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LÍNGUA PORTUGUESA

As margens tranqüilas do
Ipiranga ouviram o vibrante grito
de um povo heróico

A xXx mar GeNxXx


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ip I ra NG a h OVIRAM
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DI 1 p OVU hero I c U
Ouviram do Ipiranga
as margens plácidas
de um povo heróico
o brado retumbante

As berada sossegada do Ipiranga


ouviram o vibrante berro de um povo
A língua é viva
Compreender as mudanças na fala e na escrita, ocorridas naturalmente
ou por causa de leis, é sentir de perto o idioma em movimento
AMANDA POLATO apolato@abril.com.br

A linguagem começa com um so-


pro. O ar que vem dos pulmões
é modelado por inúmeras possibi-
danças também ocorrem na escrita,
seja aquela feita com a ponta do lá-
pis, na máquina de escrever ou no
deral de Mato Grosso (UFMT), ex-
plica que isso se dá porque a orali-
dade precede a escrita e é muito
lidades de abertura da boca e mo- computador. Das poesias aos docu- mais utilizada.
vimento dos lábios e da língua. So- mentos, nada permanece igual por De todos os jeitos de se expres-
be, desce, entorta, recolhe. A cada muito tempo. Existem as alterações sar oralmente e de registrar os ter-
mexida são formadas vogais, con- que vêm naturalmente e ainda as que mos que pipocam diariamente, só
soantes, sílabas, palavras. Se você ti- são determinadas por lei, como é o alguns são incorporados aos dicio-
vesse nascido e crescido isolado de caso do Acordo de Unificação Orto- nários e se tornam eternos (enquan-
outros seres humanos, provavel- gráfica, elaborado em 1990 e recen- to durarem). Membro da Academia
mente emitiria apenas gemidos. temente ratificado pelo Brasil, que Brasileira de Letras (ABL) e um dos
Apesar de ninguém saber exatamen- pretende aproximar as maneiras de maiores gramáticos do país, Evanil-
te quando surgiram os idiomas, há escrever de todos os países que têm do Bechara esclarece que um vocá-
algumas certezas: a língua é viva, o Português como idioma oficial bulo entra no dicionário quando é
acompanha um povo ao longo dos (leia o quadro na página 55). usado amplamente e quando escri-
tempos, expressando uma maneira tores ou certos profissionais sentem
Entender as
de organizar o mundo em nomes e A fala e a escrita a necessidade de incluí-lo. mudanças da
estruturas lingüísticas, mudando e Geralmente, a maneira de falar se Calcula-se que existam mais de língua ajuda a...
reinventando-se com as pessoas. renova mais rápido do que o mo- 300 mil palavras na Língua Portu-  Combater o

preconceito.
As transformações acontecem nas do como se escreve, já que este re- guesa, mas o Aurélio traz 160 mil  Conhecer
FOTOS ARQUIVO PESSOAL

ruas e nos prédios de grandes insti- quer a padronização para ser com- verbetes, e o Houaiss, 228 mil. No as diferenças entre
as modalidades
tuições, na linguagem dos sermões, preendido por mais gente durante dia-a-dia, porém, utilizam-se de oral e escrita.
 Adequar o uso das
das palestras, dos discursos de polí- mais tempo. Alice Saboia, profes- 1,5 mil a 3 mil deles. A expectativa variantes lingüísticas
ticos e advogados (com seus voca- sora de pós-graduação em Estudos é que um aluno de 1a a 4a série co- de acordo com o
contexto.
bulários tão particulares). As mu- da Linguagem da Universidade Fe- nheça pelo menos mil.
LÍNGUA PORTUGUESA

