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DEFININDO A SUA

CARREIRA | POLICIAIS
DEFININDO A SUA CARREIRA

Olá, concurseiro(a)! Neste Projeto Aprovação, vamos iniciar uma jornada que irá preparar
você para a vitória. Escolher estudar para concursos é optar por mudar de vida e traçar uma
nova caminhada. Neste momento, podemos dizer: você escolheu o lugar certo! Nós, da Equipe
da Casa do Concurseiro, ajudaremos você a traçar esse caminho e modificar totalmente a sua
história assim como auxiliamos mais de 38.000 alunos a conquistarem a aprovação.
O processo de preparação pode ser estressante e cansativo, por isso criamos este material.
Ele serve para auxiliar nesta trajetória. E você pode contar conosco durante todo o estudo!
Estaremos sempre trazendo novidades e lhe apoiando. Semanalmente, lá no Blog da Casa,
você pode conferir dicas, notícias e tudo sobre o mundo dos concursos.
Na hora de iniciar o planejamento dos seus estudos, é importantíssimo que você defina uma
carreira específica, compreenda a sistemática das suas futuras provas e quais são as principais
matérias. O objetivo do material é justamente este: ser seu guia na hora de se planejar. Por
aqui, vamos, primeiramente, falar sobre as matérias importantes em cada uma das quatro
áreas – bancária, fiscal, segurança pública e tribunais -. Depois, vamos tratar da organização
dos seus materiais (aulas, simulados, legislação e provas anteriores). Por fim, vamos conversar
sobre planejamento e calendários, auxiliando você a organizar sua rotina e desenhar sua
programação anual. Legal, né?!
Fique atento! O material serve para nortear seu planejamento, mas não precisa excluir outras
formas de organização. É importante que você se conheça e saiba a melhor forma de adequar
a preparação à sua realidade.
Bora dar início ao Projeto Aprovação?
Muitos alunos, quando iniciam a preparação para concursos públicos, têm dúvidas sobre qual
carreira escolher. Neste material, vamos abordar quatro carreiras em específico: bancária,
fiscal, segurança pública e tribunais.
De fato, não é uma decisão simples. São diversas esferas governamentais e uma infinidade
de cidades e Estados possíveis. Por óbvio, existem formas de descobrir em qual área você se
encaixa melhor, mas isso vai perpassar, também, uma autoanálise sua.

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MATERIAL DE ESTUDOS: DEFININDO A SUA CARREIRA

PONTOS QUE VOCÊ DEVE CONSIDERAR DESDE O PRÍNCIPIO

 Municipal, Estadual ou Federal?


Defina, desde já, se você quer enfrentar concursos públicos da esfera federal, estadual ou
municipal. Questione-se sobre o fato de ter de se deslocar para realizar as provas. Também é
importante que você considere a oportunidade de se mudar caso consiga a aprovação. E tem
mais: muitos cargos das esferas estadual e municipal acontecem seguidamente no transcorrer
do ano.
Vamos supor que você decida estudar para a Polícia Militar. Durante o ano, vão acontecer
concursos em vários para a Polícia Militar de vários Estados e você precisa se manter em
constante preparação para todos. Você está disposto a isso?

 Nível Médio ou Nível Superior?


Além de avaliar a esfera da sua carreira, também é importante que você analise os requisitos
de formação. Existe uma gama variada de concursos públicos tanto de nível médio quanto de
superior.
Se você está cursando o nível superior, é legal avaliar a possibilidade de se preparar desde já
para um concurso com essa exigência. Isso porque a maioria dos certames exige a comprovação
do nível superior para que ocorra a nomeação. Caso você tenha apenas o nível médio, vale
considerar concursos que tenham uma carga horária mais leve, como áreas bancárias. Assim,
você pode trabalhar e seguir se preparando para novos certame e seguir escalando no mundo
dos concursos públicos.

 Como são as carreiras?


Tribunais: Para os tribunais, por exemplo, a maioria dos concursos exige que o concurseiro seja
bacharel em Direito. No entanto, algumas possibilidades administrativas na área permitem
que o candidato tenha cursado apenas até o Ensino Médio.
A escolha da carreira de tribunais é interessante por trazer consigo uma gama muito variada
de opções. Hoje, temos carreiras nos mais diversos tribunais (TJ, TRE, TRT, TRF e tribunais
superiores). Mas atenção! É importante que você verifique quais pontos específicos de cada
edital fogem da preparação geral. Por exemplo, caso você esteja se preparando para tribunais
e se depare com um edital do TRE, você terá que focar em Direito Eleitoral em algum momento.
Por outro lado, se ocorrer um edital de TRT, você terá que adicionar Direito do Trabalho à sua
preparação.
Confira aqui os cursos disponíveis para carreiras de tribunais na Casa do Concurseiro

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Fiscais: Esta carreira abrange cargos como Auditor e Analista Fiscal, que têm como objetivo
central a fiscalização do poder executivo. A remuneração das carreiras fiscais é muito boa
e, normalmente, podem se inscrever pessoas formadas em quase todos os cursos de nível
superior. É bom lembrar que concursos para área fiscal tendem a ter uma densidade de
conteúdo bem alta. Por isso, quem se prepara para esta carreira deve estar ciente de que terá
que dedicar muito tempo à preparação.
Confira aqui os cursos disponíveis para carreiras fiscais na Casa do Concurseiro
Policial: Esta carreira é extremamente dinâmica e agitada, normalmente com bons salários.
Entretanto, é bom levar em conta dois componentes: o teste da aptidão física e o risco ao
desempenhar o trabalho. Em algumas áreas, é necessário curso superior. Porém, em outras,
são aceitas pessoas com nível médio. Entre as carreiras para a área policial, estão Polícia
Federal, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar. Vale lembrar que, nos concurso
de carreiras policiais, os aprovados devem passar por um curso de formação para efetivamente
atuarem na área.
Trouxemos algumas vagas comumente disponibilizadas nas carreiras de segurança pública:
Delegado: Necessário curso superior em Direito. Cargo com responsabilidade bem alta, voltado
a presidir inquéritos e investigações policiais. Além disso, é atribuição do delegado o comando,
prevenção e planejamento das operações de segurança pública.
Perito: Necessário curso superior. Como o próprio nome já diz, o perito é responsável pelos
exames periciais em cenas e provas de crimes.
Escrivão: Necessário curso superior. É responsabilidade do cargo cuidar das formalidades
processuais, fazer termos, autos e mandados, observar prazos relativos aos procedimentos de
investigação e acompanhar a autoridade policial em diligências.
Agente: Necessário curso superior. O agente tem a responsabilidade de executar investigações,
participar das operações policiais e realizar algumas funções administrativas.
Confira aqui os cursos disponíveis para carreiras policiais na Casa do Concurseiro
Bancária: A carreira bancária tem benefícios bem específicos, como bônus de salário, jornada
de trabalho reduzida e possibilidade de crescimento e desenvolvimento de carreira dentro
do banco. Entre as funções desempenhadas dentro do banco, estão atendimento, venda de
produtos e serviços e tarefas administrativas. Quando falamos em área bancária, estamos
tratando de concursos como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banrisul, Banco do
Nordeste e outros.
Confira aqui os cursos disponíveis para carreiras bancárias na Casa do Concurseiro

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PERGUNTAS QUE VOCÊ DEVE SE FAZER AGORA MESMO:
•• Quanto de remuneração estou buscando?
•• Preencho os requisitos para o cargo?
•• Estou disposto a me preparar para o teste de aptidão física?
•• Estou disposto a lidar com o risco de morte da função policial?
•• Estou disposto a me mudar em caso de aprovação?
•• Vou gostar das funções que vou executar neste cargo?

