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Materiais de Construção Civil e Princípios de Ci@ncia e Engenharia de Materiais

Geraldo Ccchella lsaia (Organizador/Editor)


-t, 20!0 IBRACON . Todos direitos reservados.

Capítulo 39

Madeiras para Acabamentos


Akemi /no
Albe11ise Laverde
Fra11cisco A11to11io Rocco Lahr
Universidade de São Paulo, São Carlos

39.1 Introdu ção

39.1.1 Madeir a como acabamento externo e interno

A madeira é um material construtivo que tem recebido atenção especial nos


últimos anos, por uma série de fatores positivos. É de origem orgânica, é
biodegradável e apresenta possibilidade de reposição rápida por meio de plantios
florestais, característica importante no atual contexto de interesses cada vez mais
claros por materiais que atendam às exigências para uma construção sustentável.
Este capítulo trata do uso da madeira como material para acabamentos tanto
externo como interno. Apresentam-se propriedades, tipos, especificações e
cuidados de projeto que garantem seu bom desempenho quando empregada como
revestimento em paredes, pisos e forros 1•
Como acabam ento ou revestim ento, a madeira pode ser utilizad a em
duas formas: madeira maciça (ou sólida) e madeira reconstituída
(prod utos derivad os da madeira ) .
As caracte rísticas que qualific am a madeir a maciça para acabam ento
são:
• visual agradáv el (textura s e cores diversif icadas) ;
• confort ável ao tato;
• a bsorção acústic a;
• baixas e missõe s de radônio ;
• baL o~ impact os ao corpo humano no andar;
• guard a expres são cultura l (distinto s sign~fic ados) ·. _
Ne • capítul o, serão aborda das as se~umt es aphcaç oes da madeir a
mt · . :->isos , d ivisória s, forros e esquad rias. .
• iiné i-; de madeir a recons tituída apresen tam diferen tes
cai tica~ de penden do do tipo de compo sição, mas, de maneir a geral,

' N ~ 1 d. 11. livro e~tão apresentadas as propriedades. as características. os defeitos, ~s tratamentos


rela 1 , , . n l 1e 1.ngos e para ação
, dos ftmgos e xilófagos. e o capítulo 38 trata as madeiras para fins
C~lr 1
ionál;
cíes.
o estão apres entad os como produ tos deriv ados de made ira:
comp ensad o; chapa s OSB (oriented stran d board); chapa s
êiâdas; chapa s MDF (medium density fiberboard); chapa s de fibras;
ias sarrafeadas; lamin ados para pisos .
39.1.2 Outros aspectos relevantes
A madeira resulta de um processo de crescimento de sobreposição de camadas.
Dependendo de espécie, sua composição anatômica se diversifica, alcançando
ampla variedade de cores e texturas, característica desse material orgânico.
Mesmo após o corte, sendo um higroscópico, pode ser considerado como "vivo ",
aspecto que pode ser destacado de maneira favorável ao ambiente, provendo o
bem-estar do ser humano em relação ao conforto higrotérmico.
Além desses, outros aspectos da madeira como material de acabamento para
ambientes podem se relacionar à saúde humana, como os impactos causados
pelos materiais de construção, em especial a qualidade do ar interior cm
ambientes fechados, onde as emissões de radônio2 têm sido apontadas como uma
das ações nocivas à saúde humana. Nesse aspecto, a madeira maciça apresenta as
mais baixas emissões de radônio em comparação aos outros materiais de
construção. O mesm o não pode ser dito em relação aos derivados de madeira, os
quais apresentam outros itens prejudiciais à saúde, que são os compostos
orgânicos voláteis VOC s3 •
Brick us e Neto ( 1999), na sua revisão sobre o estado da arte referente à
qualidade do ar interior, apontam,juntamente com VOC s, o radônio como um dos
componentes mais prejudiciais à saúde. Mas, no Brasil, ainda são poucos os
trabalhos realizados sobre o probl ema do radônio na atmosfera e em materiais de
construção.
A qualid ade do ar nos ambientes fechados, principalmente em aspectos
relaci onado s à saúde huma na, se constituiu numa área de conhe cimen to
interdisciplinar interessante de pesquisas na saúde pública. No Japão , estud os que
comp aram diver sos revestimentos para piso em contato com o pé mostr am
result ados de que o desco nforto tátil, indica do pelo "roub o" de calor por
condu ção, é bem maio r para o piso de concr eto em comp araçã o ao piso de
made ira maciç a e aos carpe tes de made ira.

