Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
O
Gemido Ccchello lsnio (Org11ni1.ador/Edilor) q Ma1erta11
~~ ;?010 IBRACON. Todos direitos reseivndoN,
Capítulo 46
46.1 Introdução
1 Existe n ~eia tjllanto ao uso do termo compósito cm vc, clc conipm,to. Alguns pcsquisndon:s ddl't1lkm
a idéia G e , ua rortuguesa, seria melhor utilizar a nomenclatura mat<'rial compo.\to .. visto qul.! o te~no
compós ,ç..o do termo em inglês composite. Todavia, o tcrmc~ cc~mpúsito se pop11lan1ou d~ tal mnnL·tra:
que a rna; aç · ' S atuais O emprega de forma intensa, em suhst1l111çao no lermo compo~lo. ( rnno os d~lls
termos p ,t r: idos equivalentes, optou-se por empregar, m:sta puhlkaçiio. o 11.:nno 111111s l'omum L' lll'L'tlo
pelo rnt'
di ferentes tamanhos reforç am um a m atriz cim en tícia. Es se r:
levou ao desenvolvimento da teo ria da zo na de tra nsiçã o e c o la = ~ ~
~e ent~ndes!e melh or o m ate rial e se pu de ssem m elh orar su as Pr op rj Para <tUt
mtens1ficaçao do dese nvol vim en to de co nc re tos e ar ga m assas co rn ~ -,\
do ain da m ai s o in ter es se na teo ria do s co m pó sitad i~ dt
fibras ve m . amplian
Nas últimas décadas, cr es ce u tam bé m , co ns id er av elm en te os .
compósitos de m atriz polim ér ica na En ge nh ar ia Ci vil. Al gu ns · do l uso de
.
. es epox1'dº1cas e reforçados por fibras de grande capacidade de r . '_<:<,in e es
m at nz es1 s1e
. , esta- o sendo bastante usados como reforços estruturais Ou t
à t raça- o,1a llcia
~dição de particulados ou es tru tu ra do s co m te la s. es tã o se nd o em ~r eg :s , Cot n
impermeabilização ou veda çã o. os ~cu a
id os alg un s as pe cto s fu nd am en tai s do s ma te ..
Nest~ capítulo, serão discut ,s
compós1tos, com ênfase nos co m pó sitos de m at riz po lim ér ica . na
46 .2 Conceitos básicos
46 .2 J Definição
A. mhatn_z
O
_se caracteriza podr ~er contínua (isto é, é possível traçar um
camm Ommterrupto entre ois pontos quaisquer que a compõem) e
env<:lver componente de reforço. Sua função principal é transmitir as
tensoes e conectar os ele_mentos de reforço. Para exercer tal função,
normalmente apresenta maior ductilidade e menor módulo de elasticidade
que o elemento d~ ~eforço. A matriz forma a parte mais aparente e
abundante do compos1to e exerce duas funções principais:
0
• envolver ~ elemen~os de reforço, protegendo-os de danos físicos e da
eventual açao agressiva do ambiente circundante·
• unir os elementos. . de_ reforço, distribuindo entre ;les os esforços.
Segundo o Consorcio ISIS (ISIS, 2003), a matriz deve proteger os
co~ponen_tes de reforç? da abrasão e da degradação devido à exposição a
me10 ambientes. agressivos, separando-os e dispersando-os. Para tanto, é
extr~mamente importante que a matriz seja compatível química e
term1camente com o componente de reforço.
Normalmente, a matriz é o componente de menor resistência. Existem
casos, todavia, de matrizes poliméricas em que um componente de reforço
na forma de partículas é adicionado para fins de redução de custo ou
redução da deformabilida de. Nesses casos, a matriz pode ser o elemento
mais resistente do compósito.
Na Engenharia Civil, as matrizes tradicionalmente mais empregadas
hoje em dia são as cerâmicas, destacando-se as cimentícias, a partir das
quais são geradas praticamente todas as argamassas e concretos. No
entanto, as matrizes poliméricas estão sendo cada vez mais estudadas e
utilizadas, especialment e quando reforçadas por fibras. Em algumas
aplicações especiais, são usadas também as matrizes metálicas. Matrizes
alternativas, à base de carbono ou de minerais menos comuns, estão
começando a ser estudadas para uso em situações especiais.
O componente de reforço tende a ser descontínuo, sendo também
denominado de fase dispersa. Em muitos casos, assume a forma de
partíc ulas, que se dispersam na matriz. Quando a relação
comprimento /diâmetro2 dessas partículas é muito elevada (em torno de
lOOx, embora este limite não seja estrito), seu comportamen to é alterado e,
com isso, passam a ser denominadas de fibras. No caso dos component~s
fibrosos é necessário considerar-se o material constituinte, a geometna
transver~aJ o formato da fibra, seu comprimento , área superficial e
'
caracter.,sticas de superfície. Além disso , o desempenho do co1!1pos1to vai
,, . .
ser afetado pelo teor e pela eficiência de ancoragem da fibra, ~~mo
discutido m mai " detalhes na seção 46.5 , que trata de compos1tos
reforç,ad o n fib ras.
al m en te cl as si fic ad os em fu nç ão do tip o d
O s compósitos sã o norm A Figu e tnatf ii
da na tu re za e fo rm a de funcionamen to do el em en to de re fo rç o.
rta nt es do s : 1 Ill os ~
um a repres~ntação ge né ri ca da s caracter ís tic as m ai s im po
rn P6 sit0s
qu e de te rm in am su a classificação.
Fibras
Ce râ m ic a
Lo ng as Micropartículas
M et ál ic a Cu rt as Macroparticulas
Al in ha da s
Di st ri bu íd as de Fo rm a Aleatória
ot ad o co ns is te na di vi sã o do s co m pó s·t
O sistema de classificação mais ad co m pó s~ to s
re fo rç o. D es sa fo rm a, os
em função da natureza do elemento de m po site s) e os
ul as (p ar tic le -r ei nf or ce d co
p od em se r reforçados por partíc ou
reforçados p or fibras (fiber-reinforced co m po si te s) .
üe nt em en te , su bd iv id id os em fu nç ão d
Os compósitos com fibras são, freq sã~
fi br a na m at riz. Q ua nd o as fib ra s
comprimento e da forma de dispersão da co nt ín ua s
tos re fo rç ad os po r fib ra s
longas e alinhadas, os compósitos são di r~
m pó sito s sã o di to s re fo rç ad os co m fib
Quando as fibras são curtas, os co fo rm a
es ta r al in ha da s ou di st ri bu íd as de
descontínuas. As fibras ainda podem
aleatória, gerando com pó si to s hom og ên eo s ou he te ro gê ne os .
co m pa rt íc ul as , um a di st in çã o em fu nç ão
Quanto aos compósitos reforçados Liroite supe
çã o ao co m pó si to po de se r fe ita . Q ua nd o as
do tamanho d a partícula em rela
qu e os co m pó si to s sã o re fo rç ad os po r um
partículas sã o pequenas, diz-se o se
as . Q ua nd o sã o m ai or es , o m ec an ism
m ec an is m o de dispersão de partícul
altera.
