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SENAI
PETROBRAS
CTGÁS-ER
Natal / RN
2011
© 2010 CTGÁS-ER
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
Diretor Executivo
Rodrigo Diniz de Mello
Diretor de Tecnologias
Pedro Neto Nogueira Diógenes
Diretor de Negócios
José Geraldo Saraiva Pinto
Coordenadora
Maria do Socorro Almeida
Elaboração
Profº. Dr. Francisco de Assis Oliveira Fontes
Diagramação
Lidigleydson de Melo Torres
FICHA CATALOGRÁFICA
1.1. Introdução
1.4. Aplicação
Uma máquina de fluxo tem a finalidade de, como máquina motriz, transformar
um tipo de energia que a natureza nos oferece em trabalho mecânico, ou, como
As hélices são essencialmente dispositivos de fluxo axial que operam sem uma
carcaça externa. Elas podem ser projetadas para operar em gases ou em líquidos.
Como você poderia esperar, as hélices projetadas para aplicações muito diferentes
são bastante distintas. As hélices marítimas tendem a ter pás largas comparadas
com seus raios, dando-lhes elevada solidez. As hélices de aviões tendem a ter pás
longas e delgadas, com baixa solidez, relativamente.
Parâmetros adimensionais, tais como velocidade específica, coeficiente de fluxo,
coeficiente de torque, coeficiente de potência e razão de pressão, freqüentemente
são usados para caracterizar o desempenho das turbomáquinas.
As bombas e turbinas podem apresentar várias configurações. Resumidamente,
as bombas adicionam energia ao fluido – realizam trabalho sobre o fluido, enquanto
as turbinas extraem energia do fluido. Assim, as bombas, ventiladores, sopradores e
compressores serão considerados como “bombas”. As máquinas de fluxo podem ser
divididas em duas categorias principais: máquinas de deslocamento positivo
(denominadas estáticas) e turbomáquinas (denominadas dinâmicas). Este capítulo
trata apenas das turbomáquinas.
As máquinas de deslocamento positivo forçam o fluido para dentro, ou para fora,
de uma câmara a partir da mudança do volume da câmara. Essencialmente, a
pressão na câmara e o trabalho realizado são provocados por forças estáticas e não
dinâmicas. A Figura (1.6) mostra alguns exemplos típicos de máquinas de
deslocamento positivo. Note que, neste tipo de máquina, um dispositivo realiza
trabalho no fluido (uma parede se movimenta contra a força de pressão). O motor de
combustão interna (ciclo Diesel ou Otto) de um automóvel é uma máquina de
deslocamento positivo na qual o fluido realiza trabalho na máquina (o oposto do que
ocorre numa bomba).
Figura 1.9 – Sistema diretor em forma de caixa espiral de uma bomba centrífuga
(MFO).
Em alguns tipos de máquinas o sistema diretor não se faz presente, como nos
ventiladores axiais de uso doméstico. A existência do rotor, no entanto, é
imprescindível para a caracterização de uma máquina de fluxo.
Radiais;
Axiais;
Diagonais, semi-axiais ou fluxo misto;
Tangenciais.
Figura 1.19 - máquinas de fluxo com escoamento (a) radial e (b) axial.
CAPITULO 2 - BOMBAS
2.1. Cavitação
H1 HP1,2 H2
P1 V12 P2 V2 2
Z HP Z
γ 2g 1 1,2 γ 2
2g
mas: V1 = V2 e Z 1 = Z2
P1 P
Então: HP1,2 2
γ γ
P2 P1
e portanto: HP1,2
γ γ
a) Barulho e vibração.
b) Alteração das curvas características.
c) Erosão - remoção de partículas metálicas - pitting.
Pelo que foi exposto, concluímos que a região que está susceptível à
cavitação é a sucção da bomba, pois é onde o sistema de bombeamento apresenta
a menor pressão absoluta.
Portanto o ponto crítico para a cavitação é a entrada do rotor. Nesta região a
quantidade de energia é mínima, pois o líquido ainda não recebeu nenhuma energia
por parte do rotor.
Assim, a cavitação, normalmente, inicia-se nesse ponto, em seguida, as
cavidades são conduzidas pela corrente líquida provocada pelo movimento do rotor,
alcançando regiões de pressão superior à de vapor do fluído, onde se processa a
implosão das cavidades (bolhas).
PV
Heabs NPSH
γ
PV
NPSH Heabs
PV
Pela definição: NPSH DISP HeABS
γ
PO PATM V0 2
ZSUC HPSUC HeABS
γ 2g
P PATM VO 2 P
Então: NPSH DISP O ZSUC HPSUC V
γ 2g γ
P PATM PV
E tem-se: NPSH DISP O ZSUC HPSUC ( Vo = 0 )
γ
ONDE:
Como vimos:
PV
NPSH DISP HeABS
γ
P PATM Ve 2 P
NPSH DISP e Ze V
γ 2g γ
e portanto:
Pe PATM PV Ve 2
NPSH DISP Ze
γ 2g
onde:
Pe - pressão na entrada da bomba, isto é, no flange de sucção (manométrica).
PATM - pressão atmosférica local.
Pv - pressão de vapor do líquido à temperatura de bombeamento.
Ve - velocidade do fluxo na sucção da bomba (local da tomada de pressão).
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Equipamentos Industriais Dinâmicos
Esta análise pode ser feita colocando-se num mesmo gráfico as curvas do
NPSHREQ e a do NPSHDISP .
À direita do ponto de encontro das duas curvas observa-se a zona de
cavitação.
0 10,33
300 9,96
600 9,59
900 9,22
1200 8,88
1500 8,54
1800 8,20
2100 7,89
2400 7,58
2700 7,31
3000 7,03
onde:
PATM = Pressão atmosférica local em [mmHg];
h = a altitude do local em metros.
