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Capítulo 37
Sérgio Brazolin
Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo
37 .1 Introdução
Material A B e E D F G
Concreto 2,4 1.920 20 20.000 96 8 8.333
Aço 7,8 234.000 250 210.000 936 32 26.923
Madeira - conífera 0,6 600 50 10.000 12 83 16.667
Madeira - dicotiledónea 0,9 630 75 15.000 8 83 16.667
umid,,dc
Embora _susccplív; I ao
circunstânc1as especificas, a
a~:rra .mento e ao ataque de cupins e brocas. em
tem sua durabilidade narural prolongada
b tâncias preservativas. Mais ainda, a madeira
qu·tndo previamente tratada com s~ sção menos intensos. No caso de emprego
1 p1<>\',:lll lra;ada ,cqucr cuidados de m~m e~cia de um projeto ela~".1do d: modo a
·gi:i !',,()1:11 . cxknor deve ser salientada a unpo que garantam maior durabilidade a made':
•f'ÍSI j 'li li Sl're111 p~ L'Vistos detalhes construtl~o:o excessiva aos raios solares e à um1da e
. .ta do se a expos1ç
,,11<> do imp, ·g, ,da, cv1 n - . . .. 1
lll
..
ra :-.,
,,, ,,
(
pn ,·rn . d· á ua da chuva.
m: ª g ' , d · tem significativo potern.:1a
ível concluir queª ma erra · - rodutos de
llflljd11d . 1 , , do exposto, e poss É evidente que a d1ssemmaçao dos p . . ·d· d,
. ,uis diversificados ,usos. . de sua qualidade e de sua compe\1Uv1 ~ ".
::;'.' ·stá condicio?ada a gar:i~~á ser conseguido com o domm,o os
l m ros materiais. Isso p
· ao &fàliDtloto~ilamadeira sob diferentes solicitações
de p r o - em concei~s atu~dos e com~
~:eruro aosmtbios de qualidade para material, eqwpamento e mão-
~á adotados para outros materiais. . _
~ mâdeira compõe .a árvore, na qual diferentes 6rgaos desempenham suas
:funções. Na árvore, a água é retirada do solo pelas raízes; as folhas absorve!ll o gás
carbônico do ar; o tronco funciona como sustentação; há elementos para smtetizar
substâncias utilizadas na climatização da árvore; as sementes são responsáveis pela
reprodução do vegetal.
No tronco, entre o lenho e a casca~ há o câmbio, camada microscópica de tecido
meristemático (tenno de origem grega significando divisível). As células do câmbio
se reproduzem, algumas mantendo o caráter meristemático; outras se transformam
em tecido pennanente, regenerando a casca ou formando a madeira. As células
originadas do câmbio seguem dois esquemas de especialização: um para as
Coníferas e um para as Dicotiledôneas.
Ao microscópio, distinguem-se duas formações básicas nas Coníferas (Figura 2):
traqueídes e raios medulares (células radiais). As primeiras são células alongadas,
de até 5 mm de comprimento e fJO µm de diâmetro, com comunicação pelas
extremidades através de válvulas denominadas pontoações. As traqueídes podem
constituir até 95% da madeira das coníferas e têm a função de conduzir a seiva bruta
(no albumo), de depósito de substâncias polimerizadas (no cerne) e de conferir
resistência mecânica ao material. Os raios são conjuntos de células alongadas e
achatadas, dispostos horizontalmente. da casca à medula. Podem constituir até 10%
da madeira das Coníferas e têm a função principal de conduzir a seiva elaborada da
periferia do lenho em direção à medula.
Madeira
37.2 Cru
est:J
grossa
raqueídes de parede
delJtada com eontua~es
Figura 2 -Aspectoo anatômicos das coníferas (fAYLOR, 1978).
Madeiras 11a Construção Civil 12 13
A madeira da ,. s Dicotiledônea s
, . apre sent
. ,a quando ob serv ada ao · , ·
rru cro
lo menos tres ele~ent~s basicos (Figura 3): os vasos, as fibras e os raiossco p1 0,
:edulares. Os vasos sao c_elulas alongadas' com até 1 mm de comprimento e 300
µ,m de diâm~tr~, co ~ seçao transv~rsal arre~on~ada e vazada, os poros. Os vasos
dem constitmr ate 50% da maderra das D1cotiledôneas comunicam-se entre si
Pº
através das extreffil·dades ce1u1~e~, tem" a função de '
transporte ascendente da
iva bruta (no alburno) e de deposito de substâncias polimerizadas (no ceme).As
}~bras são células alongadas, com até 1,5 mm de comprimento, seção transversal
vazada e arredondada, paredes com espessura sistematicamente superior à dos
vasos. As fibras são elemen!os_ fechados, não possuindo comunicação através das
extremidades. Podem constiturr, dependendo da espécie, até 50% da madeira das
Dicotiledôneas, sendo as principais responsáveis por sua resistência mecânica e
por sua rigidez. Pa ra os raios medulares cabem os mesmos comentários exarados
anteriormente. Lúmem celular, ou simplesmente lúmem, é a denominação dada
ao espaço interno dos elementos anatômicos.
