Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Belo Horizonte
2018
LUCAS LUAN ROSA
Belo Horizonte
2018
SISTEMA DE RESFRIAMENTO DA CVT:
Informações preliminaries
Resumo:
Devido aos problemas ocorridos na 12º Competição Baja SAE Regional - Etapa
Sudeste, em que duas correias das polias da CVT Comet 780, rebentaram-se,
prejudicando a pontuação e resultado da equipe na prova de enduro, por
sobreaquecimento, a priori. Apresentou-se a necessidade de investigar e apresentar
possíveis soluções para o projeto de 2019, que é projetar um sistema de
resfriamento da CVT, evitando a falha de quebra da correia, durante próximas
competições que surgiram para a equipe. Este artigo, preliminar, irá
apresentar,alguns pontos que podem ocasionar o desgaste excessivo e
sobreaquecimento da correia, assim, como, algumas soluções que podem ser
desenvolvidas. Assim como, algumas ferramentas que poderão auxiliar no
desenvolvimento propriamente dito do projeto do sistema de resfriamento.
Abstract:
Due to the problems occurred in the 12th Baja SAE Regional Competition -
Southeastern Stage, in which two belts, from the three reserves, of the CVT Comet
780 pulleys, broke, damaging the team score and result in the endurance test, due to
overheating, in priori. There was a need to investigate and present possible solutions
for the 2019 project, which is to design a CVT cooling system, avoiding the failure of
the belt to break during the next competitions that emerged for the team. This
preliminary article will present some points that can cause excessive wear and
overheating of the belt, likewise some solutions that can be developed. As well as
some tools that can help in the proper development of the design of the cooling
system.
1
* Graduando em Engenharia Mecânica Email: lucasluanx1996@gmail.com
2
** Professor dos cursos de Eengenharia e orientador do projeto da Pontifícia Universidade Católica
de Minas Gerais
1 INTRODUÇÃO
O Regulamento administrativo e técnico Baja SAE Brasil (*2) B13.2. exige que o projeto do
veículo tenha Proteção contra entrada de dedos e o Regulamento B13.2.1 diz que:
“Anteparos em todo o redor de qualquer peça rotativa devem impedir a entrada de objetos
com 6 mm de diâmetro ou maiores (como dedos pequenos), impedindo seu contato com a
peça.” Como a CVT é formada por peças com mecanismos rotativos, é necessário que este
tenha uma proteção de CVT para tal fim.
Para projeto 2017 foi criada uma proteção de CVT feita de chapa de aço 1020, totalmente
selada, no qual não havia, fluxo de ar, que facilitaria a dissipação de calor, resultante das
atritos gerados no sistema da CVT e de sua vizinhança. Com isso, houve o problema de
sobreaquecimento, gerando a falha do sistema que ocasionou a quebra de duas correias.
No presente artigo será exposto algumas causas de sobreaquecimento e de possíveis
melhorias que poderão ser implementadas para a criação de um projeto de um sistema de
resfriamento da CVT para o projeto 2019.
2. OBJETIVO
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para dissipar essa energia térmica, se faz necessário criar dispositivos que
realizam transferência de calor. O calor pode ser transferido de um lugar para outro
por três métodos: condução em sólidos, convecção de fluidos (líquidos ou gases) e
radiação através de qualquer coisa que permita a passagem da radiação. (*3)
Quanto às fontes de calor, você tem duas perdas principais em uma correia
de borracha conhecida como perda de torque e perda de velocidade. A perda de
velocidade geralmente é um componente muito pequeno, desde que o CVT esteja
configurado corretamente e esteja obtendo força de aperto suficiente na polia
motora. Um erro comum visto nas equipes é de não colocar massas suficientes e ou
molas mais rígidas na polia motora, de modo que sua velocidade de deslocamento
seja tecnicamente maior que a velocidade governada. Neste caso, você nunca terá
força de aperto suficiente no conjunto polia/correia, pois ele estará sempre no modo
de deslizamento sled pull, provocando um grande desgaste e atrito, ocasionando um
aumento muito grande da geração de calor. Reduzindo drasticamente a vida útil da
correia. Este é o problema que muitas equipes têm tido. (*4)
Outra fonte principal de calor no CVT é a partir do motor, não apenas do sistema de
refrigeração que irradia calor para a CVT, mas também da tomada de força no
motor. Bill Fredenburg, fundador e CEO da Gaged Engineering, empresa que realiza
testes de projeto e fabricação de transmissões CVT’s e Consultoria técnica, tem
tentado trabalhar em uma maneira de reduzir o calor que entra no alojamento da
CVT do eixo de entrada, pois este fica muito quente e conduz calor por condução do
eixo para as polias, que age como um dissipador de calor na coreia e no ar ao redor.