5 0,0087 1000,0
10 0,0123 999,7
15 0,0174 999,2
20 0,0234 998,3
25 0,0322 997,0
30 0,0429 996,0
35 0,0572 994,0
40 0,0750 992,3
45 0,0974 990,0
50 0,1255 988,0
55 0,1602 986,0
60 0,1992 983,2
65 0,2547 981,0
70 0,3175 978,0
75 0,3929 975,0
80 0,4828 971,6
85 0,5894 969,0
90 0,7149 965,0
95 0,8620 962,0
Principio e Funcionamento
energia de velocidade pode ser facilmente dissipada por choques nas conexões e
peças das canalizações de recalque.
Rotor
Carcaça
b) Pressão máxima
Não existe perigo de se ultrapassar, em uma instalação qualquer, a pressão
máxima(Shutt-off) da bomba quando em operação .
c) Pressão Uniforme
Se não houver alteração de vazão a pressão se mantém praticamente
constante.
d) Baixo custo
São bombas que apresentam bom rendimento e construção relativamente
simples.
Tipos de Rotores
Processo de Seleção
Ps Pe Vs 2 Ve 2
2g Zs Ze
Portanto: H B
γ
Reserv.
de
Distrib.
Pe Ps
H
Operando a bomba com diversas vazões (por volta de 7), desde vazão zero
até à vazão máxima operacional, é possível obter-se para cada uma dessas vazões,
a correspondente altura manométrica e então a partir destes pontos, traçar a curva
H X Q.
PRESSÕES VELOCIDADES
PONTO VAZÃO COTAS HB
Pe Ps Ve Vs
1 Zero HB1
2 Q2 HB2
3 Q3 Ze HB3
4 Q4 Zs HB4
5 Q5 HB5
6 Q6 HB6
7 Q7 HB7
γ Q HB
NB
ηB
Potência elétrica retirada da rede elétrica pelo motor elétrico:
γ Q HB
N el
ηB ηel
A potência retirada da rede elétrica pode ser obtida, também, pela seguinte
expressão:
Nel 3 V I cos
Onde:
Sobrecarga da Bomba
relaciona a energia transmitida para o líquido, com a energia suprida pelo eixo da
bomba, conforme fórmula anterior.
Curvas de Fabricantes
Rotação da Bomba ( n )
Q n
Q1 n1
2
H n
H1 n1
N B n 3
N B1 n1
Diâmetro do Rotor ( D )
As carcaças das bombas podem trabalhar com rotores de diâmetros
diferentes e para cada diâmetro teremos uma curva correspondente. Para uma
rotação constante, a variação do diâmetro do rotor da origem as curvas
características paralelas sendo que as curvas superiores referem-se aos rotores de
maiores diâmetros.
Antes de executar o rebaixamento do diâmetro do rotor é recomendável
consultar o fabricante da bomba.
3
Q1 D1
Q2 D2
2
H1 D1
H 2 D2
5
N B1 D1
N B2 D2
Q D
Q1 D1
2
HB D
H B1 D1
3
NB D
N B1 D1
(2)
H
(1)
H H H HP ;
1 S 2 1,2
P V2 2
1 1 Z H P2 V2 Z HP ; sendo V1 = V2 = 0; e
γ 2g 1 S γ 2g 2 1,2
P P
HS 2 1 Z2 Z1 HP1,2
γ
1 0 0 HEST
3 Valor
constante
4
para todas
5 as vazões
6
Característica
da bomba
Ponto de
funcionamento
Característica
da tubulação
Na figura tem-se:
Na figura tem-se:
a)PT1 Ponto de Trabalho da bomba 1 operando isoladamente;
b)PT2 Ponto de Trabalho da bomba 2 operando isoladamente;
c) PTs Ponto de Trabalho das bombas 1 e 2 operando em série;
d)Qi1 Vazão da bomba 1, quando operando isoladamente;
e)Qi2 Vazão da bomba 2, quando operando isoladamente;
f) Qs = Q1 = Q2 Vazão do sistema na operação em série, que é a
mesma
vazão de operação de cada bomba na associação em série;
g)HBi1 Altura manométrica da bomba 1, quando operando
isoladamente;
h)HBi2 Altura manométrica da bomba 2, quando operando
isoladamente;
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3. 1. Introdução
d) Umectação
Composição do ar
a) Ventilação natural
b) Ventilação geral
3.4.1. Ar condicionado
Considerações gerais
Ti - Temperatura interna,
Te - Temperatura externa
Regras gerais
Ventilação geral
Considerações gerais
Definições:
Vazão: Q
Q=V
T
Sendo V o volume medido em m³ (metros cúbicos) ou Ft³ ( pés cúbicos) e o T
o tempo medido em: h (hora) ou min. (minutos)
Dessa forma, a vazão de ar será medida nas unidades: m³/h (metros cúbicos
por hora) ou Ft³/min (pés cúbicos por hora), também escrita sob a forma CFM (pés
cúbicos por minuto).
Velocidade: v
V=d
t
sendo d a distância medida em: m (metros) ou Ft ( pés ), e t o tempo medido em: s
(segundos) ou min (minutos).
T=Q
V
sendo Q a vazão e V o volume.
