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1- Introdução A Drenagem Linfática Manual é uma técnica de massagem manual que foi
descrita, inicialmente, como método para tratamento de edemas em especial o linfedema.
Vários autores já a descreveram, entre eles Albert Leduc e Emile e Astrid Vodder. A primeira
diferença entre os dois está no tipo de movimento usado. Vodder utiliza uma combinação
ampla de movimentos passivos e técnicas manuais de drenagem linfática. Leduc possui uma
combinação mais restrita de movimentos e propõem protocolos de tratamentos com base no
tipo de distúrbio encontrado e utiliza bandagens compressivas após as técnicas de drenagem
linfática. (DE BARROS, 2001). É uma técnica de massagem altamente especializada, feita com
pressões suaves, lentas, intermitentes e relaxantes, que seguem o trajeto do sistema linfático,
aprimorando algumas de suas funções. (LEDUC, 2000). A DLM tem por objetivo drenar os
líquidos excedentes que ficam acumulados entre os espaços intersticiais, sendo responsável
pelo equilíbrio hídrico, sendo importante na retirada de dejetos provenientes do metabolismo
celular. (PITA et al, 2007). É importante ressaltar que o corpo humano faz naturalmente a
drenagem, todo esse processo de retirar o líquido do meio intersticial é feito pelo sistema
linfático. Em casos de patologias esse processo fica mais lento e defeituoso. A drenagem
linfática também, remove as proteínas e resíduos metabólicos, favorecendo a troca de
oxigênio e nutrientes. (FAÇANHA, 2007). A drenagem é uma técnica muito eficiente, porém o
profissional tem que tomar algumas medidas de segurança, como por exemplo: conhecer bem
o paciente, através de ficha de anamnese, observar cuidadosamente o estado de saúde da
pessoa, inclusive se existe alguma patologia, pois a DLM não é indicada para as pessoas que
possuem algumas das contra-indicações que devem ser respeitadas. Os efeitos fisiológicos da
drenagem são vários, inclusive o aumento e a reabsorção de proteínas, promovem a
desintoxicação dos meios intersticiais, aumenta a velocidade da linfa, relaxa a musculatura,
beneficia a filtração e a reabsorção de proteínas nos capilares linfáticos, auxilia na distribuição
de hormônios e medicamentos no organismo, acentua a defesa imunológica entre outras.
(WENER et al, 2008).
A drenagem deve ser realizada no sentido da circulação linfática, o ritmo deve ser lento, as manobras
devem ser pausadas e repetidas de 3 a 5 vezes, a pressão das mãos do profissional devem ser suaves,
sem fazer muita pressão, é importante ressaltar que a DLM não deve ser feita com muita pressão e
o paciente não poderá ficar com hematomas. (PITA et al, 2007).
Já a drenagem linfática mecânica, consiste na utilização de aparelhos que usa uma corrente
alternada intervalada, sem modulação de baixa freqüência, na forma seqüencial e
repetitiva, provocando contrações musculares rítmicas em intervalos de poucos segundos,
favorecendo a drenagem periférica e profunda. As contra-indicações são as mesmas da DLM,
acrescentando também gestantes e portadores de marca-passo. (SILVA, 2007). Existem
considerações relevantes que devem ser observadas na aplicação da drenagem linfática: - O
trabalho deve ser executado no sentido proximal-medial-distal; - Praticar por maior espaço de
tempo onde há maior retenção de líquido, ou seja, linfedema; - Executar as manobras em
ritmo lento, pausado e repetitivo, em respeito ao mecanismo de transporte da linfa, cuja
freqüência de contração é de 5 a 7 vezes por minuto; - Não deve ser desagradável e jamais
provocar dor; - As sessões devem ter o mínimo de 30 minutos. (LOPES, 2002). Se a drenagem
for deficiente há um congestionamento e conseqüente acúmulo de líquidos. Uma pressão
demasiadamente forte pode obstruir os capilares chegando até mesmo a danificá-los,
principalmente os capilares linfáticos pela sua estrutura frágil. (CASSAR, 2001) 2- Finalidade
Principal A drenagem linfática tem como objetivo drenar o líquido (linfa) que está acumulado
entre as células para os vasos linfáticos e deles até o coração. Uma parte do plasma (a parte
líquida do sangue) que chega aos capilares (os vasos sangüíneos mais finos) transborda entre
as células dos órgãos, músculos e outros tecidos. Esse líquido é chamado líquido intersticial.
