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nc ia
nr
8 s e Engenharia de Materiais
raJdo Ce ch el la Js ai a (Organiz.ador/F.ditor)
2010 ra R A C O N . Todos direitos reservados.
Capítulo 4 8
Terra C r u a p a r a Edificações
Nomiando Perazzo B ar bo sa
Universidade Fe de ra l da Pa ra fü a
Khosrow Ghavami
Pontifícia U ni ve rs id ad e C at ól ic a do R io de Ja
ne ir o
48.1 In tr o d u ç ã o
n o Pe r u ( Ch a n C h a n ) .
p r é - c o lo m b ia na s d e te rra
F ig u r a 2 - C o n s tr uçõ es
sta terres
rr a : c a s a d e lu xo n o Novo México. Estado s U n id o s , e Igreja no s ul da F
rança. ( 4 6,7% e
F ig u r a 5 - C o n s tr u ç õ e s m o d e rn a s d e te 0
seguindo-
a s d e c o n s t r u ç ã o c o m t e " a gênio, etc.
4 8 . 1 .1 T e c n o l o g i de óxidos,
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Existem mais de vin
a is ( H o ub e n e G u ill
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divi d id a s d e trê s g r u p o s, c o n f o n n e a m a n e i r outros óx1d
m on o líti c a e m is ta . ti jo lo s ) q u e sã o un id o s m~ostos é b
t o s i n d iv id u a i s ( b lo co s o u
N a a lv e n a ri a , u t iliz a m - se e le m e n
s il , n e a s té c n ic a s, tê m -s e oritária~ p
, a a rg a m a ~ sa . N o B r a
ent re si a t ra v é s d e u m o u tr o e le m e n to
a 6 a ) . N a té c n ic a m o n o líti c a \ ontrados pr
d e te r ra c o m p r i m id o s ( F ig u r
os tijol o s d e a d o b e e o s b lo c o s
p a c ta d a e n tr e d u as fo n n a s nuna pode
o li t ic a m e n te co m a te rr a c o m
as p a r ed e s sã o f e it a s m o n
il ã o . F in a l m e n te , n a té c n ic a m ista \ 1daao temi
n ic a é co n h e c i d a c o m o ta ip a d e p
(Figura 6 b ). E s s a té c 1 n a d eira , e n ã o te m fu n ç ão
u m a e s tr u tu ra , g e ra lm c n t " d e
a terr a s e rv e d e e n c h i m e n to a e n te ta ip a .
- s e a ta ip a d e tn ã o , o u s im i le s m
tural (Figura 6c). N o B ra s i l, te m
estru
Figura 6 _ Modos de uso da terra: a) alvenaria de blocos d . . e
1
. . e erra compnm1da; b) paredes monolíticas,
e ) técmca mista.
cargas negativas
superficie exterior
adsorvente
CAOLDllTA
/ ~ estrutura tipo l-l
' V
7J,~(~~~~t> pouca ou nenhuaa
~1.5~r,;io interfo-
sílica ligação interfoliar forte
distância fixa
supe r f í c i e i n t e r f o l i a r
adsorvente
ã o .i n t e r f o l i a r f r a c a ,
iigaç
c li s t â n c ia v a r i á v e l
d o de H o u b e n e G u il la u d ( 198 9 ).
Figura 10 - Estrutura d a argila montmorilonita, adapta
o m te r r a , é c o n v e n ie n te s e p ro c ed er a
d e s e i n i c i a r a c o n s tr u ç ã o c
Assim, a n t e s
lu s iv e c o m a d e te r m in a ç ã o do s tip os de
c a r a c t e r i z a ç ã o d o m a te r ia l, in c
ensaios d e ia d e r a io s X , p o d e -s e id en tifi ca r as
s . P o r m e i o d e d if r a to m e tr
argila presente
d i f e r e n t e s argilas.
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IP= LL-LP
(Equação 2)
LP LL w
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- - - - - - - - - ---
- ,--=======
-- --1--------->
sólido plástico -- --líquido -
plástico
• ..
'
Figura 13 - Estados por que passa a terra com a umidade crescente.
48.3 Adobes
Os adobes são blocos ou tijolos feitos com a terra no estado plá. .sti~o.
comumente secos ao sol . O s adobes são conhesidos desde os pnmord10
da humanidade e ainda m uito empregados na Africa e em alguns paíse
latino-americ anos, representand o a tradição , e mesmo nos E ~ado
Unidos, onde já existe produç ão industrial , representand o a modernidade
(Fig ura 15).
Nlilll-. .~~~.
Figura 15 - Fabricação de adobe no antigo Egito, (Faty,1982 ). e no Estado do Novo México. EUA. lllOdcm,d.tdc
(DETHlER . 1982).