pó si to s de m at ri z ce râ m ic a (C M C -
E m relação à matriz, são comuns os com
si to s de m at ri z m et ál ic a (1 ™ C - m eta llic
ce ra m ic m at ri x composites), os compó
m at ri z po li m ér ic a (P M C - po ly m er m atr ix ,regra das
m at ri x composites) e os compósitos de
os de m at ri z ce râ m ic a, de st ac am -s e os 1idade deu
co m po si te s) . D en tr e os co m p ósit
co m pó si to s d e m at ri z cimentícia, qu e po de m se r co ns id er ad os co m o um a tesistência à
su bc at eg or ia , qu e en gl ob a as ar ga m as sa s e os co nc re to s. nta~ão edi
A lé m da s ca te go ri as ac im a, alguns pe sq ui sa do re s, co m o C al lis te r (2 ~~ 6) , ·' scompon
up o es pe ci al d e m at er ia is , os co m po si tos ~\ta~ Para
te n d em a cl as si fi ca r em se pa ra do u m gr
2 Essa relação é normalmente denominada fator de fo rm a, quando !>il' t 1h ·r I'> com fibras, co mo descrito
na seção 46 .7 .
estr1.1turais ou compósitos estruturados (structurat .
pela combinação de camadas de materiais homo~mposites), qupóe~ formA: ~
·
comp6s1ta. nesse caso, _se dá geneos ou com sitos.
pela combinação das propriedades das diversas -.-,
camadas. Os compós1tos estruturados são al di "did
, · 1 · (1 ·
compos1tos ammares ammar composites) e compó ·t • norm mente, v1 os em
d , h ( d · h
compos1"tes. ) SI os san WC e san WlC
Quando mais de dois materiais são combi"nados para&: tes
. . e
matnc1al e/ou de re,orço em um compósito podem ,ormar
h os componen
pó ·to
formados de compos1tos, · hIíbndos.
· , os c amar os com s1 s
46.2.4 Funcionamento
I EmE,
Limite superior: E = - - - - - - (Equação 2)
e (VmE, + V,E,,,)
A regra das misturas clássica pode ser ut_ilizad~ também para esti~ar-s: a
densidade de um compósito, mas não func1o_na tao .ber:n para determ11:açoes
da resisti? eia à tração de compósitos com fibras, devido a perturb~çoes na
orientaç, ~ iistribuição dos componentes de reforço ou.ª interaç__oes en~e
4
·1 Compósito de , ..1tr,,, metálica com fibras de boro tioram usados na construção do ônibus espacial. runericano.
_
4
Compósito dt , z metálica com reforço de fi bras contínuas
' de carbono foram usados na fabncaçao de partes
do telescôpH Ho'
5
Por exemp"> . uma matriz de alumínio. gerando um composto solúvel e frágil
(Al,C) na ,l arbcmo p~ed~ reagirdecroe
li.!, que preJu 1ca a a A~cia com a matriz. Para que isso seja evitado, as fibras são cobertas
por camad,1 dt níquel ou titânio.
ap; :~n ~ ~oa res istên cia ao calor, sendo aplicadas em situações marc
pe xpos1çao a a1tas temperaturas. ªºas
~omponentes d~ refo~o particulados são tradicionalmente empregados
:f .~ as m?trizes c1mentícias, resultando em compósitos com módui:ara.
as!icidade ~~s elevados, como o concreto. Para incrementar a resistênci de
traçao e ductil1dade das matrizes cimentícias, também podem ser empre aa à.
componen~es de reforço na forma de fibras. As fibras mais comuns para ug dos
c~>n~~to sao as de aço, vidro e polipropileno. Algumas pesquisas têm verific:~~o
v!abilidade. de empregar aramida e carbono, que possuem uma resistência à tra _ª
amda . maior. Normalmente, são utilizadas fibras curtas e distribuí~ªº
aleat~namente. Além das matrizes cimentícias, podem ser incluídas entr as
matrizes cerâmicas mais utilizadas as confeccionadas com óxido de alu ~0
(Al203, conhecido como alumina) e sulfato de cálcio (gesso).
(} ~fo rço ~om partículas ou fibras pode ter um importante papel nas matrizes
ceranuca~, p01s estas tendem a apresentar comportamento frágil, com resistência à
propagaçao de_ fissuras da ordem de 1 MPa/m. Esse comportamento decorre d
pequena capacidade de absorção de energia na criação de novas superfícies, que s~
aconte~e por ruptura das ligações atômicas. A energia termodinâmica de superfíct
em tom o de 1 J/m • Isso acarreta resistências :
2
da ~ru ona das cerâmicas fica
traçao modestas e variáveis, reduzindo a confiabilidade no material. A inserção de
comp~:mentes de reforço na matriz fornece novos mecanismos de absorção da
~nergia de fratura. A interação com imperfeições, como fronteiras de grão e
mterf~ces matriz-reforço, pode aumentar pelo menos em dobro a dissipação de
ener gia para reforços particulados e em até 10 vezes para reforços fibrosos.
Rec ente men te, materiais inovadores de alta performance, chamados ECC
(En gine ered Cementitious Composites), da família dos compósitos de matriz
cim entí cia reforçados com fibras (fiber reinforced cementitious composites) tem
sido dese nvo lvid os. Seg und o Li (2003), os ECC são compósitos cimentícios de
alta duc tilid ade, reforçados com fibras, projetados para resistir a elevadas tensões
de traç ão e carg as de cisalhamento, com adições máximas de fibras de apenas 2%.
Dev ido a sua elev ada ductilidade, tais compósitos poss uem alta capacidade de
abso rção de ene rgia e de deformação sob carregamentos de tração, resultado da
form ação de fissuras múl tipla s de peq uen a abertura durante o processo de ruptura
dest es com pós itos , que gara ntem defo rma ções últimas da orde m de 4%, cerca de
400 vez es a defo rma ção últim a de um concreto con ven cion al.
Alé m das mat rize s cim entí cias , pod em ser incl uída s entr e as matrizes
cerâ mic as mai s util izad as as con fecc iona das com óxid o de alum ínio (Al 20 3,
con hec ido com o alum ina) e sulf ato de cálc io (ges so) .
Rec ente men te, mui ta aten ção tem sido ded icad a às mat rize s de carb ono , que
têm gra nde resi stên cia e repr esen tam um me lhor amb iente de inse rção para -a concreto.
fibr as de alto -des emp enh o do tipo carb ono e carb one to de silíc io . Com pósitos
de fibr a carb ono em mat riz de carb ono , mui to resisten tes a esfo rços mec ânicos
e à tem per atur a, estã o sen do bas tant e utili zad os na indú stria aero -esp acial , mas
seu cus to não viab iliz ou seu uso na con stru ção civi l.
46.3.3 Matrizes poliméricaa
6
Polímeros termofixos, ou termorrígidos, são um grupo especial de polímeros que assumem forma e r~_gidez
permanentes após a polimerização, que se dá com a aplicação de calor, não amolececendo com subsequentes
aquecimentos. VPr C.tpítulo J2 _Microestrutura dos Materiais Poliméricos. _
7 Os poJímt,'( nnplásticos são um grupo especial de polímeros com cadei~ moleculares emaranhadas, mas nao
interconecr l w1tiuas rimariamente por ligações químicas fracas do tipo forças ~e. Van. de~ _Waals, que
deformam ~
r, ll' açao
P_ da temperatura . uer
v• Capítulo 12 - Microestrutura dos Matenais Pohmencos.
8 IsofláJ1c 1 terdtálica ou bisfenólica.
R ibD do tipo poliam id a sã o ut ili za da s na fo rm aç ão de co m pó sit o
m pe ra tu ra s. En tre ta nt o, sã o di fíc eis de f:s :~ ali.e)
deaempenho frente a elevadas te ª fic ar e
pos uem um elev ad o custo. re .
A resinas fenólicas sil o bo ns iso la nt es el ét ric os , ap re se nt an do bo a
s18
at aq ue s qu ím ic os . En tre ta nt o, de ac or do co m tên cia
a altas temperaturas e a re ~ 0 vali
(2005), possue m desempenho mecânico be m inferior a ou tro s tip os de
óx i sã o as m ai s ut ili za da s pa ra a fa br ica s~n as.
