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PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

ANEXO C

Memorial Descritivo

OBJETO: EXECUÇÃO DE OBRAS DE RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL E


IMPERMEABILIZAÇÃO DOS RESERVATÓRIOS DE ÁGUA
POTÁVEL, MARQUISE, POÇOS DOS ELEVADORES E
COBERTURA (26º PAVIMENTO) DO EDIFÍCIO SEDE DO TRF -
3ª REGIÃO – EDIFÍCIO CETENCO PLAZA TORRE SUL

LOCAL: EDIFÍCIO-SEDE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª


REGIÃO

ENDEREÇO: AVENIDA PAULISTA Nº 1.842 - CERQUEIRA CÉSAR


CONDOMÍNIO CETENCO PLAZA – TORRE SUL

MUNICÍPIO: SÃO PAULO

UF: SP

SETEMBRO/2014
DAEG – DIVISÃO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA

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SUMÁRIO
1. DO OBJETO
2. DA VISTORIA
3. DAS GENERALIDADES
4. DA FISCALIZAÇÃO DO TRF - 3ª REGIÃO
5. DO CONTRATADO
6. DAS CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
7. DOS SERVIÇOS
8. DO CRONOGRAMA FÍSICO E SANÇÕES
9. DO PRAZO DE EXECUÇÃO
10. DOS PREÇOS E DO REGIME DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
11. DAS MEDIÇÕES E DO FATURAMENTO
12. DO GERENCIAMENTO E FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO
13. DO RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS
14. DA GARANTIA DOS SERVIÇOS

FAZEM PARTE DESTE MEMORIAL OS SEGUINTES ANEXOS:

I- MODELO DA CARTA DE APRESENTAÇAO


II - MODELO DE DECLARAÇÃO DE VISTORIA
III - MODELO DE ORDEM DE SERVIÇO
IV - RELATÓRIO DE ANOMALIAS
V- RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
VI - DETALHE DA LAJE DE APOIO DO BALANCIM
VII - PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DA MARQUISE
VIII - DETALHE DAS BASES PARA MASTROS DAS BANDEIRAS
IX - PLANILHA ESTIMATIVA DE PREÇOS
X- COMPOSIÇÃO DE PREÇOS UNITÁRIOS
XI - COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DE BDI
XII - COMPOSIÇÃO DAS LEIS SOCIAIS
XIII - CRONOGRAMA BÁSICO DA OBRA

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1. DO OBJETO

1.1 - Contratação de empresa de engenharia para execução de obras de


recuperação estrutural e impermeabilização dos reservatórios de água
potável, marquise, poços dos elevadores e lajes da cobertura (26º pavimento)
do Edifício Sede do TRF 3ª Região, situado à Avenida Paulista, 1842 –
Cerqueira César – São Paulo – SP, no regime de empreitada por preço
unitário.

2. DA VISTORIA

2.1 Tendo em vista tratar-se de serviços de reforma e recuperação estrutural, com


características específicas, as empresas interessadas deverão
obrigatoriamente proceder às vistorias dos locais onde os serviços serão
executados, para a correta elaboração de suas propostas. Essa vistoria
deverá ser agendada com a Divisão de Arquitetura e Engenharia – DAEG, das
9h00 às 18h00 pelo fone 3012-1037 / 3012-1045 - Contato com Frederico
Bastos ou Sandra Trevisan Smith, preferencialmente, em até 02 (dois) dias
úteis anteriores à data da abertura dos envelopes estipulada no preâmbulo do
edital.

2.1.1 - O licitante deverá indicar o seu vistoriador, mediante a apresentação


de uma Carta de Apresentação redigida em papel timbrado da
empresa, constando o nome, R.G. e cargo/função do vistoriador, com
declaração de que este tem efetivo conhecimento técnico de obras
similares ao objeto deste edital, assinada pelo licitante;

2.1.2 A Carta de Apresentação deverá ser entregue ao Servidor designado


para acompanhar a vistoria, antes de seu início;

2.1.3 - A folha anexa do Edital, intitulada “DECLARAÇÃO DE VISTORIA”,


deverá ser apresentada no término da vistoria, já preenchida e
assinada pelo vistoriador, para ser vistada pelo Servidor do TRF-3ª
REGIÃO que acompanhou os vistoriadores.

OBS.: A Carta de Apresentação (Anexo I) e a Declaração de Vistoria


(Anexo II) serão digitalizadas e inseridas no Processo.

2.2 É de inteira responsabilidade do licitante apurar, na vistoria, todas as


condições, medidas e técnicas necessárias para a execução dos serviços
objeto deste Memorial Descritivo, em conformidade com os termos deste e
documentos a ele apensos.

2.3 O TRF - 3ª REGIÃO não admitirá declarações posteriores de


desconhecimento de fatos e aspectos que dificultem ou impossibilitem a
execução ou a conclusão dos serviços. Qualquer atividade ou medida
extraordinária não especificada neste memorial, mas necessária à execução e
conclusão dos serviços objeto deste memorial, correrá por conta e
responsabilidade do Contratado, sem ônus ao TRF - 3ª REGIÃO.

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3 DAS GENERALIDADES

3.1 Este caderno de especificações e serviços foi elaborado pela Divisão de


Arquitetura e Engenharia do Tribunal Regional Federal da 3ª Região;

3.2 Todas as medidas e dimensões apresentadas neste Memorial Descritivo servem


apenas como parâmetros prévios, sendo de inteira responsabilidade do
Contratado proceder a todas as medições necessárias para a realização dos
serviços e/ou das obras objeto deste memorial;

3.3 Na execução do objeto desta licitação é obrigatória a obediência às Normas


Brasileiras e à legislação sobre licitações em vigência;

3.4 Todos os serviços deverão ser executados em conformidade com a norma


reguladora NR 18 – Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da
Construção publicada pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho – Fundacentro do Ministério do Trabalho e Emprego, e
Manual de Aplicação da NR 18 publicado pelo Sindicato da Construção Civil do
Estado São Paulo – SINDUSCON. Complementarmente, deverão ser tomadas
outras medidas preventivas necessárias para evitar acidentes de trabalho e para
garantir a segurança individual e coletiva das pessoas envolvidas nos serviços
e/ou nas obras, dos ocupantes do prédio, e inclusive de vizinhos e de terceiros;

3.5 Deverão estar incluídos no valor do preço ofertado todos os custos diretos e
indiretos, entre outros: canteiro de obras, mobilização e desmobilização da obra,
administração central, administração local, fornecimento e efetiva utilização de
EPI’s adequados, atendimento ao cliente, vistorias e inspeções, exames e
ensaios tecnológicos, mão de obra, materiais, equipamentos, transporte,
estadia, refeições, obrigações legais e tributárias (encargos sociais, impostos,
taxas, alvarás, aprovações e autorizações junto aos poderes competentes –
Municipal, Estadual e Federal, e de demais itens necessários à boa
administração e à regular e legal execução e conclusão dos serviços objeto
deste Memorial Descritivo (em conformidade com os termos deste e com os
documentos a ele apensos).

4 DA FISCALIZAÇÃO DO TRF - 3ª REGIÃO

4.1 Sem prejuízo da plena responsabilidade do Contratado, o TRF - 3ª Região


efetuará a fiscalização dos serviços a qualquer hora, em toda a área abrangida
pelas mesmas. O Contratado deverá prestar as informações sobre o seu
andamento e prestar todos os esclarecimentos, bem como comunicar
quaisquer fatos ou anormalidades que, porventura, possam prejudicar o bom
andamento ou o resultado final dos serviços, em tempo hábil, à fiscalização.