As principais áreas de estudos para concursos públicos


Quando você opta por uma carreira, deve ficar claro que você irá dedicar muito tempo ao
seu estudo. Pensando nisso, você deve avaliar quais os temas que você conseguiria estudar
por muito tempo sem se sentir totalmente desmotivado e exausto. Ter dificuldades em
determinadas matérias é normal, mas você não pode escolher algo que você deteste para se
dedicar diariamente.
Inicialmente, é importante que você compreenda as matérias que são comuns a praticamente
todas as carreiras. São elas: Português, Raciocínio Lógico, Direito Constitucional, Direito
Administrativo e Informática.
Em um segundo momento, é importante que você compreenda as matérias que são
comumente cobradas em cada carreira:
Tribunais: Português, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal, Direito
Processual Penal e Direito Processual Civil.
Fiscal: Português, Redação, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal,
Direito Processual Penal, Matemática Financeira, Raciocínio Lógico, Contabilidade, Economia,
Administração e Informática.
Policial: Português, Redação, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal,
Direito Processual Penal, Matemática Financeira, Raciocínio Lógico, Contabilidade, Economia,
Administração e Informática.
Bancária: Português, Direito Constitucional, Matemática Financeira, Raciocínio Lógico,
Conhecimentos Bancários, Informática, Atualidades, Atendimento, Técnica de Vendas e Ética.

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MATERIAL DE ESTUDOS: ORGANIZANDO SUAS FERRAMENTAS

Após definir sua carreira, conhecer seu campo de estudos e compreender as matérias essenciais
é importante que você organize as ferramentas necessárias para conquistar sua aprovação.
Como em uma receita de bolo o seu sucesso depende de diversos ingredientes. Pensando nisso
separamos uma lista de itens essenciais.

 ITENS NECESSÁRIOS PARA SUA APROVAÇÃO

Legislação:
Todos os concursos públicos de alguma forma ou outra vão necessitar do estudo de áreas do
direito. Quando falamos em áreas deste tipo devemos sempre ter em mente a importância
do estudo da legislação. Estude a letra seca da lei, compreenda seu sentido e separe em seu
cronograma um momento para se dedicar a isto.

Material de Apoio Atualizado:


O material de apoio é a sustentação do seu estudo, através dele que você irá embasar seu
desenvolvimento para o concurso público. Busque sempre ter o material mais atualizado
possível e focado na carreira que você vai enfrentar.
Aqui na Casa do Concurseiro nos preocupamos em auxiliar a todos de forma que mesmo
aqueles que não possuem condições de adquirir cursos tenham também a possibilidade de ter
acesso a um material de qualidade. Por isso, no site da Casa, você pode baixar as apostilas dos
principais concursos públicos gratuitamente.

Provas Anteriores e Simulados:


Sempre que possível inclua em suas metas realizar provas anteriores e simulados. O processo
de aprendizado se dá em várias etapas e uma delas é justamente o treinamento. Quanto mais
você treinar a execução de questões, melhor e mais rápido você conseguirá resolvê-las e isso é
de extrema importância quando falamos em provas de concurso público.
Além disso, Ao resolver questões, principalmente as de provas anteriores, você passará a
compreender como elas são elaboradas e o que a prova espera de você. O processo de revisão
com questões também ajuda você a perceber rapidamente quais os pontos da matéria que
você teve dificuldade de compreender.
Estudar por questões é muito importante, mas fique atento a dois pontos muito importantes:

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 Verifique se as questões estão de acordo com a legislação vigente:

Como a mudança legislativa é constante, muitas questões ficam desatualizadas. Por isso,
sempre é bom fazer pequenas conferências nas questões durante o estudo, inclusive buscando
por inovações.

 A correção é tão importante quanto a resolução:

O processo de correção das questões é tão importante quanto o processo de resolução. Isso
porque é na correção que você vai anotando o que errou e o motivo pelo qual errou. Busque
sempre corrigir já explicando ao lado da questão porque determinada alternativa é a correta.

Aulas:
Aulas focadas no concurso que você deseja atingir a aprovação são essenciais. Através delas os
professores irão abordar os temas comumente cobrados e a forma como eles se apresentam
em cada banca organizadora. Busque sempre assistir aulas atualizadas, voltadas ao seu
concurso e em instituições que tenham histórico de aprovação.
Aqui na Casa do Concurseiro já auxiliamos mais de 38.000 alunos a aprovarem em concursos
públicos.
Entendemos que pode ser muito custoso adquirir um curso preparatório, por isso, a Casa do
Concurseiro também disponibiliza dezenas de aulas gratuitas diariamente através do seu Canal
no Youtube.
Ainda não acompanha o Canal da Casa? Clique aqui e tenha acesso a todas as nossas aulas
gratuitas.

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MATERIAL DE ESTUDOS: ORGANIZANDO SEU CALENDÁRIO

A organização pessoal é um desafio para maioria dos concurseiro e foi pensando justamente
nisso que trouxemos este e-book para você. Mas atenção! Não existe uma fórmula mágica. Você
deve sempre adaptar o cronograma à sua realidade e situação enquanto estudante. E mais:
evite a procrastinação e busque sempre seguir seu cronograma com afinco e honestidade. Se
algum dia você não conseguir cumprir o previsto, altere a rota. Adicione as horas que faltaram
em um fim de semana e siga em frente.
Falando em honestidade, não crie um cronograma impossível. Muitos alunos, quando iniciam
a preparação, montam cronogramas com 8 horas de estudo, sendo que têm, de fato, 4 horas
de estudo disponível por dia. De nada adianta seu cronograma ser perfeito, mas você não
conseguir segui-lo.
Então, primeiramente, você deve se perguntar: “quantas horas líquidas de estudo eu tenho
disponíveis?”. O ideal é que você tenha no mínimo 3 horas de estudo diárias até a data da
prova. Nossa sugestão de planejamento e organização se baseia em um aluno que tem, no
mínimo, 3 horas disponíveis por dia.
Após definir quantas horas de estudo você vai ter disponíveis no seu dia, defina, também, as
ferramentas de que você precisa para estudar. Nossa visão do cronograma ideal é aquele que
contempla os itens essenciais que abordamos anteriormente: Leitura do material de apoio,
acompanhamento das aulas, leitura da letra seca da lei e por fim, resolução de questões e
simulados.
Se for possível encaixar estas quatro ações na sua rotina, dividindo horários a aprovação estará
mais próximo do que você imagina.
A seguir trouxemos uma listinha com os itens essenciais para organização de um bom
cronograma:

