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Mitologia grega e romana

Teogonia grega e sua origem

Um mito tradicional contado por Hesíodo


O mito órfico e phanes e o ovo primordial

“Zeus te ocultou a vida no dia em que, com a alma em fúria,


se viu ludibriado por Prometeu de pensamentos velhacos.
Desde então ele preparou para os homens tristes cuidados,
privando-os do fogo. ”

Trabalhos de Justiça, Hesíodo 47,50.

As diversas versões e os deuses


Hecate
Thanatos
Hades
Cosmo gênese em Teogonia de Hesíodo sobre o ponto
de vista do Professor junito de Souza Brandão:

Teogonia, de theós, deus, e gígnesthai, nascer, significa


nascimento ou origem dos deuses. Trata-se, portanto, de um
poema de cunho didático, em que se procura estabelecer a
genealogia dos Imortais. Hesíodo, todavia, vai além e, antes
da teogonia, coloca os fundamentos da cosmogonia, quer
dizer, as origens do mundo.
A cosmo gênese grega poderia ser definida em duas versões
uma a tradicional por Hesíodo outra dos círculos órficos por
Orpheu, nesse caso vou traçar dois paralelos principais e o
outro a correlação romana, suas influencias até os dias de hoje

O mito original contado por Hesíodo segundo Brandão,


que passa dele através dos antigos oráculos tanto de
delfos como de outros em diversos períodos da Grécia
Segundo Hesíodo poeta dos séculos VIII no princípio
“havia o Caos o deus primordial e amorfo, onde de seu
ser houve dois princípios que se desdobrou de seu ser
Èrebo e Nix (trevas e noite) e em seguida veio géia (a
terra) e de géia nasceram urano (o céu), Tártaro
(habitação profunda) e Eros (o amor) ”.
Em seguida segue se
Nix (noite)_____________surgiu se Èter e Hemera (o
dia).
Géia (a terra) _____________surgiu Urano o Céu e
pontos e montes (o mar ou o oceano).
Curiosamente o que é interessante que a cosmogonia de
Hesíodo se desenvolve de baixo para cima na sua visão
de criação de mundo

À fase da energia prolífica segue-se a primeira geração


divina, em que Urano (Céu) se une a Géia (Terra),
donde numerosa descendência. Nasceram primeiro os
Titãs e depois as Titânidas, sendo Crono o caçula,
embora aqui figure apenas como o caçula dos irmãos.
Titãs: Oceano, Ceos, Crio, Hiperíon, Jápeto, Crono.
Titânidas: Téia, Réia, Mnemósina, Febe, Tétis. Após os
Titãs e Titânidas, Urano e Géia geraram os Ciclopes e
os Hecatonquiros (Monstros de cem braços e de
cinquenta cabeças). Por solicitação de Géia, Crono
mutila a Urano, cortando-lhe os testículos. Do sangue
de Urano que caiu sobre Géia nasceram, "no decurso
dos anos", as Erínias, os Gigantes e as Ninfas dos
Freixos, chamadas Melíades; da parte que caiu no mar
e formou uma espumarada nasceu Afrodite.
Sintetizando esta parte da Primeira Geração Divina.

