalhista...............................122
27.0 – DISPENSA INDIVIDUAL, PLÚRIMA E COLETIVA.....................................................................123
27.1 – Dispensa Individual, Plúrima e Coletiva Depois da Reforma Trabalhista..........................123
27.1.1 – Dispensa Individual........................................................................................................................123
27.1.2 – Dispensa Plúrima...........................................................................................................................123
27.1.3 – Dispensa Coletiva...........................................................................................................................124
27.2 – Dispensa Individual, Plúrima e Coletiva Antes da Reforma Trabalhista...........................124
28.0 – PLANO DE DEMISSÃO VOLUNTÁRIA OU INCENTIVADA – PDV / PAI.....................................124
28.1 – PDV / PAI Depois da Reforma Trabalhista........................................................................124
28.2 – PDV / PAI Antes da Reforma Trabalhista.........................................................................125
29.0 – CONVENÇÃO COLETIVA – PREVALÊNCIA SOBRE A LEI..........................................................126

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29.1 – Acordo e Convenção Coletiva Depois da Reforma Trabalhista.........................................126


29.1.1 – Cláusulas Consideradas Ilícitas no Acordo ou Convenção Coletiva...............................................127
29.1.2 – Justiça do Trabalho – Exame das Cláusulas do Acordo ou Convenção Coletiva............................128
29.2 – Acordo e Convenção Coletiva Antes da Reforma Trabalhista...........................................129
30.0 – ACORDO COLETIVO É SUPERIOR À CONVENÇÃO COLETIVA.................................................130
30.1 – Acordo Coletivo Depois da Reforma Trabalhista..............................................................130
30.2 – Acordo Coletivo Antes da Reforma Trabalhista...............................................................130
31.0 – CONVENÇÃO COLETIVA – ULTRATIVIDADE NA APLICAÇÃO DA NORMA...............................131
31.1 – Ultratividade Depois da Reforma Trabalhista..................................................................131
31.2 – Ultratividade Antes da Reforma Trabalhista....................................................................131
32.0 – ACORDO INDIVIDUAL – MAIOR AUTONOMIA NA NEGOCIAÇÃO..........................................132
32.1 – Acordo Individual Depois da Reforma Trabalhista...........................................................132
32.2 – Acordo Individual Antes da Reforma Trabalhista.............................................................132
33.0 – SUCESSÃO DE EMPRESAS....................................................................................................132
33.1 – Sucessão de Empresas Depois da Reforma Trabalhista....................................................133
33.2 – Sucessão de Empresas Antes da Reforma Trabalhista.....................................................134
34.0 – TERCEIRIZAÇÃO - CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA e PERMANENTE........................................135
34.1 – Limitação da Aplicação da Lei 13.429/2017 na Terceirização Permanente.......................135
34.2 – Terceirização da Atividade-Meio e Atividade-Fim Depois da Reforma Trabalhista...........135
34.2.1 – Principais Mudanças na Terceirização Temporária e Permanente................................................136
34.2.2 – Quarteirização no Contrato Temporário – Possibilidade Legal......................................................137
34.3 – Terceirização da Atividade-Meio e Atividade-Fim Antes da Reforma Trabalhista.............138
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................................139

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APRESENTAÇÃO
As normas que regem as relações de trabalho, salvo algumas normas estabelecidas em
leis específicas e a própria Constituição Federal de 1988, estão concentradas na
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei 5.452 de 1º de
maio de 1943.

É fato que desde sua criação até os dias atuais as relações do trabalho passaram por
várias transformações e as necessidades e expectativas desta relação, tanto do
empregado quanto do empregador, são bem diferentes das que haviam na década de
1943.

A relação de trabalho traz desafios que certamente nenhuma norma poderá abranger por
completo, seja em um país desenvolvido ou subdesenvolvido, pois ela decorre da
relação entre seres humanos, de necessidades distintas, objetivos e expectativas que
podem ser básicas em determinado nível, mas de extrema complexidade em
determinada classe social ou nível cultural, exigindo uma dinâmica e flexibilidade para
além do que as normas podem prever.