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COMO MONTAR UM CRONOGRAMA
1. Defina quais dias da semana você tem disponíveis
2. Defina quantos turnos por dia você tem disponível
3. Defina a quantidade de horas que você irá estudar por turno
4. Considere que a cada 2h de estudo você fará uma pausa de 15 min
5. Não considere como horários de estudo os horários de descansar ou de fazer
refeições
6. Intercale durante a semana ao menos 3 matérias diferentes.
7. Se você estudar uma matéria em uma semana, deve resolver questões sobre ela
na próxima.
8. Sempre que você tiver aulas marcadas busque ler o material de apoio ou a letra
seca da lei antes.
9. Separe um período para resolver provas anteriores e corrigi-las
10. Não esqueça de dedicar um tempo a revisão de conteúdos
11. O cronograma é ajustável, por isso, se algo mudar altere a rota mude as datas.
Não tem problema algum fazer pequenos ajustes.
12. Considere sua realidade, você tem uma vida e por isso deve levar ela em conta.
13. Crie bônus, para cada matéria concluída considere um dia de descanso. Você é
humano e precisa se desligar às vezes.

A seguir apresentamos algumas dicas que


foram usadas em nossos pré-provas e
cursos de revisão. Elas ajudaram a aprovar
mais de 38 mil alunos!

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PORTUGUÊS – Prof. Carlos Zambeli

Fonética

Dígrafos – 2 letras e 1 fonema Hiato – vogal + vogal


Ex.: alho, chuva, assado, engravidar Ex.: saída, poesia
Encontro Consonantal – 2 letras e 2 fonemas Ditongo – SV –
Ex.: atleta, crise, plano Ex.: polícia, penitenciária

Atenção – não se esqueça da palavra “TAMBÉM”

(La Salle 2017) Sobre as palavras “aparelho”, “identidade” e “grande”, pode-se afirmar:
a) Todas possuem dígrafo.
b) Uma possui dígrafo e duas, encontro consonantal.
c) Uma possui hiato e duas, encontro consonantal.
d) Todas possuem encontro consonantal.
e) Uma possui tritongo.

Acentuação

Oxítonas – a, e, o, em, ens, éi, éu, éi – café, herói, parabéns


Paroxítonas – L, N, R, X, PS, I, US – revólver, sensível
Paroxítonas terminadas em Ditongo Crescente (SV + V) – penitenciária, polícia, série
Regra dos Hiatos I e U – saída, saúde

Sintática =

Qual a primeira coisa a se identificar em uma frase?

Qual a segunda coisa a se identificar em uma frase?

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Aconteceram algumas fugas durante o carnaval!
1) Verbo Intransitivo
Existem bons agentes em todo o país.
2) Verbo Transitivo Direto
“Amo muito tudo isso!”
3) Verbo Transitivo Indireto
“Queremos assistir ao pré-prova da Casa do Concurseiro!”
4) Verbo Transitivo Direto e Indireto
“Edgar Abreu disse aos alunos que adora Português!”
5) Verbo de Ligação
“Os agentes da Susepe pareciam tranquilos durante a rebelião.”

Haver = existir / ocorrer


     

Na cadeia próxima, também não ____ vagas (...)

Regência e concordância

Quais mantêm a estrutura e/ou a correção da frase original?


Observe as propostas de substituição das expressões sublinhadas.
I – “mas seu nível de satisfação com a vida tende a retornar” / interesse.
II – “A pesquisa lembra que não há tíquetes mágicos” / lembra-nos.
III – “não há tíquetes mágicos” / existe.

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Crase

Vai crase Não vai crase


1) À = AO 1) Palavras Masculinas
Não me refiro à prisão perpétua. Estamos aqui a negócios.
2) Locuções adverbiais 2) Antes de Verbos
Coloquei a venda. / à venda. O detento estava disposto a colaborar.
O cliente pagou a prestação./ à prestação 3) A (singular) + palavra no Plural
O agente enviou uma pesquisa a detentas do
semiaberto.

(La Salle 2017) A internet dá acesso ao melhor e ao pior da imaginação humana, às informações
da maior relevância e às manifestações dos instintos mais desprezíveis.
Sobre as crases do primeiro período do texto, considere as afirmações abaixo:
I – Ambas são facultativas.
II – As duas crases são obrigatórias, pois o verbo “dar” é intransitivo.
III – A primeira é obrigatória, já a segunda é facultativa.
Das afirmações acima, qual (is) está (ão) INCORRETAS?

Classes de palavras

Palavra A
1) Artigo Preposição – A, ante, perante, após, até,
com, contra, de, desde, em, entre, para,
A tornozeleira quebrou! por, sem, sob, sobre, trás
2) Preposição Advérbios – aqui, não, hoje, nunca, talvez
Estou apto a essa vaga! Adjetivo – caracterizam, flexionam
3) Pronome oblíquo Substantivo – nomeia
Eu a prendo em nome da lei. Conjunções – e, mas, quando, embora
4) Pronome demonstrativo
Essa detenta não é a que prendi! 

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(La Salle 2017) Sobre as palavras sublinhadas em “Desconfie especialmente daqueles que
oferecem grandes descontos para a compra de celulares e outros produtos. Com o documento
roubado, o criminoso pode abrir conta em bancos, comprar aparelho de celular, financiar
produtos ou usar o nome em empresas de fachada, que aplicam outros golpes.” É correto
afirmar que:
a) há, pelo menos, um advérbio.
b) A segunda é preposição e a quarta é conjunção.
c) Somente a quinta é conjunção.
d) Há três substantivos.
e) Há cinco preposições.

Orações coordenadas e subordinadas

Coordenadas
Adversativas – mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto...
Conclusiva – portanto, logo, então

Subordinadas
Concessiva – embora, conquanto, ainda que, se bem que
Causal – visto que, porquanto, porque, já que

Pontuação

Ordem direta – Sujeito + verbo + complemento + Adj. Adverbial

Os agentes da Susepe estão conduzindo o meliante ao presídio central.


2 destaques para este concurso:
1) Adjunto adverbial deslocado
Na canela do meliante, eu coloquei a tornozeleira ontem.
2) Orações adjetivas restritivas X explicativas
Os detentos que fizeram o assalto terão liberdade assistida.
Os detentos, que fizeram o assalto, terão liberdade assistida.