Taxa de
Renovação Ft3/min
Área Funcional
(Troca por por
hora) pessoa
Auditórios 10-20 10
Boliches 15-30 30
Igrejas 15-25 5
Corredores 3-10 -
Leiterias 2-15 -
Fundições 5-20 -
1,5 por
Ginásios 5-30 pé
quadrado
Garagens 6-10 -
Hospitais(salas
6-10 -
hidroterapia)
Cozinhas 10-30 -
Lavanderias 10-60 -
Bibliotecas 15-25 10
Bibliotecas 15-25 10
Berçários 10-15 -
Escritórios 6-20 10
10-22 -
Radiologia 6-10 -
Restaurantes 6-20 10
Lojas 18-22 10
Residências 5-20 -
Toaletes 8-20 -
As trocas de ar de até oito vezes por hora são suficientes para remover
contaminantes emitidos por ocupantes. O limite superior da faixa é
Não se prevê uso de equipamento de limpeza de ar. O espaço não deve ser
inferior a 150 Ft³/pessoa ou 15 Ft²/pessoa
poluente gerado não deve estar presente em quantidade que excede à que
pode ser diluída com um adequado volume de ar;
A toxicidade do poluente deve ser baixa (deve ter alto VLT, Isto é, VLT >
500 ppm) ;
Para este caso, a ACGIH estabelece condições básicas, tais como dimensões
em relação ao disco e vazões de ar mínimas, sendo considerado péssimo o
enclausuramento quando a área do disco exposta exceder a 25%.
Una linha de dutos deverá ser instalada de acordo com o layout geral da
fábrica, interligando captores ( coifas) ao sistema de coleta. Esta linha deverá ser do
menor comprimento possível, a fim de minimizar a perda de carga, consumindo
dessa forma menos energia. Isto significa que o sistema de coleta constituído por
um exaustor-coletor deverá ser instalado o mais próximo possível dos pontos de
captação ( coifas ou captores).
3.9. Ventiladores
Assim o ventilador deve gerar uma pressão estática suficiente para vencer as
perdas do sistema e uma pressão cinética para manter o ar em movimento.
a) ventilador axial.
b) Centrífugo
b) Axial comum - Possui ampla calota central, que possibilita sua utilização a
pressões mais elevadas. É freqüentemente usado em ventilação de minas
subterrâneas e, em algumas ocasiões, em industrias. Nesse tipo de ventilador, a
forma das pás é muito importante, e eles não devem ser usados onde haja risco de
erosão e corrosão.
f) - Centrífugo, pás para frente - Mais eficiente, tem maior capacidade exaustora a
baixas velocidades, e não é adequado para trabalhos de alta pressão nem para altas
cargas de poeira, apresentando problemas freqüentes de corrosão, se mal utilizado.
Já vimos que a vazão varia com a rotação, que a pressão desenvolvida varia
com o quadrado da rotação e que a potência varia com o cubo da rotação. Essas
relações, acrescidas das que mostram a variação da vazão, da pressão e da
potência, com a densidade do fluido e o tamanho do ventilador, constituem as
chamadas leis dos ventiladores.
1 = Q1 = rpm1
2 Q2 rpm2
SP1 = (rpm1)
SP2 (rpm2)
HP1 = (rmp1 )³
HP2 (rpm2)3
Q = constante,
1 = P1
2 P2
SP1 = P1
SP2 P2
HP1 = P1
HP2 P2
Q1 = {d1}³
Q2 {d2}
SP1 = {d1}²
SP2 {d2}
HP1 = {d1}³
HP2 {d2}
Curva característica
N = Q x SP_
6356 x HP
Cada curva é correspondente a um tamanho, a uma rotação e a una
densidade. Se houver mudança em um desses parâmetros, a curva mudará, de
acordo com a lei dos ventiladores. A forma da curva depende, em parte, do tipo de
ventilador.
Capacidade ou Vazão?
Pressão Estática ou Total?
Potência Absorvida?
O ventilador será centrífugo ou axial?
CAPITULO 4 - COMPRESSORES
4.1 HISTÓRICO
• Primeira aplicação: certamente, na pré-história, para avivar as brasas de uma
fogueira.
• Por volta de 3.000 AC, quando o homem começou a trabalhar com metais
esse compressor se mostrou ineficiente. Usou-se o vento como fonte de ar.
•
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Alternativos
Volumétricos
Palhetas
Rotativos Parafusos
Lóbulos
Compressores
Ejetores
3.000-6.000
Centrífugos 3-4,5 8-10 200.000
(10000)
Turbo
Possui um tambor central que gira em uma posição excêntrica a uma carcaça
externa. Nesse tambor central estão dispostas palhetas inseridas em rasgos
longitudinais.
• Ressalta-se que o custo inicial representa apenas 12% do custo total durante
a vida útil de um compressor, mais 10% se devem a gastos com manutenção
e o restante, 78% são relativos a custos com energia elétrica para o
acionamento.
No Eixo;
No pistão de Balanço
Anéis Labirinto;
Tipos de Selagem
Lâminas de Selagem.
LABIRINTOS DO EIXO
- Por Labirinto;
- Selo de Filme de Óleo;
- Selo Mecânico de Contato;
- Dry Gas Seal (Selo à Gás).
Por Labirinto
Por Labirinto
4.9.3- MANCAIS
- Tipo Sapata:
Tipo Sapata (Tilting Pad) - O´ring Damper Tipo Luva (Sleeve Type Radial Bearing)
Bearing
Existe uma capacidade mínima para cada compressor, a cada rotação abaixo da
qual a operação se torna instável, Esta instabilidade é chamada de Surging (Surge).
Conseqüências: SURGE
W- Peso (Kg)
n- Rotação (rpm)
• Balanceamento Progressivo
1) eixo em vazio;
2) Montagem aos pares dos componentes balanceando em 2 planos;
3) Montagem do disco de escora - Balancear somente o disco em 1 plano;
4) Balanceamento dinâmico final do conjunto.