A língua faz um recorte do real e as cores. Segundo ele, enquanto os Bagno aponta os diferentes agen-
define, em palavras, os contornos portugueses dividem o espectro so- tes de mudança. Um deles é o cog-
do que vemos. Mário Perini, no li- lar em seis cores – azul, amarelo, nitivo, que diz respeito ao modo co-
vro A Língua do Brasil Amanhã e verde, vermelho, laranja e roxo –, os mo se processa a linguagem no cé-
Outros Mistérios, cita a forma co- galeses (povo que habita o País de rebro. Ao usar a analogia, altera-se
mo diferentes idiomas categorizam Gales, na Europa) usam apenas uma palavra para adaptá-la a um
duas: gwyrdd, correspondente ao modelo preexistente (por exemplo:
roxo, azul e verde, e glas, para defi- friorento tem “or”por analogia com
E, afora este mudar-se nir as cores quentes (do vermelho calorento). Na metaforização, há a
ao laranja). “Eles percebem todos transposição de sentido. Depois de
cada dia, outra os matizes, mas criaram apenas um dia de trabalho, quando um fa-
duas categorias”, escreve Perini. lante diz “estou quebrado!”, ele não
mudança faz de maior quer dizer que está em vários peda-
Por que muda? cinhos. Ocorre aí um exemplo de de-
espanto, que não se “Mudanças são inevitáveis”, afirma rivação do sentido original concre-
Marcos Bagno, escritor e professor to para um conceito abstrato. Esses
muda já como soía. de Lingüística na Universidade de são alguns exemplos de fenômenos
Brasília. A Língua Portuguesa des- cognitivos.“Submetemos a fala a di-
te texto que você lê, é a usada no versos processos mentais intuitivos
Brasil, no século 21, em 2007, bem e inconscientes, fazendo novas infe-
diferente do Português falado na dé- rências”, explica o pesquisador.
cada de 1940 e em épocas anterio- A esses processos se juntam os
res. No latim do Império Romano, fenômenos de ordem social e cul-
mal se reconhece o tronco que deu tural. Modificam-se as formas de
origem ao nosso idioma (leia mais viver, as manifestações culturais e
sobre as transformações no rodapé as organizações política e econô-
desta reportagem). Lá, solitate signi- mica da sociedade. Além disso, os
ficava solidão. As derivações soida- povos se deslocam, se influenciam
de e suidade aparecem em cantigas e se distanciam em vários aspectos.
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portuguesas do século 13 para ex- “A maneira como falamos hoje é


pressar sentimentos relacionados à muito mais próxima da falada no
ausência da pessoa amada. Só no século 15 pelos portugueses do que
Trecho do soneto “Mudam-se os tempos, mudam-se as
século 15, saudade foi incorporada a utilizada hoje em Portugal”, con-
vontades”, de Luis Vaz de Camões (1524-1580) à “última flor do Lácio”. ta Ataliba Teixeira de Castilho, lin-

LINHA DO TEMPO
História da Língua Portuguesa no Brasil
1500 1530 1538 1580
Os cerca de 5 milhões Com a criação das vilas Os africanos escravizados A língua geral paulista,
de indígenas (estimativa), de São Vicente (1532) trazem sua cultura (a banto de base tupi, é registrada
que habitam as terras e Salvador (1549), se dá e a sudanesa são as por expedicionários.
ocidentais da América a entrada oficial do principais), também Os jesuítas e os
do Sul na época da chegada Português no território. influenciando o Português. bandeirantes são
dos portugueses, falam Os colonizadores adotam Do banto vêm línguas responsáveis por difundi-la.
mais de mil línguas, com os idiomas indígenas. Mas como o quicongo e o Para dizer gafanhotos
dois grandes grupos depois surgem as línguas quimbundo. Palavras verdes, fala-se tucuriuri e,
principais: jê (no Brasil gerais – próximas às dos como bagunça, moleque para esbofetear,
Central) e tupi-guarani índios –, faladas pelos filhos e caçula são desse grupo eipumpa n sovâ. Ela
(no litoral). de portugueses e nativas. e que falamos até hoje. desaparecerá no século 18.
Fonte Museu da Língua Portuguesa
güista da Universidade de São Pau- vel de escolaridade e região, é pos- tuguesa da Universidade Estadual
lo (USP) e um dos consultores na sível perceber esse dinamismo. Paulista (Unesp), afirma que todos
criação do Museu de Língua Por- Cada grupo social é capaz de mo- os dialetos e variantes lingüísticas
tuguesa, em São Paulo. “Era uma dificar o falar e o escrever, mas em podem ser sistematizados e que,
linguagem assisada, como se dizia geral, a população mais jovem é dis- portanto a gramática tradicional é
‘ajuizada’ na época, de fala devagar. paradora das mudanças. Maria Jo- apenas o ordenamento de uma de-
Atualmente os portugueses mal sé afirma que faz parte do papel da las: o da língua-padrão.
pronunciam as vogais átonas.” juventude se diferenciar, romper pa-
drões e testar novidades. Professor
Diferenças no espaço
Há também uma série de palavras e
de 8a série da Escola Internacional
de Alphaville, em Barueri, na Gran-
vc jah imaginow
construções usadas no Brasil e que,
muitas vezes, se consideram erradas
de São Paulo, José Eduardo Sena se
surpreende com as gírias que os alu-
te d encarah 1 textu
e caipiras, mas são exemplos da lin-
guagem mais “correta” do passado.
nos trazem do universo da informá-
tica: “Na sala de aula, temos o pri- escritu tdo axim?
Castilho diz que construções recen- vilégio de ouvir inovações lingüís-
temente ouvidas em Cuiabá, como ticas em primeira mão”. Mas naum eh
“filha meu não casa”, eram utilizadas
pelos colonizadores. E quando al-
guém diz “frecha” e “ingrês” (no lu-
Até regras sintáticas sofrem alte-
rações. É comum ouvir frases em
forma de tópicos e não mais orga-
taum dificil! ;-)
gar de flecha e inglês), acredite, está nizadas no padrão sujeito e predi-
roçando na língua de Camões! cado. Começa-se a frase com um
Ouvir algo que soa estranho é assunto e depois passa-se para a
comum em um país com tantas di- ação – “A casa, roubaram os por-
ferenças. Ao falar sobre transfor- tões dela” é uma fala que já chamou
mações na linguagem, Maria José a atenção dos especialistas, mas ain-
de Nóbrega, formadora de profes- da não chegou às gramáticas.
sores e elaboradora dos Parâme- Esse caso comprova a idéia de
tros Curriculares Nacionais de 5a que o Português não padrão – aque-
ARQUIVO PESSOAL