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(La Salle 2017) Em “A cada 17 segundos, um brasileiro é vítima de uma tentativa de golpe...”, a
vírgula foi usada para:
a) Separar um adjunto adnominal
b) Isolar o adjunto adverbial
c) Separar o aposto
d) Separar uma oração subordinada
e) Suprimir uma oração adverbial

Verbos

Indicativo
Presente – estudo
Pretérito imperfeito – estudava
Futuro do pretérito – estudaria

Subjuntivo
Presente – que eu estude
Pretérito imperfeito – se eu estudasse
Futuro – quando eu estudar

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DIREITO CONSTITUCIONAL E ECA – Prof. André Vieira

DICAS DA CF

1. Dentro do bloco princípios fundamentais cuidar:

•• Fundamentos: SO-CI-DI-VA-PLU. (Forma de Estado – FEDERAÇÃO – Cláusula Pétrea.


•• Lembrar que o artigo 2º – constitui cláusula pétrea – SEPARAÇÃO DOS PODORES.
•• Objetivos fundamentais: Con Garra Erra Pouco.
•• Relações internacionais: PESC – AINDA NÃO CONPREI RECOS.

2. Direitos Fundamentais – cuidar com os crimes:

iNafiançáveis iMpresc. iNsuscet.


RACISMO x x
AGA x x
Tortura x x
Terrorismo x x
Tráfico x x
Hediondo x x

3. Direitos sociais:

•• Cuidar com os direitos que a Doméstica não possui (9).


•• Cuidar com os direitos dos servidores públicos – direitos que possui (9).
•• Lembrar das velhas na TPM – para os direitos contemplados no Salário Mínimo.
•• A inobservância das imposições na Greve – sujeitam os responsáveis as penas da Lei.

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4. Nacionalidade – cuidar com as regras do brasileiro nato – são três.

•• Cuidar com SE NA BA HI A.
•• Observar os cargos os quais serão exigidos brasileiros natos.

5. Direitos políticos: idades – termo mínimo (18-21-30-35).

6. Organização do Estado: lembrar quem promove a fiscalização da


classificação (união) – 21, XVI.

7. Poderes:

PODER LEGISLATIVO
•• CD – Sistema proporcional.
•• SF – Sistema majoritário.
•• Total CD – 513 – Mínimo 8 – Máximo 70.
•• Critério de alternância: 1/3 por 2/3.
•• Cabe ao CN – se efetiva por lei.
•• Competência exclusiva do CN – Decreto Legislativo.
•• Competências privativas (CD e SF) ambas por Resolução.
•• Cuidar com a imunidades – Presidente da República só detém a formal – não podendo ser
responsabilizado por atos estranhos ao exercício do seu mandato.

PODER EXECUTIVO
•• Artigo 84 – cuidar as delegações – VI – XII e XXV – sendo que esse só a primeira parte
PROVER.
•• Cuidar o comando do artigo 85 – C O N T R A – CONTRA...
•• No artigo 86 – leitura obrigatória da primeira parte.

PODER JUDICIÁRIO
•• Reserva de Plenário (M.A).
•• REGRA DO 1/5 – não tem no STJ – TSE e no TRE.
•• CNJ – grande chance de estar presente – atenção em especial a sua composição.

FUNÇÕES ESSENCIAIS
CUIDAR: 128 (parágrafo 2º e 4º – cuidar também com o artigo 52, XI) – termos exoneração e
destituição.

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ECA

1. Curador Especial – cuidado – não é tutor!

Art. 142. Os menores de dezesseis anos serão representados e os maiores de dezesseis e menores
de vinte e um anos assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da legislação civil ou
processual.
Parágrafo único. A autoridade judiciária dará curador especial à criança ou adolescente, sempre
que os interesses destes colidirem com os de seus pais ou responsável, ou quando carecer de
representação ou assistência legal ainda que eventual.

2. Portaria ou Alvará e o seu indeferimento caberá recurso de apelação.

Art. 149. Compete à autoridade judiciária disciplinar, através de portaria, ou autorizar, mediante
alvará:
I – a entrada e permanência de criança ou adolescente, desacompanhado dos pais ou
responsável, em:
a) estádio, ginásio e campo desportivo;
b) bailes ou promoções dançantes;
c) boate ou congêneres;
d) casa que explore comercialmente diversões eletrônicas;
e) estúdios cinematográficos, de teatro, rádio e televisão.
II – a participação de criança e adolescente em:
a) espetáculos públicos e seus ensaios;
b) certames de beleza.
§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, a autoridade judiciária levará em conta, dentre outros
fatores:
a) os princípios desta Lei;
b) as peculiaridades locais;
c) a existência de instalações adequadas;
d) o tipo de freqüência habitual ao local;
e) a adequação do ambiente a eventual participação ou freqüência de crianças e adolescentes;
f) a natureza do espetáculo.
Art. 199. Contra as decisões proferidas com base no art. 149 caberá recurso de apelação.

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3. Remissão PARAJUDICIAL ou JUDICIAL

Art. 126. Antes de iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o representante
do Ministério Público poderá conceder a remissão, como forma de exclusão do processo, atendendo
às circunstâncias e conseqüências do fato, ao contexto social, bem como à personalidade do
adolescente e sua maior ou menor participação no ato infracional.
Parágrafo único. Iniciado o procedimento, a concessão da remissão pela autoridade judiciária
importará na suspensão ou extinção do processo.
Art. 188. A remissão, como forma de extinção ou suspensão do processo, poderá ser aplicada em
qualquer fase do procedimento, antes da sentença.

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL

Das Atribuições da Assembléia Legislativa

Art. 52. Compete à Assembléia Legislativa, com a sanção do Governador, não exigida esta para o
especificado no art. 53, dispor sobre todas as matérias de competência do Estado, especialmente
sobre:
I – plano plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamentos anuais;
II – tributos do Estado, arrecadação e distribuição das rendas;
III – normas gerais sobre a alienação, cessão, permuta, arrendamento ou aquisição de bens
públicos;
IV – fixação e modificação do efetivo da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar;
(Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 67, de 17/06/14)
V – dívida pública estadual e meios de solvê-la;
VI – abertura e operações de crédito;
VII – planos e programas estaduais de desenvolvimento;
VIII – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas;
IX – organização administrativa, judiciária, do Ministério Público, da Procuradoria-Geral do
Estado, da Defensoria Pública e do Tribunal de Contas;
X – transferência temporária da sede do Governo do Estado;
XI – criação, incorporação, fusão e desmembramento de Municípios; CIFUD
XII – instituição de região metropolitana, aglomerações urbanas e microrregiões;
XIII – criação, estruturação e atribuições das Secretarias e órgãos da administração do Estado;
XIV – matéria prevista no art. 24 da Constituição Federal.

