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Literatura de Serviço

Caminhões

SEÇÃO 308-01 - EMBREAGEM - TRANSMISSÃO AUTOMATIZADA


aplicação: 2042 / 2842

EMBREAGEM............................................................................................ 002
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO............................................................................. 003
garfo............................................................................................... 005
cUBO DE ACIONAMENTO DA EMBREAGEM...................................................... 005
ATUADOR DA EMBREAGEM........................................................................ 006
DIAGNÓSTICO E VERIFICAÇÃO....................................................................... 007
tabela de sintomas............................................................................. 007
IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS................................................................. 011
ATUADOR DA EMBREAGEM............................................................................ 021
DESMONTAGEM DO ATUADOR DA EMBREAGEM................................................. 024
MANUTENÇÃO DO ATUADOR DA EMBREAGEM.................................................. 025
AJUSTE DA BARRA DE PRESSÃO.................................................................. 027
SANGRIA E MONTAGEM DO ATUADOR DA EMBREAGEM........................................ 029
PROCEDIMENTOS GERAIS............................................................................. 032
embreagem............................................................................................ 034
REMOÇÃO........................................................................................... 034
INSTALAÇÃO........................................................................................ 036
ESPECIFICAÇÕES....................................................................................... 041

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EMBREAGEM

4
3

1. Platô de embreagem. 3. Rolamento do eixo piloto.


2. Disco da embreagem. 4. Cubo de acionamento.

2
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DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

CONJUNTO DO DISCO E PLACA DE PRESSÃO (PLATÔ)


A embreagem é do tipo monodisco a seco, com placa de pressão (platô) acionada por mola tipo
diafragma e cubo de acionamento comandado hidraulicamente.
O disco da embreagem é do tipo orgânico e o seu diâmetro é de 430 mm (17”). O conjunto da
placa de pressão é constituído basicamente do platô e rolamento da embreagem, incorporando
uma mola diafragma, a qual é operada puxando-se (embreagem tipo “pull”).
Quando uma marcha está engatada e a embreagem está na posição de repouso, a mola diafragma
mantem o disco firmemente acoplado entre as superfícies de contato do volante do motor e a
placa de pressão.
Os entalhes do disco da embreagem transmitem, desta forma, a rotação do motor para a árvore
primária da caixa de mudanças.
Quando o sistema automatizado é acionado, a pressão pneumática aciona o cilindro atuador,
movimentando o garfo, o qual atua no cubo de acionamento, puxando o conjunto da mola
diafragma.
Desta forma, a carga da mola diafragma é eliminada, permitindo a movimentação da placa de
pressão, a qual se afasta do disco.
A árvore primária da caixa de mudanças é desacoplada do motor, possibilitando a mudança de
marcha.

3
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Volante do Conjunto do platô


motor
Cubo

Árvore
primária

Rolamento

Garfo
Disco

Embreagem tipo pull (puxar)

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Garfo
Atua no cubo de acionamento da embreagem, aplicando pressão da mola diafragma do platô
para desacoplamento da placa de pressão do disco da embreagem.
A atuação do garfo é comandada pelo movimento da haste do cilindro atuador.

Cubo de acionamento da embreagem


Transmite do platô a força aplicada pelo garfo à mola diafragma.

Platô Rolamento
Buchas

Cubo

Embreagem do tipo pull (puxar)

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atuador da embreagem
A embreagem é comandada pelo Módulo Eletrônico de Controle através de um atuador
pneumático, quando é necessário acionar a embreagem, o módulo libera um pulso elétrico para
o atuador, liberando a alimentação pneumática para o pistão do atuador, que forçará o garfo a
desacoplar a embreagem. Quando o pulso elétrico é cortado, o pistão recua para sua posição
de repouso, acoplando novamente a embreagem.
O Módulo Eletrônico de Comando acopla e desacopla a embreagem com a velocidade
correta, evitando esforços excessivos neste mecanismo e na caixa de mudanças, aumentando
consideravelmente a vida útil destes componentes.