39.2 Madeira para acabamento

O uso da made ira como acaba mento intern o apres enta inúm eras possibilidades,
desde os mais tradicionais tacos e tábua s corridas para pisos e lambris para revestir
Jt). '. l \1
pared es e forros, até os peque nos produ tos beneficiados, como rodapés, guarnições.
TnhHH
2 Gás radioativo produzido pela desintegração do elemento químico rádio presente nos mntcrin 11 Pli1.·adn,
is. Ler sobre u nssunto
em Brickus e Neto (1999); Malanca et ai. (1992).
3voes - iniciais, em Inglês, de Compostos Orgânicos Voláteis . Referem-se aos componentes químicos 11onnnln1c11tc
presentes nas colas e pinturas (BRICKUS e NETO, 1999).

... ~
. .
.
,~,.·
. f
. í:;·::, . . .......
- .;&. . .·..
et~.. O documento normativo NBR 7203 (ABNT, 1982) especifica os
utilizados para cada produto e as respectivas dimensões comerciais. Nes te~
serão abordados: pisos, divisórias e forros.

39.2J Pisos

A indústria brasileira de pisos de madeira oferece, basicamente duas alternativas:


mad~ira ..maciça e pisos lamina~os, também chamados engenheirados4. Parcela
cons1deravel das P~<>?utoras de pisos de madeira maciça é constituída de empresas
de pequeno a med10 porte, com capacidade limitada para investimentos em
máquinas e tecnologias de ponta, resultando em reduzido controle da qualidade dos
produtos. Por outro lado, têm-se empresas que oferecem produtos aceitáveis até
para exportação a países com elevados requisitos de qualidade. Tais empresas são
de grande porte, possuem certificação para uso de madeiras oriundas de florestas
nativas, atenden do às exigências ambientais para comércio exterior.
Segund o a ABIMC I - Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada
Mecani cament e (2003), cresce o mercado externo de pisos maciços; entretanto, a
sua qualidade, quando comparada aos similares, é classificada com menor preço.
No mercad o interno, também a qualidade discutível dos pisos de madeira maciça
reduz os espaços de mercado, apesar do potencial de uso sob o ponto de vista de
desemp enho custo/benefício, usos otimizados das toras dependendo do seu
processamento.
As normas que se referem ao uso de madeira para piso são: NBR 5724 (ABNT,
1982) e NBR 6451 (ABNT , 1984). A orientação para a execução de serviços está
especificada na NBR 12722 (ABNT, 1992) e a terminologia sobre o piso de madeira
maciça, recente mente aprovad a,, está na norma NBR 15798 (ABNT, 2010).
Os pisos em madeira maciça são: tábua, tacos e parquetes. Ou~as formas ~e
aplicação abrange m os tarugos (seção transversal), mostrados na Figura 1. Mrus
recente mente, estão no mercad o os pisos laminados, comum ente conhecidos por
"pisos flutuantes".

~
aspectos
ecimen
tudosqtt
~ mostraJJl
calor pJf
0 piso

Entarugado

fI a I _ Pisos cm tarugos _ uso de seção transversal da madeira (Fonte: AVELLANEDA. 2000).

39 ,
1 uas Ih ) A "'b · -
madeir a maciça constitu em os assoalh os (ou s~a os . s ta,.. uas sao
1
apli 1 0 rmam o assoalh o com encruxe (macho -femea ou
e,orma corn·da e .i: 1 '

idos.-. ·
- termo Engmeere
. do d Flooring , são pisos estruturados compostos de várias camada...
t;i assoalho pronto (assoàlhinho), com larguras
o da colagem de sarrafos mais estreitos e espessuras