1gura2):
longadas, Madeira
;ão pelas outono-inverno ,
·s podem
iva bruta
conferir
ngadas e Vasos de
até 10% madeira
primavera-
orada da verão com
pontuações
d .
37.2 Características físicas da ma erra relevantes para o projeto de
estruturas
· t .
m fluenciadas po r div ersos fator es,
As características da maderra sa- o fortemen tur
e a composição
e ur ·
ruda de d o so 1o
-
entre eles as diferentes condiçoes de tem.d pera ' . d .
, de do povoam en to, tip o e ma ne Jo a
no local de crescimento da arvore, densfl1 a ta Tais fatores provocam vana · ço- es
e!e aplicado e da posição da árvore na ores ;atando-se de árvores da m es ~a
s1gnificativas na madeira formada,
mesmo das de crescimento e de matenal
espécie. São diferenças na espessura das c: :x em pl o. Outros aspectos são: a
crescido nas diversas estações do ano, p
1214 C. Calil Junior, F. A. Rocco Lahr e S. Brazolin
Pap = Vffi12
(g / )
Cm3
(Equação 3)
12
(Equação 4)
de mov
Nessa equação, tem-se: aprovei
de celu]
AV llV = Yu - Ys · 100 onde: cornpen
Ôy=- e
u Ys
Retração Total %)
0,1 a 0,9
2,4 a 11,0
3,5 a 15,0
6,0 a 27,0
dOS onde :
L,.sat = dimens ão linear. para umidad e igual ou uperio r ao PS~
eR L ,~eca = dimens ão linear. para umidad e = 0 % . .
f
, 5er \ E quação 6 é indicad a pela :H3R 7190 lAB T. 1997) para deternu nar
10, ª
de
(Equação 6)
os de
-----~---~------
encanoamento
arqueamento
encurvamento
-~ .:;;- ;
-=;;
torcimento
vem Figura 6 - Defeitos de secagem (MAINIERI, 1983).
rsaJ
). o
. As 37 .3 Propriedades de resistência e elasticidade
em
tras As propriedades de resistência e elasticidade são influenciadas pela disposição
d~s ~lementos anatômicos responsáveis pela resistência mecânica, que são
prmc1palm~nte as fibras, no caso das dicotiledôneas, e as traqueídes, no caso das
de coníferas. E importante definir os eixos de referência. conforme mostrado na
da Figura 5.
%, A direção longitudinal (ou axial) das peças é cpincidente com a orientação das
oa fibras e é denominada direção paralela às fibras. E a direção que apresenta valores
da maiores de resistência e de rigidez. Em termos práticos de construção civil, não é
de possível fazer distinção entre as direções Radia] (R) e Tangencial (T), denominadas
s. normal (ou perpendicular) às fibras. Essas direções apresentam valores próximos de
( resistência e rigidez, mas muito inferiores ao da direção paralela às fibras.
1
As propriedades de resistência e rigidez na direção paralela às fibras são
à caracterizadas pelo índice "O", enquanto o índice "90" caracteriza as da direção
ea normal. Esse índice indica o ângulo entre a direção do esforço aplicado e a
o
. .,
direção das fibras . A seguir, são apresentados aspectos qualitativos das
propriedades mecânicas da madeira .
Jª
os
rie 37.3.1 Compressão
de
Q uando a peça é solic itada por compressão Pª:ªl~la às fibras,.,as _forças
os agem paralelament e à direção dos e]emen_to~ an.at~m1cos _responsave1s pela
resis tência, o que confere uma grande res1stenc1a a m~de!ra._ Para o caso de
~oi icitação normal, a madeira apresenta v~lore~ de res1ste?cia_menores que
0 .., de compressão paralela, pois a força e aplicada na direçao normal ao
o
37
o
Figura 7 - Comportamento da madeira na compressão (RITTER, 1990).