A s 17sinas de bnse ep
çã o ci vi l. Em bo ra se u cu st o se ja el ev a~ º do li
compós1tos aplicados nu constru iJ· ela .\
m ec ân ic as e el ét ric as , gr an de ad es iV
a~resentam excelentes propriedades do ad e e,
à te m pe ra tu ra am bi en te . D e ac or
pn nc ip nl m en te , possibilidade de cu ra
ep óx i po ss ue m al ta es ta bi lid ad e dim .en c~ rn o
Co ns ór ci o ISIS (2 00 3) , ns resinas s10
na1 ,
resistência n ataques químicos e el ev ad a rig id ez .
l pr ob le m a, co m um a to da s as m at riz es po lim ér i ,
Po r outro lado, o principa s e a
ra s. Se gu nd o A ko va li (2 00 5) , a m áx im a te m ;a
suscetibilidade a altas temperatu
se r ut ili za da é 17 5º C. O ut ro s es tu do s ind ica m rat ura
em qu e urna resina cpóxi pode
ºC e ~e a
de gr ad aç ão ocorre cm patamar
de pe nd en do do tipo e tempo de
es
ex
de
po
te
siç
m
ão
pe
ao
ra tu
ca
ra
lo r
qu
(L
e
IM
va
A
ria
e
m
SI
en
LV
tre
A
80
FI LH
op
O
rie
2
2
d
J,d) .
N o Q ua dr o 1, po de m se r en co nt ra do s va lo re s típ ic os pa ra as pr
ch av e de al gu m as da s prin ci pa is m at riz es te rm of ix as . ª es
Propriedades Poliéster
Matrizes Termofixas
Epóxi Poliamida Fenóllcas
-
Módulo de Elasticidade (G Pa ) 2.1 -4 .4 2. 8- 4. 2 3.2 2. 8- 4. 8
Resistência â Tração (M Pa ) 15 -9 0 35 -1 00 55 -1 20 35 -6 2 -
Temperatura de Serviço (ºC ) 120 25 -1 75 26 0- 30 0 20 0- 30 f
Temperatura de Transição Vítrea (ºC ) - 130-250 37 0 -
de se co lo ca r em ris co a se gu ra nç a do si st em a. ,m·,,lfixos.
ultrapassada , so b pena
o Int ernac l(lnal do C' on ue toi Ln tidad e qu e suced eu a fusão
9 fib : Fédération Jnternationalc du Béton (Federaçã
m a FI P h ~d erat10n lnt· n. ,dr ..lk de la Pr éco ntrain te.
do CEB - Comité Eurointernational du Béton, co
Apesar do seu bom desempenho estrutural, 08 polímeros termorrfgidos
apresen~ . algumas desv~tagens, asSOciadas essencialmente ao modo de
roptura frágil, aos longos cic!o_s de cura e, Principalmente, à dificuldade de pós-
process~~nto desses matenrus. Tentando superar essas dificuldades, matrizes
5t1
termopl~ cas c~~eçaram ª ser desenvolvidas e aplicadas na formação de
compos1tos nos ultrmos anos.
t
De _acordo com CalliS er (2006), polímeros termoplásticos amolecem quando
aquec~dos e endurecem no~amente quando resfriados, num processo totalmente
revers1vel. Quando submetidos a t:mperaturas muito altas, todavia, as vibrações
moleculares J?ºd_e~ se tornar sufic1e?temente violentas para quebrar as ligações
covalentes pnnc1pais, ocorren~o, assim, degradações irreversíveis no polímero.
Alguns dos exemplos mais comuns de polímeros termoplásticos são o
poli(éter-éter-~e!ona! o~ PEEK, o poli(sulfeto de fenileno), ou PPS; a poli-imida,
ou PI; e a poli(eter-uruda), ou PEI. A moldagem é o método mais comum para
conformação de polímeros termoplásticos. Normalmente, o polímero fundido é
forçado, sob elevada temperatura e pressão, a escoar para o interior de um molde,
assumindo sua forma. Segundo Callister (2005), o alto potencial dos polímeros
termoplásticos para utilização a elevadas temperaturas poderá ser um importante
fator no desenvolvime nto de aplicações no campo aeroespacial.
Uma das principais vantagens dos polímeros termoplásticos é que, depois de
fabricados, podem ser curvados, admitindo diferentes formatos. Nos polímeros
termofixos, ao contrário, as curvaturas devem ser feitas durante sua manufatura.
Além disso, compósitos baseados em matrizes termofixas possuem menor
tolerância a danos, devido à sua natureza frágil.
Os polímeros termoplásticos são, em geral, mais resistentes ao impacto e mais
dúcteis que polímeros termorrígidos (MEHRABI, ELREMAILY e
VANDERPOO L, 1992). As ligações químicas existentes nas cadeias moleculares
dos polímeros termoplástico s, do tipo for~a~ de van der Waals? fazem com que
esses materiais experimentem certa maleabilidade quando aquecidos, tomando-os
facilmente reprocessávei s, o que reduz resíduos e refugos. No Quadro 2,_ po_de1:1
ser encontrados valores típicos das propriedades chave de algumas das pnnc1pats
matrizes termoplástica s.
lím
t rmoplásticos é que a sua viscosidade
A principal desvantagem dos po eros e d superi·or à dos polímeros
/ . d dens de gran eza
e aproÃ1n1 arrPnt~ u.as or . d"fi ulta sua aplicação e pode provocar
tennofi '(I alta v1scos1dade da matnz 1 ic
~rt>blemas, como o desalinhamento das fibras e a formação de bolh
in: d; Hanco~ e M.ayer .< 1994), o uso de incrementos de temp e: na Ilia .
e reduzir.ª v1scos1dade e melhorar a impregnação das fib ura., co~·
re~m enda dos, pots. podem causar a degradação dos polímeros. ra.s, não 'S~ll
8
fl t problemas ~e ~mpregnação e a falta de adesão entre matriz e as fi ll
a ores que restrmg1ram o uso de polímeros termoplásticos para f: ~b~s fora
PRF. En~etanto, n<?s últimos anos, esforços têm sido dirig~0ncação ~
desenv~Jv1mento .de sistemas PRF baseados em matrizes termoplástic s Para
Mehrab1, 1?Jremady e Vanderpool (1992), já é possível fabricar PRF~·dSegunct~
termoplást1ca com desempenho similar aos fabricados com matrizes t e matriz
Segun~o Meier (2001), os modernos processos de produção de la e1:111°fixa-s.
PRF fabr_icados coi:n :"1ª~riz polimérica termoplástica, ao invés de~~nactos de
pode m . ~Judar a d1mm mr os custos de fabricação, toma ndo os pn~ 0 fixa,
1'!' lllais
competitivos.
1
elasticidade do materi!1 pode ser avaliado considerando a regra das misturas.
Ü r~forço COI?. partICU)!s J?<><le ser eretuado em qualquer dos tipos de matrizes
discutidos: metáhcas, ~erai:?1cas e pohméricas. No caso das matrizes metálicas,
são famosas as combm~ç°:s. denominadas cermet (cerâmico-metálicas). Já o
concreto é o exemplo mais hpico de material compósito de matriz cerâmica com
reforço particulado.
Muitos materiais po!iméricos também sofrem adição de partículas (ou fíleres). para
melhora de suas J?ropnedades. É O caso da adição de partículas de negro de fumo a
borrachas vulcamzadas, efetuada com o intuito de incrementar-se a resistência à
tração, ao rasgamento e à abrasão. De custo reduzido, esse material melhora
significativamente o desempen?o de pneus. Usado em quantidades que variam entre
15% e 30%, em pneus ~utomot1vos, as partículas devem apresentar diâmetro entre 20
mn e 50 nm e estar umformemente distribuídas pela matriz de borracha, para serem
eficientes. A afinidade química entre o reforço e a matriz favorece o melhor
desempenho do compósito, o que toma o negro de fumo mais eficaz que outros
particulados de tamanho semelhante e maior resistência, como o pó de sílica.