~ principais exigidas para a madeira a ser empregada em


:- estabilidade dimensional, dureza, resistência à abrasão, além da
~ da cor. Uma exigência primordial para garantir um assentamento
0 de assoalho é que a madeira esteja seca, ou seja, com umidade em tomo
12% a 15%. Esse intervalo se deve à umidade relativa média do ar no local a
ser aplicado. A norma NBR 15799 (ABNT, 2010) estabelece o padrão de
qualidade do piso de madeira do tipo assoalho, indica as condições e as
tolerâncias admitidas de defeitos para as 3 classes de qualidade.
As espécie s mais utilizadas em tábuas para pisos são: Pau-ma rfim
(Balfourodendron riedelianum); Jatobá (Hymenaea sp); Tauari (Coutari sp); lpê
Tabaco (Tabebuia longijlora); Perobinha (Sweetia elegans); ltaúba (Mezilaurus
itauba); Cumaru (Dipteryx sp); Ipê Rajado (Tabebuia umbellata); Amend oim
(Pterogyne nitens); Sucupir a (Diplotropis martiusii); Bracati nga (Mimos a
scabrella); Cabriúva (Myrocarpus sp); Eucalipto Grandis (Eucalyptus grandis).
No Quadro 1, estão apresentadas as características de algumas espécies
ofertadas no mercado. Observa-se que a estabilidade dimensional (retratada pelos
coeficientes de contração, ou retração, nas direções radial e tangencial), a dureza
"Janka"5 e a densidade podem variar entre as espécies consideradas.
Quadro 1 - Caracteósticas das madeiras para piso.

Contração Dureza
Densidade Contração tangencial "Janka" Cor/textura
Espécie radial(%)
(g/cm3) (%) {daNl
Castanho claro rosado a
Jatobá 0,96 3,1 7,2 1.140 avermelhado
Castanho-claro com
lpê-pardo 1,01 4,0 5,9 1.102 reflexos amarelados 39.2.
Bege-amarelo a pardo Os
lpê-Peroba 0,73 4,0 7,0 652 acastanhado
Bege-rosado Com
Amendoim 0,77 3,5 6,5 609 escuro/textura média,
superflcle lustrosa
Cumaru 1,09 5,3 62 996 Castanho amarelado
Bege rosado, várias
Perobinha - 4,0 7,0 620
tonalidades
Sucupira - 5.6 64 973 -
ltaúba 0,96 2,3 6,7 656 Pardo-havana escuro
Amêndola Bege-rosado
0,67 5,0 12,6 507
<Bracatinaa)
Castanho a castanho
Cabriúva 0,95 4,0 6,7 1.034
avermelhado
Pau-marfim 084 4,9 9,6 697 Cor clara

Para a fixação dos asso~o s empregam-se sarrafos ou tarugos chumbados no


concreto, que, no caso de pisos estruturados em madeira, são fixados diretamente

: Dur~za Janka é aq,uela que dete_nnina o esforço necessário para introduzir uma semi-esfera de aço, com lcm2 de
area diametral atraves da superfície revestida do painel (ASTM DI037-06a).
sobre os barrotes (vigamento secundári ..
forma de fixação dependerá da exigênci~d uttli28!1d~-se pregos ou parafuso • A
for sobre a superfície da madeira , usa-se uma "aparenc1a final. Quando a prega,,.;r..,.
. · ,, ~
do prego, cobnndo posteriormente e ponterro para mergulhar a cabeça
cola) ou cavilhas, tampando O fieb-:1; om massa (pó de madeira do lixamento e
· d ~xoA e cobrind
,. 0 0 prego (esse procedimento é
mais usa o para o caso do parafuso) _

para evitar fendilhamento do assoa]:~ ~Fi~: .et~


de madeira dura. Nesse caso utiliza- · 1:{~-furaçao é necessária quando se trata
(0) da broca 0,90 0 do prego,

Figura 2 - Assoalhos sobre tarugos trapezoidais e sobre os barrotes (Fonte: AVELLANEDA. 2000).