• Folga de dilatação entre luvas e impelidores - 0,003”~0,006”;
• Concentricidade dos componentes - TIR 0,004” a 0,002” (Dependendo da
rotação);
• Batimento axial no olho do impelidor na ordem de 0,005”;
• Concentricidade das luvas de selagem de 0,0005” - Devido às folgas entre
selo/eixo estarem na ordem de 0,002” para anéis liquido e folga zero para o selo
à gás (Preservação do selo);
• Proteção da região de trabalho dos sensores no eixo;
• Posicionamento axial dos impelidores - Esta diretamente relacionado à eficiência
da máquina - “OVERLAP”.
Tempreratura 60ºF
Vazão na condição
Pressão 14,7 psia
Tempreratura 0ºC
Vazão na condição
Pressão 1 Kg/cm² abs.
4.14. EJETORES
O Ejetor de bico único são utilizados tanto para fluxos críticos como não críticos,
mas normalmente para uma única condição de projeto.
4.15. CONCLUSÃO
CAPITULO 5 - LUBRIFICAÇÃO
5.1 – ATRITO
Figura 1.1
O atrito tem grande influência na vida humana, ora agindo a favor, ora contra.
No primeiro caso, por exemplo, possibilitando o simples caminhar. O segundo
preocupa-nos mais de perto e tudo tem sido feito para minimizar esta força. O menor
atrito que existe é dos gases, vindo a seguir o dos fluidos e, por fim, o dos sólidos.
Como o atrito fluido é sempre menor que o atrito sólido, a lubrificação consiste na
interposição de uma substância fluida entre duas superfícies, evitando, assim, o
contato sólido com sólido, e produzindo o atrito fluido. É de grande importância
evitar-se o contato sólido com sólido, pois este provoca o aquecimento das peças,
perda de energia pelo agarramento das peças, ruído e desgaste.
Figura 1.2
Figura 1.3
1ª Lei
Fs = μ x P
Sendo:
Fs = atrito sólido
μ = coeficiente de atrito
P = carga aplicada
Figura 1.4
2ª Lei
superfícies em movimento.
Figura 1.5
3ª Lei
Figura 1.6
4ª Lei
Figura 1.7
Figura 1.8
Figura 1.9
5.2 - LUBRIFICANTE
Figura 1.10
Supondo duas barras de aço com superfícies aparentemente lisas, uma sobre
a outra, tais superfícies estarão em contato nos pontos salientes.
Figura 1.11
Figura 1.12
Figura 1.13
Para que o movimento continue, é necessário fazer uma força maior, a fim de
romper estas pequeníssimas soldas (micro-soldas).
Figura 1.14
Figura 1.15
Figura 1.16
f) Amortecimento de choqu
fluida (como nos amortecedores dos automóveis) e amortecendo o choque dos
dentes de engrenagens;
vernizes;
a) Aumento do atrito;
b) Aumento do desgaste;
c) Aquecimento;
e) Desalinhamento;
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Equipamentos Industriais Dinâmicos
f) Ruídos;
g) Grimpagem
Figura 1.17
Figura 1.18
Figura 1.19
Com a máquina parada, devido à folga o eixo toma uma posição excêntrica
em relação ao mancal, apoiando-se na parte inferior. Nesta posição a película
lubrificante entre o eixo e o mancal é mínima, ou praticamente nenhuma.
5.7 - RANHURAS
As ranhuras jamais devem ser colocadas nas áreas de pressão máxima, que
anulariam suas funções, impedindo a distribuição do lubrificante.
As ranhuras devem ter suas arestas bem chanfradas, a fim de não rasparem
o óleo que está sobre o eixo. Não é necessário chanfrar a aresta da ranhura que o
eixo encontra primeiramente na sua rotação, pois esta não raspará o óleo do eixo.
O nível de óleo no cárter não deve ser muito baixo, caso contrário ele não atinge
o nível das partes a serem lubrificadas. Se isso acontecer, as partes não se resfriam
e ocorre aquecimento excessivo do óleo, além de desgaste e ruídos. Por outro lado,
se o nível do óleo for muito elevado, haverá aumento inútil de resistência ao
movimento. A turbulência excessiva provocará aumento de temperatura e maior
possibilidade de perda de lubrificante nos mancais. Para a carga e descarga do óleo
usam-se tampas apropriadas. O controle do nível de óleo é feito por meio de
indicadores que podem ser fabricados em náilon preto, com cristal incorporado, ou
em resina sintética transparente. Os indicadores de náilon são encontrados no
comércio para montagem forçada com anel de vedação tipo OR ou para montagem
parafusada. Os indicadores de resina são montados por meio de parafusos.
Nesse sistema, o óleo fica num reservatório, abaixo do mancal. Ao redor do eixo
do mancal repousa um anel com diâmetro maior que o do eixo e com a parte inferior
mergulhada no óleo.
Óleos muito viscosos são inadequados a esse sistema porque prendem o anel.
É um sistema que substitui o anel do sistema anterior por um colar fixo ao eixo
do mancal. É adequado a lubrificantes viscosos e em serviços com alta velocidade.
Lubrificador de nível
constante
Sistema circulatório
CAPITULO 6 – LUBRIFICANTES
6.1 - CLASSIFICAÇÃO
Os óleos aditivados são óleos minerais puros, aos quais foram adicionados
substâncias comumente chamadas de aditivos, com o fim de reforçar ou acrescentar
determinadas propriedades.
Algumas, devido à sua alta viscosidade, devem ser aquecidas para serem
aplicadas. Outras, são diluídas em solventes que se evaporam após sua aplicação.
6.2 – ANÁLISES
A) Densidade;
B) Viscosidade;
C) Índice de viscosidade;
G) Água e sedimentos;
H) Demulsibilidade;
I) Extrema pressão;
J) Diluição;
K) Cor;
L) Cinzas oxidadas;
M) Cinzas sulfatadas;
P) Ponto de gota.