~) (b)
Figura 1
·ao de componentes de rc for,·o
T
fi brosos
A •
na modilicação
• • • •
cio comportamento
••
à ruptura de
uma matril ccram1cn tipo c1mcntíu a.
') - Concreto
--- -Fibras
. no I'ivro·. ISAIA , O. C. Concreto, Ensino, Pesquisa e Realizações.
10
Ver tambi'r • com ,
Instituto Br orn reto, São Paulo, 2005.
Q.uando a matriz de um compósito reforçado com fibras é fabri
partir ~e um mat~rial polimérico, os compósitos reforçados com fib cada..a
denommados Pohmeros Reforçados com Fibras (PRF) ou Fibre Rei~ sao
Polymers (FRP). n.,orced
Os PRF tê~ sido muito utilizados na indústria aeroespacial, autom f
naval e de eqmpamentos esportivos, devido à forma fibrosa de a maio.º •va,
ma~eriais ser mais resistente que o mesmo material em sua forma re: ~os
Ultimamente, os PRF têm atraído a atenção da Engenharia Civil. Nas se ~ª·
21
11
Mais, ft . obr· produtos de fibrocimento consultar o Capítulo 3 1 deste livro.
necessário. Por outro lado, uma fibra de alto módulo de elasticidade já ~Pre
um elevado nível de tensão no momento da ruptura da matriz, o que lhe ~~,~
atuar como reforço imediatamente, caso sua resistência não seja ,;upcrad.s 'lftir~
Dentre os fatores geométricos, o fator de forma, ou relação de ª'P<:<..1c~ é
do principais parâmetros de caracterização de uma fibra. É definido C:) •0 rr,
relação entre o comprimento da fibra e o diâmetro de uma circunforénci" v?k> lt
cuja área seria equivalente à seção transversal da fibra. Um aumento ,u, hs~rto&J
forma pode representar um aumento no comprimento da fibra ou um d(!(;r(;-}1 <lt
no seu diâmetro equivalente. - rr1<;
·Heorde fi
Para fibras menos resistentes, a ruptura da fibra pode envolver menor consumo
de energia que o seu arrancamento. Nesse ca o, ocorrerá a redução da energia
total envolvida no processo de ruptura do compósito, tomando o material mais
frágil. A máxima tenacidade desse tipo de compósito, conseqüentemente, é obtida
quando o comprimento médio das fibras empregadas é igual ao comprimento
crítico. Para comprimentos menores que o crítico, há uma contradição entre os
requisitos de resistência e tenacidade do elemento.
4 6 .5 .5 Volume crítico
ç ã o d e ru p tu ra d a fi b ra é g e ra lm e n te m ai o r qu e a da
N<;>s co m p ó si to s, a d e fo rm a
so p ri m ei ro . Q u a n d o a m a tr iz fi ss u ra , d u as co is as
m a tr tz , a q u a l e n tr a e m c o la p
s sã o ca p az es d e su p o rt a r a c a rg a ad ic io n al , ou
p o d e ~ ?corr e r: o u a s fi b ra 0
compos1to se rompe. m e m ín im o
d e fi b ra s, V f (c ri t) , é d ef in id o c o m o se n d o o v o lu
O v o lu m e c rí ti c o
ç ã o d a m a tr iz , su p o rt a rá o ca rr eg am en to qu e
d e fibras q u e , após a fi ss u ra 0
ss u ra ç ã o . O u se ja , p a ra q u e h a ja u m a m aj o ra çã o
c o m p ó si to su p o rt a v a a n te s d a fi
to , d e v id o à in c o rp o ra ç ã o d a s fi b ra s, é n ec es sá ri o
n a re si st ê n c ia ú lt im a d o c o m p ó si
re su lt e n u m v o lu m e d e fi b ra s su p e ri o r ao cr ítico .
q u e o te o r d e fibra s e m p re g a d o
a m e n to a n te s su p o rt a d o p e la m a tr iz é tran sf er id o
Quando Vf > V f( c ri t) , o c a rr e g
im e n to d a p ri m e ir a fi ss u ra . C o m o o vo lu m e é
p a ra a s fi b ra s a p ó s o a p a re c
o rt a r e st a c a rg a , o c o m p ó si to se m a n té m ín te gr o.
su fi c ie n te m e n te g ra n d e p a ra su p
m p ro v o c a r in c re m e n ta s d e fi ss u ra ç ã o na m at riz,
C a rr e g a m e n to s a d ic io n a is p o d e
ç ã o m ú lt ip la , se m , c o n tu d o , le v a r à ru p tu ra do
g e ra n d o u m p a d rã o d e fi ss u ra
c o m p ó si to .
l}o adas
.l::
4 6 5 .6 Orientação ':mia a
o p e rc e n tu a l d e fi b ra e x is te n te e m d e te rm in a d a se çã o ':mia d
A o ri e n ta ç ã o d a s fi b ra s e
sã o d e te rm in a n te s n a s re si st ê n c ia s à fl ex ão , à f~~I
tr a n sv e rs a l d o c o m p ó s it o
c is a lh a m e n to d o c o m p ó si to . O s c o m p ó si to s fo rm ad os
c o m p re s s ã o , à tr a ç ã o e a o
m m á x im o e fe it o d e o ri e n ta ç ã o , p o rq u e to d a s as fibr as
p o r fi b ra s lo n g a s a p re se n ta
a m e s m a d ir e ç ã o , e n q u a n to o s c o m p ó si to s de fibr as
e n c o n tr a m -s e a li n h a d a s n
1 (
ã o e m d iv e rs a s d ir e ç õ e s, p o d e n d o te r o u n ão um a
c u rt a s a p re s e n ta m o ri e n ta ç
ç ã o d o s p ro c e ss o J d e 1 n is tu ra e a d e n sa m e n to .~
o ri e n ta ç ã o p re d o m in a n te , e m fu n
e fi b ra s fo rt e m e n te a li n h aa a s e m u m a m at nz
F ig u ra 6 m ost ra u m c o n ju n to d
polimérica. A Figura 7 mostra uma di . . .
poHpropileno em uma matriz cimentícia. tribuiçio aleat6na de fibras de
1
2 A tecnologia Stealth é uma subdiscipl ina de contramed idas eletrônica s que cobre um~ ~a1~a ~e técnicas
utilizadas em aeronaves , navios ou mísseis, com a finalidade de torná-los menos v1s1ve1s (1dealme~te
invisíveis) ao ndar. infraverm elho e outros métodos de detecção. Aeronaves Stealth (F- 11 ~ e B-2j foram mu1~0
utilizadas na ierra do Golfo Pérsico, entre O Iraque e uma coalizão de 30 nações para ltberaçao do Kuwait.
de agosto dL L11:l0 fevereiro de 1991.
13 No con li, 0 Iraque, a indústria aeronáutic a apresentou um modelo de F-117 c~n~truído c~m
compósito · , b de carbono em matrizes epóxi e bismaleid a, que apresenta uma caractenst1ca de baixa
detecção
14
Tambt aeronave Boeing · 787 Dreamline r· é o primeiro avião . projetado e construído com
é
significa11 · · mposi·tos de alto desempen ho. Mais da metade da aeronave
'ª e e materiais co
d d , . . • . , 501 d
constituia · 1
4 ar bono, mais eve, r esi· stente e durável que o alum1mo. O lltamo e usado em 1 1c, o
avião, o, s
,, •- 1c e o aço 10 01.
