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Capítulo 45
Concretos Asfálticos
José Tadeu Bolbo
Unjversid ade de São Paulo
concreto Asfélllco
modilicado CAMB DIS1r1bulção descontinua e eventual CAP comum ou
com Borracha Molda emprego de borracha lrtturada (se CAP modificado
uso de CAP comum) por borracha 30a60
1--
trtturada lncoroorada
Stone Metlix Aspheftl SMA CAP modificado
s Camada Porosa de
Distribuição continua
por Pollmeros
ou borracha lrtturada
40a60
Atrito CPA Distribuição continua e elevado
Indica de vazios CAP modificado
Pré-misturado a rxV' oo11meros 30a40
Quente PMQ Distribuição descontinua e
ausência de linos CAP comum 50&90
Areia-Asfalto a Quente AAQ Distribuição continua e
Mlcrorevestlmento essencialmente areia CAP comum 20&50
Asfálllco a Quente MRAQ Distribuição descontinua e
CAP modificado
essencialmente com finos 5&20
por oollmeros
Concreto Asfáltico Segue a distribuição original ou com
Reciclado a Quente CARO pequenas alterações devido a Pequena
quebras ou incorporação de Incorporação ou não 25a75
aQreoados vlraens3 de algum novo CAP
--
1
- O 1em11
3 Por agr ,
011,agrado nos meios rodoviários brasileiros.
ur ,;~tende-se a introdução de agregados que não compunham a mistura asfáltica original
ames da,
k 1çfo de correções na distribuição granulométrica dos agregados fresados.
o ~-l---l-..U.~it:::=IU-+-lhl+Ul-- ~~ J. U .J J+ .- +- ~+ +~
10 100
0.01 Q.1
-F ab ta A -F aíx .a B - F aJxa e
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100
Abertura da peneira (mm)
2
Figura - Exemplo de faixa granuJométrica para o SMA (adaptado de BALBO, 2007).
IIO
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10
1
Abertura d a p en ei ia (m m )
- F a ix a Ili - F a ixa IV - F a ix a V
- F a ix a 1 - F a ix a li
d e m is tu r a a s fá 1 tíc a a q u e n te tr a ta -s e
Um caso ainda bastan te c o m u m
c u j a c o m p o s iç ã o n ã o e x is te m a te r ia l d e
também de um CAUQ pa r ti c u la r e m
o s to p o r d o is ti p o s d e a g r e g a d o s ( q u a n to
enchimento. Normalme n te , é c o m p
p a ra d o é c h a m a d o d e P r é - m is tu ra d o a
a d iâ m e tr o s ) . O m a te r ia l a s s im p r e
o g r a n u lo m é tr íc a , c o m o é d e se e s pe ra r,
Quente (PMQ). Com tal c o m p o s iç ã
v a z io s a p ó s c o m p a c ta ç ã o d e m is tu r a s .
resulta m a io r volu m e d e
ic a d o q u e o u s o d e a r e ia o u d e p ó -d e -
N a F ig u r a 4 , p o d e s e r v e r if
in f e r io r e s a 2 m m ) é n o r m a lm e n te
pe d r a ( m a te r ia is c o m d iâ m e tr o s
e o s li m it e s in f e r io r e s d a s di s tr ib u iç õ e s
dispensado p a r a o P M Q , u m a v e z q u
n ã o e x is ti r e m a g r e g a d o s m iú d o s n a s
granu lo m é tr ic a s to le r a m o f a to d e
o a p r e s e n ta d a s ta m b é m d i s tr ib u iç õ e s
m is tu r a s d e P M Q . N a F ig u r a 4 , s ã
d as p a r a m is tu r a s d o ti p o A r e ja - A s fa lt o a
granu lo m é tr ic a s tí p ic a s e m p r e g a
e n to A s f á lt ic o a Q u e n te < M R A Q ) q u e
Qu e n te ( A A Q ) e p a r a o M ic r o r e v e s ti m
õ e s g r a n u lo m é t r ic a s m a i c, fi n a s e m
apr e s e n ta m , p o r s u a v e z , d is tr ib u iç
comparação a o s C A U Q e P M Q .