A) Densidade
Exemplo:
179 + 17 = 196kg
B) Viscosidade
Conceito
Esse fato é familiar a qualquer pessoa que tenha andado de bicicleta contra o
vento, ou posto a mão fora da janela de um automóvel conduzido a grande
velocidade.
Colocando uma gota de água sobre uma superfície plana e dando um golpe
sobre esta gota, verificaremos que a mesma se divide em várias pequenas gotas,
pois não possui coesividade.
- Redwood (Inglaterra)
- Engler (Alemanha)
Uma determinada quantidade de fluido é contida no tubo que, por sua vez,
fica mergulhada em banho de água ou óleo de temperatura controlada por
termostato. Uma vez atingida e mantida a temperatura escolhida, deixa-se escoar o
líquido através de orifício inferior, ao mesmo tempo em que se começa a contagem
de tempo. Recolhe-se o fluido em frasco graduado e, no momento em que o nível
atingir o traço de referência do gargalo, faz-se parar o cronômetro.
Viscosidade Saybolt
Viscosidade Redwood
Figura 2.6
Viscosidade Engler
Viscosidade Cinemática
Viscosidade em cSt = C x t
Importância da Viscosidade
Podemos, assim, verificar que existem condições inversas, isto é, umas que
exigem uma baixa viscosidade e outras, alta viscosidade, e que podem ocorrer ao
mesmo tempo. Isto torna a determinação da viscosidade um estudo complexo, que
deverá ser realizado pelos projetistas de máquinas e motores.
combustível ou outros produtos menos viscosos.
de água, de sólidos em suspensão ou contaminação com outro óleo
mais viscoso.
C) Índice de viscosidade
Este ensaio não tem maior significado para óleos novos, uma vez que seu
ponto de fulgor é bem mais elevado do que as temperaturas de manuseio. No
entanto, os óleos para motor e algumas máquinas industriais necessitam ter um
ponto de fulgor elevado, para evitar-se o risco de incêndio.
G) Água e sedimentos
H) Demulsibilidade
I) Extrema pressão
No teste de quatro esferas (four ball), três esferas são dispostas juntas
horizontalmente, e uma quarta, presa a um eixo, gira sobre elas a uma velocidade
de 1800 RPM. Para determinar-se a capacidade de carga, a velocidade da esfera
girante é constante, e a carga sobre ela é aumentada gradativamente.
J) Diluição
L) Cor
Até certo ponto, por luz refletida, os óleos parafínicos tem uma cor
verde, enquanto os naftênicos apresentam-se azulados. A transformação da cor em
óleos usados pode significar uma contaminação:
M) Cinzas oxidadas
Este ensaio fornece uma idéia das matérias que formam cinzas.
N) Cinzas sulfatadas
Com óleos usados em motores diesel, o aumento das cinzas poderá ser
causado por contaminação, por poeira ou partículas do desgaste do motor, enquanto
que seu abaixamento poderá significar o consumo dos aditivos, operação falha ou
defeito mecânico.
enxofre ou cloro em um óleo não significa que este óleo seja corrosivo, pois isto se
dá, somente, quando estes elementos são ativos.
(em mm/10)
445/475.................................................................000
400/430.................................................................00
355/385.................................................................0
310/340 .................................................................1
265/295..................................................................2
220/255..................................................................3
175/205 .................................................................4
130/160...................................................................5
85/115.....................................................................6
Q) Ponto de gota
6.3 – ADITIVOS
a. Detergente-dispersante;
b. Antioxidante;
c. Anticorrosivo
d. Antiferrugem;
e. Extrema pressão;
f. Antidesgaste;
a. Detergente-dispersante
b. Antioxidante
1) Primeiras reações:
partículas metálicas
hidrocarbonetos oxidados
c. Anticorrosivo
d. Antiferrugem
e. Antiespumante
f. Extrema pressão
g. Antidesgaste
GENERALIDADES
As desvantagens são:
6.5 - FABRICAÇÃO
6.6 - CLASSIFICAÇÃO
As graxas de sódio possuem uma textura que varia de fina até fibrosa.
Resistem a altas temperaturas, sendo, porém, solúveis em água. Suas maiores
aplicações são os mancais de rolamentos e as juntas universais, desde que não
haja presença de água, pois elas se desfazem.
Graxas mistas
Consistência
Como nos óleos, quanto maior for a velocidade e mais baixas forem a
temperatura e a carga, menor deverá ser a consistência. Por outro lado, com baixas
velocidades e altas temperaturas e cargas, deve ser usada uma graxa mais
consistente.
Ponto de gota
Resistência à água
Resistência ao trabalho
Bombeabilidade
1) viscosidade do óleo;
2) consistência da graxa;
3) tipo de sabão.
6.9 – ADITIVOS
Extrema pressão
Adesividade
Antioxidantes
Anticorrosivos e antiferrugem
CAPITULO 7 - MANCAIS
7.1. Introdução
7.3.1. Construção
(b) elemento girante: i. esfera , ii. rolo cilíndrico, iii. rolo cônico, iv. rolo abaulado,
v. agulha
(c) gaiola,
(a) esfera; (b) rolo cilíndrico; (c) agulha; (d) rolo cônico; (e) rolo abaulado e, (f) rolo
cônico abaulado.
Elementos girantes
7.3.2. Material
A gaiola, por sua vez, é fabricada com materiais mais moles, tais como chapa
de aço, bronze, material sintético e plástico, uma vez que sua função é apenas
manter os elementos girantes separados.
7.3.4. Aplicação
com e
com
com
7.4.1. Construção
será apoiada uma peça, para o caso de mancais de escorregamento axiais. São,
portanto, de fácil fabricação. Este fato permite que qualquer empresa fabrique seu
próprio mancal de escorregamento, o que trás, por conseqüência, a menor
padronização deste tipo de elemento mecânico.