É notória, principalmente nas últimas décadas, a capacidade que o ser humano adquiriu
em desenvolver habilidades e conhecimentos - métodos e processos - para produzir uma
infinidade de coisas e realizar uma grande variedade de atividades ao mesmo tempo.

Considerando as mudanças ocorridas no âmbito do mercado de trabalho e nessa


capacidade do ser humano em realizar tarefas concomitantes e superar metas que antes
nem se imaginavam, muitas normas ficaram obsoletas na sua aplicação prática, exigindo
uma reforma quanto a efetividade da norma comparada a necessidade de flexibilização
na negociação entre empregado e empregador.

A Lei 13.467/2017 (alterada em alguns pontos pela MP 808/2017 - que vigorou de


14/11/2017 a 22/04/2018) trouxe algumas mudanças que desagradaram alguns
conservadores, que veem parte da Reforma Trabalhista (RT) como um “atentado” aos
direitos garantidos aos trabalhadores, mas reconheceu, por outro lado, o que acontece no
mundo real, tentando adequar a norma ao que já ocorre na prática, na busca de
promover a segurança jurídica e reduzir a movimentação do judiciário trabalhista.

Entretanto, esta segurança jurídica não está ocorrendo na prática, já que a MP 808/2017
perdeu sua validade em 23/04/2018, deixando vários pontos da Lei 13.467/2017 sem
regulamentação, conforme poderemos observar ao longo desta obra.

 Esta é uma obra com direitos autorais REGISTRADOS, não podendo ser
reproduzida, distribuída, comercializada por qualquer meio sem autorização por escrito
do detentor dos direitos autorais. Permitida a reprodução de apenas 1 (uma) cópia para
uso exclusivo e pessoal do adquirente.

 Observar que todos os exemplos são meramente ilustrativos. Em situações reais,


verificar a adequação dos cálculos à efetiva realidade ocorrida e ocorrências de normas
legislativas subsequentes que podem alterar o resultado ou a conclusão especificada.

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SOBRE O AUTOR

Sergio Ferreira Pantaleão é Advogado e Administrador. Formado em Direito pela


Faculdade Dom Bosco, atuou na área de Recursos Humanos em várias empresas do
Paraná. Advogado atuante nas áreas Trabalhista e Previdenciária e Coordenador do site
Guia Trabalhista e Mapa Jurídico. É autor da obra Manual de Cálculos Rescisórios -
Contrato de Trabalho, Cargos e Salários – Método Prático, Direito Previdenciário,
Direitos Trabalhistas – Perguntas e Respostas e Folha de Pagamento – Cálculos e
Encargos Sociais.

QUADRO DE SIGLAS
SIGLA SIGNIFICADO
ADCT Ato das Disposições Transitórias da Constituição Federal
CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
Cat Categoria de Trabalhador (campo da GRRF)
CAT Comunicação de Acidente de Trabalho
CEF Caixa Econômica Federal
CEI Cadastro Específico do INSS
CEP Código de Endereçamento Postal
CF Constituição Federal
CLT Consolidação das Leis do Trabalho
CNAE Código Nacional de Atividade Econômica
CNPJ Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas
COFINS Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (Lei
Complementar 70/1991)
CPF Certidão de Pessoa Física
CSL ou Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (Lei 7689/1988)
CSLL
CTPS Carteira de Trabalho e Previdência Social
DOU Diário Oficial da União
DRT Delegacia Regional do Trabalho
FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
FPAS Fundo de Previdência e Assistência Social
GFIP Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e
Informações à Previdência Social
GPS Guia da Previdência Social
GRFC Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS e da Contribuição Social
ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços
IN Instrução Normativa
INSS Instituto Nacional do Seguro Social
IPI Imposto sobre Produtos Industrializados
IR Imposto de Renda
IRF Imposto Retido na Fonte
IRPJ Imposto de Renda – Pessoa Jurídica
ISS Imposto sobre Serviços (Lei Complementar 116/2003)
LC Lei Complementar
MP Medida Provisória
MTB Ministério do Trabalho

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MTE Ministério do Trabalho e Emprego