Juntam-se a ele as toxinas liberadas pelas células e se forma a linfa, que vai então ser absorvida
nos vasos linfáticos. Da mesma forma que as veias, os vasos linfáticos vão ficando cada vez
mais grossos, até desembocarem na veia cava e entrarem no coração, voltando assim à
circulação sanguínea. Do coração, o sangue vai para todos os órgãos inclusive os rins, onde é
filtrada e formada a urina, que será eliminada. Também viajam pelos vasos linfáticos, além
das toxinas, os microorganismos que causam doenças, como vírus e bactérias. Por esse motivo
a natureza colocou no sistema linfático os linfonodos (células de defesa do organismo), que
param e combatem os agentes que causam doenças ou mesmo células cancerígenas nocivas
ao organismo.
Entendido o que é linfa e sistema linfático é fácil compreender o que pode dar errado, pode causar
o linfedema que é a linfa que se acumula causando inchaço. Este líquido pode se acumular por
diversos motivos, por exemplo, a quantidade de sangue pode aumentar (como ocorre na gravidez)
e mais linfa pode transbordar para os tecidos, ou pode haver uma maior produção de líquido local
o que ocorre nos inchaços causados por inflamação. Com isso fica claro que a drenagem linfática
é indicada para os casos onde há retenção de água no corpo (se não tem líquido sobrando não
tem o que drenar). È importante ressaltar que a drenagem não emagrece. Isso quer dizer que não
se perde gordura através da massagem. Mas se as medidas mais cheinhas são causadas por
acúmulo de água, aí sim pode haver uma redução das medidas. 2.1- Ação Fisiológica das Manobras
de drenagem os efeitos da drenagem linfática estão baseados nos mecanismos fisiológicos de
pressões existentes entre tecidos e os vasos sanguíneos e linfáticos. O sistema neurovegetativo, o
sistema imunológico e o sistema vascular, sofrem influência direta desta técnica. A drenagem
linfática influencia diretamente:
- Sistema nervoso autônomo: a drenagem linfática exerce efeito vagotônico com ação sedante e
analgésica sobre as estruturas tratadas, devido à ativação do sistema nervoso parassimpático; -
Previne formação de fibrose tecidual: através da remoção de proteínas do interstício.
- Promove um retorno mais rápido da sensibilidade fina: dos retalhos decolados em cirurgias. Ação
indireta no organismo:
- Absorção dos nutrientes pelo trato digestivo: Os alimentos ingeridos e processados sofrem o
processo de reabsorção de gorduras através do sistema linfático.
3- Anatomia e sua Importância É imprescindível que para obter um bom resultado terapêutico,
a técnica deve ser realizada somente por profissionais qualificados, pois devem conhecer a
anatomia e fisiologia do sistema linfático. O Sistema paralelo ao circulatório, constituído por
uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o
corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sanguíneos, filtrando-o e
reconduzindo-o à circulação sanguínea. É constituído pela linfa, vasos e órgãos linfáticos. 4-
Sistema Linfático
Tem sua origem embrionária no mesoderma, desenvolvendo-se junto aos vasos sanguíneos.
Durante a vida intrauterina, algumas modificações no desenvolvimento embrionário podem
surgir, constituindo assim, características morfológicas pessoais, que variam entre os indivíduos
(Garrido, 2000). O sistema linfático tem como função imunológica à ativação da resposta
inflamatória e o controle de infecções. Através de sua simbiose com os vasos sanguíneos, regula
o balanço do fluído tissular. Esse delicado balanço é possível pelo transporte unidirecional de
proteínas do tecido para o sistema sanguíneo. Em conjunção com o trabalho dos vasos, o
sistema linfático mantém o equilíbrio entre a filtração e a reabsorção dos fluídos tissulares
(Miller, 1994). As moléculas de proteínas transportam oxigênio e nutrientes para as células dos
tecidos, onde então removem seus resíduos metabólicos. Várias moléculas de proteínas que não
conseguem ser transportadas pelo sistema venoso são retornadas ao sistema sanguíneo através
do linfático. Consequentemente, o líquido linfático se torna rico em proteínas, mas também
transporta células adiposas, e outras macromoléculas. A circulação normal de proteínas requer
um funcionamento adequado dos vasos linfáticos, caso contrário, os espaços intersticiais podem
ficar congestionados (Miller, 1994). 5- A Linfa O nome linfa tem origem latina e significa água
nascente (pura), em virtude de sua aparência límpida e incolor. A linfa é um líquido que circula
pelos vasos linfáticos. Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias,
apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos. No sangue os linfócitos
representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos. Apresenta uma composição química
semelhante à do plasma sanguíneo, porém não se coagula. Sangue e linfa são tecidos
imunológicos circulantes, que transportam: - antígeno - células imunologicamente ativas - os
anticorpos
- parte líquida
– A linfa origina-se nos espaços intersticiais: seu componente líquido é, portanto basicamente o
líquido intersticial, que por sua vez assemelha-se na sua composição ao plasma sanguíneo.