Circuito eletrônico,

Sensor de posicionamento
Atuador da embreagm Conexão de ar comprimido

Válvulas solenóides

pistão

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DIAGNÓSTICO E VERIFICAÇÃO

TABELA DE SINTOMAS

Condição Possíveis Causas Ação


Dificuldades de Acionamento. 1. Embreagem não atua. 1. Verifique os reservatórios
de ar e vazamentos no
atuador e nos tubos.
2. Articulação do garfo da- 2. Remova e verifique.
nificada.
3. Montagem incorreta do 3. Remova e verifique.
disco.
4. Árvore primária da cai- 4. Remova o disco. Verifique
xa de mudanças monta- e engraxe corretamente.
da sem graxa, (placa de
pressão não libera o dis-
co).
5. Desalinhamento entre o 5. Remova a embreagem,
motor e a caixa de mu- verifique as estrias do
danças. disco e o rolamento do
volante. Substitua se ne-
cessário.

Embreagem trepida. 1. Disco e placa de pressão 1. Substitua o disco, limpe a


com óleo (vazamento placa de pressão e elimi-
pelo motor ou pela caixa ne o vazamento.
de mudanças).
2. Disco e placa de pressão 2. Substitua o disco e limpe
com graxa (excesso de a placa de pressão.
graxa na árvore primária
da caixa de mudanças du-
rante a montagem).
3. Estrias da árvore primá- 3. Substitua a árvore primá-
ria da caixa de mudanças ria.
gastas.
4. Placa de pressão empe- 4. Substitua a placa e pres-
nada. são.

7
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Condição Possíveis Causas Ação


Embreagem trepida 5. Disco com revestimento 5. Substitua o disco e verifi-
(continuação). gasto. que a placa de pressão, o
volante e o cubo de acio-
namento.
6. Conjunto do platô com 6. Remova, inspecione to-
torque aplicado incorre- dos os componentes e
tamente. fixe corretamente.
7. Volante com desgaste 7. Retifique ou substitua o
(disco apresenta desgas- volante. Substitua o disco.
te no lado do volante).
8. Estrias do disco danifica- 8. Substitua o disco.
das (montagem forçada da
árvore primária no disco).
9. Desalinhamento da caixa 9. Remova a embreagem,
de mudanças com a car- inspecione as peças e ali-
caça de embreagem. nhe corretamente.
10. Rolamento do volante 10. Substitua o rolamento.
gasto.
11. Volante não está concên- 11. Verifique a excentricida-
trico e / ou paralelo à car- de e o paralelismo do vo-
caça. lante.
12. Coxins do motor gastos. 12. Substitua os coxins.

Deslizamento da embreagem. 1. Desgaste excessivo no 1. Substitua o disco e a pla-


disco e placa de pressão. ca de pressão.
2. Articulação do garfo da- 2. Substitua o garfo.
nificada.
3. Volante com desgaste. 3. Retifique ou substitua o
volante. Substitua o disco.

Ruídos na embreagem. 1. Rolamento do cubo de 1. Substitua o cubo de acio-


acionamento da embrea- namento e verifique se
gem gasto. houve danos no diafrag-
ma.
2. Molas do disco danifica- 2. Substitua o disco.
das.
3. Estrias do cubo do disco 3. Substitua o disco.
danificadas.

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Condição Possíveis Causas Ação


Ruídos na embreagem 4. Estrias da árvore primá- 4. Substitua a árvore primá-
(continuação). ria da caixa de mudanças ria da caixa de mudan-
gastas. ças.

Estalo no acionamento da 1. Folga longitudinal da ár- 1. Verifique a folga da árvo-


embreagem. vore de manivelas exces- re de manivelas.
-siva.

