Sei sulla pagina 1di 9

1 Leandro Maia Bueno

Teoria Geral do Processo []

Profº Luiz Marcelo

Email:

Data: 10/08/2018

DIREITO PROCESSUAL – É ciência que estuda as normas e princípios que


servem a função jurisdicional do Estado de aplicar a lei aos casos concretos.

- Fases Históricas

1ª fase = Imanentista ~1850

Vem de ímã, que liga. Nesta fase o direito processual era ligado ao direito
material. A própria regra estabelecia o crime e estabelecia a pena e como
executá – la.

2ª fase = Científica = 1850 – 1988 (Brasil)

Se inicia a diferença entre princípios e regras diferentes separando os direitos:

Código penal, código de processo penal.

3ª fase = Instrumentalista 1988>

Outros países mudaram de fase antes, mas o Brasil, a partir desta data.

Natureza jurídica – Ramo do direito público

Direito material x direito processual

Fontes do direito processual

Página 1 de 9
2 Leandro Maia Bueno

FONTES DO DIREITO PROCESSUAL

FONTES MATERIAIS
FONTES FORMAIS - a sociedade
[o que gera assunto. Material pq está ligado à matéria]

CONCRETAS
ABSTRATAS - CF 88
- Leis - CPC/ 15
- Usos e costumes - CPP
- Jurisprudência - C. Estados
- Analogia - Leis específicas
- Leis Estaduais

Data: 17/08/2018

Professor: Paulo Marcelo

Eficácia da lei processual

- Validade é o momento de sua publicação. Quando passa a existir, quando


ganha vida.

– vigência é o período de sua publicação até sua entrada em vigor. Esse


período é chamado de “vacatio legis”.

– eficácia produção dos efeitos (no caso concreto);

Existem leis que possuem validade e eficácia, mas não possuem vigência.
Como a lei penal que retroage em favor do réu.

Existem leis que possuem validade, vigência e não tem eficácia. Ex.: Lei
inconstitucional.

A eficácia da lei processual:

- No espaço [Princípio da territorialidade]

Somente se aplica as leis processuais brasileiras dentro do território nacional.

Página 2 de 9
3 Leandro Maia Bueno

- no tempo

Processos novos: Lei vigente

Processo em curso: 3 sistemas

- unidade processual

Sempre o processo será regulado pela lei vigente até a data de seu início.

- fases processuais

postulatório decisão execução

instrução recurso

Esta linha adota que a cada mudança de fase atualiza-se o processo aplicando
a nova lei, se houver (Art. 1046, CPC) Em processo sumário (acidente de
trânsito, por exemplo) é utilizada a fase processual. A lei nova só se aplica aos
processos em curso quando estes mudarem de fase processual (§1º do 1046/15)

- Isolamento Dos Atos Processuais:

É a adotada no Brasil, hoje. Cada ato é regido pela lei do seu tempo, no caso,
“hoje”.

Data: 24/08/2018

Professor: Luiz Marcelo

INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL

Métodos:

- literal/ gramatical

- lógico-sistemático

texto isolado, mas fazendo parte do contexto, do sistema (Art. 226, CF).

Nção interpreta

- comparativo

Baseado no direito internacional. Compara-se leis internacionais

- histórico

Contexto histórico-social que motivou a criação da lei.


Página 3 de 9
4 Leandro Maia Bueno

- teleológico (inteligência da lógica)

Resultam:

- resultado declarativo

Decorre do método gramatical/literal. Aponta que a lei foi aplicada nno sentido
estritamente literal.

- extensivo

Seu alcance é ampliado.

- restritivo

Seu alcance é reduzido.

- abrogante

Esta palavra significa “deixar de dizer”. Pode ser tipificado no caso de


declaração de inconstitucionalidade

1) Integração da Lei processual


a. Princípios
b. Analogia
c. Costumes

A integração é utilizar outros meios a fim de preencher uma lacuna. Pela falta
de previsibilidade legal uma causa não pode ficar sem uma decisão.

Conceito: Valores/regras gerais e abstratas norteadoras de uma ciência.