OGMO Órgão Gestor de Mão de Obra
OJ Orientações Jurisprudenciais
OS Ordem de Serviço
PASEP Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público
PIS Programa de Integração Social (Lei Complementar 7/70)
RES Resolução
RGPS Regime Geral de Previdência Social
RT Reforma Trabalhista
SAT Seguro de Acidente do Trabalho
SRF Secretaria da Receita Federal
TRCT Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho
TRT Tribunal Regional do Trabalho
TST Tribunal Superior do Trabalho
TURNOVER Alta rotatividade de funcionários em uma empresa, ou seja, um empregado
é admitido e outro desligado de maneira sucessiva.

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1.0 – QUADRO COMPARATIVO – CLT & REFORMA


TRABALHISTA

1.1 – Quadro comparativo entre a CLT e a Reforma Trabalhista

Demonstraremos a seguir um quadro comparativo entre os artigos da CLT e a


Reforma Trabalhista apresentada pela Lei 13.467/2017:

CLT Reforma Trabalhista


Decreto-Lei 5.452/1943 Novo Texto da CLT Apresentado Pela
Lei 13.467/2017
Altera a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-
Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e as
Aprova a Consolidação das Leis do
Leis nos 6.019, de 3 de janeiro de 1974,
Trabalho – CLT.
8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de
24 de julho de 1991, a fim de adequar a
legislação às novas relações de trabalho.
Art. 2º ... Art. 2º ....
... ...
§ 2º Sempre que uma ou mais empresas, § 2º Sempre que uma ou mais empresas,
tendo, embora, cada uma delas, tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria, estiverem personalidade jurídica própria, estiverem
sob a direção, controle ou administração sob a direção, controle ou administração
de outra, constituindo grupo industrial, de outra, ou ainda quando, mesmo
comercial ou de qualquer outra atividade guardando cada uma sua autonomia,
econômica, serão, para os efeitos da integrem grupo econômico, serão
relação de emprego, solidariamente responsáveis solidariamente pelas
responsáveis a empresa principal e cada obrigações decorrentes da relação de
uma das subordinadas. emprego.
§ 3º Não caracteriza grupo econômico a
mera identidade de sócios, sendo
necessárias, para a configuração do grupo,
a demonstração do interesse integrado, a
efetiva comunhão de interesses e a atuação
conjunta das empresas dele integrantes.
Art. 4º ... Art. 4º ....
Parágrafo único. Computar-se-ão, na § 1º Computar-se-ão, na contagem de
contagem de tempo de serviço, para efeito tempo de serviço, para efeito de
de indenização e estabilidade, os períodos indenização e estabilidade, os períodos em
em que o empregado estiver afastado do que o empregado estiver afastado do
trabalho, prestando serviço militar e por trabalho prestando serviço militar e por
motivo de acidente do trabalho. motivo de acidente do trabalho.
§ 2º Por não se considerar tempo à
disposição do empregador, não será
computado como período extraordinário o
que exceder a jornada normal, ainda que
ultrapasse o limite de cinco minutos
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CLT Reforma Trabalhista


Decreto-Lei 5.452/1943 Novo Texto da CLT Apresentado Pela
Lei 13.467/2017
previsto no § 1º do art. 58 desta
Consolidação, quando o empregado, por
escolha própria, buscar proteção pessoal,
em caso de insegurança nas vias públicas
ou más condições climáticas, bem como
adentrar ou permanecer nas dependências
da empresa para exercer atividades
particulares, entre outras:
I - práticas religiosas;
II - descanso;
III - lazer;
IV - estudo;
V - alimentação;
VI - atividades de relacionamento social;
VII - higiene pessoal;
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando
não houver obrigatoriedade de realizar a
troca na empresa.
Art. 8º .... Art. 8º ....
Parágrafo único - O direito comum será
fonte subsidiária do direito do trabalho, § 1º O direito comum será fonte
naquilo em que não for incompatível com subsidiária do direito do trabalho.
os princípios fundamentais deste
§ 2º Súmulas e outros enunciados de
jurisprudência editados pelo Tribunal
Superior do Trabalho e pelos Tribunais
Regionais do Trabalho não poderão
restringir direitos legalmente previstos
nem criar obrigações que não estejam
previstas em lei.
§ 3º No exame de convenção coletiva ou
acordo coletivo de trabalho, a Justiça do
Trabalho analisará exclusivamente a
conformidade dos elementos essenciais do
negócio jurídico, respeitado o disposto no
art. 104 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro
de 2002 (Código Civil), e balizará sua
atuação pelo princípio da intervenção
mínima na autonomia da vontade
coletiva.” (NR)
Art. 10-A. O sócio retirante responde
subsidiariamente pelas obrigações
trabalhistas da sociedade relativas ao