a 8a série, resume: “As línguas não le utilizado informalmente – tem


mudam apenas no tempo, mas suas próprias lógica e regras inter-
também variam no espaço”. Ao es- nas. Só não estão registradas. Luiz
tudar variações de origem socioe- Carlos Cagliari, especialista em his-
Tradução: “Já imaginou ter de encarar um texto
conômica, gênero, faixa etária, ní- tória da ortografia da Língua Por- escrito todo assim? Mas não é tão difícil”

1700 1759 1808 1850


Surge a língua geral Os jesuítas, que conheciam A chegada da família real Com a chegada de
amazônica, ou nheengatu, o tupi e ensinavam as portuguesa marca a imigrantes e o início
de base tupinambá. línguas gerais aos índios, difusão da língua, com da urbanização, há a
Algumas palavras: tapioca, são expulsos. O marquês a criação da Biblioteca Real intensa assimilação do
açaí, tipóia. Ela ainda é de Pombal promulga uma e das escolas de Direito Português popular pelo
falada por 8 mil brasileiros. lei para impor o uso do e Medicina. O fim da culto e a incorporação
Nasce o dialeto de Minas, Português. No entanto, proibição da existência de de estrangeirismos.
mistura do Português com as três línguas (tupi, gráficas possibilita o Em vez de “tu és”,
a evé-fon, falada por negros africanas e Português) surgimento de jornais e fala-se “você é” e “nós
originários da região da coexistem por muito tempo revistas e a massificação fizemos” divide espaço
Costa da Mina, na África. no território. de uma maneira de falar. com “a gente fez”.
LÍNGUA PORTUGUESA