-10 . eu peso é cerca de 30% menor que o de seus concorren tes. o que
confere e· irnbustível de 20%.
dew;na tecnologia de produção de fibras de vidro finas, que ocorreu no finai
~etilo XD{16. Isso permitiu à Owens Coming, em 1938, apresentar a Prirn ~ 1
formulação comercial de fiberglass, comercializada como um material ; ra
4
isolamento termo-acústico. at-
As fibras de vidro são normalmente produzidas a Pru:tir da sílica (Si02), com.
1
adição de óxidos de cálcio (CaO), boro (B20 3~, sód~o (Na20) e/ou alurnín-'10
(Al20 3). O vidro é um material amorfo e, em teona, flmd~, f!las qu~ se comPQ
praticamente como um material rígido, devido à altissrma viscosidade )
processado quando está quente para assumir a forma fila~ent ar, podendo ·se
então, comercializado na forma de fios têxteis, mantas, tecidos e fios trançac10 r,
Como o material é amorfo, os fios são isotrópicos e apresentam as mesrn s.
·
caracten'stlcas d o v1"dro em bruto. a\
As fibras de vidro podem ser utilizadas para reforç·º · de várias matrize.
termopl ásticos e termofi xos, com aplicaçã o. div~rs1 f!cª?ª na indtístrj~
automobilística, eletroeletrônica e na indústria náutica. A mdu~tna automobilístic:
por exemplo , tem utilizado a fibra de vidro em consórc1,<? com matrizes d;
poliprop ileno, para fabricação de peças como a grelh~ d_?s ~aro1s e os componentes
estruturais das portas do Jaguar XJ, devido à alta res1stencia e leveza.
Na grande maioria dos casos, são usadas como matriz para produção de compósitos
defiberglass as resinas poliéster insaturadas. Essas resinas ~em ser processadas no
~ta~<? líquido e curadas à temperatura ambiente, em moldes sunples e baratos, o que
viabiliza a produçã o em pequena escala de peças grandes e complexas.
As peças grandes produzi das em pequena s escalas geralme nte são feitas pelos
process os de laminaç ão manual ou a pistola, conheci dos como processos de
moldag em por contato (isto é, sem pressão ) ou process os de molde aberto.
O fiberglass ganhou inúmera s aplicaçõ es , em diversos produtos, tais como
barcos, caixas de água, piscinas , painéis de fachada , automó veis, entre outros.
Apesar do desenvo lviment o posterio r de outros materia is similare s, o mesmo
represe nta, ainda hoje, cerca de 65% do volume total de compósitos fabricados.
. IXl~osusos
1!X)límero
~0daes
. Uma no~a área de_ desenvolvi~e nto envolve os compósitos gerados pela
mcorporaçao de part1culados reativos ou materiais poliméricos a tintas. Nos
últimos anos, foram lançadas formulações de tintas com elastômeros. com
elevada capacidade de deformação. Essas formulações podem ser aplicadas
sobre fissuras ativas e passivas, de forma a vedar a superfície. Mesmo que as
fissuras estejam ativas, a capacidade de deformação da tinta, da ordem de
600%, permite que a película superficial permaneça íntegra.
Tintas com incorporação de partículas metálicas também foram formuladas
para permitir maior brilho e desenvolvimento de capacidade de reação à
presença de magnetos, o que permite a fixação direta de materiais sobre a
película de tinta.
19
No Bras 1 .
meçou a ser fabncado em serembro de 1997 pela fábrica da Duratcx,em Agudos (São PauloJ.
abJJ aumentando a capacidade de tração da matriz, reduzindo as defonnaÇÕes e
controlando a fissuração. .
Uma área de grande destaque tem sido o desenv<;>lvrmento d~ compósito
obtidos pela inserção de fibra carbono, vidro ou ~d~ e1? ma~es epóxi 0 ~
ª
poliéster. Esses materiais, leves e com grande resiSrencia _traçao, I>Odetn ser
usados como elementos de reforço estrutural, na form~ de tecidos, laminados 0
barras de armadura alternativa, como discutido a segurr. u
Resistê'lCta à co"TOSão ** 4 4 3
Resistê eia a álca s *** 4 4 1
Resis cir 05 gelo-degelo * 4 4 4
~
Prop,.; é -c as * 4 4 4
Cust'" *** 2 3 4
1
il6'i!l2 Tlcnicas de fabricação
suas propriedades mecâni
A caracterização dos compósitos com_bas~e~.1 tribuição e da orientaçã0case
reológicas é função da fração volumétnca, ª \abricação. das
fibras, as quais são afetadas durante O ~rocesso de meio de diversas técnic
Os PRF tennofixos P<?de~ ser fabnc~~os por s estruturais são a pulas. ~
mais empregadas na fabncaçao de matenrus com fin 20 trusao
a moldagem por contato e o enrol~ei:it.? de fitame~t~r~dução de element '
A pultrusão21 é a técnica mrus utilizada para ais se d . os de
protensão, grelhas e perfis estruturais pré-fabrica~os, ~~s eÍ~mento ~e~;cq~e as
O IUca é
fibras fiquem perfeitamente alinhadas com elX~ _ - · tr
apropriada para elementos que não apresentam vanaçao na seçfiao ansversal e
. d consiste em puxar os provenient
possuem compnmentos eleva os. O processo .d alelos es
de várias bobinas através de um molde. Os fios, mant1 o~ P: / ':ssam 0
Por
um banho de resinas termofixas e atravessam uma matnz e P!e-co rmaçã0 ,
que estabelece as taxas de resina e posiciona as fibras para que s~Jª gerada a seção
transversal desejada. O material é, então, submetido a uma matnz de cura, na qual
sofre aquecimento e toma a forma do molde. Rolos extratores puxam a ~arra
resultante, garantindo que todo o processo ~vance em ulll:a velocidade
preestabelecida. Como o processo é contínuo e facilmente automatizado, as taxas
de produção são relativamente altas, reduzindo custos.
A moldagem por contato, também chamada wet lay-up ou ha7:d lay-up é uma
técnica de produção de PRF na qual uma manta ou um /tecido de f~bras é
22
impregnado, manualmente, com resinas termofixas • Essa e uma das tecnicas
mais utilizadas para colagem de PRF em estruturas d~ concreto armado, madeira,
aço e alumínio. Nesse caso a formação do compósito ocorre com colagem do
laminado, tecido ou manta de fibra na estrutura por meio da formação, in loco, de
uma matriz polimérica que o envolve. No caso de superfícies complexas, o uso
dos laminados pode ser restringido, pois estes têm maior dificuldade de se
conformar à superfície.
A cura do PRF é geralmente realizada em condições ambientes, porém pode ser
feita a aplicação de temperatura para acelerar o processo. Cada elevação de 10º
na temperatura de cura, aproximadame nte, encurta pela metade o tempo de cura.
Em um dia, em condições normais, as formulações epóxi utilizadas na fabricação
de PRF atingem cerca de 70% da sua resistência final. Após 7 dias, elas alcançam
mais de 90% da resistência potencial . As formulações adesivas devem possuir
b~a viscosidade, para facilitar a aplicação e percolação pela m anta ou pelo
tecido, mas devem apresentar alta tixotropia, para prevenir escorrimentos . Isso é
especi~ente importante no caso de reforços de v igas, que, m uitas vezes,
necessitam serem aplicados na face inferior dos e le mentos.