Urano e Géia:
Oceano, Ceos, Crio, Hiperíon, Jápeto, Crono, Téia,
Réia, Têmis, Mnemósina, Febe, Tétis, Ciclopes (Arges,
Estérope, Brontes), Hecatonquiros (Coto, Briaréu,
Gias). Do sangue de Urano nasceram: as Erínias (Aleto,
Tisífone e Megera), Gigantes (Alcioneu, Efialtes,
Porfírio, Encélado. . .), ninfas Melíades, Afrodite. Em
seguida, Nix (Noite), ainda sozinha, deu à luz entre
outros: Moro (Destino), Tânatos (Morte), Hipno (Sono),
Momo (Sarcasmo) , Hespérides, Moiras, Queres,
Nêmesis, Gueras (Velhice), Éris (Discórdia)
Pontos (Mar) gerou sozinho a Nereu, o "velho do mar",
e, depois, unindo-se a Géia, teve como filhos: Taumas,
Fórcis, Ceto e Euríbia. Nereu uniu-se a Doris e
nasceram as cinqüenta Nereidas, de que destacamos as
seguintes: Anfitrite, Tétis, Eunice, Galatéia, Dinâmene,
Psâmate.
Taumas com Electra, filha de Oceano, teve Íris e as
Harpias (Aelo, Ocípete, às quais mais tarde se
acrescentou Celeno). Fórcis e Ceto tiveram as Gréias,
"as velhas" (Enio, Pefredo, Dino), bem como as
Górgonas (Ésteno, Euríale e Medusa). Medusa foi
decapitada por Perseu e do sangue do monstro nasceram
Crisaor e Pégaso. Crisaor e Calírroe, filha de Oceano,
geraram o gigante Gerião, de três cabeças, e o monstro
metade mulher, metade serpente, Équidna. Équidna
juntou-se a Tifão e dele gerou Ortro, o cão de Gerião,
Cérbero, a Hidra de Lerna, Quimera, Fix (Esfinge) e o
Leão de Neméia.
Resumindo está descendência ainda da Primeira
Geração Divina Nix (Noite) Moro, Tânatos, Hipnos,
Momo, Hespérides, Moiras, Queres, Nêmesis, Gueras,
Éris Pontos (Mar), Nereu, "o velho do mar" Ponto
Géia Taumas, Fórcis, Ceto, Euríbia.

Nereu e Dóris:
Cinquenta Nereidas: Anfitrite, Tétis, Eunice, Galatéia,
Dinâmene, Psâmate. . .
Taumas mais Electra:
Íris, Harpias (Aelo, Ocípete e depois Celeno)

Fórcis mais Ceto:


(Gréias (Enio, Pefredo, Dino), Górgonas (Ésteno,
Euríale, Medusa) Medusa, decapitada por Perseu: de
seu sangue — Crisaor e Pégaso)

Crisaor e Calírroe:
(Gerião, Équidna)
Tifão e Équidna:
(Ortro, Cérbero, Hidra de Lerna, Quimera, Fix, Leão de
Neméia)

Oceano uniu-se a Tétis e está deu à luz primeiramente


os rios, entre estes: Nilo, Alfeu, Erídano, Estrímon,
Istro, Fásis, Aquelôo, Símois, Escamandro. . . A seguir
pôs no mundo as três mil Oceânidas, sendo as
principais: Electra, Doris, Clímene, Calírroe, Dione,
Plutó, Europa, Métis, Eurínome, Calipso, Perseida,
Idéia, Estige.

Hiperíon amou Téia e deles nasceram Hélio (Sol),


Selene (Lua), Eos (Aurora).
Crio uniu-se a Euríbia e tiveram Astreu, Palante e
Perses. Astreu e Eos tiveram como filhos os ventos
Zéfiro, Bóreas e Noto. Palante uniu-se a Estige e
geraram Zelos (Ciúme), Nique (Vitória), Bia (Força),
Cratos (Poder). Ceos conquistou Febe e nasceram Leto
e Astéria. Perses com Astéria teve a poderosa Hécate, a
quem Zeus concedeu grandes poderes. Em síntese:

Oceano e Téti:
Nilo, Alfeu, Erídano, Estrímon, Istro, Fásis, Aquelôo,
Símois, Escamandro... Oceânidas: Electra, Doris,
Clímene, Calírroe, Dione, Plutó, Europa, Métis,
Calipso, Estige...