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4.2 É assegurado à fiscalização designada pelo TRF - 3ª Região o direito de


paralisar os serviços que atrapalharem as atividades desenvolvidas nas
edificações e sempre que for constatado defeito essencial em serviços
executados, material aplicado, ferramental, aparelhagem e equipamentos
utilizados ou desvio de conduta e comportamento de funcionários do
Contratado.

4.3 À fiscalização fica assegurado o direito de exigir o cumprimento de todos os


itens deste Memorial. O descumprimento por parte do Contratado poderá
acarretar a rescisão do contrato e a aplicação do disposto no Art. 80, da Lei nº
8.666/93.

5 DO CONTRATADO

5.1 É de inteira responsabilidade do Contratado, apurar todas as condições e tomar


as medidas técnicas e administrativas necessárias para a execução e conclusão
dos serviços e/ou das obras contratadas;

5.2 O Contratado deverá atender todos os procedimentos emitidos pela fiscalização,


quanto à segurança geral bem como as instruções de coordenação, tanto
administrativas como técnicas;

5.3 O Contratado deverá manter os serviços previstos neste Memorial dentro da


maior racionalidade possível. Deverá solucionar todos os problemas que
porventura surjam ou aqueles necessários à adaptação técnica, previamente
autorizada pelo Contratante e sem qualquer ônus e/ou custos adicionais ao
contrato;

5.4 O Contratado responsabilizar-se-á por todo e qualquer dano que venha a causar
ao Contratante ou a Terceiros, decorrentes de erros técnicos por ele cometidos,
obrigando-se a saná-los sob pena de sanções administrativas e legais
pertinentes;

5.5 O Contratado deverá fornecer toda a mão de obra qualificada e especializada e


todos os equipamentos, aparelhos e ferramentas necessárias e adequadas à
execução e conclusão dos serviços. O Contratado deverá promover, sem ônus
ao Contratante, a substituição de qualquer profissional da equipe, em no
máximo 48 (quarenta e oito) horas após a notificação formal pelo Contratante, a
critério deste;

5.6 O Contratado deverá garantir diariamente e durante toda a jornada de trabalho:


a ordem, disciplina, a produtividade e qualidade, a segurança individual e
coletiva de seus comandados. Deverá solicitar à Fiscalização do Contratante
indicação de um local para armazenar os equipamentos, ferramentas e
materiais, bem como de instalações para vestiário e banheiro.
Nota: Na eventual impossibilidade dessa disponibilização, o Contratado
deverá providenciar, às suas expensas, outro local para esse fim.

5.7 O Contratado deverá fornecer ao TRF - 3ª REGIÃO, em até 03 (três) dias antes
do início dos serviços e/ou das obras, a relação de funcionários assim como
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horários e períodos, para que seja analisada e providenciada a autorização de


acesso aos locais dos serviços e/ou das obras.

5.7.1 - Estes funcionários deverão:


-Trajar uniformes completos com a identificação da empresa;
-Portar crachá contendo foto recente, nome, RG, profissão, cargo e
função;
-Utilizar obrigatoriamente os EPI´s;
-Circular apenas nas áreas previamente autorizadas pela fiscalização
do TRF - 3ª REGIÃO.

Obs.: Estão proibidos os acessos de pessoas não autorizadas ou que


estejam descalças, ou que estejam inadequadamente trajados.

5.7.2 - Para autorização de acesso ao Edifício deverão ser apresentados os


seguintes documentos de cada funcionário:
-RG, original e cópia (de boa qualidade);
-CPF, original e cópia (de boa qualidade);
-Livro/Ficha de Registro de Empregado ou outro comprovante de
vínculo legal com o Contratado, cópia (de boa qualidade) autenticada;
-Atestado de Saúde Ocupacional, original e cópia (de boa qualidade);
-Comprovante de residência, cópia (de boa qualidade).

A cópia do comprovante de residência poderá ser substituída por


Declaração de Prova Documental, do próprio punho do interessado ou
por procurador com firma reconhecida, conforme o artigo 1º, da Lei
7.115, de 29 de agosto de 1983.

Obs.: Esta documentação deverá ser apresentada em via original ou cópia


autenticada que será juntada à documentação da obra. A falta de qualquer
dos documentos acima listados será motivo de indeferimento da
autorização de acesso.

5.8 O Contratado deverá apresentar comprovação do recolhimento das


contribuições previdenciárias, através da apresentação da cópia da GPS, GFIP
e da respectiva folha de pagamento, comprovação do pagamento do vale
transporte e auxílio alimentação ou todos os encargos trabalhistas, tributários e
previdenciários pertinentes ao contrato caso não se tratar de vínculo celetista. A
Contratada deverá apresentar estas documentações sempre que solicitado pela
Contratante.

5.9 O Contratado deverá manter como responsável pelos trabalhos, do início até a
conclusão do objeto deste memorial, o RESPONSÁVEL TÉCNICO em seu
quadro permanente, previamente indicado na fase de habilitação do certame
licitatório.

5.10 Eventual SUBSTITUTO do RESPONSÁVEL TÉCNICO deverá preencher, no


mínimo, os mesmos requisitos técnicos e documentais de seu antecessor. Estes
documentos serão os mesmos exigidos no edital de licitação e neste Memorial
Descritivo, sendo que estes deverão ser entregues pelo Contratado ao

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Contratante com antecedência mínima de 07 (sete) dias corridos, necessários à


análise e aprovação pelo Contratante e, eventuais novas indicações por parte do
Contratado, antes da saída do seu antecessor.

5.11 Não sendo aprovado o SUBSTITUTO indicado, o Contratado deverá indicar


novo SUBSTITUTO, seguindo a mesma rotina acima definida;

5.12 Sendo aprovado, o novo RESPONSÁVEL TÉCNICO pelos trabalhos deverá


recolher a correspondente Anotação de Responsabilidade Técnica – ART junto
ao CREA, podendo somente a partir daí exercer a sua função contratual;

5.13 Nenhum serviço poderá ser executado sem o prévio recolhimento da


correspondente Anotação de Responsabilidade Técnica – ART junto ao CREA e
sem o efetivo acompanhamento, supervisão, coordenação e direção do
RESPONSÁVEL TÉCNICO regularmente aprovado pelo Contratante. O
Contratado deverá programar as eventuais substituições do RESPONSÁVEL
TÉCNICO, em tempo hábil para evitar descontinuidade nos trabalhos,
antecipando a indicação do SUBSTITUTO e apresentando todos os documentos
exigidos para a substituição, conforme subitem 5.10 a 5.12 anteriores. O
Contratante não arcará com o ônus decorrente do descumprimento destas
antecipações pelo Contratado;

5.14 É vedada a subcontratação da administração da obra e da execução dos


serviços de impermeabilização (de maior relevância técnica da obra). É
permitida a subcontratação de serviços de recuperação estrutural e instalações
elétricas, sem prejuízo da responsabilidade solidária do Contratado perante o
Contratante e terceiros.

6 DAS CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

6.1 Da Responsabilidade Técnica

6.1.1 - No prazo máximo de 3 (três) dias úteis, contados a partir da data de


assinatura do Termo de Contrato, o Contratado deverá recolher a ART
(Anotação de Responsabilidade Técnica) referente ao objeto
contratado e especialidades pertinentes, nos termos da Lei nº 6496/77,
recolhida pelos Responsáveis Técnicos pela empresa, emitidos pelo
CREA/SP.