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Reforma Trabalhista na Prática

CLT Reforma Trabalhista


Decreto-Lei 5.452/1943 Novo Texto da CLT Apresentado Pela
Lei 13.467/2017
período em que figurou como sócio,
somente em ações ajuizadas até dois anos
depois de averbada a modificação do
contrato, observada a seguinte ordem de
preferência:

I - a empresa devedora;
II - os sócios atuais; e
III - os sócios retirantes.
Parágrafo único. O sócio retirante
responderá solidariamente com os demais
quando ficar comprovada fraude na
alteração societária decorrente da
modificação do contrato.

“esta é somente uma pequena amostragem deste tópico, de forma que você possa se
familiarizar com a forma de abordagem do Autor. No conteúdo completo da Obra, os
temas são abordados de forma ampla e detalhada, contendo exemplos e explanações na
extensão necessária ao entendimento do assunto tratado.”

Art. 396 ... Art. 396 ...


Parágrafo único. Quando o exigir a saúde
do filho, o período de 6 (seis) meses
§ 1º ...
poderá ser dilatado, a critério da
autoridade competente.
§ 2º Os horários dos descansos previstos
no caput deste artigo deverão ser definidos
em acordo individual entre a mulher e o
empregador.
Art. 442-B. A contratação do autônomo,
cumpridas por este todas as formalidades
legais, com ou sem exclusividade, de
forma contínua ou não, afasta a qualidade
de empregado prevista no art. 3º desta
Consolidação. (Incluído pela Lei
13.467/2017)
Art. 442-B A contratação do autônomo,
cumpridas por este todas as formalidades
legais, de forma contínua ou não, afasta a
qualidade de empregado prevista no art.
3º desta Consolidação. (Alterado pela MP
808/2017 que vigorou de 14/11/2017 a
22/04/2018)
§ 1º É vedada a celebração de cláusula de
exclusividade no contrato previsto no
caput. (Incluído pela MP 808/2017 que
vigorou de 14/11/2017 a 22/04/2018)
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§ 2º Não caracteriza a qualidade de


empregado prevista no art. 3º o fato de o
autônomo prestar serviços a apenas um
tomador de serviços. (Incluído pela MP
808/2017 que vigorou de 14/11/2017 a
22/04/2018)
§ 3º O autônomo poderá prestar serviços
de qualquer natureza a outros tomadores
de serviços que exerçam ou não a mesma
atividade econômica, sob qualquer
modalidade de contrato de trabalho,
inclusive como autônomo. (Incluído pela
MP 808/2017 que vigorou de 14/11/2017 a
22/04/2018))
§ 4º Fica garantida ao autônomo a
possibilidade de recusa de realizar
atividade demandada pelo contratante,
garantida a aplicação de cláusula de
penalidade prevista em contrato. (Incluído
pela MP 808/2017 que vigorou de
14/11/2017 a 22/04/2018)
§ 5º Motoristas, representantes
comerciais, corretores de imóveis,
parceiros, e trabalhadores de outras
categorias profissionais reguladas por leis
específicas relacionadas a atividades
compatíveis com o contrato autônomo,
desde que cumpridos os requisitos do
caput, não possuirão a qualidade de
empregado prevista o art. 3º. (Incluído
pela MP 808/2017 que vigorou de
14/11/2017 a 22/04/2018)
§ 6º Presente a subordinação jurídica,
será reconhecido o vínculo empregatício.
(Incluído pela MP 808/2017 que vigorou
de 14/11/2017 a 22/04/2018)
§ 7º O disposto no caput se aplica ao
autônomo, ainda que exerça atividade
relacionada ao negócio da empresa
contratante. (Incluído pela MP 808/2017
que vigorou de 14/11/2017 a 22/04/2018)