100
80
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BAIXA
te~r de asfalo para
mexme estabilldade " -
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1
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BAIXO
Teor de asfalto na mistura ALTO
Figura 6 - Faixas granulométricas para alguns tipos de PMQ. AAQ e MRAQ (adaptado de BALBO. 2007).
revestimento
c1mad1 de llgaçllo
reforço do sublelto
1ublelto
Camada do
pavimento onde Obaervaç6u e anociaç 6es
•••m ra a Também emprega-se a denominação geral •capa asfáltlca ou
de rolamento· menos técnica que revestimento asfáltico. Evite
sempre o uso' da expressão •pano asfáltico·.
Revestimento O CAUQ pode, Inclusive, ser o revestimento de uma base em
concreto de cimento Portland, solução conhecida por
·btacktD ln ou avimento rí ido-híbrido.
Também denominada •b/ndet', muitas vezes é composta por
CAUQ sem material de enchimento (ffler), o que gera um PMQ
mais aberto.
Quando se faz reforço em concreto asfáltico (no popular,
Camada de ·recapeam ento· ou •recape;, muitas vezes se emprega uma
ligação camada de ligação intermediária que tem por função um
nivelamento da pista antes de aplicação do novo revestimento.
CAUQ A essa camada dá-se o nome de camada de nivelamento ou de
·re erfllamento·.
Em relação a bases de pavimentos asfálticos, o caso mais
relevante é para a base de pavimentos perpétuos4 (Balbo,
2007), quando o CAP empregado deverá ter consistência
Base elevada.
Inclusive para bases de pavimentos de concreto, há a
vantagem de proporcionar uma perfeita conformação superficial
para lançamento da camada superior em concreto.
A aplicação como sub-base refere-se aos pavimento s
perpétuos; em geral, emprega-se CAP modificad o com
Sub-base
polímero que garanta grande flexibilida de à mistura e boa
resistência à fadi a.
usado como camada de revestime nto por suas funções de
SMA Revestimento aderência, resistência ao cisalhamento e microdrenagem
superficia l mais eficiente.
usado como camada de revestime nto por suas funções de
1 aderência e de rápida drenagem superficia l com escoamen to
Os concre tos asfáltic os devem aprese ntar, para uso em pavi mentação,
uma série de requisi tos de desem penho relacio nados tanto à qualidade
cstrutu raJ das mistur as quanto às exigên cias operac ionais ou funcionais
para o materi al quando empreg ado como revesti mento de pavime ntos .
No Quadro 3 , são aprese ntados , em certo nível de detalhe s, tais
requis itos, confor me a diferen c iação tradi c ion al. Neste capítu lo,
con siderad as as limitaç ões de texto e escopo , são abo rdados com maior
relevân cia os aspect os estrutu rais, que , no final das contas impõem o
desem penho que aprese ntará a mistur a asfálti ca em uso, n ênfase
es pe cial para s ua dosage m e parâ metros estrutu rai~ re latos.
objcti vando- se atingir mis turas asfá l ticas de e le vac.l · ~d id ade
cstrutu raJ.
4 ()', pavitw.mto'> perpétuos são constituídos por revestimento em SMA, base em CAUQ l modulo ck
re'>1/iém,1a cJ!l '> Ub base cm CAMP, apoiada sobre o subleito, em camadas granulares.