Vibração da embreagem com 1. Disco de embreagem in- 1. Remova o disco e instale-o


o veículo em movimento. corretamente instalado. corretamente.
2. Mau funcionamento do 2. Verifique o funcionamen-
motor. to do motor e corrija se
necessário.
3. Instalação incorreta da 3. Remova a árvore primária
árvore primária. e instale-a corretamente.

Chiado quando o acionamen- 1. Desalinhamento entre o 1. Efetue o alinhamento en-


to da embreagem. rolamento do volante e a tre o rolamento e a árvo-
árvore de manivelas. re de manivelas.
2. Desalinhamento da car- 2. Alinhe a carcaça da em-
caça da embreagem ou breagem ou do volante.
do volante.

Choque de engrenagens. 1. Disco da embreagem em- 1. Substitua o disco.


penado ou distorcido.
2. Carcaça da embreagem 2. Alinhe a carcaça da em-
ou do volante desalinha- breagem ou do volante.
dos.

Chiados em marchas baixas 1. Mau funcionamento do mo- 1. Verifique o funcionamen-


ou ré. tor. to do motor e corrija se
necessário.
2. Motor desalinhado. 2. Alinhe corretamente o
motor.
3. Óleo no disco da embrea- 3. Substitua o disco.
gem.

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Condição Possíveis Causas Ação


Chiados em marchas baixas 4. Volante do motor com a 4. Retifique o volante ou
ou ré (continuação). superfície “vidrada”. substitua-o.
5. Disco da embreagem em- 5. Substitua o disco.
penado ou distorcido.
6. Carcaça da embreagem 6. Alinhe a carcaça da em-
ou volante solta ou desa- breagem ou do volante.
linhada.
7. Garfo torto, quebrado ou 7. Substitua o garfo.
trincado.

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IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS

MARCAS DE VIBRAÇÕES ACENTUADAS SOBRE


A PLACA DE PRESSÃO
Causa:
Revestimentos sujos com óleo ou graxa; siste-
mas de comando da embreagem não deslizam
suavemente; coxins do motor com defeito;
folga nas articulações da árvore longitudinal
e/ou juntas universais; motor desregulado.
Resultado:
Embreagem trepida.

MARCAS DA GRAXA ESPIRRADA DO CUBO


Causa:
Excesso de graxa no cubo da árvore primária,
influindo na redução do coeficiente de atrito
dos revestimentos.
Resultado:
Embreagem trepida e/ou patina.

PONTOS DE SUPERAQUECIMENTO NA PLACA


DE PRESSÃO
Causa:
A embreagem foi forçada a patinar durante
muito tempo; óleo ou graxa sobre os revesti-
mentos (perda do coeficiente de atrito); folga
do rolamento de embreagem excessiva; meca-
nismo com defeito.
Resultado:
Embreagem trepida e/ou patina.

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SUPERFÍCIE DO REVESTIMENTO CARBONIZADA


Causa:
Revestimentos oleados.
Resultado:
Coeficiente de atrito muito baixo, portanto, a
embreagem patina; revestimentos superaque-
cidos (queimados).

REVESTIMENTOS SUJOS DE ÓLEO


Causa:
Retentores das árvores do motor e/ou caixa de
mudanças com defeito.
Resultado:
Embreagem patina e faz ruído. As vibrações
produzidas danificam o amortecedor do disco.

SULCOS E MARCAS DE SUPERAQUECIMENTO


SOBRE A PLACA DE PRESSÃO (PLACA DE PRES-
SÃO AZULADA)
Causa:
Desgaste do revestimento; folga do rolamento
fora do especificado; a embreagem não libera
totalmente o disco quando acionada.
Resultado:
Embreagem patina.

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REVESTIMENTOS GASTOS ATÉ OS REBITES


Causa:
Carga da placa de pressão muito baixa, uso in-
devido; desgaste natural.
Resultado:
Embreagem patina.

REVESTIMENTO DO LADO DO VOLANTE APRE-


SENTA DESGAsTE SOMENTE NOS DIÂMETROS
INTERNO E EXTERNO
Causa:
O volante não foi retrabalhado ou substituído.
Resultado:
Embreagem trepida e/ou patina.