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Das Atribuições do Governador

Art. 82. Compete ao Governador, privativamente:


I – nomear e exonerar os Secretários de Estado;
II – exercer, com o auxílio dos Secretários de Estado, a direção superior da administração
estadual;
III – iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;
IV – sancionar projetos de lei aprovados pela Assembléia Legislativa, promulgar e fazer publicar
as leis;
V – expedir decretos e regulamentos para a fiel execução das leis;
VI – vetar, total ou parcialmente, projetos de lei aprovados pela Assembléia Legislativa;
VII – dispor sobre a organização e o funcionamento da administração estadual;
VIII – decretar e executar intervenção em Município, nos casos e na forma previstos na
Constituição Federal e nesta Constituição;
IX – expor, em mensagem que remeterá à Assembléia Legislativa por ocasião da abertura da
sessão anual, a situação do Estado e os planos do Governo;
X – prestar, por escrito e no prazo de trinta dias, as informações que a Assembléia solicitar a
respeito dos serviços a cargo do Poder Executivo;
XI – enviar à Assembléia Legislativa os projetos de lei do plano plurianual, de diretrizes
orçamentárias e dos orçamentos anuais, previstos nesta Constituição;
XII – prestar à Assembléia Legislativa, até 15 de abril de cada ano, as contas referentes ao
exercício anterior e apresentar-lhe o relatório de atividades do Poder Executivo, em sessão
pública; XIII – exercer o comando supremo da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar,
prover lhe os postos e nomear os oficiais superiores para as respectivas funções;
XIV – nomear o Procurador-Geral do Estado, o Procurador-Geral de Justiça e o Defensor Público-
Geral do Estado, na forma prevista nesta Constituição;
XV – atribuir caráter jurídico-normativo a pareceres da Procuradoria-Geral do Estado, que serão
cogentes para a administração pública;
XVI – nomear magistrados, nos casos previstos na Constituição Federal e nesta Constituição;
XVII – nomear os Conselheiros do Tribunal de Contas, observado o disposto no art. 74;
XVIII – prover os cargos do Poder Executivo, na forma da lei; XIX – conferir condecorações e
distinções honoríficas;
XX – contrair empréstimos e realizar operações de crédito, mediante prévia autorização da
Assembléia Legislativa;
XXI – celebrar convênios com a União, o Distrito Federal, com outros Estados e com Municípios
para a execução de obras e serviços;

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XXII – exercer outras atribuições previstas nesta Constituição.
§ 1º O Governador do Estado poderá delegar ao Vice-Governador e a Secretários de Estado,
bem como ao Procurador-Geral do Estado, as atribuições previstas nos incisos VII e XVIII deste
artigo, e ainda, caso a caso, a prevista no inciso XXI.

CUIDAR COM AS DELEGAÇÕES:

Vice-Governador
Secretários de Estado
Procurador-Geral do Estado

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DIREITO ADMINISTRATIVO – Profª Tatiana Marcello

Fontes Do Direito Administrativo

•• A doutrina elenca como fontes do Direito Administrativo:


•• LEI
•• JURISPRUDÊNCIA
•• DOUTRINA
•• COSTUMES

Órgãos Públicos Órgãos  Públicos  


 

ÓRGÃO:            ENTIDADE:  
 NÃO  tem  personalidade  jurídica!      TEM  personalidade  jurídica
   
 

Atos Administrativos

•• REQUISITOS/ELEMENTOS: COM FIN FOR MOB


COMPETÊNCIA ----- (quem?)
FINALIDADE ----- (para quê?)
FORMA ----- (como?)
MOTIVO ----- (por que?)
OBJETO ----- (o que?)
•• ATRIBUTOS: PATI
Presunção de Legitimidade/Legalidade
Autoexecutoriedade
Tipicidade
Imperatividade

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Anulação  e  Revogação  de  Atos  Administra4vos  
Anulação e Revogação de Atos Administrativos
•  A  Lei  n.  9.784/99,  art.  53.  A  Administração  deve  anular  seus  próprios  atos,  quando  
•• A Lei n. 9.784/99, art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados
eivados  
de vício de legalidade,de   vício   de   legalidade,   e   pode   por
e pode revogá-los motivo por  
revogá-­‐los   mo8vo   de   conveniência  
de conveniência ou  
ou oportunidade,
oportunidade,  respeitados  os  direitos  adquiridos.  
respeitados os direitos adquiridos.

ANULAÇÃO   Vício  de  Legalidade  

REVOGAÇÃO   Inconveniência  ou  Inoportunidade  

PODERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO


PODERES  DO  ADMINISTRADOR  PÚBLICO  

Hierárquico  

Polícia  
Disciplinar   Poderes  

Regulamentar  
(normaDvo)  

23
LICITAÇÃO – Modalidades

LICITAÇÃO  -­‐  Modalidades  

I  –  concorrência          II  -­‐  tomada  de  preços    


 
 
III  –  convite            IV  –  concurso    
 
 
V  –  leilão    

Lei 10.520/2002 – Pregão

Lei 9.986/2000 – Consulta

TIPOS   MODALIDADES  

24
Princípios aplicáveis aos Serviços Públicos

“RE GE MO CON CORTESIA e EFICIÊNCIA ATUA SEGURANÇA”


REgularidade
GEneralidade
MOdicidade das tarifas
CONtinuidade/Permanência
CORTESIA na sua prestação
EFICIÊNCIA
ATUAalidade
SEGURANÇA

Agentes Públicos

•• Agente público é toda pessoa que desempenha atividade administrativa, temporária ou


não, com ou sem remuneração.
•• Agente Público é a expressão mais ampla para designar de forma genérica aqueles sujeitos
que exercem funções públicas. Quem quer que desempenhe funções estatais é um agente
público enquanto as exercita.

Agentes  
Públicos  

Agentes   Par0culares  em   Agentes  Militares  


Agentes  Polí0cos   Administra0vos   colaboração  
(Agentes   (Estatuto/Lei  
(Servidores  Estatais  ou   Específica)  
Servidores  Públicos  em   honoríficos)  
sen4do  amplo)  

Servidores  
Servidores   Empregados   Temporários  
Públicos   Públicos  
(Contrato  prazo  
(Estatuários)   (Cele4stas)  
determinado)  

cargo   emprego   função  


público   público   pública  

25
Princípios Constitucionais da Administração

•• Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...
LIMPE

Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência

•• Cargos, empregos e funções públicas: São acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
•• Exigência de concurso público: A regra é que a investidura em cargo ou emprego público
depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de
acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração.

SERVIDOR   EMPREGADO  
Público   Público  

CARGO   EMPREGO  
Público   Público  

Cargo   Cargo  em  


Efe2vo   Comissão   concurso  

concurso   concurso  

26
•• Prazo de validade do concurso: O prazo de validade do concurso público será de até 2
anos, prorrogável uma vez, por igual período;
•• Estabilidade: São estáveis após 3 anos de efetivo exercício os servidores nomeados para
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. O servidor público estável só
perderá o cargo:
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa. 
•• Também poderá perder o cargo em caso de despesa de pessoal acima dos limites legais
(art. 169, CF).

LEI 10.098/1994 – ESTATUTO DO SERVIDOR RS

•• Art. 2º Servidor – pessoa legalmente investida em cargo público.


•• Art. 3º Cargo público – é o conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a um
servidor, mediante retribuição pecuniária paga pelos cofres públicos.
•• A investidura no cargo público ocorre ocorrerá com a posse.