J di
pe
fat
Já para solicitações inclinadas em relação às fibras da madeira, adotam-
se valores de resistência intermediários entre a compressão paralela e a
normal, valores estes obtidos pela expressão de Hankinson, que é
apresentada na NBR 7190 (ABNT, 1997), no seu item 5.1.5. A Figura 8 du·
mostra os três tipos possíveis de compressão na madeira. dir
pc-11
llI1$
ci ~~
r~si
37.3.2 Tração
Dois tipos di_!'erentes de_ tração, podem ocorrer em peças de madeira: tração
par_al~la _ou tr~çao peiye~dicu.lar as fibras. As propriedades rckre11tcs a essas
solic1taçoes diferem ~1gnificat1vamente. A ruptura por tração pai ,tida às libras
pode ocorrer por deslizamento entre as fibras (ou traqueídcsJ ou O ruptura de
suas paredes.:..Em ambos os modos de ruptura, a madeira aprcscntn , os valores
de deformaçao e elevados valores de resistência.
Já n_a ~P~ P?r tração no rm alü fintá madeira ~ t w
de res~stenc1a, pois os esforços atuam 111'. "dileção perpendieülalr li
traque1des), ten den do a separá-Ias, com bai xos valores de defi
Consid~rand<;> a b~ a resistência da madeira nessa direção, devem ser evitaÉIJ&¼,
em ~r~Jet~, s1tuaçoe~ que co?duzam a tal forma de solicitação. A Figura 9 ilustm
a solic1taçao por traçao nas direções paralela e perpendicular às fibras da madeira.
373 3 Cisalhamento
37
(
, -
... --·~ -- ~
-
- Figura 12 - Presença d e nós na madeira (MAIN!E RI . 1983).
37.:J 7,f!A~foi nmu,ais'ila 1iiadeira
Dais tipo$ de defettos principais podem ocorrer decorrentes da
natureza-~a madeira. O primeiro está relacionado com o encurvamento
do tronco e dos galhos durante o cresci~ento da _ár~or~, alterando o
alinhamento das fibras e podendo influenciar na resistencia. Outro fator
a ser observado é a presença de alburno, Figura 13a, que, ~or suas
próprias característica s físicas, apresenta valores de resistência
menores.
(b)
373.7
São
Destac,
Figura 13 - (a) Presença de alburno; (b) Presença de medula; (e) Faixas de parênquima transve
(MAINIERI, 1983).
37.3.7.2.1 Umidade
(? ~eo~ de um~d.ade tem infl~ência direta nas propriedades de
res1stencia e elast1c1dade da madeira. Para referenciar esses valores a
norma NBR 7190 ( 1997) considera o teor de umidade igual a 12 % . P;ra
outros valores, devem ser feitas as devidas correções.
37.3 .7.2 2 Defeitos por ataques biológicos
. Esses def~itos são decorrentes dos ataques provenientes de fungos ou 37.4 Pr
msetos. Os msetos causam as perfurações, que podem ser pequenas ou
grandes. Os f.ungos causa~ manchas azuladas e podridões (clara ou Prese
parda), como ilustrado na Figura 14. controle
{
marinhe
'
perfurações grandes
=
~ -
podridão
mancha
Figura 14 -Ataques biológicos (MAINIERI, 1983).
ote:lêO~ uma ferram nta impliticada para a tomac!a .de decisões quanto
ao uso racl naJ inteligente da madeiro na construção c1~d. fome~~ndo uma
abordag m · têmi a ao produtor u uário que garanta maior durab1hdade das
constru
O i tema n i t no tabelecimento de seis categorias de uso baseadas nas
condiçõe d posi ão ou u o da madeim. na expectativa de desempe~ho do
component , n pos í i~ agentes biodeterioradores presentes. Esse sistema
conduz a uma refl ão obre à medidas que devem ser adotadas durante fase de
elaboração d proj to de uma constmção e auxilia na definição do tratamento
preservativo da madeira (produto e processo) em função da condição de uso a que
ela e tará xposta.