SULCOS ACENTUADOS NO REVESTIMENTO DO


LADO DO VOLANTE
Causa:
O volante não foi retrabalhado ou substituído.
Resultado:
Embreagem trepida e/ou patina.

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PERFIL DO CUBO DANIFICADO


Causa:
Erro de montagem: disco foi montado forçado
na árvore primária.
Resultado:
A embreagem trepida e não libera o disco.

OXIDAÇÃO (FERRUGEM) NO CUBO


Causa:
A árvore primária não foi lubrificada adequa-
damente.
Resultado:
O platô não libera o disco.

AMORTECEDOR DE TORÇÃO QUEBRADO (CON-


TRADISCO QUEBRADO OU ARRANCADO)
Causa:
Utilização do veículo de forma inadequada. Di-
rigir o veículo utilizando rotações muito baixas
pode provocar a destruição do amortecedor de
torção do disco.
Resultado:
Embreagem com barulho ou inoperante devido
à penetração das partes quebradas entre a
mola e a placa de pressão, etc.

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PERFIL DO CUBO COM SINAIS DE BATIDAS NUM


DOS LADOS, ENTRANDO CÔNICO NA ÁRVORE
PRIMÁRIA (O AMORTECEDOR DE TORÇÃO ESTÁ
DESTRUÍDO)
Causa:
Rolamento de guia da árvore primária com de-
feito; desalinhamento entre motor e caixa de
mudanças.
Resultado:
A embreagem faz barulho e não libera mais o
disco.

PERFIL DO CUBO COM MARCAS DE DESGASTE


Causa:
Desalinhamento entre o motor e caixa de mu-
danças; árvore primária danificada; rolamento
/ tubo guia da árvore primária danificados.
Resultado:
Dificuldades para debrear; danos da árvore
primária.

MARCA DE DESGASTE EXCÊNTRICA SOBRE AS


LINGUETAS DO PLATÔ
Causa:
Bucha de guia desgastada em virtude de regu-
lagem incorreta do garfo de debreagem.
Resultado:
Barulho; embreagem trepida.

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Literatura de Serviço
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MARCAS DE DESGASTE NO CUBO


Causa:
Erro de montagem: o disco não foi montado na
posição correta.
Resultado:
A embreagem faz barulho, patina e não libera
o disco.

REVESTIMENTO DESTRUÍDO
Causa:
O disco no veículo alcançou em uma marcha
reduzida uma rotação que se encontra acima
da rotação de ruptura do revestimento.
Resultado:
A embreagem faz barulho, patina e não libera
o disco.

REVESTIMENTO QUEBRADO
Causa:
Erro do motorista (marcha incorreta); irregu-
laridade durante o transporte do disco.
Resultado:
A embreagem patina e não libera o disco.

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O ROLAMENTO GIRA SOB CARGA MUITO BAIXA


Causa:
Mola de pressão do rolamento fraca.
Resultado:
Ruído de vibração através das linguetas da
mola membrana.

LINGUETAS DA MOLA MEMBRANA QUEBRADAS


Causa:
Erro de montagem: placa de pressão foi mon-
tada forçada ou sem ferramentas especiais.
Resultado:
Embreagem não pode ser operada.

tubo GUIA E ROLAMENTO DA EMBREAGEM


DESTRUÍDOS
Causa:
O rolamento trabalhou fora de centro.
Resultado:
O rolamento foi superaquecido, perdendo a
graxa e, portanto, destruído. A embreagem
faz barulho e não pode mais ser acionada.

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LINGUETAS DA MOLA MEMBRANA DESGASTA-


DAS
Causa:
Rolamento de embreagem engripado e/ou blo-
queado.
Resultado:
A embreagem faz barulho e não libera o disco
corretamente.

DESGASTE NAS PAREDES Do tubo GUIA


Causa:
Montagem do garfo com desalinhamento.
Resultado:
A embreagem faz barulho e não pode mais ser
acionada.