PROVIMENTO

•• Formas de provimento de cargo público: NAR4

Nomeação
Aproveitamento
Readaptação
Reversão
Reintegração
Recondução

27
15  dias  
(+  15)   Até  30  dias  

3  anos  
Estágio   Estabilidad
Concurso   Nomeação   Posse   Exercício   Probatório   e   Promoção  

Readaptação

•• Readaptação é a forma de investidura do servidor estável em cargo de atribuições e


responsabilidades mais compatíveis com sua vocação ou com as limitações que tenha
sofrido em sua capacidade física ou mental, podendo ser processada a pedido ou “ex-
officio”.

Reintegração

•• Reintegração é o retorno do servidor demitido


ao cargo anteriormente ocupado, ou ao resul-
tante de sua transformação, em conseqüência
de decisão administrativa ou judicial, com res-
sarcimento de prejuízos decorrentes do afasta-
mento.

28
Reversão

•• É o retorno à atividade do servidor aposentado por invalidez,


quando verificada, por junta médica oficial, a insubsistência
dos motivos determinantes da aposentadoria.
•• O servidor com mais de 60 anos não poderá ter processada a
sua reversão.

Aproveitamento

•• Aproveitamento é o retorno à atividade de servidor


em disponibilidade e será feito obrigatoriamente,
em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis
com o anteriormente ocupado.

Está  disponível?   Vou  aproveitar!  

Recondução

•• É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente


ocupado. Ocorrerá em 2 hipóteses:
•• Obtenção de resultado insatisfatório em estágio probató-
rio relativo a outro cargo;
•• Reintegração do anterior ocupante.

Funk do Provimento

N de Nomeação, é por aí que eu to dentro


Se ficar disponível, vai ter Aproveitamento
R de Reversão, retornou o aposentado
Fez Readaptação, porque ficou bem limitado
Na Reintegração, foi demitido injustamente
E na Recondução, rodou no estágio, minha gente?!

29
DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL – Prof. Joerberth Nunes

DICAS – PROVA SUSEPE

DICA 1: PELO PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL, ESTA SOMENTE RETROAGIRÁ NO


CASO DE BENEFICIAR O RÉU.
DICA 2: QUANTO AO TEMPO DO CRIME, O CPB ADOTOU A TEORIA DA AÇÃO OU DA ATIVIDADE
DICA 3: SÃO CAUSAS EXCLUDENTES DE TIPICIDADE: COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL, ATOS
REFLEXOS, PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
DICA 4: TIPICIDADE É A ADEQUAÇÃO DA CONDUTA À NORMA PENAL.
DICA 5: SÃO REQUISITOS DA CULPABILIDADE: IMPUTABILIDADE, POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA
ILICITUDE E EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA.
DICA 6: AS CIRCUNSTÂNCIAS DE CARÁTER PESSOAL NÃO SE COMUNICAM, SALVO SE
ELEMENTARES DO TIPO PENAL, CONFORME ART. 30, CPB.
DICA 7: SÃO ESPÉCIES DE PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À
COMUNIDADE, PRESTAÇÃO INOMINADA E LIMITAÇÃO DE FIM DE SEMANA, DENTRE OUTRAS.
DICA 8: A REINCIDÊNCIA É CIRCUNSTÂNCIA AGRAVANTE DA PENA.
DICA 9: A PENA DE MULTA SERÁ DE, NO MÍNIMO, DEZ E, NO MÁXIMO, DE 360 DIAS-MULTA.
DICA 10: NO CONCURSO MATERIAL DE PENAS, ESTAS SERÃO SOMADAS DE MODO,
DIFERENTEMENTE DO CONCURSO FORMAL.
DICA 11: SÃO FORMAS DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE: ANISTIA, GRAÇA, INDULTO,
PRESCRIÇÃO, DECADÊNCIA, ABOLITO CRIMINIS, ENTRE OUTRAS.
DICA 12: O FEMINICÍDIO É CIRCUNSTÂNCIA QUALIFICADORA DO CRIME DE HOMICÍDIO.
DICA 13: CABE PERDÃO JUDICIAL NO CRIME DE HOMICÍDIO CULPOSO.
DICA 14: OS CRIMES DE CALÚNIA E DIFAMAÇÃO ADMITEM A RETRATAÇÃO.
DICA 15: O LATROCÍNIO CONSUMA-SE COM A MORTE DA VÍTIMA, INDEPENDEMENTE DA
SUBTRAÇÃO DO BEM.
DICA 16: O CRIME DE EXTORSÃO É CRIME FORMAL.
DICA 17: NO CASO DE CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO ENTRE ASCENDENTE E DESCENDENTE HÁ
A CAUSA DE IMUNIDADE ABSOLUTA, SALVO EXCEÇÕES LEGAIS.
DICA 18: O CRIME DE ESTUPRO QUALIFICADO PELA MORTE É CRIME PRETERDOLOSO.
DICA 19: O CRIME DE PECULATO ADMITE A FORMA CULPOSA.

30
DICA 20: O CRIME DE CONCUSSÃO NÃO SE CONFUNDE COM O CRIME DE CORRUPÇÃO PASSIVA.
DICA 21: O CRIME DE EXTORSÃO QUALIFICADA PELA MORTE É CRIME HEDIONDO.
DICA 22: NO CASO DOS CRIMES HEDIONDOS, A PROGRESSÃO DE REGIME DAR-SE-Á APÓS
O CUMPRIMENTO DE 2/5 DA PENA SE O APENADO NÃO FOR REINCIDENTE E DE 3/5 SE
REINCIDENTE.
DICA 23: O CRIME DE TORTURA ADMITE A FORMA QUALIFICADA.
DICA 24: O CRIME DE POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE CALIBRE PERMITIDO É AFIANÇÁVEL
PELA AUTORIDADE POLICIAL.
DICA 24: É EXEMPLO DE MEDIDA CAUTELAR ALTERNATIVA Á PRISÃO A PROIBIÇÃO DE
AUSENTAR-SE DA COMARCA QUANDO A PERMANÊNCIA SEJA CONVENIENTE OU NCESSÁRIA
PARA A INVESTIGAÇÃO OU INSTRUÇÃO.
DICA 25: SÃO FUNDAMENTOS DA PRISÃO PREVENTIVA: GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA
OU GARANTIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL OU GARANTIA DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL OU
GARANTIA DA ORDEM ECONÔMICA.
DICA 26: O CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE É DE AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA.
DICA 27: O FLAGRANTE PREPARADO É ILEGAL.
DICA 28: NO CRIME PERMANENTE, CONSIDERA-SE EM FLAGRANTE DELITO O AUTOR,
ENQUANTO NÃO CESSAR A PERMANÊNCIA.
DICA 29: O CRIME DE RACISMO É INAFIANÇÁVEL.
DICA 30: NO CASO DE SENTENÇA CONDENATÓRIA, O JUIZ FIXARÁ O VALOR MÍNIMO PARA
REPARAÇÃO DO DANO CAUSADO PELA INFRAÇÃO, CONSIDERANDO OS PREJUÍZOS SOFRIDOS
PELA VÍTIMA.