7.4.2. Material
O mancal de escorregamento deve ser fabricado com material mais mole que
o material do eixo e da carcaça entre os quais ele se coloca. Isto protege tanto o
eixo quanto a carcaça de maior desgaste, o que diminui o custo da manutenção. É
muito mais barato se trocar um mancal que o eixo inteiro, ou pior, uma carcaça toda.
(b) bronze;
a
2 etapa: verificações
com
com
Todo mancal de escorregamento radial tem que apresentar uma folga (radial)
entre o diâmetro externo do eixo e o diâmetro interno do mancal. Esta folga radial é
calculada com base na aplicação do mancal e do material utilizado na sua
fabricação, e dada na tabela abaixo.
8.1- Introdução
Seja qual for o tipo de variador, sua função está ligada a eixos.
A transmissão por atrito possibilita uma boa centralização das peças ligadas
aos eixos. Entretanto, não possibilita transmissão de grandes esforços quanto os
transmitidos pela forma. Os principais elementos de transmissão por atrito são
elementos anelares e arruelas estreladas.
Elementos Anelares
Arruelas Estreladas
Correias
São elementos de máquina que transmitem movimento de rotação entre eixos
por intermédio das polias. As correias podem ser contínuas ou com emendas. As
polias são cilíndricas, fabricadas em diversos materiais. Podem ser fixadas aos eixos
por meio de pressão, de chaveta ou de parafuso.
Correntes
São elementos de transmissão, geralmente metálicos, constituídos de uma
série de anéis ou elos. Existem vários tipos de corrente e cada tipo tem uma
aplicação específica. corrente de elos corrente de buchas
Engrenagens
Também conhecidas como rodas dentadas, as engrenagens são elementos
de máquina usados na transmissão entre eixos. Existem vários tipos de
engrenagem.
Roscas
São saliências de perfil constante, em forma de hélice (helicoidal). As roscas
se movimentam de modo uniforme, externa ou internamente, ao redor de uma
superfície cilíndrica ou cônica. As saliências são denominadas filetes. Existem
roscas de transporte ou movimento que transformam o movimento giratório num
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Equipamentos Industriais Dinâmicos
Cabos de aço
São elementos de máquinas feitos de arame trefilado a frio. Inicialmente, o
arame é enrolado de modo a formar pernas. Depois as pernas são enroladas em
espirais em torno de um elemento central, chamado núcleo ou alma.
Acoplamento
É um conjunto mecânico que transmite movimento entre duas pecas.
Assim como o homem, as máquinas contam com sua .coluna vertebral. Como
um dos principais elementos de sua estrutura física: eixos e árvores, que podem ter
perfis lisos ou compostos, em que são montadas as engrenagens, polias,
rolamentos, volantes, manípulos etc.
Material de fabricação
Os eixos e árvores são fabricados em aço ou ligas de aço, pois os materiais
metálicos apresentam melhores propriedades mecânicas do que os outros materiais.
Por isso, são mais adequados para a fabricação de elementos de transmissão:
Eixos maciços
A maioria dos eixos maciços tem seção transversal circular maciça, com
degraus ou apoios para ajuste das peças montadas sobre eles. A extremidade do
eixo é chanfrada para evitar rebarbas. As arestas são arredondadas para aliviar a
concentração de esforços.
Eixos vazados
Normalmente, as máquinas-ferramenta possuem o eixo-árvore vazado para
facilitar a fixação de peças mais longas para a usinagem. Temos ainda os eixos
vazados empregados nos motores de avião, por serem mais leves.
Eixos cônicos
Eixos roscados
Esse tipo de eixo é composto de rebaixos e furos roscados, o que permite sua
utilização como elemento de transmissão e também como eixo prolongador utilizado
na fixação de rebolos para retificação interna e de ferramentas para transmitir
grande força.
Eixos-árvore ranhurados
Esse tipo de eixo apresenta uma série de ranhuras longitudinais em torno de
sua circunferência. Essas ranhuras engrenam-se com os sulcos correspondentes de
peças que serão montadas no eixo. Os eixos ranhurados são utilizados para
transmitir grande força.
Eixos-árvore estriados
Assim como os eixos cônicos, como chavetas, caracterizam-se por garantir
uma boa concentricidade com boa fixação, os eixos-árvore estriados também são
utilizados para evitar rotação relativa em barras de direção de automóveis,
alavancas de máquinas etc.
Eixos-árvore flexíveis
Consistem em uma série de camadas de arame de aço enroladas
alternadamente em sentidos opostos e apertadas fortemente. O conjunto é protegido
por um tubo flexível e a união com o motor é feita mediante uma braçadeira especial
com uma rosca. São eixos empregados para transmitir movimento a ferramentas
portáteis (roda de afiar), e adequados a forças não muito grandes e altas
velocidades (cabo de velocímetro).
8.4.1. Polias:
Tipos de polia
apresentar dois formatos na sua superfície de contato. Essa superfície pode ser
plana ou abaulada.
S: 25,5 mm W: 22,5 mm
Y: 4 mm Z: 3 mm
H: 22 mm K: 9,5 mm
U = R: 1,5 mm X: 8,25 mm
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Equipamentos Industriais Dinâmicos
Além das polias para correias planas e trapezoidais, existem as polias para
cabos de aço, para correntes, polias (ou rodas) de atrito, polias para correias
redondas e para correias dentadas. Algumas vezes, as palavras roda e polia são
utilizadas como sinônimos.
8.4.2. Correias:
As correias mais usadas são planas e as trapezoidais. A correia em .V. ou
trapezoidal é inteiriça, fabricada com seção transversal em forma de trapézio.
