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Independente do sistema que a gente for estudar, a semiologia tem que intensificar
a informação de que o método clínico sempre deve ser mais importante que os exames
complementares. Claro que o conjunto dos exames clínicos + os exames complementares
vão proporcionar o diagnóstico, entretanto os exames complementares, como o próprio
nome diz, são complementares. Dessa forma, a anamnese, Antecedentes Pessoais e
Familiares, Hábitos de Vida, Condições Socioeconômicas e Culturais são essenciais para
uma boa análise clínica.
OBS: O ruido normal do coração é caracterizado pelo: TUM TÁ
* Idade:
Se estivermos diante de uma criança, de um jovem que tem alguma alteração no sistema
cardiovascular, nós vamos pensar mais em anomalias congênitas ou na doença
reumática, se estivermos diante de um paciente de faixa etária entre 20 – 50 anos vamos
pensar numa doença de chagas, hipertensão arterial, se estiver diante de pacientes acima
de 50 anos vamos pensar numa doença arterial coronariana, numa angina ou num infarto
agudo do miocárdio.
* Sexo:
Diante de um paciente do sexo feminino, vamos nos direcionar mais para lesões mitrais,
especialmente a estenose e o prolapso da valva mitral, já no sexo masculino a
arteriosclerose é mais frequente até os 50 anos. A partir dos 50 anos, a mulher já fica
igual ao homem.
* Raça:
A raça negra é mais susceptível a anemia falciforme, ?? e uma hipertensão de mais difícil
tratamento.
*Profissão:
Profissões que exigem do indivíduo o esforço físico intenso podem levar a uma
insuficiência cardíaca, uma profissão que convive muito com o estresse emocional
predispõe o paciente a ter uma hipertensão arterial ou uma cardiopatia.
*Residência:
Até mesmo o local onde o paciente reside pode nos levar a um diagnóstico de Doença de
Chagas
*Antecedentes Pessoais
Paciente que teve infecções estreptocócicas, principalmente bucofaríngea, estarão
predispostos a desenvolver lesões orovalvulares de etiologia reumática
Paciente que tem alimentação rica em lipídios: aterosclerose
Pacientes que tem problemas renais : correlacionando com hipertensão arterial.
Pertubações emocionais :manifestações cardiovasculares de ansiedade e/ou depressão.
*Antecedentes Familiares
Algumas doenças genéticas, ou fatores genéticos que predispõem a doenças como
própria cardiopatia isquêmica e a hipertensão arterial
*Hábitos de Vida
Tabagismo, Alcoolismo e Sedentarismo predispõe -Doença aterosclerótica e Hipertensão
Arterial.
Obs: Não será abordado o edema porque já foi assunto de seminário, porém edema é um
sinal/sintoma do sistema cardiovascular.
1) DOR
A dor da isquemia miocárdica é decorrente de uma hipóxia celular e que é por sua
vez decorrente de um desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio. Essa hipóxia
celular vai causar a liberação de substâncias como a ??, cininas e prostaglandinas que
provavelmente, não a certeza ainda, mas provavelmente é um dos fatores que fazem com
que surja a dor da isquemia. Ai ela pode ser uma angina ou um infarto agudo do
miocárdio.
A dor da isquemia miocárdica tem uma localização típica, essa localização é retroesternal
mais à esquerda, embora ela também possa aparecer a direita. Ela pode ser restrita a
uma pequena área, ou ela pode ocupar toda a região do precórdio, lembrando que a dor
peri mamilar ou a dor que está abaixo do mamilo, quase nunca é de causa cardíaca, ela
geralmente pode ser de origem emocional, ou decorrente de uma osteoartrite, de uma
distensão do estômago ou com o crescimento, então é aquela dor que o paciente diz
“olha aqui bem abaixo do mamilo”,então provavelmente não é uma dor da isquemia
miocardíaca.
A dor da isquemia miocárdica pode se irradiar para as partes mais auriculares, maxilar
inferior, região cervical, membros superiores, região epigástrica ou região
escapuloumeral. Não é obrigatória
aquela dor clássica que se irradia para o membro superior esquerdo.
Quanto mais intensa for a dor da isquemia, maior a probabilidade dela se irradiar.
Com relação ao caráter e a qualidade, ela pode se apresentar de várias formas, mas o
mais comum é como um aperto, um peso, um nó, uma sufocação, mas ela também pode
se apresentar em ardência.
Duração: a dor da angina dura de 2 a 3 minutos, raramente mais de 10 minutos. A dor de
origem por hipóxia, sem que haja necrose ainda, é uma dor de curta duração.