6.1.2 - Caso seja de outro Estado, o Contratado deverá apresentar seus


registros vistados pelo CREA/SP (registro do Contratado e registro do
Responsável Técnico), conforme artigos 1º e 3º da Resolução 413 do
CONFEA. O Contratado deverá entregar formalmente à Divisão de
Arquitetura e Engenharia (Edifício Cetenco Plaza – Torre Norte – 11º
andar – Av. Paulista nº 1.842) cópias autenticadas dessas anotações.

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6.2 - Do Plano de Execução da Obra e da Jornada de Trabalho

6.2.1 - O Contratado deverá apresentar, na primeira reunião técnica, um Plano


de Execução da Obra.

6.2.2 - Os serviços referentes à marquise, poços dos elevadores e cobertura


deverão ser executados no período entre 20h00 e 08h00, durante a
semana (dias úteis). Os serviços referentes aos reservatórios
inferiores e superiores podem ser executados em qualquer
horário, durante a semana (dias úteis). A pedido formal do
Contratado e com a anuência da fiscalização do TRF - 3ª Região, a
exclusivo critério deste, os serviços também poderão ser executados
nos finais de semana e feriados. Os custos adicionais, decorrentes da
execução de serviços em períodos noturnos, em finais de semana e
feriados, deverão estar previstos e considerados nos preços unitários
constantes da planilha orçamentária que resultam no preço total
contratual.

6.2.3 - O entulho deverá ser removido para áreas externas ao edifício, em


locais permitidos e conforme legislação municipal (bota-fora,
caçambas, outros). A pedido formal do Contratado, a fiscalização do
TRF – 3ª Região poderá autorizar, a exclusivo critério deste, local para
armazenagem provisória do entulho em área do edifício.

6.3 - Equipe Mínima de Engenheiros e Diário de Obras

Todos os profissionais da equipe do Contratado, e do Subcontratado (nos


termos do subitem 5.14), deverão pertencer ao quadro permanente do
Contratado e do Subcontratado, respectivamente.
A comprovação desse vínculo será através de Livro/Ficha de Registro de
Empregados ou outro documento comprobatório.

6.3.1 - Para o adequado desenvolvimento dos trabalhos definidos nos itens 1


–“Do Objeto” e 7 – “Dos Serviços”, bem como dos demais itens
deste Memorial Descritivo, o Contratado deverá disponibilizar, além da
equipe da administração e apoio técnico central, a seguinte equipe
mínima :
6.3.1.1 - Engenheiro Civil Responsável Técnico

No mínimo 1 (um) Engenheiro Civil Responsável Técnico, o qual


deverá dirigir e coordenar sua equipe com vistas a garantir a
execução dos serviços com segurança e adequado padrão técnico:

Este profissional deverá comparecer às frentes de trabalho, em


caráter suplementar e sem ônus de qualquer natureza ao
Contratante, sempre que o cumprimento dos termos do contrato
assim o exigir.

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Nota.: O Engenheiro Civil Responsável Técnico poderá exercer


também a função de Engenheiro Civil Coordenador da Obra, desde
que se respeite e compatibilize as jornadas de trabalhos e
atribuições de cada função.

6.3.1.2 - Engenheiro Civil Coordenador da Obra

No mínimo 1 (um) Engenheiro Civil Coordenador da Obra, com


freqüência diária. Este profissional deverá atuar nas frentes de
serviços, acompanhar, supervisionar e coordenar sua equipe,
orgânica e subcontratada, e executar os serviços com segurança e
adequado padrão técnico.

6.4 - Livro de Ordem (Diário de Obras)

6.4.1 - Para fins de registro legal o Contratado deverá fornecer e anotar em


Livro de Ordem (Diário de Obras) o andamento dos serviços, das atas
de reuniões e do apontamento de dias de comparecimento de seu
Responsável Técnico e equipe (folhas em 3 vias sendo: 1ª e 2ª via
para o Contratante e 3ª via para o Contratado), nas frentes de serviços
e/ou em reuniões na Divisão de Arquitetura e Engenharia do
Contratante. O Engenheiro Coordenador deverá assinar o Diário de
Obras. Deverão ser registrados fatos e dados que contribuam ao bom
desenvolvimento dos serviços e gerenciamento do Contrato, bem
como a relação da equipe e serviços executados no dia e período de
trabalho, para elucidar eventuais dúvidas futuras. Todos os registros
considerados relevantes deverão ser objeto de comunicação através
de carta oficial, assinada pelo Engenheiro Responsável Técnico pelos
serviços.

6.4.2 - O Livro de Ordem deverá permanecer na Divisão de Arquitetura e


Engenharia ou outro local a ser definido pelo Contratante. Deverá ser
elaborado com folhas numeradas seqüencialmente, em 03 vias, sendo
a 1ª via destinada à Fiscalização do CREA, 2ª via destinada ao
Responsável Técnico (Contratado) e 3ª via para o TRF-3ª REGIÃO
(Contratante).

6.4.3 - O Contratado deverá realizar o registro do Livro de Ordem junto ao


CREA-SP, conforme legislação vigente.

6.5 - Da Equivalência dos Materiais

Com a antecedência necessária, a Contratada deverá entregar à Fiscalização,


para fins de prévia aceitação ou rejeição, documentos (catálogos, dados técnicos,
certificados, etc.), demonstrativos e amostras representativas de cada lote de
materiais especificados ou equivalentes aos especificados a serem aplicados,
sob pena de rejeição preventiva de todo o lote.

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7 DOS SERVIÇOS

Todos os materiais a serem fornecidos pelo Contratado deverão ser de primeira linha
e deverão ser plenamente compatíveis entre si, quando integrantes de um sistema ou
um conjunto de sistemas que interagem entre si. As marcas/fabricantes citados neste
memorial, croquis e projetos tem somente caráter de referência para fins de
especificações dos materiais e conformidade às normas a que devem obedecer.

7.1 SERVIÇOS INICIAIS E RECOMENDAÇÕES

7.1.1 Mobilização e Canteiro de Obras

O Contratado deverá efetuar a mobilização inicial, compreendendo a


instalação do canteiro de obras, alocação da equipe, equipamentos e
materiais, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis contados da data
da emissão da ordem de serviço.

7.1.2 Isolamento de Área e Sinalização

O Contratado deverá efetuar o adequado isolamento da área, através


da construção de tapumes estáveis com no mínimo 2,20 m (dois
metros e vinte centímetros) de altura, sendo necessário, também,
adequada sinalização das áreas do canteiro, da obra e dos acessos
internos a serem utilizados, tendo em vista garantir a segurança
individual e coletiva da equipe e de terceiros.

7.1.3 Demolições e retiradas

O material removido deverá ser enviado para locais adequados.


O material removido a ser reaproveitado pelo Contratante deverá ser
enviado pelo Contratado para locais indicados pela Fiscalização do
TRF – 3ª Região.
O entulho, sucata e os materiais substituídos deverão ser removidos
pelo Contratado para local legalizado e/ou autorizado pela Prefeitura
de São Paulo, nos termos do item 6.2.3. deste memorial descritivo.