“esta é somente uma pequena amostragem deste tópico, de forma que você possa se
familiarizar com a forma de abordagem do Autor. No conteúdo completo da Obra, os
temas são abordados de forma ampla e detalhada, contendo exemplos e explanações na
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1.2 – Alterações na Lei do Trabalho Temporário (Lei 6.019/1974)

Trabalho Temporário
Lei 6.019/1974
Antes da Reforma Trabalhista Depois da Reforma Trabalhista
Lei 6.019/1974 Lei 13.467/2017 e 13.429/2017
Art. 4º-A Considera-se prestação de
serviços a terceiros a transferência feita
Art. 4º-A Empresa prestadora de serviços pela contratante da execução de quaisquer
a terceiros é a pessoa jurídica de direito de suas atividades, inclusive sua atividade
privado destinada a prestar à contratante principal, à pessoa jurídica de direito
serviços determinados e específicos. privado prestadora de serviços que possua
capacidade econômica compatível com a
sua execução.
§ 1º A empresa prestadora de serviços
contrata, remunera e dirige o trabalho
realizado por seus trabalhadores, ou
subcontrata outras empresas para
realização desses serviços.
§ 2º Não se configura vínculo
empregatício entre os trabalhadores, ou
sócios das empresas prestadoras de
serviços, qualquer que seja o seu ramo, e a
empresa contratante.
Art. 4º-C São asseguradas aos empregados
da empresa prestadora de serviços a que se
refere o art. 4º-A desta Lei, quando e
enquanto os serviços, que podem ser de
qualquer uma das atividades da
contratante, forem executados nas
dependências da tomadora, as mesmas
condições:
I - relativas a:
a) alimentação garantida aos empregados
da contratante, quando oferecida em
refeitórios;
b) direito de utilizar os serviços de
transporte;
c) atendimento médico ou ambulatorial
existente nas dependências da contratante
ou local por ela designado;
d) treinamento adequado, fornecido pela
contratada, quando a atividade o exigir.
II - sanitárias, de medidas de proteção à
saúde e de segurança no trabalho e de
instalações adequadas à prestação do
serviço.

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Trabalho Temporário
Lei 6.019/1974
Antes da Reforma Trabalhista Depois da Reforma Trabalhista
Lei 6.019/1974 Lei 13.467/2017 e 13.429/2017
§ 1º Contratante e contratada poderão
estabelecer, se assim entenderem, que os
empregados da contratada farão jus a
salário equivalente ao pago aos
empregados da contratante, além de outros
direitos não previstos neste artigo.
§ 2º Nos contratos que impliquem
mobilização de empregados da contratada
em número igual ou superior a 20% (vinte
por cento) dos empregados da contratante,
esta poderá disponibilizar aos empregados
da contratada os serviços de alimentação e
atendimento ambulatorial em outros locais
apropriados e com igual padrão de
atendimento, com vistas a manter o pleno
funcionamento dos serviços existentes.
Art. 5º-A Contratante é a pessoa física ou
Art. 5º-A Contratante é a pessoa física ou
jurídica que celebra contrato com empresa
jurídica que celebra contrato com empresa
de prestação de serviços relacionados a
de prestação de serviços determinados e
quaisquer de suas atividades, inclusive sua
específicos.
atividade principal.

“esta é somente uma pequena amostragem deste tópico, de forma que você possa se
familiarizar com a forma de abordagem do Autor. No conteúdo completo da Obra, os
temas são abordados de forma ampla e detalhada, contendo exemplos e explanações na
extensão necessária ao entendimento do assunto tratado.”

1.3 – Alterações na Lei do FGTS (Lei 8.036/1990).