De construção Trabalhabllldade
45.4 Dos g e m d o C A UQ
Con hec idas as mas sas (mi) e as mas sas espe cífic as reai s ((iJ dos agregados
(gra údo s, miúdos e filer ) que com porã o a mis tura asfá ltíca , bem com o seus
volu mes (vi) e a com pos ição porc entu al da mis tura em mas sa (x% . y% e z%} para
os três mat eria is gran ular es, com base na dist ribu ição gran ulom étri ca (curvaJ
esco lhid a, resp ecti vam ente , pod e-se escr eve r:
Quad
'Equação 1) ~i on
determi
~ç ão
(Equação 2) Ja prese
Prtenc
era
100 %= x+y +z (E½uação 3)
Sabe-se que a massa do agregado graúdo m1 está para sua poicenta12e m x as iro
como o valor da massa total de agregados M está para 100%. Ess.a 1a" :io pode
ser escrita para todos os três agregados, de maneira que se tem:
M.x
m, • 100
(Equ ação4 )
(Equação 5)
(Equação 6)
Considerando-se que a massa específica real média da mistura (µ) é dada pela
relaçã~ entre a massa total e o volume total de agregados, pode-se escrever
sucess1 vamente:
M M
- M m1+m 2+m3 100.(x +y+z) 100.(x +y+z)
µ- --- --- -~ ---
V v 1 +v2 +v 3 m1 m2 m3 ~M-.x~ '--M=.- y--Mc- :-.- z-
--- + - - + - --- +- -+- - (Equação 7)
µ1 µ2 µ3 100 µ1 100.µ2 100.µ3
(x +y + z) 100
(Equação 8)
No Quad ro 4, tem- se uma cond ição esqu emát ica que repre senta o
proporcíon amen to de mass as e volumes em uma mistura após sua compactação
com determina da energia ou esfor ço. Em termos de massas, note-se que, para a
composição da mass a total, a mass a de ar é considerada desprezível, embo ra
esteja prese nte exata ment e nos vazios da mistura de agregados que não tenha m
sido preen chido s pelo cime nto asfáltico (CAP ), de tal mane ira que se pode
escrever a massa total (M) como :
Vc
quociente entre a massa total da mistura (M1) e o volume total da ffilstura (Vi),
conforme definidos no Quadro 4. Por densidade aparente (µap) da mistura
asfáJtica entende-se o quociente entre a massa total da mistura (M,) pela massa de
água correspondente ao volume total (V,) ocupado pela mistura asfáltica. Tem-se,
portanto. que:
(Equação 10)
(Equação 11)
sendo que ~1~ e M i são. respectivamente, a massa total da mistura asfáltica pe ada
ao are a massa total da mistura asfáltica pesada imersa, empregando-se para tanto
o método da balança hidrostática. Note-se que tais parâmetros são definido à
temperatura de 25ºC.
A massa específica real teórica (µ r) da mistura asfáltica é dada pela relação
entre a mas a total da mistura (MJ e o volume de cheios (V J na rni'itura nsfáltica.
ou seja. o volume total reduzido do volume de vaLios (vJ na mistura. confom1~
Quadro 4. de tal sorte que pode ser escrito:
Mt ma +mt +mam +mag
J.lr :: --'--
vt - Vv Va + Vf + Vam + Vag
0 100
r = %A %F %AM %AG
-+-+-+- (Equação 14)
ºª o, Óam Õag
(Equação 16)
(Equação 17)
%V.A.M.-%Vv +%V8
(Equação 19)
Tendo em vista que o volume de asfalto é também descri:º pelo quo_ciente entre
a massa de asfalto e a massa específica real do asfalto, entao a Equaça o 20 toma-
se:
(Equação 21 )
%V8 .-100. M~,
µa' Vt
(~)
%Va. =100. ~= %A. Mt =%A. µap (Equação 23)
µa · Vt µa Vt µa
5 Buscar no (
1 w, .m1ormaçoes
" _ sobre os c ·i mentos asfálticos produzidos no Brasil.
• Fluência, que é a medida da defonnação vertical durante o teste até a ruptura d
0
corpo-de-prova, medida em quarto de milímetros (0,25 mm) .
~.
1~ 10
5.0
4.5 5
4.0 o
3.5 4 4.5 5 5.5 6 6.5 J..5 4 4. 5 5 5.5 6.5
T eor de asfalto (%) Teor do asfa lto(%)
Volume d e Vazlo,;X Te or de Asfa lto
~ nsldade Máxima Teórica X Teor de Asfa lto
2.52
2.51
-
15.2
15.0
3.5 4 4.5 5 5.5 G.5 6.5
5.5
Toor d e asfa lto (%1
1%1
Figura 9 - Conjunto de grafü:o~ I'
Os teores de ligante que correspo d .
mín}~º da curva 1e vazios do agrega:O e ~o máximo de estabilid~ e ao
criteno de ~eleçao do teor de asfalto llllneral co~tumam ser próximos. O
corpos-de-prova? embora passível d:
método. apos a determinação dos arifara a m,t~tura de agregados no
m~tros _f1s1cos. e mecânicos dos
USACE na _seg~mte forma (PEREIRA~~ ~f~açoes, foi estabelecido pelo
• Determmaçao do teor de ligante ). .