7.1.4 Limpeza diária da Obra

Trinta minutos antes do encerramento do expediente e da jornada de


trabalho, o Contratado deverá efetuar, obrigatoriamente, a limpeza do
local / frente de serviço, armazenando todos os materiais,
ferramentas e equipamentos no canteiro de obras. O local / frente de
serviço deverá estar limpo e preparado para o novo expediente e
jornada de trabalho

7.2 SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS NA COBERTURA

7.2.1 ANOMALIAS DETECTADAS

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A) Paredes da Cobertura
As paredes apresentam diversas anomalias, tais como, manchas de
carbonatação, concreto disgregado, armaduras expostas e oxidadas, concreto
segregado e fissuras.

B) Vigas entre Laje de Cobertura e Passarela do Balancim


As principais anomalias encontradas nas vigas, que ocorre de forma
generalizada, são fissuras, com aberturas variando de 0,05 a 0,70 mm. Também
existem alguns pontos de concreto segregado e pontos de umidade.

C) Escadas Externas
O processo de carbonatação ocorre de forma generalizada nas escadas
externas, provocando em algumas situações pontos de estalagmites.
Existem também alguns pontos de concreto disgregado e fissuras.

D) Laje da Passarela do Balancim


As lajes apresentam diversas anomalias, tais como, manchas de
carbonatação, concreto disgregado, armaduras expostas e oxidadas, concreto
segregado, fissuras e impermeabilização.

E) Laje de cobertura da casa de máquinas


A principal anomalia verificada foi destacamento do concreto devido à
existência de armadura em processo de oxidação, decorrente de falhas na
impermeabilização do reservatório superior.

F) Paredes da casa de máquinas


Apresentam diversas fissuras na alvenaria, com configuração inclinada,
devido à deformação das vigas que as suportam.

7.2.2 METODOLOGIA PARA RECUPERAÇÃO DAS ANOMALIAS


DETECTADAS

7.2.2.1 Recuperação do Concreto Disgregado e Segregado (Com


Armadura Exposta)

- Demarcar a área a ser reparada, de modo a resultar em pelo menos mais


10cm de cada lado da área a ser reparada;

- Cortar o concreto na área demarcada, com auxílio de serra circular


dotada de disco diamantado, resultando uma figura geométrica regular e cuidando
para que não haja corte das armaduras restantes;

- Remover o concreto inscrito no interior da área demarcada sobre as


barras de aço, até que haja exposição de todo o diâmetro da barra mais 2 cm;

- Remover toda a oxidação das barras com auxílio de escova de fios de


aço havendo redução superior a 20% da seção transversal da barra, estas
deverão ser substituídas e/ou complementadas;

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- Aplicar jatos de água sob pressão não inferior a 25 MPa, para remoção
de material solto;

- Aplicar nas armaduras pintura com tinta epóxi rica em zinco, Nitoprimer
Zn da Anchortec ou similar.

- Para os reparos até 3,00 cm, aplicar, com auxílio de colher de pedreiro e
desempenadeira metálica, argamassa polimérica, Renderoc S2 da Anchortec ou
similar;

- Para os reparos superiores a 3,00 cm de profundidade, executar formas


estanques, dotadas de cachimbo, após prévia saturação das superfícies,
espaçadas da armadura com a utilização de pastilhas, para garantia do
cobrimento mínimo de 3,00 cm;

- Para os reparos superiores a 3,00 cm de profundidade, preparar, lançar e


adensar concreto estrutural fck = 25 MPa, nas formas previamente executadas;

- Curar com água, durante 7 dias, todas as superfícies reparadas;

7.2.2.2 Recuperação do Concreto Disgregado e Segregado (Sem


Armadura Exposta)

- Demarcar a área a ser reparada, de modo a resultar em pelo menos mais


10cm de cada lado da área a ser reparada;

- Cortar o concreto na área demarcada, com auxílio de serra circular


dotada de disco diamantado, resultando uma figura geométrica regular e cuidando
para que não haja corte das armaduras restantes;

- Remover o concreto inscrito no interior da área demarcada;

- Aplicar jatos de água sob pressão não inferior a 25 MPa, para remoção
de material solto;

- Para os reparos superiores a 3,00 cm de profundidade, executar formas


estanques, dotadas de cachimbo, após prévia saturação das superfícies,
espaçadas da armadura com a utilização de pastilhas, para garantia do
cobrimento mínimo de 3,00 cm;

- Para os reparos até 3,00 cm, aplicar, com auxílio de colher de pedreiro e
desempenadeira metálica, argamassa polimérica, Renderoc S2 da Anchortec ou
similar, precedida da aplicação de adesivo acrílico Nitobond Ar da Anchortec ou
similar;

- Para os reparos superiores a 3,00 cm de profundidade, preparar, lançar e


adensar concreto estrutural fck = 25 MPa, nas formas previamente executadas;

- Curar com água, durante 7 dias, todas as superfícies reparadas;

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7.2.2.3 Revestimento das Escadas Externas

- Remoção de toda argamassa de revestimento da escada, mediante a


utilização de martelete elétrico ou ponteiros e marretas;

- Limpeza das superfícies do concreto com jateamento de água à alta


pressão, para a total retirada de partículas soltas e substâncias indesejáveis que
possam prejudicar a aderência do material a ser aplicado;

- Aplicação de adesivo acrílico, Nitobond AR da Anchortec ou similar, nas


superfícies do concreto a serem recompostas, para melhorar a aderência da
argamassa polimérica a ser aplicada;

- Recomposição da argamassa de cobrimento, mediante aplicação de


argamassa polimérica Renderoc S2 da Anchortec ou similar, com espessura de 5
mm;

- Curar com água, durante 7 dias, todas as superfícies reparadas;

7.2.2.4 Tratamento de fissuras inativas com abertura menor do que 0,2


mm:

- Abertura de sulco em forma "V" ao longo das trincas, sendo


aproximadamente 3,00 cm de largura e 3,00 cm de profundidade;

- Limpeza do sulco com escovas de aço, até a total retirada de partículas


soltas de concreto e pó, para garantia da aderência do material a ser aplicado;

- Aplicação de jato de ar comprimido, para limpeza das superfícies do


sulco;

- Preenchimento da abertura do sulco com argamassa de cimento e areia


no traço 1:3;

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7.2.2.5 Tratamento de fissuras inativas com abertura maior ou igual a


0,2 mm:

- Abertura de sulco em forma "V" ao longo das trincas, sendo 3cm de


largura e 3,00 cm de profundidade,aproximadamente;

- Execução de furos no concreto armado Ø = 12,5 mm x 5 cm, espaçados


a cada 10 cm, ao longo do sulco;

- Instalação de tubos de alumínio nos furos executados, chumbados com


resina epóxi, deixando aproximadamente 10 cm para fora da superfície do
concreto;

- Limpeza do sulco com escovas de aço, até a total retirada de partículas


soltas de concreto e pó, para garantia da aderência do material a ser aplicado;

- Aplicação de jato de ar comprimido, para limpeza das superfícies do


sulco;

- Preenchimento da abertura do sulco com argamassa de cimento e areia


no traço 1:3, aditivada de resina acrílica Nitobond Ar da Anchortec ou similar;

- Executada a limpeza com ar comprimido comprovando a comunicação


entre os furos e a eficiência da selagem;

- Através das mangueiras de cristal Ø = 12,5 mm x 20 cm previamente


instaladas nos tubos de alumínio, se procederá à injeção de resina epóxi do tipo
Nitobond Injeção WT da Anchortec ou similar, mantendo-se uma pressão máxima
em torno de 0,6 Mpa, visando garantir a penetração da resina em toda a junta;

- Repetir a operação em todos os tubos instalados, a medida que a resina


for saindo pelo tubo seguinte;

- Após a conclusão da injeção, cortar os tubos instalados;

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7.2.2.6 Tratamento das Fissuras na Alvenaria

- Remoção da argamassa de revestimento, interna e externamente em


50,00 cm de cada lado da mesma.