Para se utilizar mndeim como material de engenharia na construção civil, as
seguintes etapa , devem :er considemdns obrigatórias:
a) elaboração do pn)jeto com foco para diminuição dos processos de
instalação e desenvol\'imcnto de organismos xilóf'agos;
b) definição do ni\'el de desempenho necessário para o componente ou
estrutum de madeir.1. tai: ~omo: vida útil, responsabilidade estrutural, garantias
comerciai e legai.. . . cntn- outras:
e) avaliução dos ri: ' O, biológico aos quais a madeira será submetida durante
a sua vida útil - ataqut: de fungos e insetos xilófagos e perfuradores marinhos;
d) ?~tem1innção da n~c~~~idade de tratamento preservativo, em função da
durab1ltdnde natural tn ltnb1ltdadc elo cerne e alburno das espécies botânicas que
serão utilizad a::
e) defini ão dol~) tratame nto(s) preservativos, cm função das seguintes
escolha :
• espécie botânica que deve permitir este tratamento (tratabilidade)
• umidade da madeira no moment o do tratame nto, '
• proce 'so de aplü:a\'ão do produto de preservação,
• pnrãme lf?s de quali?ade necessá rios: retenção e penetração do produto 1
,
pre 'ervattvo na madeira .
• produto pre rrvntivo que satisfaça à categoria de uso determinada.
37.4.1 Sistema de categoria de uso
37.4.2.2 Tratabilidade
Quando o tratamento se faz necessa no, a sua execução depend e da materi
tratabilidade (impregnabilidade) da madeira, que, da mesma forma que a utiliza
durabilidade natural, é uma característica intrínseca da espécie botânica. Na o uso
medida em que a espécie proposta não é suficientemente tratável ou impregnável, portan
não é possível ter-se certeza quanto ao seu tempo de vida útil. Mais vale, nesses relaçã
casos, optar pela utilização de outra espécie, mais adequada. comp
A
37 .4.2.3 Madeir a de reflorestamento - Eucalipto e Pinus durab·
O uso de madeira de reflorestamento foi desenvolvido para o suprimento das às sol
variadas necessidades de utilização da madeira e também para a preservação de
florestas nativas. Na década de 1960, o Brasil optou pelos gêneros Pinus e
Eucalyptus para um programa de reflorestamento.
A madeira de reflorestamento de ciclo curto representa um real compromisso
com o meio ambiente. Entretanto, para viabilizar seu uso na construção civil, tem-
se que considerar que são espécies cuja durabilidade natural varia de baixa a
moderada, e a sua permeabilidade (tratabilidade) é diferenciada aos preservativos
de madeira. Em condiçõ es de alta agressividade biológi ca, a madeira ,
principalmente estrutural, deve ser permeável ao tratamento para garantir
adequadas penetração e retenção dos produtos preservativos.
A madeira de eucalipto tratada tem sido usada há décadas na indústria de
utilidades - postes e moirões e, mais recentemente, dormentes tratados - e tem
gran~e potencial para uso em outros sistemas na construção civil. Atualmente. o As
eucalipto, espécie mais utilizada no tratamento de madeiras, tem sido usado na 111ei0
sua forma roliça (postes, moirões e em casas de alto padrão - '·Iog homes" ). onde Visand
o albumo - porção permeável - é totalmente impregnado com esses produtos. esc:oth
Entretanto, o cerne das espécies de Eucalipto é impermeávL! ac -atamento de 01
Ov,
preservativo, podendo ser deteriorado por O?ganismos xilófago& em-,•nm
extrema s de uso, como, por exempl o, em contato com O solo. Portanto,;
se um desafio para o setor na busca de produtos e processos para O tratadli,nf.O
desse ce~e . a. fim de viab!li ~ a madeira de eucalipto serrada e tratada na
construçao c1v1I nessas condiçoes. Vale ressaltar que, em situações de menor risco
de at~que de fungo~ e insetos xilófa~os, pode-s~ buscar a adequação das
propn.eda~:s da madeira serrada de eucalipto as condições de uso, tomand o-a um
matena l viavel.
. <?u~tro ~ênero de reflorestamento q~e ve~ cresc~ndo no.mercado da construção
c1v1I e o Pmus, que teve uma adaptaç ao mmto boa as condições de solo e de clima
do nosso pa!s. Essa adaptaç ão está diretamente associada à atual disponibilidade
e ao .maneJo sustenta d? dessas florestas cultivadas. Porém, a utilização de .
m~d~1ra tratada de Pmus na constru ção civil ainda é muito pequen a,
pnnc1p almente em razão do desconhecimento dos profissionais envolvidos no
setor de constru ção quanto às características e recomendações para a utilização
do materia l (REVIS TA DA MADE IRA, 2001).
Em muitos países, o Pinus tratado é utilizado em constru ções como
residên cias, pontes, barreiras de som e silos. No Brasil, prevalece seu uso como
materia l temporá rio sem tratamento preservativo, mas, recentemente, tem sido
utilizad o em produto s de maior valor agregado, como vigas laminadas e coladas.