• Determinação do teor de ligantepa:a O valor máx111~0 de estabilidade;
aparente: P ra O valor máximo de densidade
• Determinação do teor de ligant
esta be1~c1·d o_s para a mw v " na mistura;
e para a média entre os limites
• Determ1naçao do teor de ligante
estabelecidos para a R B y na m· t para a média entre os limites
· · · IS ura·
• Determinação da média dos valores det~r . . .
No Quadro 5. são apresentadas ai mmad~s ~os qua~ro_ itens ~c~ma.
P ara a dosa 0 em Marshall
0 de m · t gumas, c~ractenstrcas e hm1tes ex1g1dos
. Is uras
tais valores podem se alterar bastante em fu - d asfalticas no Brasil Observe-se
·, · . que
.
do tipo de tráfeoo O nas rod · . , ~çao e c~ractenstrcas reg1ona1s
e ovias e vias pubhcas. Por isso sugere-se sempre
consultar as normas de prefeituras e de d t ' t d · ·, ·
. .
es t a d ua1s epar amen os ro ovianos
Com base nos critérios acima expostos para uma camada de rolamento,
os teores de asfalto para cada gráfico levado em conta na dosagem <lo teor,
conforme exposto , seriam de 6 ,7 % (estabilidade) , 4% (densidade máxima).
4,65% (%VJ e 5 % (R.B .V.), o que conduz a uma média de 5.1 % no teor de
asfalto. Note-se que , com tal valor médio, a fluência fica dentro <los limites
estabelecidos ((12 x 0 ,25 mm), o que confirma 5 ,1% como o teor de asfalto
de dosagem e ncontrado.
Nem sempre. porém, chega-se logo na primeira tentativa de dosagem aos
resultados e\perados, sendo necessárias medidas corretivas para a mistura
que leve n valores mais adequados . Pereira (1973) di scute com clareza
tais mec,i ç;e ndo, no Quadro 6 , apresentado um r~s umo de tai s
procedi in de ajustes cabíveis durante dosagens pelo mctodo Marshall .
Quadro 6 - Procedimentos para ajustes durante a dosagem Marshall (adaptado de PEREIRA, 1973).
Eatablldade %V. Medidas 00. .1ve1a nara aJuatea -
Reduzir na %F ou na %A. ou amba8, -
Abaixo do limite Alterar as proporções entre agregados ml(idos e graCldoa P8ra
Inferior se aumentar a %VAM.
Sa1fal'at6dll
Acima do limite
Aumentar na % de fíler ou de ligante, ou ambas. -
Alterar as proporções entre agregados mlt'.ldos e graCldoa para
superior
se dlmlnulrem os V AM.
Abaixo do limite Aumentar a %F e reduzir a %A. -
Inferior Aumentar a %AG.
Aumentar a %F.
Acima do llmlte Alterar as proporções entre agregados miOdos e gral'.ldos para
superior
se reduzir a %VAM.
llllu Se %A próxima ao limite superior, aumentar a proporção de -
agregado graOdo e diminuir a %A.
Dentro dos Se a %A próxima do limite Inferior, então é possível que a
!Imites baixa establlldade seja conseqüência da natureza dos
aareaados o Que pode exlalr alteracão de fonte.
Devido à natureza dos agregados e ao seu travamento entre
faces após compactação, sendo desejável buscar alta
establlldade neste caso.
Se a densidade for multo ou %VA.M. muito baixa, poderá
haver excesso de fíler e baixo teor de ligante, o que deve ser
ElUliH!xi -x- corrigido, pois é Indesejável e pode causar desagregação sob
ação do tráfego, além de pouca resistência à fadiga.
Obs.: Alta establlldade poderá ser conseqüência também de
excesso de finos e CAP de alta consistência conjuntamente,
como ocorre na reciclagem a quente de CAUQ, o que deve ser
oonderado caso a caso.