Hiperíon e Téia:
(Hélio, Selene, Eos Crio Euríbia Astreu, Palante,
Perses)
Astreu e Eos:
(Zéfiro, Bóreas, Noto)
Palante e Estige:
(Zelos, Nique, Bia, Cratos)
Ceos e Febe:
Leto, Astéria
Perses e Astéria:
Hécate
Observação: Com a castração de Urano, Crono (kronos)
assume o poder, mas é destronado por Zeus: é a
Segunda Geração Divina (versos 453-885 teogonia de
Hésiodo), que marca a luta de Zeus pelo poder. Crono
se casa com sua irmã Réia e nasceram Héstia, Deméter,
Hera, Hades, Posídon e Zeus.
Crono mais a união com Réia:
Héstia, Deméter, Hera, Hades, Posídon, Zeus
Graças a um estratagema de Réia, Crono engoliu uma
pedra em vez de devorar ao caçula Zeus, como fizera
com todos os filhos anteriores. Zeus liberta os Ciclopes
e destrona Crono, que vomita os filhos que havia
engolido. Dentro da Segunda Geração Divina, o poeta
intercala o casamento de Jápeto e Clímene e o mito de
Prometeu, que é, de certa forma, repetido e completado
na segunda obra do poeta, Trabalhos e Dias. Jápeto se
uniu a Clímene e nasceram Atlas, Menécio, Prometeu e
Epimeteu.
Jápeto e Clímene:
(Atlas, Menécio, Prometeu e Epimeteu)
Epimeteu se une a Pandora, a mulher fatal, modelada
por Hefesto. A partir de então se iniciam as lutas de
Zeus pelo poder. Após libertar do Tártaro os Ciclopes,
que lhe deram o trovão, o raio e o relâmpago, Zeus
libertou também os Hecatonquiros, pois todos eles
haviam sido lançados nas trevas por Crono. Foram dez
anos de combate, sem nenhum desfecho. Os
Hecatonquiros, tendo recebido o néctar e a ambrosia,
foram tomados de grande furor bélico. Então Zeus com
eles, seus demais irmãos e aliados acabou levando de
vencida os terríveis Titãs, que foram lançados nas
profundezas do Tártaro, local tenebroso, aonde só vai, e
assim mesmo raramente, a mensageira Íris, buscar o
Orco, ou seja, a água do Estige para juramento dos
deuses. Géia, unida a Tártaro, gerou o mais terrível dos
monstros, Tifão ou Tifeu, que tem nas espáduas cem
cabeças de serpente. Tifão investiu contra Zeus e, após
terríveis combates, este o fulminou e o lançou no
Tártaro. Foi a última batalha.
Terminada a longa refrega, Zeus consolidou seu poder,
tornando-se o pai dos deuses e dos homens. Repartiu
suas honras com os outros Imortais e iniciou seu reinado
para sempre. Seus múltiplos casamentos refletem-lhe o
poder de fecundação. Nova era se abre para Hesíodo:
com Zeus está a Dique, a nova Justiça. E a Terceira e
última Geração Divina: o estágio olímpico de Zeus
(versos 886-964).
Zeus tomou como primeira esposa a Métis (Sabedoria,
Prudência), mas, grávida de Atená, o deus a engoliu,
para que ela não tivesse um filho mais poderoso que o
pai. Atená acabou nascendo da cabeça de Zeus. Zeus
uniu-se a Têmis (Lei divina, Eqüidade) e nasceram as
Horas: Eunômia, Dique e Irene, bem como as Moiras
(Cloto, Láquesis e Átropos).
Zeus com Eurínome gerou as Cárites (Graças): Aglaia,
Eufrósina e Talia.
Quando Hesíodo enumera os filhos de Nix (Noite), vs.
211-232, fala das Moiras; aqui o poeta as repete, mas de
modo diferente, personificando-as.

Zeus e Deméter tiveram por filha a Perséfone. Zeus e


Mnemósina foram pais das nove Musas. Zeus e Leto
geraram Apoio e Ártemis. Zeus com sua "legítima"
esposa Hera foi pai de Hebe, Ares e Ilítia. Zeus amou a
filha de Atlas, Maia, e dela teve Hermes. Zeus com a
mortal Sêmele foi pai de Dioniso. Zeus uniu-se por fim
a Alcmena, que se tornou mãe de Héracles. Hera, "por
cólera e desafio ao esposo", gerou sozinha a Hefesto.
Poseidon e sua esposa Anfitrite foram pais de Tritão.
Ares foi amante de Afrodite e tiveram Fobos (Medo),
Deimos (Pavor) e Harmonia. Hefesto teve por esposa
Aglaia, uma das Cárites. Dioniso Amou a loura
Ariadne, filha de Minos. Héracles, após tantos e
sofridos trabalhos, desposou no Olimpo a Hebe. Hélio
uniu-se a Perseida e dela teve Circe e o rei Eetes. Eetes
casou-se com Idíia e teve Medéia.
O poema se encerra (versos 965-1.022) com o Catálogo
dos Heróis e o anúncio de um Catálogo de Mulheres, o
qual não existe nos manuscritos. Vejamos então a
heroogonia, a genealogia dos heróis, consoante
Hesíodo. Jasão e Deméter foram pais de Pluto. Cadmo
e Harmonia tiveram Ino, Sêmele, Agave, Autônoe e
Polidoro. Crisaor e Calírroe geraram o cruel Gerião.
Titono e Eos foram pais de Mêmnon e Emátion. Céfalo
e a mesma Eos geraram Faetonte. Jasão e Medéia
tiveram um filho, Medéio. 159
Éaco uniu-se à nereida Psâmate, de que nasceu Foco.
Peleu e Tétis geraram o grande Aquiles. Anquises e
Afrodite foram os pais de Enéias. Ulisses e Circe
geraram Ágrio, Latino e Telégono. Ulisses e Calipso
tiveram Nausítoo e Nausínoo.