20 0 utras tec~~cas,
' . · transfer moulding, vacuwn bag 111011ldi11g e inj( ( 1io11111011ldi11g também
· d'mg, resm
como puli-wm
podem ser utilizadas na produção de PRF. ·
21 Mais detalhes sobre o processo de pultrusão encontram-se no Capítulo 52, item 5~ 5.2.
22 Para facilitar a operação
. é comum
. · • "enham envolto-. em uma
que as mantasou os teci·'dos de 1-1brm, para aphL,11-.,10
leve camada de, .adesivo. epóx1: Esse sistema, conhec1·do como pH'JU!g, fa\orecl.! o .ilmhan , l,L" fibra" e g,arant~
que sua superfície esteJa bem impregnada de resina.
Uma das principais vantagens da Utili-,.,.._:.,_
contato é o baixo custo do ferramet7° da técnica de; moldagem pót
compósito. A técnica é simples e ráp";1 ª necessário para a produção do
reduzidos ou de difícil acesso, 0 que a, po~endo ser Utilizada em espaços
sobre técnicas convencionais de refor[;oporciona uma importante vantagem
proporção de mistura dos PRF formad:trutura l. O ~onteúdo de resina e a
contato dependem da qualidade da exec _com a técmca de moldagem por
na seleção dos materiais podem result~;ª~· Erros no proporcionamento ou
escassez de matriz, o que afetará m compós1tos com excesso ou
durabilidade. Uma aplicação cuidadosa !eu d~s.empenho mecânico e sua
requisitos para garantir a qualidade desse ~:r~gito controle da execução são
O enrolamento de filamento ou fiÍam e R~. .
automatizado pelo qual fibras impregnadas ent w~ndmg é um processo
enroladas em um mandril de form c?m resma ou fitas de PRF são
_ . _ ' a geometncamen
rotaçao e pos1çao controladas por computador te precisa com taxa de
fib '
· · d I · - , para
pos1c1?nª. as ~~m ~ t~ prec1sao em diferentes orientações. que as I ras possam ser
46.9.4 Custos
46.9.6 Propriedades
••ni"1ala,fiiãiã;;~-==~~~;:::..,l
f-~-=-=-==-~,-.;~:::::--l_
oeformaçao última da
matriz é maior que a
Pequena
(< 10%)
F Ih
8
6
8U1>0rta~da9
0 Pera 88 ftbraa
ca,::reg.mento
a naa11braa
:V,-• ••falha
lllo tren nlo Cffllca. Na falha
qua~
até 'aua daf...-...:;;.:. •
lllttn,a aer atingida --·- 11 ....,_g
·
detormaçao
ras
r-~~t-ri::~~;;nlo~ll'Tl~Pl~lca:ru:ptu~ra:l:l'Tledlala::clo~
fib última das Grande
( tra
Q PRF.
ualldo aa flbraa
> 60%) nater1nc1a de carga:':;:: a falhar, •
a1 .t - ga os Para . .
Em gumas si uaçoes, todavia pode resistir a solicitações de tração
espec1 ·a1m t d ' m ser
en e, quan o ?correm redistribui - subm t'd
e I os a tensões de compressão, ·
a estrutura esta submetida a carregam Ç°:s _de cargas na estrutura ou quando
·
última a1e umd PRF ,
e, geralmente entos
contr dc1chcos · A · " .
· , . , o1a a pel · res1stenc1a
fl à compressão
em esc a rrucroscop1ca, devido a falhas a m1~ro ambagem, que ocorre
cisalhamento. O modo de falha depende d ~ransversa1s na matriz ou falhas de
O
de fibras, tipo de resina, impregnação d tf.o de fibra, perc~ntagem em volume
8
fibra e matriz. Fibras com boa resistênc·ª , •bras pela_ matnz e aderência entre
boa resistência à compressão. As resistê~ª-ª c~mpressao !esul~ em PRF com
base de fibra carbono, vidro e aranuct cias a_compressao axial de polímeros à
resistência à tração desses materiais, resp:c~~Uivalem a 78%, 55% e 20% da
Aplicando a regra das misturas, 0 móduI~:n~~ (l~I~, 2003). . _
fibras de um PRF unidirecional pod asticidade, na d1reçao das
. '.
elast1c1dade dos seus componentes ee ser deexpresso
suas resem termos
t· dos módulos de
J ,, "d 1 d · .
volume. a o mo u o e elast1c1dade na ctrr·eça- pec pe 1vas porcentagens
d' l , fib em
,
· b · . 0 rpen 1cu ar as 1 ras e,
geralme~te, ~wto aixo · A det~rmmação do módulo de elasticidade de laminados
de PRJ:
e ".:alizada de forma sunples, por meio de ensaios de tração direta, com
dete~aç~o da curva carga versus deformação, e da queima do compósito, para
deterrnmaçao das porcentagens de fibra e resina existentes no laminado. Nos
compósitos fabricados manualmente, como é o caso dos tecidos de PRF
utilizados no reforço de e~truturas, a determinação do módulo de elasticidade se
toma mais complicada. E recomendado, para efeitos de dimensionamento de
estruturas reforçadas, que sejam utilizados a área e o módulo de elasticidade do
tecido de PRF, desconsiderando as propriedades da resina e sua interação com o
tecido de fibra.
PRF com baixos módulos de elasticidade, muitas vezes, não apresentam a
rigidez necessária para aplicações estruturais, como, por exemplo, no reforço
estrutural de pontes, em que se toma necessário um elevado increme.n~o de
carregamento com restrição de deformação. Elevados módulos de elast1c1dade
23 A porcentagem em volume de fibras presentes em PRF aplicados em Engenharia Civil, geralmcnti..:. é grande_c
vana· de 60 w.
70 a 10 01. 10davia,
Yo . 'T' · nos PRF 1iJ.'.abri·cados pela técnica de moldagem
• • •por contato,
. caso comum 4uando sao
ut11zadoi:
·1· • e mantas, a porcentagem de fibra
ec1dos 1 , em volume, pode dimmulf para a faixa de 30 0Y< a 400¼,.
O
necessários em estruturaS reforçadas, nas q~ais PR F é utilizado e
üli'siitt:dçio à armadura interna, que pode ter sido danific~da ~r proeess08 :
cqg<>.slo ou fadiga, por exemplo. Entretanto, para ~phcaçoe~ q~e exige e
materiais com altos níveis de deformabilidade, é prefenvel ª aplicaçao de p~
com baixos módulos de elasticidade. .
Paredes de alvenaria podem ser reforçadas c?m PR F de bruxo_ módulo d
elas tici dad e qua ndo se des eja me lho rar suas pro pne dad es fre~ t~ ª açoes sísm ica:
Nesse caso a utilização de PRF com baixo módulo de elaSUcidade proporcio ·
uma melh~r distribuição das fissuras na superfície da ,parede, aumenta . nd"naa~
Os PRF de car bon o, ara mid a e vidro, quando submetidos a esforços de tração,
apr ese nta m um comportamento tensão versus def orm açã o elástico-linear até
pró xim o da tensão última , resultando em um a rup tur a bru sca , sem patamar de
esc oam ent o. Seg und o Lee s e Bu rgo yne (1999), a dif ere nça no comportamento
ten são ver sus def orm açã o do aço e do PR F imp ede a apl ica ção do tradicional
con cei to de duc tili dad e em estruturas de con cre to arm ado que rec ebe m esse tipo
de ref orç o.
Re cen tes est udo s pro põe m que a det erm ina ção da duc tili dad e de um elemento
ref orç ado com PRF sej a feit a em ter mo s de def orm abi lid ade , ou seja, da
cap aci dad e do ele me nto ref orç ado de abs orv er tan to ene rgi a elá stic a qua nto
ine lás tica . Ess es fato res , na sua ma ior ia, são det erm ina dos com o um a relação
ent re doi s est ági os de car reg am ent o do ele me nto est rut ura l ref orç ado . O fato r de
per for ma nce pro pos to por Mu fti et al. (1996), pode ser apl ica do ade quadamente
a est rut ura s de con cre to arm ado ref orç ada s com PRF:
FP = FD +F R (Eq uação 3)
O fat or de def orm abi lid ade (FD) é o coe fic ien te ent re o de~ loc am ento ou a
curvatura no ponto de carregamento .