– É constituída por substâncias que precisam ser retiradas do âmbito intersticial para garantir a
homeostase, e para as quais os capilares linfáticos representam a única possibilidade de retirada.
A linfa contém células:
- Linfócitos
- Granulócitos
- Eritrócitos
- Macrófagos
- Eventualmente células cancerosas
- Fibrinogênio em pequenas quantidades e que participam do sistema de coagulação.
- Transporte da linfa Contrações rítmicas dos vasos linfáticos
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acabam por reunir-se aos coletores profundos. Antes de deixar a região ou o órgão da sua
origem, os vasos linfáticos atravessam pelo menos um gânglio linfático. Eles reúnem-se
formando vasos cada vez maiores, até finalmente constituírem os troncos linfáticos. 9-
Troncos Linfáticos Os troncos linfáticos terminam em ductos, que são: ducto torácico – é o
maior tronco linfático, nasce na cisterna do quilo (altura do umbigo), que recebe a linfa dos
membros inferiores e dos órgãos abdominais, a linfa dirige-se em direção ao pescoço,
passando pelo diafragma através da abertura aórtica, sobe pelo tórax logo adiante pela coluna
vertebral. Na altura da clavícula faz uma curva para o lado esquerdo, passando atrás da artéria
carótida comum esquerda, do nervo vago e veia jugular interna. E finalmente se inclina para
baixo. Antes de desembocar no ângulo venoso esquerdo, (junção da veia subclávia com a veia
jugular interna esquerda, onde as duas formam o tronco braquicefalizo), ele recebe a linfa do
ducto linfático esquerdo. - Ducto esquerdo - forma-se pela junção do tronco jugular esquerdo,
que traz a linfa da parte esquerda da cabeça, com o tronco subclávio esquerdo, provindo do
braço esquerdo. Os dois troncos reúnem-se pouco antes de penetrarem no ducto torácico. -
Ducto direito, consiste na junção do tronco jugular direito, com os troncos subclávios direito
e bronco mediastinal ascendente (que traz a linfa da parte superior do tórax direito). A junção
destes três troncos dá-se na proximidade da clavícula. O ducto linfático direito é bem menor
do que o que o ducto torácico. Seu escoamento ocorre no ângulo venoso direito.
- Gânglios Linfáticos
São estruturas ovais nas quais os vasos linfáticos penetram trazendo a linfa e seus
componentes. Constituídos de tecido linfático são cobertos por uma cápsula de tecido fibroso.
Formam os gânglios: Trabéculas, vasos aferentes (que trazem a linfa), seios linfáticos,
vasoseferentes (por onde sai a linfa), nódulos corticais, córtex, centro germinativo, cordões
medulares, artérias e veias. Temos de 400 a 600 gânglios agrupados em cadeias no corpo. As
principais cadeias são: cervical, axilar, fossa oli-craniana, ducto torácico, pré-aórtico, inguinais
e losango poplíteo. Tem por função purificar a linfa, formar linfócitos, também aprisiona estes
agentes ou células "estranhas" (este processo, às vezes, forma ínguas) e são verdadeiros
laboratórios produzindo defesas na forma de linfócitos e "anticorpos".