Lei do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS


Lei 8.036/1990
Antes da Reforma Trabalhista Depois da Reforma Trabalhista
Lei 8.036/1990 Lei 13.467/2017
Art. 20 ... Art. 20 ...
... ...
I-A - extinção do Contrato de Trabalho
prevista no art. 484-A da Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo
Decreto- Lei no 5.452, de 1º de maio de
1943
... ...

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1.4 – Alterações na Lei da Previdência Social – Plano de Custeio


(Lei 8.212/1991)

Lei da Previdência Social – Plano de Custeio


Lei 8.212/1991
Antes da Reforma Trabalhista Depois da Reforma Trabalhista
Lei 8.212/1991 Lei 13.467/2017
Art. 28 ... Art. 28 ...
... ...
§ 8º Integram o salário-de-contribuição
§ 8º Revogado
pelo seu valor total:
a) o total das diárias pagas, quando
excedente a cinquenta por cento da a) Revogada
remuneração mensal;
§ 9º ... § 9º ...
... ...
h) as diárias para viagens, desde que não
excedam a 50% (cinquenta por cento) da h) as diárias para viagens;
remuneração mensal;
... ...
q) o valor relativo à assistência prestada
por serviço médico ou odontológico, q) o valor relativo à assistência prestada
próprio da empresa ou por ela conveniado, por serviço médico ou odontológico,
inclusive o reembolso de despesas com próprio da empresa ou por ela conveniado,
medicamentos, óculos, aparelhos inclusive o reembolso de despesas com
ortopédicos, despesas médico-hospitalares medicamentos, óculos, aparelhos
e outras similares, desde que a cobertura ortopédicos, próteses, órteses, despesas
abranja a totalidade dos empregados e médico-hospitalares e outras similares.
dirigentes da empresa.
... ...
z) os prêmios e os abonos.

“esta é somente uma pequena amostragem deste tópico, de forma que você possa se
familiarizar com a forma de abordagem do Autor. No conteúdo completo da Obra, os
temas são abordados de forma ampla e detalhada, contendo exemplos e explanações na
extensão necessária ao entendimento do assunto tratado.”

Nota Sobre a Medida Provisória 808/2017

Por não ter sido votada pelo Congresso Nacional, a Medida Provisória
808/2017 deixou de produzir seus efeitos em 23.04.2018.

Entretanto, ressalte-se que mesmo perdendo sua validade a partir da citada data, a MP
teve eficácia legal durante o período em que esteve vigente, ou seja, a contar de
14.11.2017 a 22.04.2018.

Neste período, todos os atos praticados pelo empregador com base na MP 808/2017,

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foram válidos e possuem amparo jurídico.

Assim, a partir de 23.04.2018 as alterações feitas pela citada MP sobre o texto da Lei
13.467/2017 ou sobre a CLT deixam de existir, voltando a valer o texto original
pela Lei 13.467/2017 ou o texto original da CLT.

2.0 – GRUPO ECONÔMICO

2.1 – Constituição de Grupo Econômico Depois da Reforma Trabalhista

No Direito Comercial o conceito de grupo econômico está consubstanciado na


lei das sociedades anônimas (Lei 6.404/76), a partir da interpretação coordenada de
alguns dos seus dispositivos (arts. 265, 267, 269, dentre outros).

A legislação trabalhista conceitua grupo econômico no §2º do art. 2º da CLT,


in verbis:
“§ 2º. Sempre que uma ou mais empresas, tendo,
embora, cada uma delas, personalidade jurídica
própria, estiverem sob a direção, controle ou
administração de outra, ou ainda quando, mesmo
guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas
obrigações decorrentes da relação de
emprego.” (Nova Redação dada pela Lei 13.467/2017)

A RT acrescentou ainda o § 3º no art. 2º da CLT, conforme abaixo:

“esta é somente uma pequena amostragem deste tópico, de forma que você possa se
familiarizar com a forma de abordagem do Autor. No conteúdo completo da Obra, os
temas são abordados de forma ampla e detalhada, contendo exemplos e explanações na
extensão necessária ao entendimento do assunto tratado.”

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