- Instalação de tela Deployer ou similar ao longo de toda a faixa onde


houve a remoção da argamassa, fixada com pinos Walsywa ou similar.

- Execução de novo revestimento sobre a tela aplicada, com argamassa de


cimento, areia e cal, traço 1:2:1, sendo a superfície umedecida antes da
aplicação.

7.2.2.7 Impermeabilização das Lajes de Concreto (Laje de Cobertura e


Passarela do Balancim)

- Remoção da proteção mecânica e impermeabilizações existentes;

- Para a laje da passarela do balancim deve ser executada mureta de


alvenaria, na borda interna da laje, com largura de 15 cm e altura de 10 cm, e
executados pontos de captação de águas pluviais, conforme Anexo VI.

- A superfície deve ser previamente lavada, ficando isenta de pó, areia,


resíduos, óleos, graxas, ou qualquer outro material que venha prejudicar a
aderência do novo material a ser aplicado;

- Sobre a superfície úmida, executar regularização das superfícies, com no


mínimo 1% em direção aos ralos, preparada com argamassa de cimento e areia,
traço 1:3, utilizando água de amassamento composta de 01 (um) volume de
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emulsão adesiva Via Fix ou similar e 02 (dois) volumes de água. Esta argamassa
deverá ter espessura mínima de 02 (dois) cm;

- Todos os cantos e arestas deverão ser arredondados com raio


aproximado de 5 a 8 cm.

- Aplicar sobre a regularização seca, uma demão de primer Adeflex ou


similar, com rolo ou trincha e aguardar a secagem por no mínimo 6 (seis) horas;

- Aplicar a manta asfáltica “Torodin” 4 mm da Viapol ou similar, em função


do requadramento da área, procurando iniciar a colagem no sentido dos rolos
para as mais elevadas;

- Os ralos e rodapés devem receber tratamento específico, conforme


especificação do fabricante.

- A Manta deve ser aplicada com asfalto a quente;

- Após a aplicação da manta asfáltica, fazer o teste de estanqueidade,


enchendo, com água os locais impermeabilizados, devidamente represados, por
no mínimo 72 (setenta e duas) horas;

- Aplicar camada separadora de lona preta, espessura mínima 150 micras,


sobre a manta asfáltica, visando evitar que os esforços de dilatação e contração
da proteção mecânica atuem diretamente sobre a manta aplicada;

- Executar argamassa de proteção mecânica de cimento e areia no traço


1:3, devidamente desempenada, com espessura mínima de 3 (três) cm. Nesta
argamassa deverão ser executas juntas de dilatação e perimetrais com 2 cm de
largura, preenchidas com argamassa betuminosa, traço 1:8:3 de cimento, areia e
emulsão asfáltica Vitkote Elástic. As juntas de dilatação deverão deparar painéis
de no máximo 2,00m x 2,00m.

- Na parede de concreto do 26º andar, a fixação da manta incluirá o uso de


fita metálica, manchões e arremate com cordão de epóxi tixotrópico.
Todas as mantas deverão ser sobrepostas em 10cm, observando-se que o
asfalto deve ser aplicado também nas sobreposições, sem que haja excesso de
asfalto, de modo a garantir uma perfeita fusão entre as mantas, resultando num
cordão de asfalto sobre a emenda.
A manta aplicada na horizontal deverá subir 10cm na vertical. A manta
aplicada na vertical deverá ser aderida na vertical 30 cm acima do piso acabado.
Sobre a manta na vertical, será instalada fita perfurada extraleve em inox
17x0,45x30 m ref. 480105 da Walsywa ou equivalente. Sua fixação se dará
através de Pino Liso com arruela, uso de ferramenta a pistão, ref. 460155 (1/4" x
27 P HP AR CON23) da Walsywa ou equivalente, para fixação de pinos em
concreto que utiliza fincapinos, ref. Walsywa PRX-10 ou equivalente.
Em seguida, serão aplicados manchões sobre a fita metálica e cordão de
epóxi tixotrópico para arremate entre o concreto e o manchão.
Sobre a impermeabilização, e após os testes de estanqueidade, executar
chapisco de cimento e areia média, traço 1:3, seguido da execução de uma

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argamassa desempenada de cimento e areia média, traço 1:4. Usar água de


amassamento com Viafix ou equivalente.
Deverá ser utilizada tela plástica para armar a argamassa, de modo que a
mesma suba 10 cm acima da manta asfáltica.

7.2.2.8 Execução de bases para os trilhos do Balancim

Os trilhos que suportam o Balancim móvel não serão removidos, no


entanto, as bases de apoio serão refeitas em conjunto com a impermeabilização,
conforme procedimento abaixo:
a) Remoção das bases de forma intercalada;
b) Execução da impermeabilização e arranques das bases removidas,
excluindo as bases que não foram removidas;
c) Execução de bases novas e fixação dos trilhos nas mesmas;
d) Remoção das bases antigas restantes;
e) Execução de impermeabilização e arranques das bases restantes;
f) Execução das bases restantes e fixação dos trilhos nas mesmas;
g) Execução da proteção mecânica com caimento em direção dos pontos
de captação de águas pluviais.

7.2.2.9 Tratamento do Concreto Aparente (Vigas entre Laje de


Cobertura e Passarelas do Balancim, Paredes da Cobertura, Face inferior da
Passarela do Balancim e Escadas Externas)

- Limpeza das superfícies do concreto com jateamento de água à alta


pressão, não inferior a 25 MPa, para a total retirada de partículas soltas e
substâncias indesejáveis que possam prejudicar a aderência do material a ser
aplicado;

- Lixamento superficial do concreto aparente por processo mecânico, com


disco de lixa acoplado a lixadeira eletromecânica provida de protetor, para
remover impurezas e uniformizar a superfície do concreto;

- Após prévia saturação do substrato, sem deixar empoçamentos, aplicar,


com auxilio de desempenadeira metálica, pasta cimentícia de estucamento
Renderoc FC2 da Ancortech ou similar, recobrindo toda a estrutura de concreto
até uma espessura máxima de 3,00 mm;

- Lixamento superficial das superfícies estucadas, por processo manual,


com lixa d'água, para remover impurezas e uniformizar a superfície;

- Após secagem e limpeza de todas as superfícies de concreto, e mediante


a utilização de trinchas ou rolo, aplicar 02 (duas) demãos de verniz acrílico de alta
proteção, Vedacil Max da Otto Baumgart; ou similar.

Observações:

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As demolições do revestimento existente nas lajes de apoio do balancim


deverão ser feitas somente após instalação de sistema de proteção que
impeça a precipitação de partículas da demolição e queda de corpos e objetos
em geral pela fachada do edifício.

Internamente às lajes de apoio do balancim, deverá ser instalado sistema de


proteção que impeça a precipitação de partículas de demolição e queda de
corpos e objetos em geral sobre as torres de resfriamento e demais
instalações e equipamentos existentes no 26º pavimento.