N? B~il: muito se empregou o adobe. nas cons?"Uções d e_ casas. igreja, .
préd10s pubhco s. Porém, com o surgimento das olanas mecaniz adas. os tii(.\ e
s:. • •
crus 1oram camdo em desuso. Assim, as tecnologias e a ncaçao e e constru :-d fb' - d J)()\
com ~dobes foram se perdendo. Apesar disso. ain~ hoje. em al~uns países~~;)_
america nos, como Peru e Equado r, em centro- amenca e no contme nte african
os adob~s continu am sendo muito usados, princip ~mente por ser~m o materi:\
constru tivo de menor custo (Figura 16). Já nos pruses desenvolvidos e entre
classe mais favorec ida dos países em desenvo lv~ento ,_ seu emprego ve~
crescen do por conta do apelo ecológi co dos dias atuais. Na F 1gura 17 , pode-se ver
o exemp lo de casas de luxo feitas com os tijolos crus.
ª fab1ca~~o
A terra adequ;da para de adobes deve conter pelo menos 15% de
argila. Adaptan -~:~ P:8 ~0~~ ~cação da ABNT os limites propostos pelo
1
centro Intemaci çao com Terra (CRATerre) tem-se que a
5010
composição do _0 dlOev! ~e enquadrar aproximadamente dentro' dos valores:
• pedregulho. a -10 •
• areia: 45% a 75% ;
• silte 10% a 45%;
• aro-iJa: 15% a 35%.
o s~lo que poderia ser8 _considerado ideal deveria conter de 20% a 25% de
argila, de 15%_a ~O % d_e !1te. cerca de 60 % de areia e O% de pedregulho.
Quanto ao lurute de hqmdez. Huben e Guillaud ( 1989) dizem que é desejável
que esteja entre 30% e 50% . No entanto, Souza ( 1993) trabalhou com solo de LL
== 23,5% com ex~elente~ res!-1ltados. Solos com grande quantidade de argila
apresentrul? re~çao conSideravel. mas m~itos deles podem ser corrigidos com
areia. Assim. e comum fazerem-se misturas volumétricas, usando-se, por
exemplo, duas partes de solo:. uma de areia. O uso de fibras ou mesmo palha é
desejável para conter a retraçao.
Também se usa o teste da retração para se verificar se o solo é conveniente para
se fazerem os adobes. Preenchido um molde prismfüico de 5 cm x 5 cm x 30 cm
(Figura 18) com o solo na umidade adequada indicada no item seguinte, verifica-
se após secagem, o que ocotTe. Mais de 2 cm c.le retração indica solo
in~onven.iente. Se aparecerem fissuras. também. Convém, então, corrigi-lo com
areia.
Sem
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1
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11 ~sem
15cm
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4
12cm
umidade boa
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10cm
umidade baixa
5
umidade alta
altura 1/3 diâmetro
Figura J9 - Maneira prática de se determinar a consistência ideal da ten-a para a fabricação de adobe .
A espessura não deve ser grande, até 10 cm ou um pouco mais. Valores maiores
podem conduzir a uma homogeneização deficiente na moldagem. A largura
recomendada é da ordem de 20 cm na Europa, que tem clima severo, porém 15
cm já conduzem a uma boa parede no Brasil, que, além do clima muito menos
variável, não apresenta o perigo dos sismos. Na Região sul, os 20 cm são mais
adequados. O comprimento dos adobes pode ir até 40 cm. Bl9cos maiores levam
a maior produtividade quando da construção dos muros. E preferível usar o
comprimento igual a duas vezes a largura. Blocos de 15 cm x 30 cm a 20 cm x
40 cm por 8 cm a 10 cm de espessura são práticos, embora, nesta última
dimensão, os tijolos sejam bem pesados. Também podem ser feitos adobes
quadrados, como mostra Figura 22 à direita.
Pensando-se em modulação com base na dimensão de l Ocm, as formas podem
ter o comprimento diminuído de 1 cm e se adotar para elas uma altura de 9 cm.
A moldagem do adobe tradicional é inteiramente manual (Figura 22). É preciso
um pouco de habilidade do fabricante . A forma deve ser previamente molhada
para facili tar dr~moJdagem. Os tijolos devem ser postos a secar sobre superfície
Figura 22 - Moldagem dos blocos de adobe e adobes quadrados.
(Equação 3)
sendo fª'' fa2 e fa3, respect ivamen te, o menor, o segund o menor e o
terceiro menor valor da série de seis tijolos ensaiad os. O valor mínim o
aceitável para a resistê ncia caracte rística é de 0,7 MPa.