Criar uma maneira de reduzir essa entrada de calor, ajudará muito com o
resfriamento, além da proteção contra o calor ao redor do motor. (*4)
3.2.1 Ventoinha
Utilização de uma placa peltier. A tampa do OHV ou silenciador é uma das regiões
do motor que há muita geração de calor, utilizar uma Pastilha Termoelétrica (Placa
Peltier), nessas regiões, e usar a energia necessária para fazer funcionar uma
pequena fan cooler conectado a uma saída de descarga de calor da CVT para um
fluxo de calor mais rápido, poderá aumentar a taxa de resfriamento. Utilizando para
outros fins a equipe da RIT (Rochester Institute of Technology) fizeram isso na
tampa do OHV, de um de seus carros para alimentar alguns componentes
eletrônicos do carro. (*4)
As cores escuras absorvem muito mais calor do que as mais leves porque absorvem
mais energia luminosa. De fato, quanto mais próxima de uma cor preta é, mais calor
ela absorve de fontes de luz. (*7)
Com isso, utilizar uma tinta, resistente ao calor no interior da proteção da CVT de cor
preta, com alta condutibilidade térmica, e utilizar cores mais claras na parte exterior,
colabora no aumento da dissipação de calor da proteção da CVT de seu interior e
evita o aquecimento através da irradiação solar durante o dia, uma vez que a
proteção da CVT fica exposta a luz solar. Mas por outro lado é interessante realizar
testes de medições das temperatura com termopares, para verificar a viabilidade da
pintura, principalmente a externa, pois parte da competição a proteção poderá está
coberta de lama.
4.2.4 Helice centrifuga acoplada à polia
Varios fabricantes de ATV’s e UTV’s têm a utilizar um Kymco CVT (AKA variator),
tornou-se bastante popular nos últimos anos para o ATV nas classes de 300cc e
inferiores. Está CVT possui uma das polias uma hélice centrífuga. Um projeto que
possibilitou a movimentação de grandes quantidades de ar, aumentando a assim a
dissipação de calor. Uma adaptação a polia da comet 780 com a fabricação de uma
centrífuga semelhante as figuras (2) e (3) a seguir, a essa também é uma
possibilidade a ser analisada ao sistema de resfriamento do projeto Baja 2019.(*4)
Muitos fabricantes de UTV’s e ATV’s tem fabricado suas proteções de CVT’s com
uma entrada de admissão de ar concêntrica a polia primária e uma saída na parte
traseira da secondaria. Um projeto simples que possibilita um bom fluxo de ar no
interior da proteção da CVT. Abaixo na figura (4), o modelo da proteção da CVT da
Maverick.
4. Metodologia e Materiais
● Placa Peltier, para aproveitar a energia das fontes de quentes de calor como
no OHV
● Chapas de alumínio para fabricação da proteção da CVT
● Tubulações de PVC para os canais de alimentação e exaustão de ar da
proteção da CVT
● anéis de vedação
● Tinta, para pintura da proteção da CVT
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
● E caso seja adotado hélices centrífugas para as polias pesquisa qual material
será mais viável
● Verificar também a viabilidade de um CVT Belt Slip Sensor(11*) ou
semelhante, uma vez que a maior fonte de calor dentro da proteção da CVT é
deslizamento da polia e/ou aprender outros métodos que avaliam o
deslizamento da correia da CVT e realizar os ajustes necessários.
6. REFERÊNCIAS
[10] Can-Am Boosts the Side-by-Side World: The New Turbo Powered
Maverick
<https://www.chapmoto.com/blog/2014/09/17/can-am-boosts-side-by-side-wor
ld-turbo-powered-maverick/>
Acesso: Novembro/2018