- Timo É um órgão linfoide que atinge seu máximo desenvolvimento por volta dos 2 anos de
idade e em seguida começa a regredir lentamente até a puberdade, quando então se acelera
esse processo de involução para deixar apenas vestígios na idade adulta. O principal hormônio
do timo denomina-se timosina. Desempenha destacado papel no processo imunitário,
caracterizando o linfó
- Baço
O nome baço (do grego = splen e do latim = lien) deriva de sua coloração fosca, por quanto ele
é vermelho-escuro turvo. É o maior órgão linfóide do organismo, e o único interposto no trajeto
da circulação sangüínea. Sua principal função relaciona-se com a produção de linfócitos e a
remoção das hemácias em vias de degeneração; além disso, representa um importante órgão
de defesa contra os agentes nocivos veiculados pelo sangue por exercer papel de filtração
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São elas:
- os nódulos linfáticos (folículos): são estruturas linfóides temporárias, que podem aparecer ou
desaparecer de um determinado local, dependendo a sua formação e atividade de estímulos
antigênicos. Por isso são escassos no recém nascido que vive em ambiente estéril, e abundante
em processos infecciosos localizados.
- Capilares linfáticos
Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os tecidos do corpo. Capilares mais finos
vão se unindo em vasos linfáticos maiores, que terminam em dois grandes dutos principais: o
duto torácico (recebe a linfa procedente da parte inferior do corpo, do lado esquerdo da
cabeça, do braço esquerdo e de partes do tórax) e o duto linfático (recebe a linfa procedente
do lado direito da cabeça, do braço direito e de parte do tórax), que desembocam em veias
próximas ao coração. Quando tracionados (conforme a pressão ou a movimentação dos
tecidos), os filamentos permitem a penetração de água, partículas, pequenas células e
moléculas de proteínas no interior do capilar, iniciando então a formação da linfa. O refluxo
linfático não ocorre devido ao fechamento das micro válvulas linfáticas (Garrido, 2000). A rede
capilar linfática é rica em anastomoses, sobretudo na pele, onde os capilares linfáticos estão
dispostos de forma superficial e profunda, em relação à rede capilar sanguínea. O mesmo não
ocorre nos vasos e ductos linfáticos Nos capilares linfáticos, os espaços intercelulares são bem
mais amplos, possuindo "fendas" entre as células parietais, permitindo que as trocas líquidas
entre o interstício e o capilar linfático se façam com extrema facilidade não só de dentro para
fora, como de fora para dentro do vaso (Duque, 2000).
- Linfonodos
da linfa proveniente dos vasos linfáticos e da produção de células linfóides e reticulares, que
realizam a defesa do organismo através da fagocitose e da pinocitose. Variam em tamanho,
forma e cor. Cada linfonodo apresenta um hilo que corresponde ao local de emergência, não
apenas do vaso linfático, como da veia linfonodal, que acompanha a artéria e se destina ao
suprimento sanguíneo para o linfonodo. A conexão entre o sistema linfático e o venoso é
possível através da veia de drenagem do linfonodo. O número de linfonodos varia entre as
regiões e os indivíduos, e seu volume também é variável, ocorrendo um importante aumento
com a idade, em decorrência dos processos patológicos ou agressões que a área de drenagem
tenha sofrido. Os linfonodos recebem de três a oito vasos linfáticos aferentes, saindo apenas
um vaso linfático eferente. O número de vasos linfáticos, após a conexão com os linfonodos,
diminui sensivelmente, porém seu calibre pouco se modifica, devido às conexões linfovenosas
existentes, por onde ocorre a passagem gradual do fluxo linfático para o venoso. 18- Fisiologia
do Sistema Linfático As circulações linfáticas e sanguíneas estão intimamente relacionadas. A
macro e a micro circulação de retorno dos órgãos e/ou regiões é feita pelos sistemas venoso e
linfático. As moléculas pequenas vão, em sua maioria, diretamente para o sangue, sendo
conduzidas pelos capilares sanguíneos, e as grandes partículas alcançam a circulação através
do sistema linfático. Entretanto, mesmo macromoléculas passam para o sangue via capilares
venosos, sendo que o maior volume do fluxo venoso faz com que, no total, o sistema venoso
capte muito mais proteínas que o sistema linfático. Contudo, a pequena drenagem linfática é
vital para o organismo ao baixar a concentração protéica média dos tecidos e propiciar a
pressão tecidual negativa fisiológica que previne a formação do edema e recupera a proteína
extravasada (Duque, 2000). A captação das macromoléculas protéicas dos interstícios pode
também ser feita por estruturas interligadas ao sistema linfático canalicular e aos pré-linfaticos,
chamadas de sistema para-linfatico, uma vez que fazem o transporte paralelo e de suplência,
ao sistema linfático (Duque, 2000).