~eíitÍo .t.,..,
val
t...,2 e farg3 , respectivamente, o primeiro, o segundo e o terce·
or <la sér ie de cub os ens aia dos . A res istê nci a característic iro
Dle n.or
a
6
~a .!s a, fus t, não deve ser menor que a do adobe, fak.O critéri~
se me dire m as res istê nci as dos ado bes e d e
!ª
def imç ao de lote s par
argamassas deve ser apresentado em futura norma sobre o assunto. as
48 3.6 3 Efeito de estabilizantes nos adobes
E~ ~o ra dê aos ado bes res istê nci a à açã o da águ a, a inc orp ora ção de
est~b~hz~nt~ com o cal e cimento em taxas pequenas ~em pouco efeito na
res1st enc ia a com pre ssã o. A me lho ria é not ada a par tir de 6% ou mai s d
est abi liza nte , em massa, dependendo do solo. Em alguns tipos de terr:
po~ exe mp lo. a adi ção de 4% de cal ou de cimento pode fazer baixar '
res istê nci a à com pre ssã o em relação ao material nat ura l. Há solos quª
respond <:_m me lho r ao cim ent o (qu and o há ma i?r teo r d~ are ia) , enq uan t~
out ros sao me lho res com a cal (so los ma is fm os) ,ra za? pel a qua l , nos
cas os em que se pre ten de est abi liza r os ado bes , o ma is prudente é se o
faz ere m tes tes pré vio s com o est abi liza nte a ser usa do. Ma is importante
par a a res istê nci a do ado be é a qua lid ade da ter ra que o estabilizante fi
Em uls ão asf ált ica , em tax as de cer ca de 2% , tam bém pro teg e contra ~ (
açã o de águ a. com peq uen a e ben éfi ca inf luê nci a na res istê nci a à
com pre ssã o.
Fibras veg eta is, com o de sis ai e de coc o , pro mo vem mu dan ça radica\
no com po rta me nto dos ado bes . De ixa m de ser ma ter ial frá gil par a ter um
com po rta me nto dúc til. Ta xas em ma ssa de até 2 % fun cio nam bem . Na
Figura 24 . vê- se , cla ram ent e , o efe ito ben éfi co das fib ras . En qu anto no
sol o nat ura l. ao ser ati ngi do o pic o de ten são , est a cai im edi ata me nte,
qu and o há fib ras pre sen tes , a par tir de val ore s sup eri ore s a l % em massa ,
não aco nte ce um dec rés cim o bru sco de carga . As fib r as pas sam a receber
ten sõe s. dif icu lta nd o a sep ara ção das par tíc ula s da te rra , e o ma teri al
apr ese nta com po rta me nto com o se tiv ess e um pat am ar de esc oament o.
Em bo ra em lab ora tór io teo res de 3% ou me s mo 4% de fib ras apr ese nte m
bo m co mp ort am en to , na prá tic a não é rec o me ndá ve l sup era r 2% dev ido a
dif icu lda de de di spe rsã o da s fib ras . A tra bal hab ilid ade do ma ter ial fica .
muito pre jud ic ad a , o qu e con du z a um ado be de m á qu ali dad e. qum
Se em vez de fib ras for e m usad a s pal ha s, est as de ve m ser co rta das em JNÇ
co mp rim e nto s de , no m áxi mo , 5 cm e inc orp o1 ade.\~ na ter ra num a m.
pro po rçã o de ap rox im ada me nte trê s vo lumes de palha para un1 vo lume de terra. tra\
Os adobes também podem receber r .
uso de estabilizantes é acon ~~:st1 mentos. Caso se deseje_ usá-
0
105· timento com a própria terra c se vel. No Iran. usa-se muito o
revesa! às construções. No Brasil emºm palhas. dando um aspecto bem
nat~r é recomendável usar-se ;rga geral, preferem-se superfícies lisas.
"ss1m. massa
~ rn cal permite que a parede respire. D à base de l A bºlº -
ca . esta 1 1zaçao
co, étricos cal:terra adequados d epe~dendo da terra. os traços
vo u:; s que podem ser molhadas p po em vanar desde 1:3 a 1:8. Nas
parede um pouco de cimento tamb ?r c~:mta do vento durante as chuvas. o
uso e em e recomendado .
.!p r.......--.---..........&.4,L..t....1...1..JU....U-U...1.u.u...l..U.l.U.JLU.J.1..1...Ll.U.JLl...U-4-
FIBRAS COM 5 cm
o 5 10
Oeformocoo ('/,}
Fig ura 24 - Efeito das fibras no comportamento de tijolos de terra crua
(SOUZA , 1993; GHAVAMI , TOLEDO FILHO e BARBOSA, 1999).
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H3, Par-7
1 • E>ctens H5. Par 7
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0,0
Deformação (mm/m)
d se.!1 obtenção de adobes é uma tradição milenar. o mesmo não se pode d'
os tiJolos prensados de terra crua Estes representam uma forma .. modern ,~zer
aplicaç ão da te · a de
d . . rra que nasceu nos anos 50 do século XX com o desenvolvime
fi ª pnmerr a p~ensa manual pelo pesquisador colombiano G. Ramires. Tal pre~to
icou. conhecida ~orno prensa CINVA-RAM, sendo o primeiro nome O ~a0
orgarusmo de habitação popular do Chile onde Ramires trabalhava.