PLACA DE PRESSÃO QUEBRADA


Causa:
Superaquecimento da placa de pressão, por
patinação forçada. Revestimentos do disco
desgastados, provocando patinação da em-
breagem. Sistema de debreagem emperrado.
Revestimento sujo de óleo por defeito dos re-
tentores.
Resultado:
A embreagem não libera.

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CARCAÇA DO PLATÔ DEFORMADA


Causa:
Erro de montagem: os parafusos de fixação
não foram apertados alternadamente.
Resultado:
A embreagem não libera.

MOLAS CHAPAS TANGENCIAIS DEFORMADAS


Causa:
Folgas no sistema de transmissão. Erro de utili-
zação do veículo, como por exemplo, na troca
de marchas. Falta de cuidado antes da monta-
gem, como, queda do platô. Os parafusos de
fixação foram apertados incorretamente.
Resultado:
A embreagem não libera.

DISCO DE ARRASTE ABAULADO


Causa:
Erro de montagem: no momento do fechamen-
to da caixa de mudanças com o motor, o disco
foi deformado pela árvore primária, que não
estava alinhada corretamente.
Resultado:
A embreagem não libera.

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REVESTIMENTO QUEIMADO E DESTRUÍDO


Causa:
Revestimentos sujos de óleo. Retentores de-
feituosos. Sistema de debreagem emperrado
ou com defeito. No retrabalho do volante não
foi observada a profundidade correta do mes-
mo ou a face de fixação dos parafusos não foi
retrabalhada.
Resultado:
A embreagem não libera.

REVESTIMENTOS OXIDADOS
Causa:
O veículo não foi utilizado durante um longo
período de tempo.
Resultado:
A embreagem não libera.

CARCAÇA DO ROLAMENTO DEFORMADA


Causa:
Rolamento emperrado sobre o tubo guia.
Resultado:
A embreagem não libera.

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DESGASTE DA CAPA DO ROLAMENTO PROVO-


CANDO A ABERTURA DO MESMO
Causa:
Pré-carga do rolamento muito baixa.
Resultado:
A embreagem não libera e/ou faz barulho.

BASE DE PRESSÃO GASTA


Causa:
Rolamento de embreagem emperrado. Pré-
carga do rolamento muito alta.
Resultado:
A embreagem patina.

FACE DOS REVESTIMENTOS CARBONIZADAS


Causa:
Revestimentos oleados por provável defeito
nos retentores de vedação. Diminuição do co-
eficiente de atrito provocada por patinação
(superaquecimento).
Resultado:
A embreagem patina.

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REVESTIMENTOS OLEADOS
Causa:
Retentores ou juntas de vedação do motor ou
caixa de mudanças defeituosos.
Resultado:
A embreagem patina.

REVESTIMENTOS SUJOS DE GRAXA


Causa:
Cubo com excesso de graxa. O excesso de gra-
xa na árvore primária não foi retirado.
Resultado:
A embreagem patina.

LINGUETAS DA MOLA MEMBRANA DEFORMA-


DAS
Causa:
Erro de montagem: as linguetas da mola mem-
brana foram deformadas durante a montagem.
Resultado:
A embreagem trepida.

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REBITES DISTANCIADORES DO AMORTECEDOR


DE TORÇÃO DESGASTADOS
Causa:
Erro do motorista: os limites de torque do dis-
co são ultrapassados caso o motorista dirija
com marchas altas em velocidades baixas. Dis-
co errado.
Resultado:
A embreagem faz barulho.

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ATUADOR DA EMBREAGEM

7 2 1 8

atuador da
4 embreagem
3 5
6
Garfo
barra de
pressão

10
Tampa

DESMONTAGEM DO ATUADOR DA EMBREAGEM

! ATENÇÃO
Desligue o motor.