Primeria Observação: Estige é uma Oceânica, uma


divindade unidade à água. Com os filhos ajudara Zeus
na luta contra os Titãs e recebeu como privilégio que em
seu nome jurassem solenemente os deuses. Como havia
uma fonte na Arcádia com o mesmo nome e cujas águas
tinham a propriedade de envenenar, o rio do Hades, que
também se chamava Estige, e que por ela era formado,
passou a ser aquele por cujas águas mágicas se faziam
terríveis juramentos.

Uma curiosidade em que o autor do livro escreve em


relação ao princípio da Hybris (a violência) que se torna
triunfal na idade do ferro entre os homens e por assim
adiante no processo de decadência das idades no mito
das Idades no qual Hesíodo disserta, e isso de certa
forma é afirmando na comparação de todos os textos do
livro do presente autor,
É que as raças dos homens parecem suceder-se segundo
uma ordem de decadência progressiva e regular o que
esbarra em muito a outras culturas como a céltica,
nórdica e isso é falado por muitos outros pesquisadores
tanto Brandão como Jean Vernaint parecem concordar
com isso.
“De início, a humanidade gozava de uma vida
paradisíaca, muito próxima da dos deuses, mas foi se
degenerando e decaindo até atingir a idade do ferro, em
que o poeta lamenta viver, pois nesta tudo é maldade:
até a Vergonha e a Justiça abandonaram a terra. Cada
uma das Idades está "aparentada" com um metal, cujo
nome toma e cuja hierarquia se ordena do mais ao
menos precioso, do superior ao inferior: ouro, prata,
bronze, ferro. O que surpreende é que em lugar das
quatro idades, cujo valor se afere pelos metais que lhe
emprestam o nome, Hesíodo tenha intercalado entre as
duas últimas mais uma: “a idade dos heróis “o que não
corresponde com metal nenhum. ”
O que faz jean Vernaint teorizar as “cinco idades” na
teogonia incluindo está última.

Deusa Hécate como a única dos titãs que conseguiu


manter a autoridade após os três irmãos repartirem
o mundo e sua análise mitólogica em teogonia:

"Porquê dos que nasceram da Terra e de Urano, e honras


tiveram, está Deusa tem parte nas honras de cada um;
pois Giove não foi rígido com ela, nem tomou nada dela
do que ela já tinha dos mais antigos Númens, os Titãs,
nem ao menos parte de tudo que então possuía, e possui.
Nem menor honra a Deusa obteve, por ser filha única,
não parte menor da terra, do céu e do mar,
mas ao contrário, muito mais: o que muito honra o Cronide.
E está junto de quem ela deseja proteger, muito o favorece.
Na assembleia, prevalece entre os homens o homem que ela
deseja:
quando na guerra, o extermínio dos homens, as pessoas se
armam,
Hecate, aqui, a Deusa, mostra-se, e àqueles que pretende
concede gloria produtiva, concede vitória:
onde a justiça se reparte, perto dos reis justos ela senta:
também traz benefício nos momentos em que os homens em
sofrimento
contendem:
porquê inclusive junto a eles a Deusa se conduz e os auxilia
e a quem com vigor preponderou, com pujança, o prêmio
magnífico
comodamente ganha, recobre com glória os seus filhos.
Aos cavalgadores, sabe, quando deseja, dar assistência.
E quem trabalha no mar azul, e entre a ira das espumas
invocar Hecate, com Poseidon que no fundo retumba,
a celebérrima Deusa agilmente consente à cada presa, após
descoberta, se desejar, escapar para longe.
Multiplicar o gado nos recintos ela pode com Hermes.
Os rebanhos dos novilhos, os plenos rebanhos naturais de
cabras,
os rebanhos lanosos de ovelhas, onde ela quer,
de poucas ou muitas cabeças, de muitas reduz em bem
poucas.
Assim esta, que de sua mãe foi a filha única,
honrada sobre todos os Númens mais antigos que nasceram,
conquista.
E protetora de todas as crianças, o Cronide a tornou,
que depois os olhos, aos raios do sol ela abriu:
assim a primeira foi a defensora honrada das crianças.
Hesíodo 416-420.