A formação e o transporte da linfa podem ser explicados através da hipótese de Starling sobre
o equilíbrio existente entre os fenômenos de filtração e de reabsorção que ocorrem nas
terminações capilares. A água, rica em elementos nutritivos, sais minerais e vitaminas, ao deixar
a luz do capilar arterial, desembocam no interstício, onde as células retiram os elementos
necessários ao seu metabolismo e eliminam os produtos de degradação celular. Em seguida, o
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liquido intersticial, através das pressões exercidas, retoma a rede de capilares venosos (Leduc,
2000). Várias pressões são responsáveis pelas trocas através do capilar sanguíneo (Vogelfand,
1996). - Pressão hidrostática (PH): a pressão hidrostática sanguínea (PHs) impulsiona o fluido
através da membrana capilar, em direção ao interstício, sendo sua pressão aproximadamente
de 30 mmhg no capilar arterial e de 15 mmhg no capilar venoso. A pressão hidrostática
intersticial (PHi) é a que tende a movimentar o fluido de volta para os capilares. É considerada
igual a zero, uma vez que nas condições de normalidade do interstício ela se equilibra em
ambos os extremos capilares. - Pressão osmótica: é originada pela presença de moléculas
protéicas no sangue e no fluido intersticial. A pressão osmótica sanguínea (POs) tende a
movimentar o fluido do interstício em direção ao capilar, sendo de aproximadamente 28 mm
Hg em ambos os extremos capilares. A pressão osmótica intersticial (POi) é a força oposta, que
tende a "sugar" fluido dos capilares, sendo de aproximadamente 6 mm Hg nos extremos dos
capilares.
- Pressão de filtração (PF): surge da relação entre as pressões hidrostáticas e osmóticas, sendo
no extremo arterial igual à pressão positiva de 8 mm Hg (PF = (pHs + POi) - (PHi + POs)),
produzindo assim a ultra filtração. No extremo venoso, corresponde a pressão negativa de 7
mm Hg, produzindo a reabsorção. Assim sendo, 90% do fluido filtrado é reabsorvido, o restante
(2 a 4 litros/dia) é absorvidos pelo sistema linfático. - Pressão tissular: a pressão hidrostática
tissular é a pressão exercida sobre o fluido livre nos canais tissulares. É negativa na maioria dos
tecidos. A pressão tissular total é o resultado da soma vetorial da pressão hidrostática tissular
e da pressão do tecido sólido. Pode ser negativa, quando o interstício abre as junções
endoteliais através dos filamentos de ancoragem, ou positiva, quando os músculos se
contraem, comprimindo os linfáticos iniciais. O mecanismo de formação da linfa envolve,
então, três processos muito dinâmicos e simultâneos: - Ultra filtração: é o movimento de saída
de H2O, O2 e nutrientes do interior do capilar arterial para o interstício, ocorrendo pela pH
positiva no capilar arterial e a pH negativo ao nível do interstício. - Absorção venosa: é o
movimento de entrada de H2O, CO2, pequenas moléculas e catabólitos do interstício para o
interior do capilar venoso, ocorrendo por difusão, quando a pressão intersticial é maior do que
a existente no capilar venoso.
A movimentação da linfa é facilitada pelas forças aspirativas torácicas, agindo sobre os canais
torácicos direito e esquerdos e sobre os troncos linfáticos do tórax. Os batimentos arteriais
também podem contribuir para conduzir e impulsionar a linfa ao longo dos troncos linfáticos.
Os batimentos das artérias fariam a compressão do tronco linfático, gerando a movimentação
Outra força adicional de movimentação da linfa advém dos shunts linfático-venosos que
ocorrem ao nível dos linfonodos. O sistema muscular é o grande impulsionador da linfa nos
membros, pois no momento da contração muscular, os troncos linfáticos são comprimidos
pelos músculos que os cercam e, graças ao sistema valvular, a movimentação da linfa é
enormemente aumentada.