Figura
45.4.4 Procedimentos complementares e suplementares de dosagem
condicioname
Embora o método prevalecente de dosagem de misturas asfálticas usinadas a
quente no Brasil tem sido o método Marshall (do USACE ), existem
lCaS iniciais) e
características do CAUQ bastante relevantes na seleção da dosagem mais amentos, uma
adequada que vão além do escopo dos ensaios de estabilidade e fluência. Três dos 1para que, com
principais ensaios com misturas asfálticas correntemente usados no país, embora roulo de resiliên
restritos a laboratórios mais bem equipados e aparelhados, são: módulo de ~mistura asfálti
resiliência, deformação plástica e fadiga. Geralmente os testes para determinação AP!modificado
dessas características e seus parâmetros intervenientes são elaborados sobre .eratura de teste
corpos-de-prova moldados de acordo com os padrões do ensaio Marshall. · Quadro 7, são '
··ncia àtração a
45 .4.4.1 Resiliên cia e resistên cia dos concret os asfálticos
O valor do módulo de resiliên cia das mistura s asfáltic as é
~rasil, conform
tradicio nalmen te determi nado por meio do ensaio de compre ssão diametral ie ~ Oextinto
(Figura 10), impond o um campo de tração nesses materia is em função do .~~sao dia
C\UQ m~trc
próprio arranjo do ensaio. Assim também ocorre com o ensaio de mod1fic
resistên cia à fadiga, que de fato pode até ser realizad o con.:om itantemente.
Esses ensaios são realizad os com carrega mentos dinâmi co , repetidos. No
caso do ensaio de módulo de resiliên ci a (MP em MPa l ,~ deformações
laterais (Õ, em mm) sofrida s pelo corpo-d e-prova d , ura t (mm) e
coeficiente de Poisson µ devido à açã de
0
aplicada F (N). é calculado pela Equação:
F
Mr •-.6,t+0,2734)
lô
(Equação 26)
A resistência à tração indireta por sua v é b ·d .
• ez. o t1 a por meio da Equação:
RT- 2.F
1t.d.t.
(Equação 27)
sendo d o diâmetro do corpo-de-prov a.
6/2
1
F
CAP-20
SMA Betuflex 60/60
Betufle>< 80160
CAUQcomCAP CAP-40 sem borracha
modificado com CAP-40 + 12% bonacha + 10% AR-S
bonacha CAP-40 + 20% bonacha + 1S% AR-5
CAUQcom
agregado-bonacha
Faixa e sem borracha 3.205 1,07
1% em o de borracha e/ di estão 2.953 0,90
CAUQcom 2.302 0,80
agregado-bonacha 2% em peso de borracha e/ digestão
3% em o de borracha e/ di estão 1.539 0,70
Blocos de CAUQ + 0,5% de CAP mod. 11.440 3,01
CAUQ reciclado 25.495 2,42
a quente Fresados de CAUQ
(100% de agregados Fresados de CAUQ + 0,75% de CAP mod. 10.394 2,50
reciclados 5.517
Faixa c, CAP 50/60 1,20
CAUQ modificado
Faixa C, CAP 50/60 + 4% EVA 16.540 2,39
com EVA
CAUQ modificado Faixa C, CAP produzido por desasfaltação 43.775 4,33
comRASF com propano
Observe-se que tais valores são importantes para considera "·ões mecânicas em
fases de projeto. Misturas com alto módulo de resiliênL . -o mais rígidas e
impõem menores pressões verticais sobre as camadas ~ubjacc. n ao contrário das
misturas mais flexíveis. Os CAUQ apresentam val01\. :s serr es de módulo de
resiliê~cia aos S~. Asfaltos mais duros (como CAP JS-40) e oxidados (como
Provementes de reciclagem) tendem a causarm·cre to · fes õdul08
·1·" · d · tu .e.e, • men s unportan
de res1 1enc1a as nus ras asuuticas; o mesmo acontece no m o
. aradas
com asfaltos modificados com EVA ou RASF. com nusturas prep
• ~al1o para des1·gnar poli' meros do tipo estireno-butadieno-estireno (ver Capítulo 42) .