Hécate acompanha todos aqueles que nasceram de Gaia e Urano


Estrelado. Todos aqueles que nasceram são guiados por esta Deusa
ao momento da transformação subjetiva, no presente momento. A
qualidade surge da quantidade de transformação: morrem e
nascem! Nem Zeus podia agir sobre Hécate, e Hécate não podia
fazer parte de uma rivalidade, porquê ela está acima de qualquer
desinteligência: Hécate acompanha a tudo em desarmonia que
surge.

"Porquê dos que nasceram da Terra e de Urano, e


honras
tiveram, está Deusa tem parte nas honras de cada um;
pois Giove não foi rígido com ela, nem tomou nada
dela
do que ela já tinha dos mais antigos Númens, os
Titãs..."

Todos aqueles que vivem com paixão, determinação, tenacidade,


são aqueles aos quais Hecate é benigna, seja durante os conflitos
seja no trabalho ou com o gado.

Tentemos analisar apenas o que foi lido sobre as prerrogativas de


Hecate e vamos observar o Ser Humano que está alimentando
Hecate dentro dele enquanto age para transformar a morte do corpo
físico em nascimento do corpo luminoso. O seu viver
estrategicamente. O seu preparar-se aos desafios da vida. O seu
afrontar os desafios da vida até o momento que não se une à Hecate:
o nascimento do corpo luminoso, até a entrada no Olimpo dos
Deuses.

A DEUSA é filha única. Somente uma Hecate para cada Ser da


Natureza ou para um conjunto que forma um Ser individual, uma
Autoconsciência individual. Uma só Hecate para cada Ser capaz de
fazer-se Hecate, uma grande Hecate para ser alimentada enquanto
as Autoconsciências se fazem Hecate, aprendendo a viver
estrategicamente. Há somente uma só Hecate que o Ser da Natureza
manifesta na ocasião da morte do corpo físico. Apenas uma Hecate
vem a ser manifestada no processo exato da construção do Poder
de Ser, de cada Ser, construído nos desafios da vida.

Através dos desafios que a vida apresenta constrói-se o Poder de


Ser individual, que se manifesta fazendo-se Hecate no momento da
morte do corpo físico. Tornar-se Hecate, passando por Hecate,
quando o Ser da Natureza se transforma em Ser Luminoso.

Os desafios verificam-se em qualquer arena sócio emotiva em que


o Ser Humano se defronta. No céu, na terra e no mar; no mundo
emotivo, no mundo do tempo, no mundo racional do quotidiano.
Em cada arena, em que o desafio se desenvolve, Hecate é vista
auxiliando-vos.
A quem Hecate outorga ajuda? A quem desejar! A quem
desenvolveu a possibilidade de transformar-se em Hecate; a quem
estiver pronto para atravessar o umbral de Hecate, transformando,
portanto, a morte do corpo físico em nascimento do corpo
luminoso.

Hecate concede ajuda somente a si mesma. Concede assistência a


quem for capaz de transpassar Hecate, a quem expandiu
suficientemente o Poder de Ser, para poder transformar a morte do
corpo físico em nascimento do corpo luminoso. Este é o significado
de ajudar a quem quiser. Não se trata de um desejo abstrato ou fruto
de um capricho. A decisão subjetiva surge apenas ao espectador
externo; àquele que tendo falido na sua própria existência, atribui
a sua ruína à desgraça ou à falta de assistência por parte de Hecate.
Como se Hecate fosse serva de alguém.