•slocamento
,e.:. . ou a curvatura no P<>ntollláxinio (estado limite áltimo' o
'.0 mprm11 o atmge 1 00, Ponto abaixo do e111 que a def<>nnação no concreto
"d . 1º' ., 0
~o concreto pode ser considerado Iine quat o comportamento à compressão
coeficiente entre o carregamento máx.un~es Já O .fa~r ~e. resistência (FR) é
110 ponto cm que a deformação do concreto ctado
li_mi_te ul~o) e o carregamento 0
n•comcmJam que o valor de FP não dev ompnnudo atmge 1°too. Os autores
•..
transversa_! 1
re_ta_ngu ar _reforç~das. e ser inferiora 4 , para vigas. com seção
Pelo prmc1p10 de d1mens1onamento d A
O
reforçadas é recomendável, ainda, a ad ãoCI 440.2R-08 (2008).:. em estruturas
rt!sistência do aço, para que uma maior rJe de fato~es. . de_ red~çao no valor da
estruturas de ~~ncreto annado, 0 ACJ ~ a de resistenc1a seJa ~dquirida. Para
adequada duct1l1dade é obtida quando a d fR-08 _(2008) considera que uma
~Itimo é de pelo menos 5 %o. e ormaçao no aço no estado limite
Com o intuito de melhorar a ductilidade dos p . .
começaram a ser desenvolvidos nos ú1timos an~' SISl~mas híbnd~s. ou
rªJ construídos com combi"na - d
!RFH,
s. Os sistemas lubndos sao, em
gesicionadas
, · em uma duas ou tr" d" Çoes e fibras de bo ·d
car no. arami a e v1 ro, ·ct
po d (2005) PRFH 'fab · d es ireções. Segundo Grace, Ragheb e Abdel-
Saye
C ' . .
omportamento s1mJ ar ao do aço1 nca os com fibras
d de carbono
b · e vidro possuem um
-
. , quan o su metidos a esforços de traçao,
rep1~sentado por um comportamento tensão versus deformação elástico linear
seguido de um pata1::ar d~ escoamento. Sistemas híbridos compostos por fibra~
t
de carbo!1o e vidr<? Ja eS ao _send~ b~stante utilizados no reforço de elementos
es~turrus sub~~tidos a açoes s1s~cas, uma vez que. combinando o baixo
modulo de elasticidade das fibras de vidro com o elevado módulo de elasticidade
das fibras de carbono, pode-se obter boa ductilidade e aumento na capacidade de
carga aos elementos reforçados.
Pode-se considerar que a aplicação de reforços com PRFC favorece a
resistência_à fadiga dos elem~nt?s ~eforçados,já que proporcionam uma redução
na fissuraçao e melhoram a d1stnbu1ção das fissuras ao longo do elemento, antes
da ruptura. Em relação aos próprios compósitos, Hearing e Buyukozturk (2000)
observam que PRF com fibras rígidas, como as de carbono, exibem excelente
resistência à fadiga. Já o desempenho mais modesto à fadiga dos compósitos com
fibras de vidro é atribuído à baixa rigidez dessas fibras, que resulta em menor
transferência de tensões e maior exposição da matriz a grandes tensões e
deformações. Embora as fibras de ararnida possuam rigidez intermediária, entre
as fibras de carbono e de vidro, o mesmo não pode ser dito em relação ao seu
comportamen to à fadiga, já que essas fibras são sensíveis a danos causados por
um processo chamado desfibrilação, que eventualmente pode levar rupturas por
fadiga (ISIS, 2003). , .
No início da década de 90 foram realizados no EMPA, na Su1ça, ensaios de
fadiga de vigas de concreto a:.mado reforçadas com lami?ª1º~ lnbridos de fi~ra
de vidro e carbono. Esses testes pione~os fornecer.am ev1.dencias ?e.que, apose~
o falha da armadura original, os larrunados hfbndos ainda resistiam. Test
affiO.J)aiS foram realizados em Vigas de con~ret? arma~~~~:.Ç :ts ~~C crm
a 40°C e 95% de umidade relativa, com o mtwto de nto cíclico N atninados
colados poderiam
. resistir a altas umidades sob carregame t · ~se cas
, · de carregarnen o que Ja h . ,0
o PRFC só f01 arrancado do concreto em mve1s _ 0 aviam.
causado o escoamento da armadura longitudinal de traçao. ;tros O
;esultados de
testes de fadiga indicam que, nas vigas de con~r~to arma re orçad~ colll
laminados de PRF, submetidas a carregamento c1clic~, ª ruptura por f~d1ga se
inicia na armadura tracionada e ocorre antes que seJarn detectados sinais de
ruptura no concreto, no adesivo ou nos laminad~s d<:, reforço. .
Os tipos de fibra e matriz empregados na fabncaçao do PRF, assrm como suas
porcentagens em volume, aliados a fatores como temperatura e presença de
umidade influenciam de forma significativa o comportamento q~anto à
fluência, podendo ocasionar um fenômeno chamado rup~ra por fluencia ou
deformação lenta, fadiga estática ou, ainda, corros~o sob t~~sao. Estudos indicam
que as fibras de carbono não são susceptíveis à fadiga estanca, enquanto as fibras
de aramida apresentam um comportamento intermediário entre as fibras de vidro
e carbono (FIB, 2001). O consórcio ISIS (2003) recomenda que, para evitar
problemas de ruptura por fadiga estática, o nível de tensão permanente
considerada no dimensionamento seja de, no máximo, 20% para PRFV, 30% para
:RFA e_50% par~ PRFC, em relação às suas resistências úl~~~- Essa precaução
e_ c?ns1derada importante, mas pode trazer consequencia s econômicas
significativas, ao aumentar as seções dos compósitos e , conseqüentemente, 0
custo da operação de reforço. Segundo o Consórcio ISIS (2003) , mesmo que as
fibras que formam os PRF apresentem baixa fluência , as matrizes dos PRF, por
serem materiais visco-elásticos, fazem com que o PRF sofra deformação lenta
quando sub~etido a carregamentos constantes. Entretanto, se as tensões
cor~st~ntes aplicada~ ~os PRF forem limitadas, a fluência não será significante na
mruona dos PRF utilizados na Engenharia Civil.
Referências Bibliográficas
AGOPYAN, V.; VANDERLEY, M. J. Builcling paneis made with natural fibre reinforced alternative cements. Fibre reinforced
cements and concretes recent developments. Elsevier, 1990. p. 296-305.
AKOVALI, G. Polymers in construclion. Shawbury: Rapra Technology, 2005. 514 p.
AMERICAN CONCRETE '.NSTITUTE. ACI 440.2R-08: Guide for the Design and Construction of Externally Bonded FRP
Systems for Strengthemng Concrete Structurcs. Fannington Hills, 2008. 76 p. ·
_ _ . ACI 440AR-04: Prcstressing Concrete Structurcs with FRP Tendons. Fannington Hills. 200.i. 35 p.
- - · ACI 544.lR-96: State-of-the-art report on fiber reinforced c . · ·
ASKELAND o R. PHULÉ p p Th S . . . oncrete. Fannmgton Hills. MI. 1996 (reaprovada em 20021
• · ·• , · . e c1ence and Engmeermg of M t · Is U · . .
AUSTRALIAN ACADEMY OF SCIENCE p . . a ena · nned State!> oi America: Thomson. 2003. IOOJ p.
. utting It together - the science and t h 1 .