31
DIREITOS HUMANOS – Prof. Mateus Silveira

Conceito: O conjunto de direitos e garantias assegurados nas declarações e tratados


internacionais de direitos humanos.
Conjunto de direitos considerado indispensável para vida humana pautada na liberdade,
igualdade e dignidade.
“Dá-se o nome de liberdades públicas, de direitos humanos ou individuais àquelas prerrogativas
que tem o indivíduo em face do Estado.”

A TUTELA INTERNACIONAL DA PESSOA HUMANA


E SEUS TRÊS EIXOS DE PROTEÇÃO

DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS: proteção do ser humano em todos os


aspectos, englobando direitos civis e políticos, direitos sociais, econômicos, culturais e os
direitos transindividuais.
DIREITO INTERNACIONAL DOS REFUGIADOS: age na proteção do refugiado, desde a saída do
seu local de residência, concessão do refúgio e seu eventual término.
DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO: foca na proteção do ser humano na situação
específica dos conflitos armados (internacionais ou não internacionais – guerras civis).
INTERDEPENDÊNCIA: muitas vezes para o exercício de um dir. humano, passa-se
obrigatoriamente pelo anterior de outra geração/dimensão.
INDISPONIBILIDADE: o ser humano não pode abrir mão, dispor de um direito humano, por ser
inerente a ele e nem os Estados podem suprimi-los, a partir do momento que os reconhece;
IMPRESCRITIBILIDADE: um direito humano não prescreve por decurso de prazo.
INDIVIDUALIDADE: podem ser exercidos por apenas um indivíduo;
COMPLEMENTARIEDADE: os direitos humanos devem ser interpretados em conjunto, não
havendo hierarquia entre eles;
INVIOLABILIDADE: esses direitos não podem ser descumpridos por nenhuma pessoa ou
autoridade;
IRRENUNCIABILIDADE: são irrenunciáveis estes direitos.

32
INTERRELACIONARIEDADE: os direitos humanos e os sistemas de proteção se inter-relacionam,
possibilitando às pessoas escolher entre o mecanismo de proteção global ou regional não
havendo hierarquia entre eles;
HISTORICIDADE: estão vinculados ao desenvolvimento histórico e cultural do ser humano;
VEDAÇÃO DO RETROCESSO OU DO REGRESSO: uma vez estabelecidos os direitos humanos,
não se admite o retrocesso visando sua limitação ou diminuição.
PREVALÊNCIA DA NORMA MAIS BENÉFICA: na solução de um caso concreto deve prevalecer a
norma mais benéfica para a vítima da violação dos direitos humanos.

DIMENSÕES DOS DIREITOS HUMANOS

1º Dimensão ou Geração:
Direitos das Liberdades; Vida, liberdade, segurança e propriedade.
Civis e Políticos.
2º Dimensão ou Geração:
Sociais, econômicos, culturais, trabalhistas, saúde,
Direitos da Igualdade;
educação e habitação.
Direitos Sociais e Econômicos.
3º Dimensão ou Geração:
Paz, meio ambiente, patrimônio histórico e cultural,
Fraternidade dos povos;
defesa do consumidor.
Transindividuais/difusos/coletivos

Os Sistemas de Direitos Humanos

Sistema Universal Sistemas Regionais Sistema Nacional


1945 – Carta das Nações (ONU)
Sistema Regional Europeu
1948 – Declaração Universal dos
Direitos Humanos (DUDH) Sistema Regional Americano
1966 – Pacto Internacional dos (OEA – Pacto de San Jose da
Constituições de cada país.
Direitos Civis e Políticos (PIDCP) Costa Rica)
1966 – Pacto Internacional dos Sistema Africano
Direitos Econômicos, Sociais e Sistema Árabe-asiático
Culturais (Pidesc)

33
A Lei nº 12.288/10 (Estatuto da Igualdade racial) têm 65 artigos e se organiza da seguinte
forma:
Título I – Das Disposições gerais (art. 1º ao 5º);
Título II – Dos Direitos Fundamentais (art. 6º ao 46);
Título III – Do Sistema Nacional da Promoção da Igualdade Racial – SINAPIR (art. 47 a 57);
Título IV – Das Disposições finais (art. 58 a 65).

Título I = Disposições preliminares


Segundo o art. 1º a lei foi instituída e destinada a população negra.
Art. 1º Esta Lei institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à população negra a
efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e
difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica. 
Conceitos Importantes fixados pela lei.
I – discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência
baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular
ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos
humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em
qualquer outro campo da vida pública ou privada;
II – desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição
de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor,
descendência ou origem nacional ou étnica;
III – desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua
a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais;
IV – população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme
o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
ou que adotam autodefinição análoga;
V – políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento
de suas atribuições institucionais;
VI – ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela
iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade
de oportunidades. 

Direito a Educação
Art. 11. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados,
é obrigatório o estudo da história geral da África e da história da população negra no Brasil,
observado o disposto na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

34
§ 1º Os conteúdos referentes à história da população negra no Brasil serão ministrados no âmbito
de todo o currículo escolar, resgatando sua contribuição decisiva para o desenvolvimento
social, econômico, político e cultural do País.
Art. 20. O poder público garantirá o registro e a proteção da capoeira, em todas as suas
modalidades, como bem de natureza imaterial e de formação da identidade cultural brasileira,
nos termos do art. 216 da Constituição Federal.
Parágrafo único. O poder público buscará garantir, por meio dos atos normativos necessários,
a preservação dos elementos formadores tradicionais da capoeira nas suas relações
internacionais.
Art. 22. A capoeira é reconhecida como desporto de criação nacional, nos termos do art. 217 da
Constituição Federal. 

Direito ao Acesso à Terra e a Moradia Adequada


Acesso a terra
Art. 31. Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é
reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títulos respectivos.
Do Direito a Moradia
Art. 35. O poder público garantirá a implementação de políticas públicas para assegurar o direito à
moradia adequada da população negra que vive em favelas, cortiços, áreas urbanas subutilizadas,
degradadas ou em processo de degradação, a fim de reintegrá-las à dinâmica urbana e promover
melhorias no ambiente e na qualidade de vida.

Dos Meios de Comunicação


Art. 46. Os órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional,
as empresas públicas e as sociedades de economia mista federais deverão incluir cláusulas de
participação de artistas negros nos contratos de realização de filmes, programas ou quaisquer
outras peças de caráter publicitário. 