1. Desligue a chave geral.


2. Drene o ar dos reservatórios.
3. Remova a tubulação de ar comprimido do atuador da embreagem.
4. Solte o parafuso (6) para sangrar o atuador da embreagem.
5. Desencaixe a ligação (7) do atuador da transmissão e a ligação (8) do sensor de rotações de
saída.
6. Remova o chicote elétrico dos encaixes (1,2,3) e as fixações (4,5).
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7. Solte os parafusos (9) e remova a tampa de inspeção.
8. Solte as porcas (10), assim como as arruelas (11).
9. Remova o atuador da embreagem.
10. Remova a barra de pressão por completo do garfo da embreagem.

MANUTENÇÃO DO ATUADOR DA EMBREAGEM

! ATENÇÃO
Somente trabalhe no atuador da embreagem com a chave geral desligada.

O kit de reparo é composto por um bujão (6) com anel de vedação e uma válvula (2) com O-ring.
Torque de aperto (M ):

Bujão (6) MA = 22 Nm
Válvula (2) MA = 70 Nm

Verificar se a válvula (2) possui impurezas, se necessário, realize a substituição da mesma.


Se o atuador da embreagem estiver extremamente sujo, realize a troca ou limpe mediante a
consulta prévia com o serviço de atendimento ZF.

NOTA Se o sistema de transmissão permanecer durante muito tempo na indicação “CC”


(parametrizar embreagem), significa que o atuador da embreagem está sujo.

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VERIFICAÇÃO VISUAL
Verificar se o chicote elétrico está instalado corretamente. Não deve haver nenhum ponto de
fricção.

BARRA DE PRESSÃO
Barra de pressão
BARRA DE PRESSÃO ajustável

/110 /130 /120 Barra de pressão completa


1 3 2 Pino esférico / 110 1
Barra de pressão / 120 2
Porca sextavada / 130 3

AJUSTE A BARRA DE PRESSÃO NA MEDIDA “A”


1. Soltar a porca (3).
2. Parafusar o pino esférico (1) até atingir a medida desejada.
3. Parafusar a porca (2) e apertá-la com 52 Nm.

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AJUSTE DA BARRA DE PRESSÃO

6
Barra de pressão

Garfo B C

Quando apenas o atuador da embreagem é trocado, a medida anterior da barra de pressão é


mantida.
Se o disco de fricção e a placa de pressão foram trocados, a barra de pressão precisa ser
reajustada.

! ATENÇÃO
No caso dos veículos equipados com transmissão AS Tronic, não é o grau de desgaste que deve ser
ajustado como no geral, mas o curso de desengate. Se o ajuste não é efetuado corretamente,
a placa de pressão será danificada.

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1 - Medida “B”:
Empurre o garfo de embreagem para frente medindo a distância “B”.
2 - Calcule a medida “C”:
Medida “B” + 33 mm = Medida “C”
Exemplo:
Medida “B” = 57 mm
57 mm + 33 mm = 90 mm (medida “C”)
3 - Ajustar a medida “C”:
Insira a barra de pressão no atuador da embreagem. Solte o parafuso (6) do atuador da
embreagem até que o cilindro saia.
Meça a distância “C” entre o cabeçote esférico da barra de pressão e a superfície de encosto
do atuador da embreagem.
Ajuste a barra de pressão devidamente até que a medida “C” seja atingida.

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SANGRIA E MONTAGEM DO ATUADOR DA EMBREAGEM

1. Solte o parafuso (6). Se o anel de vedação


do parafuso estiver desgastado, deve ser
realizada a substituição.

2. Empurre o pistão para dentro.

3. Mantenha o pistão pressionado e aperte o


parafuso (6).