O uso do Pinus apresen ta as seguintes vantagens: menor peso da edificaç ão,
portant o, fundaçõ es e alicerces mais simples; menor tempo de constru ção em
relação à alvenar ia e redução de desperdício de material, pois todos os
compon entes podem ser pré-fabricados (NAHU Z, 2002).
A madeir a de Pinus é conside rada de baixa resistência mecâni ca e de restrita
durabil idade natural. Entreta nto, apresenta uma alta permeabilidade/tratabilidade
às soluçõe s preserv ativas, garantindo um tratamento adequa do (penetra ção e
retençã o) e vida útil superio r a 50 anos, depend endo do produto , process o de
tratame nto e condiçã o de uso. Para equacio nar o problem a de baixa resistência
mecâni ca do Pinus, as pesquis as tecnológicas apontam para a melhor ia da
qualida de da madeir a serrada com a seleção de material com menor quantid ade
de defeitos e uso da classifi cação mecâni ca e para o desenvo lviment o de produto s
estrutur ais como vigas laminad as pregada s e/ou coladas , vigas-c aixão com painel
de Pinus e peças protend idas. Além disso, o redimen sionam ento de projetos é
sempre uma opção viável.
base nos seguintes processos: sem presf:~s~;at! v?s poderá ~r efetu~ com
0
madeira: ou com pressão isto é imp ' _ e, impregnaçao superficial da
. - d . · , regnaçao profunda da madeira
ap l1caçao o preservativo em autoclave d. , 1 . ' por
de madeiras. ' ispomve em usmas de preservação
_(!s -~rocesso _ sem pressão, ou superficiais, caracterizam-se por não
utth1.a1t.:m
. . n.. pres ao
. externa para
. forçar
. a penetraça-0 d 1·
o preserva 1vo na
ma deua. . . noporc1onam
, . , assim
. , baixa retença-0 e penet raçao - do pfoduto
pre, en ntn ~ n~ madeua. A impregnação é baseada nos princípios da difusão
e/ou, da cap1Iand~d~, os quai_s ~roporcionam uma penetração do preservativo
quase que uperf1cial na ma.10na das vezes. Como efeito. confere à madeira
uma proteção limitada contra os organismos xilófagos. sendo recomendados
,a
p~a pre ervação ?e peças que estarão sujeitas a baixos riscos de deterioração
biologica ( Categonas de uso 1, 2 e 3, principalmente). Essas considerações
referem- e ao uso de produtos preservativos oleosos. oleossolúveis ou
emul ionáveis aplicados às madeiras secas (teor de umidade abaixo de 30% na
ba e eca). pelos processos de aspersão. imersão e pincelamento~ e
preservatiYo hidrossolúvei s com propriedade difusíveis. aplicados às
madeiras úmidas (acima de 30%) por esses processos.
No caso de componentes estruturais e construtivos de madeira em condições
de expo ição mais agressivas (Categorias de uso 4. 5 e 6). os processos de
impregnação sob pressão são os mais eficazes e recomendado s. Eles
promo\·em a distribuição e penetração mais uniforme do produto preservativo
em toda as partes permeáveis da madeira com teor de umidade abaixo do
ponto de saturação das fibras (-30%), além de favorecerem o controle da
is nUJIII quantidade de preservativo absorvido (~~el de retençã?) para uma p~oteç~o
0 dern ampla da madeira. mesmo em cond1~oes de alt~ nsco ~e ~etenor~ç~o
critél'I biológica Esses processos são reahzad~s em mstalaçoes mdustna1s,
cof110 de'1ominc1Jas usinas de preservação de madelfas. D~ um 1;1odo ger~l, po~em-
0
se iividir 1s processos sob pressão em duas categonas: Celula Cheia e Celula
\a ·a
1 1
MÉ TO DO DE PRESERVATIVO RE ,:E NÇ AO
APLICAÇÃO MINJMA PE NE TR AÇ ÃO
TRATAMENTO Ins etic ida /Fu ngi cid a
kg/m 3 (i.a.)
Madeira
serrada, roliça
e laminada
CA-8
l 1,7 ou 3,3 100 % do
,alburno e porção
Sob pressão CCA -C ou CCB 4,0 ou 6,5 permeável do
(seca) cerne
Ole o creosoto 1 96 1
Referências Bibliográficas
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para garantir
volume dos
Sugestões para estudo complementar
deira tratada -
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