O observador não se vê entre os pelejadores do desafio, que


batalham agindo para se construírem estrategicamente. Não
consegue admitir Cronos que precedeu os pelejadores, no desafio.
Não consegue enxergar, descortinando, a preparação estratégica e
a transformação desses combatentes. O espectador vê difundir-se
na arena as forças do combate. E vê os olhos de fogo de Hecate agir
na batalha. Vê Hecate sair do Ser que participa do desafio e
expandir o seu Poder no infinito, não viu, nem vê, o processo de
transformação subjetiva, escolha após escolha, a construção por
parte do indivíduo do poder de Hecate dentro dele. Portanto, vê o
indivíduo que manifesta Hecate, vê naquele indivíduo os olhos de
fogo de Hecate e está convicto de que Hecate foi benigna com
aquele indivíduo ao invés de ser com outro. Vê uma parte do
desafio se agigantar e nesse elevar-se admira a manifestação de
Hecate, a sua força, a sua grandiosidade, a sua intervenção. Deste
modo, esse observador, engana a quem poderia ter construído a
Hecate dentro dele, e ao contrário construiu a sua destruição
orando, submetendo-se e suplicando a intervenção de Hecate.

Ela concede o seu favor a quem desejar! A quem deseja conceder


o seu favor? A ela mesma. A quem manifestar o Poder de Ser
individual! Hecate senta ao lado dos reis respeitados! Por quê são
reis respeitados? Porquê o ser rei deles não emana do possuir os
Seres Humanos, mas dos serviços que prestam aos Seres Humanos.
Eis o motivo pelo qual Hecate se senta entre eles. Como agiram
esses reis para serem respeitados? Agiram e viveram
estrategicamente alimentando em seu interior o Poder de Ser deles.
Um Poder de Ser que permite extrair a segurança do coração deles,
das suas decisões, e não pela quantidade de Seres Humanos dos
quais se apoderam.

Por isso são reis respeitados! Não são reis em virtude da quantidade
de servos que possuem, mas são reis em virtude do serviço que
estão em condição de propiciarem, auferindo sabedoria e força do
Poder de Ser que construíram neles mesmos, no desenrolar das suas
vidas. Construíram-se fazendo-se Hecate; construíram-se
preparando-se para atravessar o umbral de Hecate!

Por este motivo, nas assembleias das pessoas, Hecate faz brilhar
aquela que ela deseja. A que pessoa Hecate tenciona fazer brilhar?
Aquela que construiu a si mesma. Aquela que nas associações dos
Seres Humanos apresenta-se como ela é. Aquela pessoa que tem a
coragem e a valentia para dizer eu sou! Eu faço! Eu decido! Eu
resolvo, porque me construí; e na agregação dos homens eu me
apresento exatamente como me tornei. E ao apresentar-me como
vim a ser, desafio Hecate. Uno Hecate à magia da determinação
que consegui ampliar, construindo-me. Uno e concateno o Poder
de Hecate com o Poder de Ser que construí, escolha após escolha,
e que na assembleia dos Seres Humanos eu posso oferecê-lo.

E do mesmo modo são os desafios à morte durante a existência dos


Seres da Natureza. Quais Seres alimentam Hecate? Aqueles que
viveram estrategicamente, alimentando o Poder de Ser dentro
deles. Aqueles que se preparam para transpor o portal do infinito
que Hecate salvaguarda. Protege juntamente com Prosérpina e
Esperança. Deusas que se nutrem dos processos de preparação,
esforços e adequação, que os Seres da Natureza realizam para
encararem melhor o desconhecido que os cerca. Seja no que se
refere ao desconhecido em termos espaciais, seja no que se refere
ao desconhecido nas mudanças e nas transformações: seja o
desconhecido no além-mundo da morte do corpo físico.