Em resumo, a formação e a condução da linfa são condicionadas por diversos sistemas. Um,
em nível molecular, é o sistema angiolacunar de líquidos e eletrólitos. Dentro deste sistema de
difusão, e por ele potencializado, insere-se o sistema de ultra filtração capilar sanguíneo, ainda
no nível microscópio, somam-se às trocas líquidas, pressóricas e protéicas do plasma dos
interstícios e dos capilares linfáticos. Nos membros, instalam-se forças ainda mais grosseiras, e
localmente mais intensas, que surgem em determinadas situações, tais como qualquer
movimentação e compressão tecidual (Duque, 2000).
- Indicações De acordo com Guirro e Guirro (2002) e Lopes (2000), as manobras de DLM
possuem várias indicações. São inúmeros os benefícios da Drenagem Linfática vejamos alguns:
- Má circulação sangüínea; - Má circulação linfática (retenção de líquidos);
- Contra-indicações
Existem contra-indicações absolutas e relativa para o uso da drenagem linfática tanto manual
quando por aparelhos.
- Câncer: não devemos fazer drenagem linfática em clientes com câncer, pois o mesmo poderá
ser disseminado por todo o corpo. - Infecções: não devemos fazer drenagem linfática em
clientes que estejam passando por um processo infeccioso, pois o mesmo pode se espalhar
para outras regiões do corpo. - Febre: A febre é um sinal de alerta, portanto onde há febre pode
haver inflamação. - Hipertensão Arterial: Nesse caso, não devemos fazer a drenagem linfática,
porém se o (a) cliente faz uso de um tratamento regular, esta poderá ser feita caso haja uma
autorização médica. - Diabetes: somente com autorização médica. - Problemas
Cardiovasculares: somente com autorização médica.
- Insuficiência Renal: se o (a) cliente já tem problemas renais, nós não podemos fazer uso da
drenagem linfática, pois podemos sobrecarregar ainda mais os rins. - Trombose: jamais
deveremos fazer drenagem linfática em casos de trombose, pois poderemos deslocar um
trombo e agravar a situação do (a) cliente. - Varizes bem avançadas: como na trombose, nós
não podemos fazer uso da drenagem linfática, pois pode haver trombos nas veias. *
Importante: Em qualquer dos casos a responsabilidade pela indicação do método é sempre do
médico que é o profissional habilitado para tal.
- Condições de trabalho Dentro das condições de trabalho o cliente deve encontrar-se numa
posição cômoda e numa temperatura amena. A pele deve estar limpa e sem produtos. Em peles
muito ásperas ou muito secas pode-se usar uma gota de um bom óleo vegetal, porém a pele
não deve ficar escorregadia nunca.
O profissional também deve encontrar-se numa posição cômoda, que lhe permita trabalhar
com calma e concentrar sua atenção sobre o estado do tecido em tratamento e sobre as
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reações gerais do seu cliente. O ambiente ideal é calmo, eventualmente com fundo musical
suave e baixinho, a iluminação deve ser discreta. As conversas necessárias, perguntas ou
explicações devem ser feitas anteriormente ao tratamento. Durante a drenagem, o cliente e
profissional devem permanecer em silêncio. O profissional deve higienizar as mãos, manter os
cabelos presos, retirar adereços como colares e pulseiras que emitem barulhos, usar roupas
que permitem liberdade para executar a técnica mas de acordo com a ética profissional.
- Anamnese - Mão relaxadas com contato firme - Observar presença de: dor, febre entre outros
sinais. - Estado da pele: secura, oleosidade, umidade, pilosidade, e integridade, assim como
edema e lacerações. 25- Tipos de movimentos - -bombeamento - bracelete
- Nomenclatura - proximal: refere-se à situação em relação ao ângulo venoso chamado pelo Dr.
Vodder de término (mais próximo ao ângulo venoso) - distal: refere-se à situação em relação
ao ângulo venoso (mais distante do término) - medial: mais próximo ao eixo longitudinal
-Timo -Contorno da caixa torácica -baço * Repetir a seqüência 3 vezes e finalizar com a
massagem de estimulação intestinal.
1.1- Em decúbito dorsal -região anterior da coxa -perna -pé -todo o membro Logo em seguida
repetir o mesmo procedimento no membro inferior oposto.
1.4- Seios
2.1- Flancos
2.3- Costas É importante ressaltar que se houver uma região muito comprometida por
linfedema (acúmulo de linfa), esta pode receber mais atenção no que diz respeito ao número
de repetições das manobras.