Classificação:

1- Constitucionais/ fundamentais

a. Devido processo legal (previsto no art. 5º, LIV, da CF) – assegura que o
Estado só aplique a sanção de lei após um devido processo previsto em lei e
apoiado na ordem jurídica, que seja garantido o direito de defesa e a dignidade
da pessoa humana.

b. Igualdade (Art. 5º, caput) – assegura o tratamento igual às partes sem


distinção de qualquer natureza.

c. Imparcialidade (Art. 5º, caput) – o juiz deve assegurar tratamento imparcial


sem vínculo de interesse das partes.

Página 4 de 9
5 Leandro Maia Bueno

d. Juiz natural (Art. 5º, LIII) – É a lei que determina o juiz da causa. Vedando à
Constituição a criação de tribunais de exceção, exceto o de guerra.

e. Contraditório e ampla defesa (Art. 5º, LV) – O contraditório garante a


ciência dos atos processuais para contra- argumentação. A ampla defesa
assegura o direito a defesa técnica, a máxima produção de provas, o direito à
autodefesa, aos recursos.

O judiciário se utiliza de três instrumentos para a comunicação dos atos


processuais:

i. Citação: ato pelo qual se dá ciência a alguém da existência de processo.

ii. Intimação: ato pelo qual se dá ciência às partes das decisões do juízo.

iii. Notificação: ato pelo qual se dá ciência de eventos futuros previstos no


processo.

f. Inafastabilidade (Art. 5º, XXXV) – a jurisdição é obrigatória ao Estado sendo


vedado a recusa a prestação jurisdicional, esse princípio também é conhecido
como princípio do acesso à justiça, princípio da demanda ou da ação.

g. Publicidade (Art. 93, IX) – todos os atos do poder judiciário são públicos.
Porém a doutrina classifica a publicidade em interna e externa. Interna é a
publicidade destinada aos sujeitos do processo. Externa é a publicidade voltada
à sociedade. Esta última, pode ser suprimida nos processos que correm em
segredo de justiça.

Data: 31/08/2018

Professor: Luiz Marcelo

Princípios constitucionais do direito processual

Princípio da disponibilidade da ação (Art. 5º, XXXV)

O direito de ação é um direito disponível e de caráter personalíssimo. Ou se


desejar, não exercê – lo. O tempo disponível para o titular do direito de ação
exercer se chama “prescrição”. A exceção são os direitos de ação de caráter
públicos imprescritíveis e os direitos de personalidade.

Princípio da verdade formal ou do dispositivo (Art. 93, IX)

Compete às partes o ônus de provar a verdade no processo. Com isso, o juiz


deve resolver o processo com base nas provas produzidas.

Princípio da motivação (Art. 93, IX)

Página 5 de 9
6 Leandro Maia Bueno

Todas as decisões do poder judiciário precisam ser fundamentadas. Não se


considera fundamentação a mera indicação de texto normativo ou de súmula,
devendo o juiz argumentar de forma específica os motivos de sua decisão.

Princípio da persuasão racional (Art. 93, IX)

O juiz julga conforme o seu livre convencimento da lei e das provas do processo
não podendo ser punido por crime de “hermenêutica” ou por erro de julgamento
“erro in judicando”.

Duplo grau de jurisdição (Art. 5º, LV)

É assegurado que toda decisão judicial possa ser submetida a reanálise recursal.

Princípio da lealdade processual ou boa-fé (Art. 37)

As partes devem zelar pela boa fé no processo.

Princípio da Celeridade ou duração razoável (Art. 5º, LXXVIII)

Princípio da economia ou da eficiência (Art. 37)

Princípio que garante que a prestação jurisdicional deva ser feita de forma
eficiente.

Princípios Informativos

São valores de caráter geral, que independem de previsão normativa mas que
servem de norteamento ao processo.

Princípio Lógico – o processo é uma sucessão de atos no tempo, que se


desenvolvem para uma obtenção de sentença. Tal desenvolvimento também é
chamado de marcha processual, portanto a lógica é que os atos processuais
sempre caminhem no sentido da sua solução através da sentença.