Os desafios alimentados por Hecate não são somente os desafios


da luta, da disputa ou das guerras. Não são somente as lutas no
Sistema Social dos Seres Humanos, mas são as lutas na totalidade
da existência deles. Similarmente os pescadores quando encaram o
azul bem como o mar tempestuoso; igualmente quando os criadores
de gado se dedicam aos rebanhos, aos gados, devem viver
estrategicamente, devem ser previdentes, estar atentos, serem
disciplinados. Devem conter a Energia Vital própria porque o
trabalho deles, na realidade, é desafio na existência. Em cada ação
praticada no ciclo da nossa existência há um desafio, através da
qual condensamos, nivelamos e preparamos a nossa Energia Vital
e o nosso inteiro ser para arrostar as condições da vida. Cada
desafio, na vida, deve ser vivido com todo o nosso Poder de Ser e
deve ser prelúdio e preparação para o próximo desafio. Tudo isto é
manipulação do sujeito com que Hecate se nutri e se alimenta,
enquanto se manifesta no indivíduo que transita no seu caminho
individual ao infinito.

Por este motivo:

- " e quem com força e vigor consegue vitória, prêmio


aprazível
obtém feliz, e aos genitores honra com glória."

Vigor e força significam determinação e vontade nos desafios da


existência para transformar-se. Esta transformação é o prêmio. A
ultrapassagem do portal; a transformação da morte do corpo físico
em nascimento do corpo luminoso. Isto é aquilo que honra os
genitores. Eles amoldaram um filho. Eles geraram-no. E o que
geraram prossegue na eternidade. Não geraram dor. Não geraram
submissão. Geraram um combatente na eternidade. A vida deles
não foi inútil. O trabalho deles, por meio do qual se dedicaram ao
filho, não foi inútil. Eles trabalharam para se tornarem eternos. O
sucesso pertence a eles, mas deram também a oportunidade aos
seus filhos de se beneficiarem desta ocasião. E o filho deles assim
desfrutaram. Ele foi corajoso. Foi audaz! Não esmoreceu diante das
dificuldades. Amoldou a sua Energia Vital individual e evocou
Hecate com a voz do fogo da sua determinação própria, forçando-
a a correr em seu auxílio. Esta é a glória de um genitor por ser um
genitor!

Hecate é o intento dos Seres da Natureza, que a manifestação de


Eros torna cristalino!

Obs: As citações da Teogonia de Hesíodo são extraídas da tradução


de Ettore Romagnoli "Hesíodo, os poemas" - Editado por Nicola
Zanichelli Bolonha - 1929