O Sistema Nacional da Promoção da Igualdade Racial (SINAPIR) – art. 47 a 57


Art. 47. É instituído o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) como forma
de organização e de articulação voltadas à implementação do conjunto de políticas e serviços
destinados a superar as desigualdades étnicas existentes no País, prestados pelo poder público
federal. 
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão participar do Sinapir mediante
adesão. 
§ 2º O poder público federal incentivará a sociedade e a iniciativa privada a participar do Sinapir.
Art. 48. São objetivos do Sinapir: 

35
I – promover a igualdade étnica e o combate às desigualdades sociais resultantes do racismo,
inclusive mediante adoção de ações afirmativas; 
II – formular políticas destinadas a combater os fatores de marginalização e a promover a
integração social da população negra; 
III – descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e
municipais; 
IV – articular planos, ações e mecanismos voltados à promoção da igualdade étnica; 
V – garantir a eficácia dos meios e dos instrumentos criados para a implementação das ações
afirmativas e o cumprimento das metas a serem estabelecidas.

ESTATUTO ESTADUAL DA IGUALDADE RACIAL – LEI Nº 13.694/11 de 20/01/2011.


A lei estadual tem 24 artigos e divide-se em parte geral e seis capítulos:
Disposições Gerais – art. 1º ao art. 3º;
Capítulo I – Direito à Vida e a Saúde – art. 4º ao art. 8º;
Capítulo II – Direito à Cultura, à Educação, ao Esporte e ao Lazer – art. 9 ao art. 16;
Capítulo III – Do Acesso ao Mercado de Trabalho – art. 17 ao 18;
Capítulo IV – Das Terras Quilombolas – art. 19;
Capítulo V – Da Comunicação Social – art. 20 a art. 23;
Capítulo VI – Das Disposições Finais – art. 24.
Os arts. 1º ao 3º trazem conceitos básicos para o ordenamento estadual que na sua maioria já
estão no diploma federal que trata do mesmo tema.
Art. 1º Esta Lei institui o Estatuto Estadual da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância
Religiosa contra quaisquer religiões, como ação estadual de desenvolvimento do Rio Grande do
Sul, objetivando a superação do preconceito, da discriminação e das desigualdades raciais.
Art. 8º Os negros terão políticas públicas destinadas à redução do risco de doenças que têm maior
incidência, em especial, a doença falciforme, as hemoglobinopatias, o lúpus, a hipertensão, o
diabetes e os miomas.
Art. 11. Nas datas comemorativas de caráter cívico, as instituições de ensino públicas deverão
inserir nas aulas, palestras, trabalhos e atividades afins, dados históricos sobre a participação dos
negros nos fatos comemorados.
Art. 12. As instituições de ensino deverão respeitar a diversidade racial quando promoverem
debates, palestras, cursos ou atividades afins, convidando negros, entre outros, para discorrer
sobre os temas apresentados.
Art. 16. O Estado deverá promover políticas que valorizem a cultura “Hip-Hop” em suas
manifestações de canto do “Rap”, da instrumentação dos “DJs”, da dança do “break dance” e da
pintura do grafite.

36
Art. 18. A inclusão do quesito raça, a ser registrado segundo a autoclassificação, será obrigatória
em todos os registros administrativos direcionados a empregadores e trabalhadores dos setores
público e privado.

Súmula Vinculante 11 – STF


Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de
perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente
ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da
responsabilidade civil do Estado.

QUANTO A PROIBIÇÃO DA TORTURA NO BRASIL

LEI Nº 9.455/97 – LEI DO CRIME DE TORTURA


Define os crimes de tortura e dá outras providências.
Art. 1º Constitui crime de tortura:
I – constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico ou mental:
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;
b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
c) em razão de discriminação racial ou religiosa;
II – submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou
grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal
ou medida de caráter preventivo.
Pena – reclusão, de dois a oito anos.
§ 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança
a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não
resultante de medida legal.
§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-
las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.
§ 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a
dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.
§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:
I – se o crime é cometido por agente público;

37
II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou
maior de 60 (sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
III – se o crime é cometido mediante sequestro.
§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição
para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
§ 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.
§ 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento
da pena em regime fechado.
Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território
nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revoga-se o art. 233 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do
Adolescente.

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 4.226, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010

Estabelece Diretrizes sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública.


O RESPEITO E A OBSERVÂNCIA A PORTARIA É OBRIGATÓRIA PARA:
•• Departamento de Polícia Federal;
•• Departamento de Polícia Rodoviária Federal;
•• Departamento Penitenciário Nacional;
•• Força Nacional de Segurança Pública.
Art. 3º da Portaria nº 4.226/2010 – A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República e o Ministério da Justiça estabelecerão mecanismos para estimular e monitorar
iniciativas que visem à implementação de ações para efetivação das diretrizes tratadas nesta
Portaria pelos entes federados, respeitada a repartição de competências prevista no art. 144
da Constituição Federal.

DIRETRIZES SOBRE O USO DA FORÇA E ARMAS DE FOGO PELOS AGENTES


DE SEGURANÇA PÚBLICA
2. O uso da força por agentes de segurança pública deverá obedecer aos princípios da
legalidade, necessidade, proporcionalidade, moderação e conveniência.
3. Os agentes de segurança pública não deverão disparar armas de fogo contra pessoas,
exceto em casos de legítima defesa própria ou de terceiro contra perigo iminente de morte
ou lesão grave.

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4. Não é legítimo o uso de armas de fogo contra pessoa em fuga que esteja desarmada ou
que, mesmo na posse de algum tipo de arma, não represente risco imediato de morte ou
de lesão grave aos agentes de segurança pública ou terceiros.
5. Não é legítimo o uso de armas de fogo contra veículo que desrespeite bloqueio policial em
via pública, a não ser que o ato represente um risco imediato de morte ou lesão grave aos
agentes de segurança pública ou terceiros.
6. Os chamados "disparos de advertência" não são considerados prática aceitável, por não
atenderem aos princípios elencados na Diretriz nº 2 e em razão da imprevisibilidade de
seus efeitos.
7. O ato de apontar arma de fogo contra pessoas durante os procedimentos de abordagem
não deverá ser uma prática rotineira e indiscriminada.
8. Todo agente de segurança pública que, em razão da sua função, possa vir a se envolver
em situações de uso da força, deverá portar no mínimo 2 (dois) instrumentos de menor
potencial ofensivo e equipamentos de proteção necessários à atuação específica,
independentemente de portar ou não arma de fogo.
17. Nenhum agente de segurança pública deverá portar armas de fogo ou instrumento de
menor potencial ofensivo para o qual não esteja devidamente habilitado e sempre que
um novo tipo de arma ou instrumento de menor potencial ofensivo for introduzido na
instituição deverá ser estabelecido um módulo de treinamento específico com vistas à
habilitação do agente.
18. A renovação da habilitação para uso de armas de fogo em serviço deve ser feita com
periodicidade mínima de 1 (um) ano.
19. Deverá ser estimulado e priorizado, sempre que possível, o uso de técnicas e instrumentos
de menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública, de acordo com a
especificidade da função operacional e sem se restringir às unidades especializadas.

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