Princípio Jurídico – As normas de processo decorrem da lei e é esta que o


regula; ao juiz só cabe seguí – la.

Princípio político – Como forma de pacificação social o processo tem como


objetivo a harmonia e o controle social que o juiz deve zelar no âmbito de suas
decisões.

Princípio Econômico – Todo sistema jurídico tem um custo que deve ser arcado
pelas partes exceto quando o critério econômico pode causar prejuízo do acesso
à justiça.

Página 6 de 9
7 Leandro Maia Bueno

Data: 14/09/2018

Professor: Luiz Marcelo

Trilogia estrutural do Direito Processual

Processo

Jurisdição Ação

Jurisdição = Poder

Ação = Direito

Processo = Instrumento

Jurisdição

Poder-dever do Estado juiz através do processo, resolver os conflitos sociais


pela sentença, DIZENDO O DIREITO. Entende-se por conflitos as pretensões
postuladas e resistidas pelos entes sociais. Por LIDE = conflito de interesses
qualificadas por uma pretensão resistida. Logo, lide = pretensão X resistência.

A lide pode ser: (de acordo com a pretensão):

- Difusa

É aquela pretensão que se baseia em direitos sociais gerais, não é particular.


Tais como: saúde, educação (Art. 129, CC). O órgão legítimo por buscar a
satisfação desta pretensão é o Ministério Público. Na ação penal pública o autor
da ação, o titular é o MP, pois tutela o direito coletivo.

- Coletiva

É inerente a um grupo específico. Não precisa ser identificado, mas precisa ser
determinado. Por exemplo: “aposentados”, ou “moradores do bairro tal”.

- Individual ou individual homogênea

Individual difere do individual homogêneo quando neste acontecer de pessoas


estarem em uma mesma situação jurídica.

Já a resistência pode ser legítima (se fundada no direito) ou ilegítima (se sem
fundamento jurídico). Portanto, a jurisdição é um meio de solução da lide, sendo
esta, una, indivisível e inalienável pelo Estado. Ocorre que devido ao acúmulo
de processos, o Estado tem incentivado métodos alternativos de soluções de
lide.
Página 7 de 9
8 Leandro Maia Bueno

Temos:

AUTOCOMPOSIÇÃO HETEROCOMPOSIÇÃO
1 – Autotutela 1 – Arbitragem (9306/96)
2 – Renúncia
3 – Submissão
4 – Transação

Na auto composição os próprios sujeitos da lide se resolvem.

1 – Autotutela o próprio pretendido é que resolve. Porém ela deve ser


controlada.

2 – Renúncia aquele que pretende renuncia a pretensão de direito. Renúncia é


ato da pessoa e irretratável, sendo diferente da desistência. A desistência é ao
processo e é bilateral e não ao direito como a renúncia.

3 – Submissão o réu que abre mão de sua resistência.

4 – Transação é quando ambas as partes cedem em prol da solução do conflito.


Conciliação e mediação não são formas de mediação, e sim, técnicas para se
chegar. Na conciliação, o conciliador é um intermediário. Na mediação o
mediador é um ouvinte.

Heterocomposição é um terceiro, o que resolve a lide. Este ente é privado, por


exemplo, a arbitragem.

Princípios da Jurisdição

- Investidura Só pode exercer jurisdição quem é juiz.

- Inércia O Estado juiz é inerte. São as partes que devem provocar o judiciário

- Aderência ao território a competência do juiz é limitada ao território de sua


atuação.

- Inevitabilidade a decisão do juiz é inevitável.

- Juiz natural o juiz da causa é escolhido pela lei. Nem as partes e nem o juiz
escolhe.

Elemento da Jurisdição

- Notio – poder de conhecer da lide

- Vocatio – poder de convocar

- Coertio – poder de coerção

- Juditium – poder de julgar


Página 8 de 9
9 Leandro Maia Bueno

- Executio – poder de executar

Página 9 de 9

Potrebbero piacerti anche