No Brasil, a Associação Brasileira de Cimento Portland realizou muito
trabalhos _com o que se chamou de tijolos de solo-cimento. Foi, inclusiv:
desenv0Iv1d_a uma prensa para sua fabricação (Figura 27), com apoio do antig~
Banco . Na<:_1onal de Habitação, e foram dados alguns passos a respeito de
normah zaçao com a publicação das NBR 8491 (ABNT. 1984), NBR 8492
(ABNT , 1984), NBR 10832 (ABNT, 1989).
No entanto , durante o processo, o equipamento, moldando três tijolos ao
mesmo tempo, não consegue dar uma pressão de compactação grande à terra.
Assim , para se obterem resistências adequadas, usam-se taxas de cimento de 8%
10%, 12% e até mesmo 15%. Tais teores de ligante passam a pesa;
signifi cativam ente nos custos dos blocos. Além disso, os tijolos de pequenas
dimensões consom em muita argamassa na ligação e não conscguc1n <lar uma
grande estabilidade e rigidez aos muros. Assim, prefere-se, en1 vc, de tijolos de
solo cimen to, chama r tijolos ou blocos de terra compri mida, BTC, estabilizados
com cimento, tendo- se em conta que a pressão de con1pactação aplicada ao
material nos moldes de alguma s prensa s manua is modern as pode chegar a cerca
de 2 MPa. Na Figura 27 à direita , vê-se outra prensa que in1prin1e à terra dupla
compr essão através de um sistem a de molas. Assin1, a con1pacta~ão se dá ~anto
pela parte inferio r como pela superio r, o que produz un1 b\oco n1i.HS homogcneo.
Figura '27 - Prensa manual que produz três tijolos ao mesmo tempo:baixa pressão de compactnçilo e prensa de
melhor desempenho.
Sendo
hetero ene.d a terr .
~ um material de composição bem variável, no qua\
fatoresg u 1 ?d~ e a regra e a homogeneidade a exceção, é importante definf
ob ºetivo~ e m uem no desem~enho ~os blocos_ prensados de terra crua. ~
~ t . a prensagem da terra e aproximar os graos, tentando reduzir os por
do. ma enal , o que_ lhe dará maior
. resistencia
. " . mecamca. " . A compactação provo os
f°J1~j ~ma reduçao do volume. A redução do índice de vazios é da ordem de 1:~~
· , nas prensas manuais. Previamente, a terra deve ser peneirada de maneira
que as p~1culas aglomeradas fiquem com até cerca de 2 mm. Resumidament
pode:se dizer que, com relação à qualidade dos tijolos prensados, ela depende de:
• t1 P<;> de composição granulométric a de terra; e.
• urmdade de moldagem~
• tipo de prensa~
• tipo e percentagem de estabilizante;
• cura.
tempo
Figura 30- Variação da tensão aplicada à terra no molde de prensa manual em função do tempo (OLIVIER, 1994).
de ns id ad e se ca im pl ic a m ai or resi stê .
co P ar a um dmesmo ti po de solo, m ai or . . nc1a ,
m o se p o e ve r na F igur a 32.
RESISTENCIA
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DENSIDADE SECA
Figura 33 Fabricação. cura e prédio em blocos prensados de terra crua (BARBOSA, 1997).
. IJ!bde.tn ser feito& noS<-blocos de fon:na a se contto1ar
(1 " ~ ~~tlc1a à tração indireta e o de resistência à comPiessãoS\la
" . e tração mdireta é feito conforme mostra a Figura 34. As varetas· O
pl ti~ de 1 cm x 1 cm de. seção transversal podem ser substituídas por outras de
madeJnl com as mesmas dimensões, como se vê na Figura 34 à direita. de
varetas de
plástico
ft = 2.F/(nb.h) (Equação 6)
placa de
meio teflon
tijolo neoprene
Referências Bibliográfica s
ASSOCIAÇÃO BRASILElRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8491: Tijolo maciço de solo-cimento. Rio de Janeiro: ABNT. 1984.
NBR 8492: Tijolo maciço de solo-cimento - determinação da res·iste~nCJ·a , - d bso - d'á Rº d
-· a compressao e a a rçao gua. 10 e
Janeiro: ABNT. 1984.
- · NBR 10832: Fabricação de tijolo maciço de solo-cimento com utilização de prensa manual. Rio de Janeiro: ABNT.
1989.
=·
. NBR 7180: Ensaio de Limite de Plasticidade. Rio de Janeiro: ABNT. 1984
- . NBR 6459: Ensaio de Limite de Liquidez. Rio de Janeiro: ABNT. 1984. ·
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