Nova: Science in lhe News 2000 D' f ec no ºID' of composite materiais. Boleum
. . ispon veI em: . Acesso em: 18 jun. 2007.
BARROS, J. A. O. Estado-da-arte dos betões refo d fi •
BAZIN, M. Mitos e verdades sobre os compó ·1 rça os com bras. Engenharia Chil. L'ni,eNdadt· do !\l111ho. n. 3, p. 29--47. 1996.
s1 os na construção civil Arqu· '10()2
BEAUDOIN J J Handb k f fib . · unacom - ~ àl) 1\iu\ _002
• . . oo o er-remforced materiais· princi 1 .
Canadá: Noyes Publications, 1990. 3 p. · P es, propertie-., de,elo1lml·nts anti applications. Otta" ª·
31
BEBER.A. J. Avaliação do desempenho de vi d
gas e concreto armado reforçadas com lâmina, dl· til r d , rnrbono. Pl111ll Akgn::
ufRGS.199 9.108 p. Disser1açio(Mestradoem Engcnb ariaCM Q:~~it o
aEN'fUR· A:. MJNDESS. s. fibR: Reinfonm Cementitlous o;.•..,.... Newl'«*lc 1:!INvl wScdeq iÍf~-
ERNARDI S. T. AY81iaçio do Comportamento de Mataials ~ de Malrlra Cfm • -...:..hr
B i\J'lllllkl8. Kevlar. Porto Alegre: UFRGS, 203. 164 p. Dissataç1o CMeslrado ~MIi ----
. ..,_.,_ Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 2003
Uru\ers•...,.... • , • em Enaeob6na Qvll). 8ícOla dt . . . . . .
CALLfSTER. W. D. Materiais Sdence and Englneering-An lntoduetlon. 7nd ed.lndiampolia· WD..BY. 2006
c•"'°O DE PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO (CEPED) Utni.....a... de ...._ -..a.'
C,..."" •,... .
libra. Rio de Janeiro: BNWDEPEA, 1982.
· ~ •..._ · -no · - - t o e.,
_.___832§1 CIIIIICI....,
EHSANI, J\.I. FRP Super Laminates . Transfonni ng lhe future ol'repair anel retroDt wlth FRP. Concrete Intema11onal,mar2010.
ISSN: 0162-4075.
EL-HACHA. R. M. A. Prestressed CFRP for strengthening concrete bearns at room anel low tempentures. Kinpton: Quccn'1
Universít}. 2000. 511 p. Tese (Doutorado cm Engenharia Civil), Queen's University, Kingston, 200(),
FÉJ)ÉRATION INTER,"IATIONALE DU BETÓN. Design and Use of Extemally Bonded FRP Relnfomment (FRP EBR) ror
Reinforced Coocrcte Slructures. Progress Report - Fédération lntemationale du Betón. Lausane: FIB, 2001.
fÉLIX. A. H. o. Compósitos de polipropileno com fibra de vidro utilimndo viniltrletoxisilano como agente de adello. Porto
Alegre: UFRGS, 2002. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química), Escola de Engenharia, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul. Porto Alegre. 2002.
AGUEIREDO.A. D. Concreto com Fibras. ln: ISAIA, G. C. (Ed). Concreto: Ensino,Pesquisa e Reallmçõcs. SIio Paulo: IBRACON,
2005. p. 1194-1225.
GARCEZ. E.O. Análise Teórico-Experimental do Comportamento de Concretos Reforçados com Fibras de Aço Quando
Submetidos a Cargas de Impacto. Porto Alegre: UFRGS. 2005. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil), Programa de Pós-
Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.
GARCEZ. M. R. Alternativas para Melhoria no Desempenho de Estruturas de Concreto Armado Reforçadas pela Colagem de
Polímeros Reforçados com Fibras. Porto Alegre: UFRGS. 2007. Tese (Doutorado em Engenharia Civil), Programa de Pós-
Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.
GRACE.N. F.; RAGHEB. W F.;ABDEL-SAYED.G. Ductile FRPstrcngthening systems. Concrete lntenwtion al.p. 31-36,jan. 2005.
HANCOX. N. L.; MAYER. R. M. Design Data for Reinforced Plastics. London: Chapman & Hall, 1994. 326 p.
HEARlNG. B.: BUYUKOZTURK. O. Delamination in Reioforced Concrete Retrolitted wilh Fiber Reinforced Plastk:s. Report
Massachusetts lnsotute ofTechnology, Massachussets: MlT. 2000. 287 p.
HOLLAWAY, L. Polymer Composites for Civil aod Structural Engineering. Hong Kong: Blackie Academic nnd Pmfessional. 1993.
253 p.
CNTEL!GENT SENSING FOR INNOVATIVE STRUCTURES (1SIS). lnstallation, use and repair of librc optic sensors. Design
Manual - lnteligenl Sensing for lnnovative Structures. Winnipeg: ISIS. 2001 ..
_ _. ISIS Educational Module about FRP. ISIS Educational Module I to 4 - lnteligenl Sensing for lnnovative Structurcs.
Winnipeg: JSIS. 2003.
LEES, J. M.; BURGOYNE. C. J. Experimental study of influence of bond on flexural behavior of concrete beams prelen~ioned with
aramid fiber reinforced plastics. ACI structural Jouroal, v. 96. n. 3, p. 377-385. maio/jun. 1999.
LI. v.c.On Engineered Cementitious Composites (ECC)-A Review oflhe Material and its Applicntions. Journul of Advunccd
Concrete Technology, vol. 1. n. 3, pp.215-230, 2003. ISSN: 1347-3913.
LIMA, R. c. A.: SILVA ALHO, L. e. P. Analysis of high perfonnance concrete with polypropylenc and/or ~h:cl tiber in high
temperature. Jn- CONGRESSO BRASILEIRO DE CONCRETO. 45, Vitória, 2003. Anais. Vitória: IBRACON. WOJ.
ments. Fibre reinfiltt' MENEGHETTI . L. e Comportam ento de ruptura de elementos de concreto armado reforçados com materiais compósitos.
Porto Alegre: UFRGS 2006. 118 p. Exame de Qualificação (Doutorado em Engenharia Civil). Universidade Fedo:ml do Rio Grande
do Sul, Porto Alegre, 2'X>6.
80nc!ed~
. . .
ternallY MEHRABJ . 8 ., ELRF..1\.1AILY, A. F., VANDERPOOL, D. R. Mechanical perfonnance of thennoplasuc fiber rc111torcc<l pol}mcr
rebars. ln 1 ,'TER...,ATIO!l<AL CONFERENCE ON COMPOSITE ENGINEERING, 9, San Diego. ::?00::? Proct'i.'<lin~s (CD-Rom(.
San Diegc,: !CU: . .1l02.
P· d em~ MEHTA. p '< 11 n·IRO p J. M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo: Pini. 1994.
(reaprova a (j)3
2()0l l MEIER . ( Pn • • ed s·te materiais with concrete. ln: INTERNATIONAL CONFERENCE ON
homson, . . ~ mal use of advanc compo •
'te 111ateru1Js· CONCREH li SEVf~RE CONDITIONS, 3, Vancouver, 2001. Proceedin~. [CD Rom_l Vancouver:.CONSl'.C. 2001.
SI - rbo fib / poxy composites. Construcüon and Buildin~ Materiais. v. 9. n 6, p. ~1.
- · Su, Âl\lCIU~ usmg ca n I re e
,,9_.1, I 351.199'
o. n. 3. P· ~ MINDE-SS ... , ? d United States of America: Pear.;on Educntion. 2002. 644 p. lm:hn ínuin•.
_ J f IJARWIN, D. Concrete. -· e ·
ISBNo.11