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Literatura de Serviço
Caminhões

4. Encaixe a barra de pressão no alojamento


do garfo de embreagem.
5. Instale o atuador na embreagem utilizando
os parafusos (10). Observe se as conexões
estão devidamente encaixadas e se a barra
atuador
6 de pressão está corretamente posicionada
barra de
no garfo e no atuador da embreagem.
pressão
Torque de aperto: 19-26 Nm (14-19 lbf.pé).
10

6. Solte o parafuso (6) e aguarde até que o


pistão saia por completo. Observar para
que a barra de pressão esteja correta-
mente posicionada no garfo e no atuador
da embreagem.
Torque de aperto: 22 Nm.
6
Garfo
7. Posicione a tampa de inspeção (9) e
instale os parafusos de fixação.
Tampa Torque de aperto: 23 Nm (17 lbf.pé).

9
! ATENÇÃO
Não fazer dobra no cabo e não deixá-lo estica-
do. Evite pontos de fricção. Monte o conector
de modo que não fique esticado e verifique se
está corretamente encaixado.

30
Literatura de Serviço
Caminhões

8. Caso os encaixes (1, 2) e 3 estejam dani-


7 2 1 8 ficados, esses devem ser substituídos. Se
necessário, substitua as fixações (4) e (5).
9. Fixe o chicote elétrico nos encaixes.
10. Encaixe o conector de 18 ou 20 polos (7)
do atuador da transmissão e o conector
(8) do sensor de rotações de saída.
11. Ligue a tubulação de ar comprimido no
4 atuador da embreagem.
3 5
Garfo 12. Feche os drenos dos reservatórios de ar.
13. Ligue a chave geral.
14. Funcione o veículo e verifique o funciona-
mento do conjunto.

! ATENÇÃO
O software do programa de troca de marcha está configurado de acordo com as características
do veículo.
Eventuais alterações no veículo às especificações levam ao mau funcionamento do veículo ou
até mesmo à avaria dos seus componentes.

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Literatura de Serviço
Caminhões

PROCEDIMENTOS GERAIS

Inspeção

! ATENÇÃO
Antes da inspeção, limpe todas as peças removidas com solvente, exceto o disco e o rolamento.
Se o platô é novo, remova completamente o óleo de proteção.

1. Verifique o disco quanto a deformações, avarias e outras anormalidades.


2. Consulte a tabela de sintomas e a identificação de problemas para determinar a causa
provável.

3. Verifique com um micrômetro o desgaste


máximo permitido do disco.

Disco
Espessura padrão 9,7-10,3 mm
Desgaste máximo 3,00 mm

NOTA O desgaste máximo é limitado


pelo platô e não pelo disco.

4. Verifique o diafragma do platô quanto a


desgaste e danos.
5. Consulte a tabela de sintomas e a identi-
ficação de problemas para determinar a
causa provável.

NOTA Substituir o conjunto do platô se


apresentar qualquer avaria.

32
Literatura de Serviço
Caminhões

6. Verifique a placa de pressão quanto a em-


penamento e desgaste.

NOTA Substituir o conjunto do platô se


apresentar qualquer avaria.

7. Inspecione o cubo de acionamento da em-


breagem quanto a avarias, desgaste e va-
zamento de graxa.

8. Verifique o rolamento do volante do motor quanto a desgaste e lubrificação, substituindo


se necessário.

9. Verifique o garfo e a articulação quanto a


desgaste.

NOTA Lubrifique antes da montagem,


com graxa de acordo com a espe-
cificação. Consulte o FMC Dealer.

33
Literatura de Serviço
Caminhões

EMBREAGEM

REMOÇÃO
1. Utilize os procedimentos de segurança:
• Estacione o veículo em local plano e firme;
• Aplique o freio de estacionamento;
• Posicione o seletor da caixa de mudanças em neutro;
• Calce as rodas firmemente;
• Bascule a cabina. Consulte a Seção 100-02 - Elevação do Veículo e Basculamento.
2. Desligue a chave geral da bateria.
3. Remova a Caixa de Mudanças. Consulte a Seção 308-03 - Caixa de Mudanças.

4. Instale uma árvore primária usada nas


estrias do disco.