Na cabeça dos jovens e usada em proveito da aprendiza- saibam que o local para praticar a
O exemplo mais recente de todo es- gem. O uso criativo da linguagem nova criação é exclusivamente na
se dinamismo está na escrita cifra- da comunicação via computador é internet. Uma dica: esteja sempre
da usada na internet, que pode (e uma novidade. Abreviações eram aberto às inovações trazidas pelos
deve) ser discutida em sala de aula feitas desde a época do latim, mas estudantes sem considerar a escri-
nunca houve nada com a inventivi- ta errada nem alimentar precon-
dade do internetês.“Trata-se de uma ceitos lingüísticos.
Se é que um não se escrita praticamente instantânea, Idelbrando Mota de Almeida,
algo inédito”, comenta Ataliba de professor de Ensino Fundamental
assuste: saia todo-o-mundo Castilho, da USP. Cagliari desmis- e Médio no Colégio Estadual Ola-
tifica a idéia de que essa variação se- vo Alves Pinto, em Retirolândia, na
a empinar ja fonética.“Toda escrita tem como Bahia, explica aos alunos o porquê
objetivo permitir a leitura e não do uso daquela linguagem e con-
vocábulos seus, transcrever a fala”, diz. versa com eles por chats ou sites de
“Muitos professores se alarmam relacionamento, como o Orkut,
e aonde é que se vai dar e acham que o fim da língua está mas não abre mão de escrever de
próximo”, declara Dileta Delman- acordo com a norma-padrão.
com a língua tida to, formadora de professores e au- Já Ana Maria Nasser Furtado, da
tora de livros. Outros, no entanto, 8a série do Colégio Humboldt, em
e herdada? procuram se adaptar à novidade. Ja-
naína Batista de Lima, do Colégio
São Paulo, aderiu ao internetês. Ela
realiza debates com a garotada so-
Abgar Renault, de Belo Horizonte, bre o assunto e alguns acham es-
está nesse grupo. Quando viu, nas quisito que ela escreva como eles.
provas da turma da 5a série, pala- “Sei que é uma questão de identi-
vras escritas de forma diferente, co- dade para os jovens”, conta, lem-
mo vc, eh e naum (no lugar de vo- brando-se dos pais que reclamam
cê, é e não), não entendeu nada.“Eu por não entender o que os filhos
não sabia nem de onde vinham as digitam. Na verdade, é essa a inten-
letras agrupadas daquela maneira. ção! O conflito não se dá só entre
Só quando utilizei a internet com- pais e filhos, mas entre os próprios
ARQUIVO PESSOAL

preendi essa linguagem.” jovens. “Quem tem 15 anos se co-


Os especialistas acreditam que munica de forma diferente dos ir-
não há problema em discutir o uso mãos mais novos”, relata Ana. E,
desses termos na escola desde que com as gerações, muda a língua,
Trecho do livro Tutaméia – Terceiras Estórias,
do escritor mineiro João Guimarães Rosa os estudantes reflitam sobre eles e que não pára de se recriar.

LINHA DO TEMPO
História da Língua Portuguesa no Brasil

1922 1950 1980 1990


A Semana de Arte Com o advento da TV, A Constituição de 1988 A entrada da TV em mais
Moderna leva o Português o americanismo chega garante o direito de de 90% dos lares acaba
informal para as artes. ao Brasil e, com ele, novos índios e negros residentes com o isolamento
Ao mesmo tempo, termos. A criatividade na de antigos quilombos lingüístico, mas as
os migrantes vão para fala e nas manifestações (local onde viviam comunidade reagem às
a cidade e o rádio artísticas movimentam escravos fugidos) influências, absorvendo,
e as novidades urbanas o mundo das palavras. preservarem seu idioma. adaptando ou rejeitando-
chegam até o campo. Expressões populares Atualmente mais de 220 as, mas sempre mantendo
Assim, as variedades ganham a boca de todos, povos indígenas falam sua identidade. Surgem leis
lingüísticas passam a se como “acabar em pizza” cerca de 180 línguas no contra o analfabetismo.
influenciar mutuamente. e “jogar a toalha”. território brasileiro. Nasce o internetês.
O QUE PODE MUDAR

super regra
voo u
HÍFEN
Não se empregará quando o segundo elemento começar com “s” ou “r”
(contrarregra, minissaia). Exceção: com os prefixos “inter”, “hiper” e “super”.

e
ACENTO AGUDO
EM VOGAIS TÔNICAS
ACENTO CIRCUNFLEXO
Não ocorrerá em:
Não será usado no primeiro “o” do
■ ditongos abertos “ei” e “oi”
hiato em palavras como enjoo(s) e
de palavras paroxítonas:
voo(s), além das formas verbais
assembleia, heroica, jiboia, ideia.
creem, leem, deem, veem e seus TREMA
■ “i” e “u” de palavras
derivados (por exemplo, releem). Não se usará mais.
paroxítonas, quando

+kwy
precedidas de ditongo:
ALFABETO
feiura, baiuca, baiuno.
Terá 26 letras,
■ “u” tônico das formas
com a inclusão
dos verbos arguir e redarguir.
de k, w e y.