Por razões de segurança, parte da esplanada do edifício e arredores, deverão


ser adequadamente isolados e protegidos, com vistas a evitar acidentes e
danos de toda natureza, decorrentes de indesejáveis quedas de corpos e
objetos provenientes dos serviços executados nas lajes de coroamento do
edifício, por falha do sistema de proteção da cobertura ou ainda por rajadas de
vento. Esta área isolada e protegida deverá prever folga suficiente, compatível
com a altura do edifício, a natureza dos serviços e a força de arrasto da rajada
de vento (área provável de acidente).

Todo o material proveniente das demolições descritas acima deverá ser


ensacado e retirado conforme plano elaborado pela Contratada e aprovado
pelo Contratante.

7.3 SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS NA MARQUISE

7.3.1 - ANOMALIAS DETECTADAS

Armaduras expostas e oxidadas


Foram detectados pontos com armadura exposta e em processo de
oxidação, que deverão ser tratadas conforme metodologia a ser descrita neste
memorial.
Fissuras
Ao longo das faces verticais da viga de borda detectou-se um numero
considerável de fissuras, com aberturas variando entre 0,05 à 0,2 mm que
deverão ser tratadas.
Infiltração
Em um único ponto localizado, detectou-se infiltração de água, oriunda da
face superior da peça em estudo, onde detectou-se uma falha na
impermeabilização existente.

7.3.2 – METODOLOGIA DE RECUPERAÇÃO DAS ANOMALIAS


DETECTADAS

7.3.2.1 – Armaduras expostas e oxidadas


As áreas que apresentam concreto disgregado com armaduras expostas
devem ser tratadas do seguinte modo:
− Remover o concreto deteriorado, mediante a utilização de ponteiro e
marreta ou martelete elétrico, até que haja exposição de todo o diâmetro da barra
mais 2 cm;

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− Remover toda a oxidação das barras com auxílio de escova de fios de


aço. Havendo redução superior a 20% da seção transversal da barra, estas
deverão ser substituídas e/ou complementadas;
− Aplicar jatos de água sob pressão não inferior a 25 MPa, para remoção
de material solto;
− Aplicar pintura com tinta rica em zinco do tipo Sika Top Armatec ou
Nitoprimer Zn da Anchortec, ou equivalente;
− Para os reparos até 3,00 cm, aplicar, com auxílio de colher de pedreiro e
desempenadeira metálica, argamassa polimérica, Renderoc S2 da Anchortec ou
similar;
− Para os reparos superiores a 3,00 cm de profundidade, instalar formas
estanques e preparar, lançar e adensar concreto estrutural fck = 25,00 MPa, nas
formas previamente executadas;
− Curar com água, durante 7 dias, todas as superfícies reparadas;

7.3.2.2 - Tratamento das fissuras

As fissuras deverão ser tratadas conforme descrito a seguir:


− Abertura de sulco em forma "V" ao longo das trincas, de largura = 6 cm e
prof. = 3 cm;
− Execução de furos no concreto armado Ø = 12,5 mm x 5 cm, espaçados
a cada 10 cm, ao longo do sulco;
− Instalação de tubos de alumínio nos furos executados, chumbados com
resina epóxi, Nitobond EPD da Anchortec ou similar, deixando aproximadamente
10 cm para fora da superfície do concreto;
− Limpeza do sulco com escovas de aço, até a total retirada de partículas
soltas de concreto e pó, para garantia da aderência do material a ser aplicado;
− Aplicação de jato de ar comprimido, para limpeza das superfícies do
sulco;
− Preenchimento da abertura do sulco com argamassa polimérica,
Renderoc S2 da Anchortec ou similar;
− Executada a limpeza com ar comprimido comprovando a comunicação
entre os furos e a eficiência da selagem;
− Através das mangueiras de cristal Ø = 12,5 mm x 20 cm previamente
instaladas nos tubos de alumínio, se procederá à injeção de resina epóxi do tipo
Nitobond Injeção WT da Anchortec ou similar, mantendo-se uma pressão máxima
em torno de 0,6 Mpa, visando garantir a penetração da resina em toda a junta;
− Repetir a operação em todos os tubos instalados, a medida que a resina
for saindo pelo tubo seguinte;
− Após a conclusão da injeção, cortar os tubos instalados.

7.3.2.3 – Impermeabilização da Laje da Marquise

− Remoção da proteção mecânica e impermeabilização existente.


− Chumbamento das bases de apoio das bandeiras e holofotes, conforme
croquis Descrito no Anexo VIII.

Obs: Utilizar Chumbadores Ø 10 mm


Base de Concreto:
(fck=25MPa – traço: 1:2:4)
5 cm x 25 cm x 25 cm
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− Para os holofotes, não há necessidade dos chumbadores, tendo em vista


a baixa solicitação. Eles deverão ser parafusados direto no bloco de concreto,
tomando cuidado para não perfurar a impermeabilização.
− Regularização das superfícies com argamassa de cimento e areia (traço
1:3), aditivada com adesivo selador de base acrílica do tipo Vedafix da Otto
Baumgart ou similar.
− Impermeabilização da laje da marquise com manta asfáltica estruturada
com poliéster, tipo III-B, espessura 4 mm, aplicada com asfalto a quente.
- Os ralos existentes devem receber tratamento específico, conforme
especificação do fabricante da manta.
- Após a aplicação da manta asfáltica, fazer o teste de estanqueidade,
enchendo, com água os locais impermeabilizados, devidamente represados, por
no mínimo 72 (setenta e duas) horas;
- Aplicar camada separadora de lona preta sobre a manta asfáltica,
visando evitar que os esforços de dilatação e contração da proteção mecânica
atuem diretamente sobre a manta aplicada;
- Executar argamassa de proteção mecânica de cimento e areia no traço
1:3, devidamente desempenada, com espessura mínima de 3 (três) cm;

7.3.2.4 - Tratamento do Concreto Aparente

− Limpeza das superfícies do concreto com jateamento de água à alta


pressão, não inferior a 25 MPa, para a total retirada de partículas soltas e
substâncias indesejáveis que possam prejudicar a aderência do material a ser
aplicado;
− Estucamento com nata de cimento e lixamento superficial do concreto
aparente por processo mecânico, com disco de lixa acoplado a lixadeira
eletromecânica provida de protetor, para remover impurezas e uniformizar a
superfície do concreto;
− Após secagem e limpeza de todas as superfícies de concreto, e
mediante a utilização de pulverizador de baixa pressão, trincha ou pincel de pelo
curto, aplicar no mínimo 02 (duas) demãos de verniz acrílico Vedacil Max da Otto
Baumgart ou similar, respeitando o intervalo de 6 (seis) horas entre demãos.

7.3.3 Instalações Elétricas da Marquise

As instalações elétricas necessárias para iluminação dos mastros e


bandeiras localizadas sobre a marquise devem ser refeitos, conforme projeto de
instalações elétricas, folha 01/01, constante no Anexo VII.
A execução de todas as instalações elétricas deste Memorial Descritivo
deverá obedecer às recomendações da Norma NBR 5410 - Instalações Elétricas
de Baixa Tensão - ABNT e às exigências da NR-10 (Norma Regulamentadora nº
10).

7.3.3.1 Infraestrutura

Os condutores deverão ser tubulados em todos os trechos da instalação.