Bracelete Esta manobra é exigida quando o edema atinge grandes áreas. O procedimento pode
ser uni ou bimanual e o sentido de distal para proximal ou vice-versa, sendo que a pressão deve
sempre obedecer ao sentido da drenagem fisiológica. Orientações Gerais para a Terapia de
Drenagem Linfática - O segmento corpóreo em questão deve estar em posição de drenagem. -
A pressão exercida deve seguir sempre o sentido drenagem de distal fisiológico da para
proximal.
( ) A drenagem é um tratamento que deve fazer parte da sua rotina, você pode fazer
semanalmente, por exemplo.
Se a ideia for aproveitar o aspecto relaxante da técnica, ou se você tem tendência para reter
líquidos no final do dia, você pode fazer a drenagem até todos os dias.
O tratamento também pode ter indicação específica, como num pós-operatório, por exemplo.
( ) Somente 10 sessões são o suficiente para ativar de forma permanente o sistema linfático.
( ) Não existe nenhuma restrição, mas geralmente crianças não têm muitos problemas de
retenção de líquidos.
( ) Os homens também podem fazer a drenagem, mas poucos buscam o tratamento para fins
estéticos. Geralmente os casos são mais de pós-operatórios.
MODULO II
Introdução
geralmente distribuído da seguinte forma: 3,5kg do feto; 2,0kg do líquido amniótico, placentas e
membranas fetais; 1,0kg do útero; 1,0kg de mamas; 1,5kg de acúmulo de gordura 3,0kg de sangue
e líquido extra celular. 2- Como Funciona O profissional pressiona e desliza a mão por todo o corpo,
direcionando o excesso de líquido para os gânglios linfáticos, os quais trabalham para eliminá-lo
pela urina. Portanto, é comum sentir vontade de urinar com mais frequência após a sessão e este
é um sinal que a drenagem linfática foi bem feita. Uma vez autorizadas pelo obstetra, as sessões
de drenagem linfática podem ter início logo nas primeiras semanas de gestação, quando a mulher
já começa a perceber mudanças no corpo e no comportamento. São indicadas até duas sessões
por semana. 3- Benefícios A drenagem linfática previne e trata as complicações decorrentes da
gestação, auxiliando no alívio de problemas circulatórios e musculares, bem como de outros
problemas relacionados às mudanças hormonais, tais como enxaqueca, insônia, relaxamento,
constipação intestinal e cansaço. O estímulo na circulação venosa e linfática, que reduz a retenção
de líquido, diminuindo os inchaços típicos da gravidez, além de estimular a lactação e a
dessensibilização das mamas, preparando-as para a amamentação. A prevenção e combate as
varizes e sensação de pernas cansadas. O combate a celulite e estrias O alivio de tenções e redução
de dores musculares. Ativo sistema vegetativo, aumentando a sensação de relaxamento,
ajudando a combater o estresse. Proporciona regeneração e aumenta a imunidade do organismo,
uma vez que aumenta a eliminação de toxinas e estimula a produção de linfócitos pelos gânglios
linfáticos.
De todos os benefícios já citados para as gestantes, um, em especial, merece destaque: com as
constantes sessões, as grávidas passam a se conhecer mais e aceitam melhor a nova identidade
corporal. Desta forma, a mulher passa a ter aumento do bem-estar emocional, fortalecendo ainda
mais o vínculo mãe-bebe. A seguir temos algumas orientações importantes para a esteticista
recomendar para a futura mãe.
- Inclua no cardápio bastante legumes e frutas, como melancia e melão, que contêm muito liquido
e evite o excesso de sal para não reter liquido.
- Evite a carne vermelha, principalmente à noite. Substitua por peixe. - Sob a orientação do seu
médico, pratique atividades físicas regulares, como a caminhada. A drenagem linfática costuma
ser muito indicada na gestação. Ela é considerada o melhor tratamento estético para grávidas já
que a retenção de líquido aumenta muito nessa fase da vida da mulher, isso porque para dar conta
do feto o volume sanguíneo da mãe aumenta entre 30% a 50% facilitando que uma parcela maior
transborde nos capilares e vire inchaço. Mas é preciso muito cuidado. A drenagem linfática se
aplicada de forma errada durante a gestação pode desencadear contrações uterinas e levar a
trabalho de parto prematuro. Se mal aplicada a drenagem linfática pode causar danos aos vasos
linfáticos. Se eles rompem, mais líquido é extravasado e o problema piora.