Já a dor da angina instável é mais prolongada, podendo chegar até a 20 minutos, pois
embora ainda não haja necrose, já vai haver alterações histológicas. A dor da angina
estável dura cerca de 2 a 10 minutos. A dor do infarto agudo do miocárdio dura mais de
20 minutos, podendo chegar até a algumas horas, pois já estamos diante de um quadro
com necrose. A intensidade varia em: leve, moderada e grave. Se ela é leve, o paciente
sente a dor, mas isso não o incomoda o suficiente, relatando uma sensação de
desconforto. Quando ela vai aumentando de intensidade é o que se chama de moderada
e se grava com os esforços físicos do paciente, na intensa, o paciente tende a ficar mais
quieto, pois ela piora aos movimentos e pequenos esforços e, geralmente, vem
acompanhada de sudorese, palidez, angústia, uma sensação de morte eminente (existe
inclusive uma síndrome que ocorre após a realização de algum esforço (subir uma
escada, pegar algo pesado) ou alguma emoção. Já o infarto do miocárdio inicia com o
paciente em repouso, item importante no diagnóstico diferencial. Sabrina fala alguma
coisa. A angina tem geralmente tempo curto de duração enquanto o IAM tem mais de 20
minutos.
Diagnósticos diferenciais:
Dor pela dissecção aguda da aorta: decorre da separação das camadas da parede
arterial, em particular, da adventícia, causando uma subida distensão das terminações
nervosas. Dor intensa, lancinante, localizada na região retro-esternal ou parte anterior do
tórax, pode se irradiar pro pescoço e ombro. Paciente inquieto, pois não acha uma
posição de alivie a dor.
2) PALPITAÇÃO
3) DISPNÉIA
Dispneia paroxística noturna: Ocorre com mais frequência à noite e sua principal
característica é que o paciente acorda com dispneia intensa, na dispneia em decúbito
deitou o paciente se incomoda e senta, aqui não, ele ta dormindo e acorda desesperado
sem conseguir respirar. Acompanhado de sufocação, tosse seca, opressão torácica e o
paciente se sente obrigado a se sentar ou levantar da cama. Pode haver broncoespasmo,
com sibilos devido à congestão da mucosa brônquica e caracterizando a asma cardíaca.
Pode apresentar pele fria, pálida e às vezes até cianose. O tórax estará expandido, pode
apresentar sudorese e taquicardia, um quadro angustiante e desesperador. Nas crises
mais graves pode ocorrer o edema agudo de pulmão onde o paciente vai apresentar
tosse com expectoração espumosa ou rosada, cianose e respiração ruidosa pela
presença dos sibilos e estertores.
4) TOSSE
5) EXPECTORAÇÃO
HEMOPTISE X HEMATEMESE
*Hemoptise
O sangue é vermelho vivo e arejado, não tem restos alimentares, acompanhado de tosse.
Sintomas: calor retroesternal, prurido na laringe, sensação de gosto de sangue na boca.
Se for acompanhado de expectoração espumosa e rosa = edema agudo de pulmão,
expectoração cor de tijolo = pneumonia pneumocócita, raios de sangue cobrindo muco =
bronquite ou hemorragia de neoplasias brônquicas, sangue escuro tipo geleia de
framboesa (sangue com expectoração mucosa) = infarto pulmonar ou pneumonia
necrosante, volumosa com sangue vivo = ruptura de vasos bronquiais.
*Hematêmese
O sangue pode até ser vivo, do trato gastrointestinal nasal (esôfago), mas geralmente é
coagulado, digerido, de cor escura com aspecto de borra de café. Sintomas são náuseas,
mal estar epigástrico, sem tosse.
OBS: Mesmo em paciente sabidamente cardiopata sempre é necessário fazer o
diagnostico diferencial com patologias respiratórios como tuberculose, bronquiectasia e
carcinoma brônquico porque a hemoptise ocorre com mais frequência nessas afecções do
que nas patologias cardíacas. Tem que fazer a pesquisa da parte respiratória.
6) SIBILÂNCIA
7) SÍNCOPE OU DESMAIO
8) INSÔNIA
Insônia também é um sintoma comum nos pacientes com dispneia Cheyne Stokes ,com
aquela respiração horrível, é claro que vai dificultar mesmo o sono do paciente, e ela pode
ser acompanhada de excitação, alternando período de sonolência e prostração. E essa
insônia, porque o paciente cardiopata tem insônia? Ou devido a *estase sanguíneo
hepáticos* que vai causar edema cerebral e hipertensão do (NÃO ENTENDI), ou por
diminuição do fluxo sanguíneo cerebral provocando anoxia nos neurônios. Lembrando
que os sonos inquietos e os pesadelos também podem ser observados nesses pacientes.
OBS: Um paciente cardiopata também é um paciente que sofre muito, porque é uma
doença lenta que vai de maneira progressiva piorando, então a gente tem que tentar dar
uma qualidade de vida melhor a esse paciente. Por isso que é importante estudarmos
insônia, fadiga.. São coisas que precisamos dar atenção e tratar pra melhorar a qualidade
de vida desse paciente já que a gente não pode curar.
9) CIANOSE