Onde for necessário que a tubulação seja aparente, deverá ser feita com
eletrodutos e caixas de passagem de aço galvanizado a fogo. Para todas as
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saídas e/ou derivações de condutores deverão ser utilizadas caixas tipo condulete
múltiplo em alumínio fundido ½” com saídas dotadas de unidutes cônicos
apropriados.
As ligações das luminárias, a partir das caixas de passagem, deverão ser
feitas através de cabos tipo “PP”, que acompanham a luminária previamente
instalados pelo fabricante. A passagem de condutores sem tubulação somente
será permitida utilizando-se este tipo de cabo.

7.3.3.2 Descrição geral da instalação

As luminárias da marquise devem ser vedadas, sendo adequadas para


instalação ao tempo, conforme modelo 04030079 DA FLC OU SIMILAR
Tecnologia LED 30W.
O acendimento das luminárias citadas será comandado por fotocélula 220
V, Potência = 1000 W, localizada sobre a laje da marquise. Demais especificações
e localização dos equipamentos constam no Projeto de instalações elétricas, folha
01/01, contido no Anexo “VII” deste Memorial.

Importante: Todos os materiais e produtos utilizados nas instalações


elétricas, objeto deste Memorial Descritivo, deverão, obrigatoriamente, ser de
primeira linha que ofereçam garantia mínima de 1(um) ano, além de possuir
certificação do(s) órgão(s) competente(s) e, aos que forem pertinentes, faz-se
obrigatório o selo do INMETRO.

7.4 – SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS NOS POÇOS DOS ELEVADORES

7.4.1 - Recuperação da Estrutura dos poços dos elevadores

Promover a remoção das guias, canaletas, suportes e etc. do elevador,


fazendo com que as superfícies de concreto das paredes do poço do elevador, do
piso até uma altura de 4,00 metros e no piso, fiquem livres de qualquer
interferência.

Proceder o apicoamento de todas as superfícies dos poços, mediante a


utilização de ponteiros e marreta.

Nas regiões onde existir concreto disgregado, promover a remoção da


camada de concreto, até atingir concreto são (homogêneo), mediante a utilização
de ponteiros e marreta.

Na região e no entorno dos furos existentes em que existe penetração de


água, executar furos Ø = ½”, inclinados em 45º, com profundidade de
aproximadamente 7,00 cm.

Nos furos executados, instalar bicos de perfuração (tubos de injeção) da


MC-Bauchemie Brasil, ou similar.

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- Esquema para colocação dos Bicos de Perfuração –

Aplicar material de base cimentícia, de pega ultra-rápida, na região do furo


ou trinca existente, do tipo Pó 2 da Viapol ou similar, visando estancar a
percolação de água pelo furo.

Injetar espuma de poliuretano hidroativada MC-Injekt 2033 da MC-


Bauchemie, ou similar, nos pontos onde houver a presença de água e gel de
poliuretano MC-Injekt 2300 NV da MC-Bauchemie, ou similar, nos pontos onde
não houver a presença de água.

Injetar a espuma de poliuretano, sempre de baixo para cima e de um lado


para o outro. As injeções devem ser efetuadas em intervalos, dependendo das
condições do local, até que a espuma tenha tempo de reagir com a água.

Após a reação do poliuretano, fazer mais uma injeção de reforço, visando


garantir a estanqueidade.

Remover os excessos de espuma de poliuretano, cortando os bicos de


perfuração.

7.4.2 – Impermeabilização dos poços dos elevadores

Após o apicoamento e o término dos serviços de recuperação deve ser


executada a impermeabilização das paredes e pisos, através do sitema Hey’di, da
Viapol, ou sistema de impermeabilização equivalente.

Salientamos que todos os produtos especificados deverão ser aplicados


conforme especificação dos fabricantes.

Para execução dos serviços retro mencionados, deverão ser tomados


todos os cuidados quanto à segurança e higiene do trabalho, tanto de ordem
individual quanto coletiva.

7.5 SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS NOS RESERVATÓRIOS

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7.5.1 - ANOMALIAS DETECTADAS

7.5.1.1 - RESERVATÓRIO INFERIOR


O reservatório inferior encontra-se instalado no 3º subsolo da Torre Sul
sendo composto por duas células e uma casa de bombas.
As anomalias detectadas foram as seguintes:
- Armadura exposta e oxidada;
- Descolamento da manta asfáltica;
- Concreto segregado com desplacamento da proteção mecânica da laje
de fundo;

7.5.1.2 - RESERVATÓRIO SUPERIOR


O reservatório superior encontra-se instalado na cobertura da Torre Sul,
sendo composto por três células.
As anomalias detectadas foram as seguintes:
- Armadura exposta e oxidada;
- Concreto segregado;
- Falhas na impermeabilização.

Obs: Para uma melhor visualização e entendimento dos serviços a serem


executados, foram elaborados croquis esquemáticos que se encontram no anexo
IV.

7.5.2 – METODOLOGIA DE RECUPERAÇÃO DAS ANOMALIAS


DETECTADAS

7.5.2.1 - ARMADURA EXPOSTA

As superfícies com armaduras expostas deverão ser recompostas como


segue:
- Demarcar a área a ser reparada de modo a resultar ao menos 10 cm de
folga de cada lado da armadura-;

- Remover o concreto inscrito no interior da área demarcada, até que haja


exposição de todo o diâmetro da barra de aço mais 2 cm;

- Remover toda oxidação da barra com auxílio de escova de fios de aço.


Havendo redução superior a 20% da seção transversal da barra, estas deverão
ser substituídas.

- Aplicar jatos de água sob pressão não inferior a 25 MPa, para remoção
de material solto;
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- Aplicar sobre as barras, inibidor de corrosão tipo “Nitoprimer Zn” ou


equivalente;

- Aplicar com auxílio de colher de pedreiro e desempenadeira metálica,


argamassa polimérica do tipo “Renderoc S2” ou equivalente, resultando uma
sobre espessura do revestimento de modo a oferecer o cobrimento mínimo às
armaduras de 2 cm. A argamassa deverá ser pressionada contra o concreto velho
para que haja aderência entre os materiais e de modo que não resultem vazios. A
aplicação da argamassa deverá ocorrer no intervalo de no máximo 45 minutos
após a mistura.

- Curar com água durante 7 dias as superfícies reparadas.


Alternativamente poderá ser empregado produto de cura química à base de PVA,
com consumo de 3g/m².

7.5.2.2 - RECONSTITUIÇÃO DO CONCRETO SEGREGADO

As superfícies com concreto segregado serão recompostas como segue:


- Demarcar a área a ser reparada de modo a resultar pelo menos 10 cm de
cada lado da região.
- Remover o concreto inscrito no interior da área demarcada;

- Aplicar jatos de água sob pressão não inferior a 25mPa, para remoção do
material solto;

- Aplicar argamassa polimérica do tipo “Rederoc S2” ou equivalente para


regularizar superfície e dar acabamento liso e uniforme;

7.5.3 - IMPERMEABILIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO INFERIOR

Preparação da superfície
- Remover toda a proteção mecânica e manta asfáltica existente;
- Remover a camada de revestimento e regularização de pisos e paredes,
deixando toda a estrutura do reservatório à mostra.
- Refazer a regularização de pisos e paredes, com argamassa de cimento
e areia 1:4 (não usar cal), aditivada com adesivo acrílico. Essa argamassa deverá
ter acabamento desempenado.