É feita de borracha revestida de lona e é formada no seu interior por cordonéis
vulcanizados para suportar as forças de tração.
Outra correia utilizada é a correia dentada, para casos em que não se pode
ter nenhum deslizamento, como no comando de válvulas do automóvel.
Transmissão
Assim, temos:
· sentido direto de rotação - a correia fica reta e as polias têm o mesmo sentido de
rotação;
Para ajustar as correias nas polias, mantendo tensão correta, utiliza-se o esticador
de correia.
Relação de transmissão
Na transmissão por correia plana, a relação de transmissão (i) não deve ser
maior do que 6 (seis), e na transmissão por correia trapezoidal esse valor não deve
ser maior do que 10 (dez).
Exemplo:
n2 n1 = ?
Dados:
n 2 = 800 RPM i= n1 = D2
n1=? n2 D1
D 1 = 80 mm i = n 1 = 140
800 80
D 2 = 140 mm
i = 1.400 rpm
8.5. Correntes
Transmissão
A transmissão ocorre por meio do acoplamento dos elos da corrente com os dentes
da engrenagem. A junção desses elementos gera uma pequena oscilação durante o
movimento.
Tipos de corrente
Correntes de rolo simples, dupla e tripla.
O fechamento das correntes de rolo pode ser feito por cupilhas ou travas
elásticas, conforme o caso.
Corrente de bucha
Essa corrente não tem rolo. Por isso, os pinos e as buchas são feitos com
diâmetros maiores, o que confere mais resistência a esse tipo de corrente do que à
corrente de rolo. Entretanto, a corrente de bucha se desgasta mais rapidamente e
provoca mais ruído.
8.6. Cabos
Componentes
O cabo de aço se constitui de alma e perna. A perna se compõe de vários
arames em torno de um arame central, conforme a figura
Construção de cabos
Um cabo pode ser construído em uma ou mais operações, dependendo da
quantidade de fios e, especificamente, do número de fios da perna. Por exemplo: um
cabo de aço 6 por 19 significa que uma perna de 6 fios é enrolada com 12 fios em
duas operações, conforme segue:
Distribuição filler
As pernas contêm fios de diâmetro pequeno que são utilizados como
enchimento dos vãos dos fios grossos.
Distribuição warrington
Os fios das pernas têm diâmetros diferentes numa mesma camada.
Alma de fibra - É o tipo mais utilizado para cargas não muito pesadas. As
fibras podem ser naturais (AF) ou artificiais (AFA).
Alma de algodão
Tipo de alma que é utilizado em cabos de pequenas dimensões.
Alma de asbesto
Tipo de alma utilizado em cabos especiais, sujeitos a altas temperaturas.
Alma de aço
A alma de aço pode ser formada por uma perna de cabo (AA) ou por um cabo
de aço independente (AACI), sendo que este último oferece maior flexibilidade
somada à alta resistência à tração.
Tipos de torção
Os cabos de aço, quando tracionados, apresentam torção das pernas ao
redor da alma. Nas pernas também há torção dos fios ao redor do fio central. O
sentido dessas torções pode variar, obtendo-se as situações:
Dimensionamento
Para dimensionar cabos, calculamos a resistência do material de fabricação
aos esforços a serem suportados por esses cabos. É necessário verificar o nível de
resistência dos materiais à ruptura.
Os tipos, características e resistência à tração dos cabos de aço são
apresentados nos catálogos dos fabricantes.
Essas roscas são utilizadas em conjuntos (fuso e porca) sempre que houver
necessidade de se obter mais impacto (balancim) ou grande esforço (prensa).
Material de fabricação
Fusos, porcas e coroas podem ser fabricados de vários materiais, conforme
as necessidades e indicações.
· Fusos - aço-carbono ou aço-liga.
· Porcas e coroas - bronze ou ferro fundido.
· Fusos e porcas de esferas recirculares - aço-liga.
8.8. Engrenagens
Assim, a rpm da coroa é 30 vezes menor que a rpm do parafuso com rosca sem-fim.
Se, por exemplo, o parafuso com rosca sem-fim está girando a 1.800 rpm, a coroa
girará a 1.800 divididas por 30, que resultará em 60 rpm.
A rpm da coroa pode ser expressa pela fórmula
Exemplo:
Em um sistema de transmissão composto de coroa e parafuso com rosca
semfim, o parafuso tem 3 entradas e desenvolve 800 rpm. Qual será a rpm da coroa,
sabendo-se que ela tem 40 dentes?
Exercício:
Utilizando o sistema de transmissão parafuso com rosca sem fim e coroa,
uma máquina envasa 16 garrafas de suco por minuto. Houve a necessidade de
aumentar de 16 para 22 garrafas por minuto.
Variadores mecânicos
Variadores hidráulicos
Variador hidrocinético
• Composto de um eixo de entrada (rotação fixa) e de um eixo de saída,
cuja rotação pode variar linearmente de zero até uma rotação muito
próxima à do eixo de entrada (existem perdas...)
• Baixo rendimento
Variadores/embreagens eletromagnéticos
• Mudou-se o conceito de variação exclusivamente mecânica para
variação eletromecânica;
CONTROLE
Motor Motor
4 pólos ,60 Hz
120 f 120 60
Ns Ns 1800rpm
P 4
n 1740
S ns n 1800 1740
120 f 1 S S (%) 100
ns n n 1800
S (%) p
S (%) 3,3%
ns
Ponto de equilíbrio =
conjugado de aceleração é
zero e a velocidade
permanece constante
(nominal)
• Elas dependem:
Coordenação
Sem coordenação
Coordenação tipo 1
Coordenação tipo 2
Coordenação total
• Partida direta
• Estrela-triângulo
• Auto-transformador
Variadores de velocidade
• Inversor de frequência
Principais características
VANTAGENS
• Menor custo
DESVANTAGENS
• Alta corrente de partida, provocando queda de tensão na rede
de alimentação (interferência em equipamentos ligados na
mesma instalação
Este processo de partida só pode ser utilizado num motor em que as duas
extremidades de cada um dos três enrolamentos estatóricos estejam ligadas à placa
de terminais. Consiste na alimentação do motor com redução de tensão na partida.