Aracne como a deusa tecelã

Segundo a mitologia grega, Aracne era uma jovem tecelã que


vivia na Lídia, em uma região da Ásia Menor chamada
Meônia. Seu trabalho era tão perfeito que, em todas as
cidades da Lídia, Aracne ganhou fama de ser a melhor na arte
de fiar e tecer a lã.
Eram os deuses, com sua generosidade, que concediam às
criaturas seus talentos e habilidades, mas os mortais, com sua
capacidade natural de esquecer as coisas, às vezes cometiam
a tolice de gabar-se de seus próprios feitos. Assim aconteceu
a Aracne, que deixou-se dominar pela vaidade e passou a
vangloriar-se de sua habilidade como tecelã. Até que um dia
alguém veio lembrá-la de que ela era discípula de Atena.
Atena (Minerva, na mitologia romana) era filha de Zeus, e
além de ser a deusa da Sabedoria, era a deusa que presidia as
artes e os trabalhos manuais — a tecelagem inclusive. Aracne
ficou extremamente ofendida e, querendo provar sua
independência e autossuficiência, caiu na fraqueza de afirmar
que podia competir com Atena e seria capaz de derrotá-la na
arte da tecelagem.
Ao saber da presunção de Aracne, Atenas foi procurá-la
disfarçada como uma anciã e pediu-lhe que a escutasse,
devido à experiência de sua idade avançada: “Busque entre
os mortais toda fama que desejar, mas reconheça a posição da
deusa”. Porém, a famosa Aracne não percebeu que se tratava
de Atena e, além de zombar da anciã, reafirmou seu desafio:
“Por que motivo sua deusa está evitando competir comigo? ”
Ao ouvir isto, Atenas apareceu em sua forma verdadeira, e
todos se puseram a reverenciá-la, exceto Aracne, que
permaneceu impassível, pois o senso de poder que sua
habilidade lhe dava tornava-a ousada em excesso.
O desafio de Atenas
Atenas desafiou Aracne a provar que seria capaz de vencê-la
e as duas deram início à competição. Sentaram-se e
começaram a tecer, cada qual procurando produzir a obra
vencedora.
Atena retratou a cidade de Atenas e os deuses em seus tronos,
e entre os deuses a oliveira que ela havia criado durante uma
disputa com Posseidon e graças à qual foi proclamada a
protetora da cidade. Retratou também Niké, o símbolo da
Vitória e nos quatro cantos da tela, desenhou quatro cenas
mostrando o que havia acontecido a alguns mortais que
desafiaram os deuses e em que eles acabaram sendo
transformados.
Coroando o trabalho, Atena teceu uma grinalda de folhas de
oliveira, que é até hoje um símbolo de paz.
Aracne, a perfeita tecelã, achou de retratar o maior de todos
os deuses –Zeus — por ocasião de suas conquistas amorosas.
E então foi tecendo diversas cenas em que ele aparece
disfarçado ou toma a forma de um animal: Zeus, sob a forma
de touro, arrebatando Europa; sob a forma de águia,
abordando Astéria; sob a forma de cisne, conquistando Leda;
sob a forma de sátiro, fazendo amor com Antíope; Zeus
fazendo-se passar por Anfitríon para seduzir Alcmene, mãe
de Heraclés (Hércules); Zeus, o pastor que fez amor com
Mnemosine, mulher-titã; e, ainda, Zeus conquistando Egina,
Deméter e Danae, disfarçado, respectivamente, de chama,
serpente e chuva de ouro. No afã de “tricotear” sua espantosa
obra, Aracne incluiu ainda os amores de Posseidon, Apolo,
Dionísio e Cronos.
E ao redor de todas as cenas, teceu uma graciosa moldura de
hera e flores entrelaçadas.
Desfecho
Tão perfeita foi a obra de Aracne que Atena não conseguiu
encontrar nela a mínima falha. Irritada, Atena rasgou a
tecelagem em pedaços e golpeou Aracne na cabeça. Aracne
ficou muito triste e, em seu desespero, terminou tentando se
enforcar. Atena, ao saber o que sua cólera havia provocado,
compadeceu-se de Aracne e transformou a corda que ela
usara para enforcar-se em uma teia. Em seguida, derramou
sobre Aracne fluidos retirados das ervas da deusa Hecate e
transformou-a em uma aranha. Dessa forma, Aracne foi salva
da morte e, embora condenada a ficar dependurada em sua
teia, a beleza de sua arte não ficaria perdida para sempre neste
mundo.
Morpheus o deus dos sonhos e o principal oneiroi

Morpheus tem origem no nome grego Morpheus, que deriva da


palavra morphe, que quer dizer literalmente “forma”, e por
extensão significa “o criador das formas”.

Na mitologia grega Morpheus era considerado o deus dos sonhos


e o principal oneiroi, e filho de Hipnos, deus do sono segundo
Ovídio mais de acordo com a Teogonia de Hesíodo o deus era
filho sem pais de Nix a deusa da noite e outras versões o mesmo
seria filho de Érabo ( As trevas primordiais, que personificam a
escuridão profunda e primitiva que se formou no momento da
criação) no total de 9 irmãos sendo o seu Gêmeo o deus Thãnatos
a própria personificação da morte ,o deus da morte os seus outros
irmãos seriam os oneiroi , sendo os mais comentados na mitologia
além de Thânatos seriam ìcelius e phantaso , mais interessante e
que na descrição de metamorphosis seriam mil filhos de hypnos .

Através das suas grandes asas, Morpheus tinha a capacidade de


transportar-se silenciosamente por todo planeta, além de adquirir
qualquer outra forma humana, manifestando-se nos sonhos de
várias pessoas com diversas formas diferentes.

Através dele surgiu a expressão “cair nos braços de Morpheus”


que significa “ter um sono tranquilo com bons sonhos”, como se
estivesse envolvido por este deus. O nome da morfina, um forte
sedativo e analgésico, deriva de Morpheus, entres os oneiros
Morpheus seria o sono bom já os seu Irmão ìcélius o pesadelo
recorrente em formas animalescas e escuras, e Phantaso os sonhos
com objetos inanimados. No caso a muita divergência entre de
fato o deus Hypnos seria Morpheus, pois como a descrição de
irmão Gêmeo de Thânatos confirma com a descrição de
Morpheus.

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