Aplicação de produto impermeabilizante


- Aplicar, sobre as superfícies regularizadas, piso e parede, pintura
impermeabilizante Viaplus 1000, da Viapol, ou equivalente, em duas demãos
(consumo mínimo de 2 Kg/m²)
- Aplicar, sobre a camada de Viaplus 1000, Viaplus 7000-Fibras da Viapol,
ou equivalente, em 3 demãos (consumo mínimo de 4,5 Kg/m²)

Argamassa de proteção mecânica


- Sobre o piso, executar argamassa de proteção mecânica de cimento e
areia de traço 1:4, desempenada com espessura mínima de 3 cm. Nas paredes
não é necessária a execução da proteção mecânica.
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7.5.4 - IMPERMEABILIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO SUPERIOR

Preparação da superfície
- Remover toda a proteção mecânica e manta asfáltica existente;
- Remover o excesso de primer através de escovação com escova de aço
- Regularizar as superfícies verticais e horizontais, através de argamassa
de cimento e areia média, traço 1:3, utilizando água de amassamento composta
de 1 volume de emulsão adesiva Via Fix ou similar e 2 volumes de água para
maior aderência. Essa argamassa deverá ter acabamento desempenado.

Aplicação da manta asfáltica


- Aplicar sobre as superfícies regularizadas secas uma demão de Primer
Adeflex ou similar, com rolo ou trincha, aguardar a secagem por no mínimo 6
horas;
- Aplicar a manta asfáltica de 4 mm, conforme as dimensões da área, com
o auxílio da chama do maçarico de gás GLP, procedendo a aderência total da
manta. Nas emendas das mantas deverá haver sobreposição de 10 cm para
proporcionar perfeita vedação;
- Na altura de 1,50 m aplicar cinta metálica para auxiliar na fixação da
manta. A cinta deverá ser fixada mediante a utilização de bucha e parafuso de
latão, fixados a cada 50 cm ao longo da cinta, sendo recoberta com manchão de
30 cm de largura fixado com o auxílio da chama do maçarico de gás GLP;
- Após a aplicação da manta asfáltica, fazer o teste de estanqueidade,
enchendo os locais impermeabilizados com água, mantendo o nível por, no
mínimo 72 horas.

Camada separadora
- A camada separadora deverá ser aplicada no piso, sobre a manta
asfáltica, para evitar que os esforços de dilatação e contração da argamassa de
proteção mecânica atuem diretamente sobre a impermeabilização.
- Como camada separadora utilizar Lona Preta.

Argamassa de proteção mecânica


Sobre o piso executar argamassa de proteção mecânica de cimento e
areia de traço 1:4, desempenada com espessura mínima de 3 cm. Nas paredes
não é necessária a execução da proteção mecânica.

7.5.5 - IMPERMEABILIZAÇÃO DOS TETOS DOS RESERVATÓRIOS


Após a recuperação da estrutura, aplicar 3 demãos de Viaplus 1000, ou
similar, em toda a superfície do teto dos reservatórios.

7.6 SERVIÇOS FINAIS

7.6.1 Desmobilização do Canteiro de Obras

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Ao término dos serviços, o Contratado deverá efetuar a


desmobilização da equipe, liberando o local ocupado pelo canteiro de
obras.

7.6.2 Limpeza final da obra

Após a conclusão dos serviços, o Contratado deverá efetuar a


limpeza do local e seu entorno, permitindo a utilização dos
equipamentos e ambientes pelos usuários do edifício.

8 DO CRONOGRAMA FÍSICO E SANÇÕES

O Contratado deverá elaborar e apresentar à fiscalização do TRF – 3ª REGIÃO para


aprovação, no prazo máximo de até 05 (cinco) dias corridos, contados a partir da data
da emissão da Ordem de Serviço pelo Contratante, Cronograma Físico dos serviços
a serem executados, discriminados por itens de serviços, indicando claramente as
datas de início e término de cada atividade. O Cronograma deve ser compatível com
o Prazo estipulado no Item 9 deste Memorial Descritivo.

Eventuais atrasos nos prazos de serviços constantes desses cronogramas,


quando imputáveis ao Contratado e não justificados adequadamente por este,
serão objeto de aplicação das sanções previstas no Edital / Contrato, devendo o
Contratado, neste caso, empenhar todos os recursos necessários à
recuperação desses atrasos, sem ônus adicionais, de qualquer natureza, ao
Contratante.

9 DO PRAZO DE EXECUÇÃO

9.1 O prazo máximo para a conclusão dos serviços objeto deste Memorial Descritivo,
contados a partir da emissão da Ordem de Serviço pelo TRF – 3ª Região, em
conformidade com os termos deste e de documentos a ele apensos, é de 270
(duzentos e setenta) dias corridos.

9.2 O prazo acima mencionado não inclui o lapso temporal entre a assinatura do
Termo de Contrato e emissão da Ordem de Serviço, nem os prazos referentes aos
recebimentos provisório e definitivo.

10 DOS PREÇOS E DO REGIME DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

10.1 O Licitante deverá apresentar, em impresso próprio, Proposta Comercial


contendo Planilha quantitativa e orçamentária, Composição de preços
unitários (CPU), de BDI e de Leis Sociais, conforme modelos dos Anexos IX a
XII. Esses valores deverão computar todos os custos diretos e indiretos
decorrentes e necessários ao pleno atendimento do objeto contratual.

10.2 Para confecção da Planilha Orçamentária, o Licitante deve manter o


quantitativo aferido pelo Contratante.
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10.3 Os serviços serão executados em regime de empreitada por preço unitário.

11 DAS MEDIÇÕES E DO FATURAMENTO

11.1 As medições dos serviços serão mensais, proporcionais aos serviços


executados no período.

11.2 O Contratado somente deverá emitir Nota Fiscal / Fatura referente aos
serviços objeto do Contrato, após o aceite pela fiscalização do TRF – 3ª
Região, da medição de serviços apresentada.

12 DO GERENCIAMENTO E FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO

12.1 O gerenciamento do contrato será exercido pela Divisão de Arquitetura e


Engenharia (DAEG), sendo a fiscalização realizada pelos servidores ou seus
substitutos especialmente indicados para designação, nos termos do
disposto no art. 67, da lei 8.666/93 e art. 31 da IN nº 02/2008:

13 DO RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS

13.1 O recebimento dos serviços será efetuado por 03 (três) membros da


Comissão Permanente Gestora de Obras e Serviços de Engenharia e
Arquitetura - CPEA, na figura de representantes da Administração
especialmente designados por portarias (vigentes) da Presidência e da
Diretoria Geral do Tribunal, em conformidade com os termos dos Artigos 67
e 73 da Lei 8.666/93. Oportunamente, os dados funcionais desses membros
serão definidos e informados, pelo Presidente da CPEA, mediante ofício ao
Contratado.

13.2 - As demais condições estão detalhadas no Edital e Minuta do Termo de


Contrato.

14 DA GARANTIA DOS SERVIÇOS

14.1 O Contratado dará garantia de, no mínimo, 60 (sessenta) meses para os


serviços prestados contados do Recebimento Defintivo.

São Paulo, 15 de setembro de 2014.

________________________________
Frederico Assis Bastos
Supervisor da Seção de Edificações
27/28
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

________________________________
Sandra Trevisan Smith
Técnica Judiciária

________________________________
Luiz Ricardo Azevedo Silva
Diretor da Divisão de Arquitetura e Engenharia

28/28

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