Principais características:
• Apropriada para máquinas com conjugado resistente de partida baixo
(até 1/3 do conjugado de partida do motor), praticamente constante,
tais como máquinas para usinagem de metais (tornos etc);
• É aplicada quase que exclusivamente para partidas em vazio (sem
carga). Somente depois de se ter atingido a rotação nominal a carga
poderá ser aplicada;
• O conjugado resistente da carga não deve ultrapassar o conjugado de
carga do motor, nem a corrente no instante da comutação deve atingir
valores muito elevados;
• Partidas normais (< 15s). Para partidas prolongadas (pesadas), deve-
se ajustar as especificações do contator, relé de sobrecarga,
condutores, etc.
• Relé de sobrecarga: ajustar para 0,58 vezes a corrente de serviço
(nominal do motor);
• Relé de tempo: ajustar a um tempo de aceleração à aproximadamente
90% da rotação nominal;
• Frequência de manobras: média de 15 manobras/hora.
VANTAGENS
• custo reduzido
DESVANTAGENS
Principais características
• Destina-se a máquinas de grande porte, que partem com
aproximadamente metade da carga nominal (conjugado resistente de
partida próximo da metade do conjugado nominal do motor), tais como:
calandras, britadores, compressores, etc;
VANTAGENS
• pode ser usada para partida de motores sob carga
DESVANTAGENS
• custo maior que a estrela-triângulo, além da construção mais
volumosa, necessitando de quadros maiores
QUADRO COMPARATIVO
Tipo de chave Tensão Ip Torque Partida
Direta 100% Ip Cp A
plena
carga
Estrela- 58% Ip x Cp x Praticam.
triângulo 0,33 0,33 a vazio*
Compensadora 80% Ip x Cp x Com
0,64 0,64 carga
TAP TAP 80%
80%
65% Ip x Cp x
0,42 0,42
TAP TAP 65%
65%
* ex: bombas e ventiladores com registro fechado, correias transp. sem carga,
compressores com válvula fechada, etc.
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Equipamentos Industriais Dinâmicos
I f (U ) nos bornes
C f(U 2 )
VANTAGENS
• controle da corrente de partida (próxima à nominal)
• não existe limitação do número de manobras/hora
• longa vida útil pois não possui partes eletromecânicas móveis
• torque de partida próximo do torque nominal
• pode ser empregada também para desacelerar o motor
• possibilita inversão do sentido de rotação
• Proteções integrais (falta de fase, sobrecorrente, subcorrente,
sobrecarga etc)
DESVANTAGENS
• É necessário tensão auxiliar para o soft-starter
• Maior custo na medida em que a potência do motor é reduzida
• distorções harmônicas na linha
Nº de
pólos
Podemos observar que, para se variar a rotação do motor, deveremos ou
variar a frequência (f), ou o escorregamento (S) ou o número de pólos.
Variação do número de pólos:
Não é interessante para os objetivos colocados, pois teríamos uma variação discreta
de velocidade. Além disso, a carcaça é geralmente bem maior que o de velocidade
única.
Variação do escorregamento:
• variação da resistência rotórica;
• variação da tensão do estator.
Pouco utilizado, uma vez que também gera perdas rotóricas e a taxa de variação
de velocidade é pequena.
Também seria inviável, pois com este método as perdas aumentarão e os valores
de torque do motor seriam alterados.
Variação da frequência:
b) f = 30 Hz
c) f = 90 Hz
O QUE QUEREMOS???:
Variação da frequência:
INVERSORES DE FREQUÊNCIA
ETAPA DE POTÊNCIA
Filosofias de controle
• I2 = CONSTANTE ( In).
U
I2
f
• A região de enfraquecimento de campo é uma região onde o fluxo
começa a decrescer e, portanto, o torque também começa a diminuir
Constante após fn
Aumentando...
Controle vetorial
Com encoder
• Regulação de torque: 5%
“sensorless”
VANTAGENS
• Torque controlável;
• Disponibilidade de “by-pass”;
• Cos próximo de 1;
• Frenagem regenerativa;
• Economia de energia.
DESVANTAGENS
Conjugado constante
Nas máquinas deste tipo, o conjugado permanece constante durante a
variação da velocidade e a potência aumenta proporcionalmente com a velocidade
(ex: esteiras transportadoras, pontes rolantes, guinchos pórticos, cadeira do
laminador etc).
• Dessa forma, se o motor gira mais lento, com a mesma corrente nominal
(determinada pela carga) gerando a mesma perda de potência que ocorre em
velocidades elevadas, o motor se sobreaquece, pois há um menor fluxo de ar
de refrigeração disponível.
• K = fator de redução de
torque (“derating factor”)
EFEITO DA TEMPERATURA
• NBR-7094: condição usual de serviço para temperatura ambiente < 40ºC
• Fator de redução = 2% / ºC
EFEITO DA ALTITUDE
• NBR-7094: condição usual de serviço para altitude < 1000m
EXEMPLO PRÁTICO:
Uma esteira transportadora necessita operar de 150 a 900 rpm.
Considerando o conjugado resistente na rotação nominal igual a 1,6 kgf.m, rede de
380V, 60Hz, determine o motor para operação com inversor de frequência.
Dados:
900 rpm/60Hz
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[3] COSTA, E.C. "Compressores". Editora Edgard Blucher, São Paulo 2005.