5. Remova o platô e o disco utilizando a


1
9 5
sequência a seguir:

s
a) Faça uma identificação na superfície do
platô e no volante, para que a montagem
ch
sa

12
seja feita na mesma posição no caso de
7

4
utilizar a mesma peça.
3

8 11 b) Seguindo uma sequência indicada na


figura ao lado para remoção dos parafusos
do platô, afrouxe-os dando apenas uma
43

S
F&
0

volta em cada, até que a placa de pressão


6 2
10 libere o disco.

34
Literatura de Serviço
Caminhões

c) Remova o conjunto platô e disco.

! ATENÇÃO
Utilize luvas apropriadas no manuseio.

6. Solte os parafusos e remova o volante do


motor.

7. Utilizando um martelo e uma ferramenta


adequada, remova o rolamento do volante
do motor.

35
Literatura de Serviço
Caminhões

INSTALAÇÃO
1. Utilizando um martelo e uma ferramenta
adequada, instale o novo rolamento
nivelando-o com o volante.

2. Instale o volante do motor aplicando tor-


que de 120 Nm + 90º.

3. Encaixe o disco de embreagem em uma ár-


vore primária usada e centralize-a no rola-
mento, no volante do motor.

! ATENÇÃO
O lado maior do cubo é montado para o lado
do platô.

36
Literatura de Serviço
Caminhões

4. Monte o platô sobre o disco de embreagem.

5. Seguindo a sequência indicada na figura


ao lado, fixe os parafusos do conjunto do
1 5
9

platô ao volante em etapas de uma volta,


s
ch
sa
aplicando torque final de 40-55 Nm (30-40
lbf.pé).
12
7

4 3

8 11
43

S
F&
0

6 10
2

6. Instale o cubo de acionamento, o garfo e


os parafusos de fixação aplicando torque
de 115 Nm (37 lbf.pé).

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Literatura de Serviço
Caminhões
7. Instale a caixa de mudanças e, através da janela de inspeção, verifique o alinhamento do
eixo primário com o conjunto da embreagem acoplando a caixa. Consulte a Seção 308-03
- Caixa de Mudanças.

! ATENÇÃO
É necessária a ajuda de um auxiliar.

8. Instale os parafusos da carcaça aplicando


5 1
um torque de 40-55 Nm (30-40 lbf.pé),
9
7 seguindo a sequência de aperto destacada
na figura.
4 12

11 3

8
10
2 6

38
Literatura de Serviço
Caminhões

9. Com o auxílio de uma espátula, puxe para


fora o garfo para encaixar o rolamento no
platô.

10. Através da janela de inspeção, prenda a


trava do rolamento da embreagem.

! ATENÇÃO
Realize esta operação juntamente com o item
anterior.

11. Instale o cilindro atuador da embreagem. Consulte esta Seção.

12. Posicione a tampa de inspeção e instale


os parafusos de fixação aplicando torque
de 23 Nm (17 lbf.pé).

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Literatura de Serviço
Caminhões
13. Abaixe a cabina. Consulte a Seção 100-02 - Elevação do Veículo e Basculamento.
14. Ligue a chave geral da bateria.
15. Funcione o veículo, verifique o funcionamento do sistema e realize um teste de rodagem
para verificar o funcionamento do conjunto.

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Caminhões

ESPECIFICAÇÕES

Características Técnicas

Tipo Diafragma
Acionamento Automatizado
Diâmetro do disco 430 mm (17”)

Dimensões
Disco

Item Especificações
Espessura padrão 9,7-10,3 mm
Desgaste máximo 3,00 mm

ESPECIFICAÇÕES DE TORQUES

Descrição Nm Lbf.pé Lb.pol


Conjunto do platô ao volante. 40-55 30-40 -
Caixa de mudanças ao motor. 40-55 30-40 -
Prisioneiro do cilindro atuador. 19-26 14-19 -
Porcas de fixação do cilindro atuador. 19-26 14-19 -
Porca da barra de pressão. 52 38 -
Parafusos de fixação da tampa de inspeção. 23 17 -

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