Países ensaiam unificação ortográfica


Em 1990, sete dos oito países que Depois de assinado o acordo, houve Um dos grandes argumentos

+?
têm a Língua Portuguesa como um protocolo modificativo em 2004, de defesa do acordo ortográfico
QUER
oficial assinaram um acordo para indicando que a unificação entraria refere-se ao aspecto geopolítico. SABER
unificar a ortografia. São eles: em vigor com a ratificação de três “Queremos preservar a diversidade
BIBLIOGRAFIA
Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné- países, o que já aconteceu no do idioma, mas pretendemos  A Língua de
Eulália, Marcos
Bissau, Moçambique, Portugal e São Brasil, em Cabo Verde e em fortalecê-lo no âmbito mundial”, Bagno, 216 págs.,
Tomé e Príncipe. Em 2004, foi a vez São Tomé e Príncipe. Tecnicamente, justifica Luís Fonseca, secretário- Ed. Contexto,
tel. (11) 3832-5838,
de Timor-Leste. As mudanças não a reforma está em vigor desde geral da CPLP. “Um idioma com 33 reais
 A Língua do
significam a uniformização da Língua 1o de janeiro de 2007. uma única escrita pode ser
Brasil Amanhã e
Portuguesa porque a pronúncia, o Porém não há previsão de quando divulgado com mais rapidez, Outros Mistérios,
vocabulário e a sintaxe permanecem o acordo será oficializado no Brasil. facilitando o intercâmbio cultural.” Mário A. Perini, 176
págs., Ed. Parábola,
como estão. O que muda é apenas a O Ministério da Educação (MEC) Os impactos das modificações tel. (11) 6914-4932,
15 reais
forma de escrever algumas palavras sinalizou para 2009, mas ainda há são difíceis de avaliar. No século  A Educação em
(veja as alterações acima). negociações com as editoras de livros passado, houve duas reformas: Língua Materna:
A Sociolingüística
A reforma vem sendo discutida didáticos para definir o período de uma em 1943 e outra em 1971. na Sala de Aula,
há mais de duas décadas. A decisão transição. Um argumento que dificulta A professora Alice Saboia, da UFMT, Stella Maris Bortoni
Ricardo, 112 págs.,
sobre o que mudar foi tomada em a implantação é o fato de Portugal lembra que, depois da segunda, Ed. Parábola,
conjunto pela Academia Brasileira ainda não ter estipulado uma data parte dos professores não sabia 18 reais
 A Língua Falada
de Letras, a Academia das Ciências para a ratificação. O embaixador o que fazer. “Após vários anos no Ensino de
de Lisboa e representantes dos representante do Brasil na da eliminação do acento distintivo Português, Ataliba
Teixeira de Castilho,
países africanos. Evanildo Bechara, Comunidade dos Países de Língua de timbre aberto e fechado das 160 págs., Ed.
Contexto, 25 reais.
da ABL, explica que os critérios para Portuguesa (CPLP), Lauro Moreira, palavras paroxítonas, os estudantes  História da

as novas regras não são científicos, diz que, “se os portugueses não ainda achavam que nenhum acento Língua Portuguesa,
Paul Teyssier, 148
já que quando se fala de ortografia fizerem valer o acordo, teremos precisava ser usado!” Carlos Alberto págs., Ed. Martins
pensa-se numa convenção que apenas uma reforma interna Xavier, assessor especial do MEC, Fontes, tel. (11)
3266-4603,
determinado povo adota para se no Brasil, o que é indesejável”. diz que, na época da oficialização 31,50 reais
 Origens do
comunicar pela escrita, que não A ministra da Cultura de Portugal, do acordo, os professores serão
Português
precisa ser a tradução fiel da fala. Isabel Pires de Lima, escreveu um orientados sobre as regras. Brasileiro, Anthony
Julius Naro e Maria
“A ortografia é, na medida do artigo no Jornal de Poesia afirmando “Por no mínimo dois anos as duas Marta Pereira
possível, a combinação entre que lá isso deve acontecer sim... ortografias coexistirão e ambas Scherre, 208 págs.,
Ed. Parábola,
a etimologia e a pronúncia.” mas nos próximos dez anos! serão consideradas corretas.” 30 reais

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