Introdução
Nos últimos anos, a cirurgia plástica tem apresentado larga divulgação e importante
aprimoramento de suas técnicas. É uma área de ampla atuação, havendo a necessidade de
integração de uma equipe multidisciplinar, a fim de alcançar melhores resultados. A eficiência
de uma cirurgia plástica não depende somente do seu planejamento cirúrgico. A preocupação
com os cuidados no pré e pós-operatório tem demonstrado fator preventivo de possíveis
complicações e promoção de um resultado estético mais satisfatório. Geralmente há indicação
da drenagem linfática, a fim de prevenir complexos edemas pós-operatórios, principalmente
em pacientes obesos. É importante ressaltar que o profissional em estética deve ter domínio
sobre os procedimentos cirúrgicos realizados em seus clientes. Sendo assim, irá contribuir de
forma significativa ao transmitir ao paciente segurança, no que diz respeito a aplicação da
técnica de drenagem linfática, principalmente no local afetado e obter de uma forma holística
um bom prognóstico, uma vez que os questionamentos são inevitáveis e é imprescindível uma
boa relação profissional-cliente.
2- Abdominoplastia
hérnias podem ser fechadas, e pode ser retirado excesso de gordura da parede. Após as
alterações , é fechada a incisão e recolocado o "umbigo" em sua posição normal. Em geral, a
hospitalização para esse tipo de procedimento cirúrgico dura três dias.
3- Mamoplastia de aumento
Consiste em diminuição cirúrgica do volume e peso das mamas, diminuindo os sintomas como
dor nas costas, peso nos ombros e marcas profundas de soutien. Existem várias técnicas, sendo
as mais utilizadas a em T invertido, em L e a periareolar. A técnica vertical normalmente é
reservada para retirar pequenos volumes das mamas, diminuindo a flacidez, e é denominada
de mastopexia. 5- Lipoaspiração
Consiste em uma avançada técnica de lipoaspiração realizada com anestesia local, que
proporciona uma aspiração de gordura mais suave e detalhada, permitindo literalmente
O tamanho do bumbum depende dos músculos glúteos e da gordura que ali se acumula em
maior ou menor quantidade. Nos homens e mais nos atletas a musculatura glútea é
desenvolvida e a quantidade de gordura é menor. As nádegas ficam mais achatadas e flácidas
com o passar do tempo pela diminuição do volume da massa muscular e redução do depósito
de gordura. Cirurgia para colocação das próteses: As cirurgias das nádegas visam a correção da
forma e da projeção das mesmas. Para as mulheres com pouco bumbum ou quase nenhum as
alternativas recaem sobre as próteses de silicone que são colocadas na porção alta das nádegas
através de uma incisão única mediana. Para os que são avessos ao uso do silicone existe a
alternativa de se usar a própria gordura como um preenchimento natural e que não deixa
cicatrizes; até pouco tempo essas injeções eram problemáticas com uma taxa de absorção de
quase 100 % ; mas com a melhoria da técnica em que a gordura é retirada, centrifugada e
injetada em camadas num procedimento tedioso quase que "gota a gota" os paciente
conseguem reter uma grande quantidade do material e por toda a vida. Normalmente após 6
meses um novo "refil" é feito para completar a cirurgia.
10- Próteses da Perna O silicone não é necessariamente colocado só numa dessas partes, mas
na perna como um todo, para corrigir as imperfeições. Segundo ele, a cirurgia dos membros
inferiores é dividida em glúteo, perna (abaixo do joelho) e coxa. Os "falsos músculos" são
alcançados com a prótese. No Brasil, a finalidade dos pacientes não é ficar com a perna
musculosa, mas sim corrigir imperfeições e deixar a perna torneada. Hoje, sabe-se que quanto
antes se fizer drenagem linfática, melhor será o resultado final e menor será a formação de
fibroses pós-operatórias. Além disso, a drenagem pós-cirúrgica deve ser feita no corpo todo
para estimular a circulação linfática geral. No entanto, na área operada o trabalho deve ser
mais detalhado.
Bibliografia:
2. LEDUC, A.; LEDUC, O. Drenagem Linfática: teoria e Prática. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2000.
3. PITA, B.Ret al. Drenagem Linfática ,Interfisio,Rio de Janeiro,17 de dez de 2007.