1,
..............
- ....__
- ....__
r-- i - to-
r--,;;;; r-,....
- to-
....... ~
.. "" --- - ~-
i-
..
1,
1,
li
1,
1.E-06
1.E+01 1.E+02 1.E+03 1.E+04 1.E+OS
Número de cidos à fadiga (Nf)
Figura J J. Comportamento à fadiga de CAUQ e CAUQ modificado com polímero SBS (DNER. 1998).
., .
'
( ,,:·,
r-......
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t-.. . ~''
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I'." '
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1. E-04
"" ~
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i,.."'~
"'-
~
r-,...
I'..
~
"' ... ~ ~
"i, .. 1'-i,.
""'
1. E-05
1.E+02 1.E+03
1.E+04 1.E+OS
Número de ciclos à fad iga (Nf)
45 .4 .4 .3 V is co -e la st ic id ad e
ja , a pa rc el a da el as tic id ad e ou re sil iê nc i
A ~i sc o- el as tic id ad e, ou se i: do
ci a do te m po m an if es ta -s e co m o co ns eq üê nc
m at en al co m de pe nd ên ca
éc ul as ao lo ng o do te m po , pa ra um a de
um de sl oc am en to co nt ín uo de m ol rga
co ns ta nt e, ao qu e se ch am a de "d if us ão do s át om os ".
en sa io s de fl uê nc ia co m ca r
~~ Fi gu ra 13 , ob se rv am -s e re su lta do s de
fa~ as
nc re to s as fá lti co s us in ad os a qu en te na
es ta t1 ca s em la bo ra tó ri o pa ra co
ar sh al l de O ,6 7 kN ) e na fa ix a C ( co m es tab ilict~ ~~
B (co m es ta bi lid ad e M
D N ER (C oe lh o, ~9 96 ). O re su lta do de
M ~s h~ ll de ,! ,53 kN ) do ex tin to da ct
ai s ap ro pr ia do na m ed id a de ss a pr op rie
fl ue nc ia es ta t1 co re ve la -s e m
s qu e em pr eg ar am ~e sm o te or de be tu 1? e (6 % ) ',
um a ve z q~ e, pa ra m is tu ra
am en to pa ra a fa ix a C , co m m en or m di ce d
es p~ ra r- se -i a m el ho r co m po rt
ul as , no qu e ta ng e a m ai or pr es en ça d:
":az1os e en tro s_ am en to en tr e as pa rt íc
fm os no m at en al .
1
-~ ~
-- ___..,.-
~No nu
I
11
5,Execuç
1iil Fabri
0. 1
100 1000 10000
10
Te mp o (s)
~s usina
.wmente,
_C AU Q na Fa ixa B do DNER _ CAUQ na Fa ixa C do ONER
,mrador
Fi gura 13 - Resultado s de ensaios de fluência com CA UQ .
(Equação 29)
end~ ê P a de~or~ação específica elástica sofrida por compressão vertical
na m1 tura a~falti~a ?ensa. Motta (1991) oferece os modelos simplificados
de deformaçao plast,ca para solos, granulares e misturas asfálticas densas,
que . nesse caso, resultou:
Ep =0 , 001xNº·1º 83
(Equação 30)
sendo N o número de aplicações de carga.
. Esteira de
mistura aquecida
Tanques,_ _---!~
de CAP
Tambor~c ador---"
rotativo
Esteira d e - - - ~ •
agregados frios
(a)
motor e e n grenagens
f unil de alimentação
Cabi ne do opera dor (vista de apenas um lado) 1;,1cont
1
1
correia ahmentadora
distribuidor cilíndrico
tipo rosca-sem-fim
(h)
Figura 16 - (a): lançamento da mistum na vibro-acnhadl,r,t l' ,ucr, iq1 dhtrtbH11;;il, e l·ompactação
(fonte: WW\\ .ha\\ ,111,1,ph. lt \°l)l\l \
(b ): esquema dos componentes da , ibn) al .,hn l 1r.1 l font • , \ ,, 1 d h nH·om ).
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Fig ura l 7 - Compactação de misturas asfálticas a quente (fonte: www.hawaiiasphalt.com).