39.2.1.2 Tacos
Os tacos de madeira maciça também são usualmente empregados como pisos.
Com dimensão menor que as tábuas de assoalhos, os tacos se constituem em
interessante alternativa para reaproveitamento de eventuais sobras de tábuas.
Atualmente, a fabricação de tacos incorpora tecnologia de secagem em estufa.
Encontram-se no mercado, basicamente, dois tipos: taco de encaixe (macho-
fêmea nas bordas) e taco simples. Depois de secos e aplicados, é possível o
emprego de acabamentos superficiais, como vernizes, entre outros, oferecendo ao
usuário diferentes opções de cores, texturas e facilidades na execução.
As normas que se referem aos tacos são pouco esclarecedoras quanto ao seu
uso, dpt nas indicam as dimensões modulares. A NBR 6451 (A!3NT, 1984)
espe, ifi ·lc;; condições para recebimento de tacos e apresenta procedimentos para
a re aP1ostra do lote adquirido. . ,
f , do tacos comuns é realizada, normalmente, usando-se ades1 vo a
5
base 1
a sintética sobre o contrapiso regularizado d: concreto: Para. a
fixaç -<,e garantir não somente as condições de conteudo de umidade do
dàde do contrapiso, pois em geral esta é causa da
iP.liése:ntados no desempenho de piso colado de madeira
lemas encontr ados são: surgime nto de frestas, fissuras
~.oescrownentos, encanoamentos, inchamentos, surgimento de fungos
ores e manchadores .
. ,,...,;•~ -tudos realizados por Luiz (2005) a respeito de sistema concreto-madeira
..indicam a necessidade de garantir a condição seca do concreto, com umidade
inferior a 3,5% (normalmente adotado como condição ideal), para garantir o
desempenho da colagem, dada a ocorrência de evaporação de água em quantidade
suficiente para provoca r os defeitos mencionados.
Alguns outros cuidados devem ser adotados para evitarem-se esses problemas:
não usar adesivo à base de água; deixar 1 cm a 1,5 cm de folga entre o
revestimento de madeira e a parede (a ser acabado com rodapé); a madeira para
pisos deve ser aclimatada ao local de aplicação; considerar no cronogr ama de
obras os tempos necessários para a secagem do substrato.
Os tacos com encaixes passam por processamentos que exigem maior
tolerância dimensional, resultando em um produto com melhor desemp enho
quando colocad o em serviço. Sua fixação pode ser por colagem ou por fonres: adaP
intertravamento, que proporciona maior uniformidade no compor tamento .
Em função da disponibilidade de equipamentos cada vez mais sofisticados para
processamento da madeira e na busca do melhor aproveitamento com menor
volume de resíduos, incentivado pelas pressões ambientais sobre o uso das
39.2.l.
florestas nativas, as dimensõ es dos tacos atualmente apresentam espessu ras até de Patente
11 mm. A norma NBR 6451 (ABNT, 1984) estabelece as condiçõ es para surgem,
recebimento dos tacos de madeira em duas classes (primeira qualidad e e segunda difundido
qualidade); porém, não especifica a espessura mínima , apenas indica que deve ser camadas.
inferior a 20 mm e a largura não deve ser superior a 75 mm. As dimensõ es mais madeiras
usuais encontradas no mercado atualme nte são: largura de 6 ,6 cm a 10 cm ; abrasão,
comprim entos variados de 25 cm a 45 cm (taco comum) e de 50 cm a 90 cm os miolo
(tacos com encaixes). Particle
menor cu
392.13 Parquet es As pro
Os parquet es são formado s por peças bem menore s que os tacos, na busca de os respec
melhor aproveit amento das parcelas remanes centes das tábuas, na fabricaç ão de • alta
assoalhos e tacos. Com isso , há a possibilidade de comporem-se diferent es • alta
tonalidades e texturas para alternati va de pisos. As peças são justapo stas e coladas • pe
sobre papel kraft, formand o placas quadrad as que variam de 24 cm a 50 cm de
lado. chamad os de parquete mosaico .
• baix·
• bom
. Uma_das vantagens desse piso é a estabili dade d imensio nal, pela pequena s
dimensoes das peças que formam a placa. Pelo seu arranjo, as fibra da madeira
• esta
to~~ diferent es direçõe s. Assim, apresen ta um bom de empenh o,
• enc·
pnnc1pa lmente para evitar o surgime nto das frestas. • dura
A~en te, os parquet es, como outro pisos de madeira maciça, incorpo ram a . Exi~t
tecnolo gia de process amento com equipam entos mais so fi sticado s, que tipo de
espessur
aumentam a sua qualidade final como produto :6
O
cores para diferentes mercados. e erecem. opções em
As espécies utilizadas são as mesmas de outros . . .
resultar do aproveitamento do processo de fab. p~sosdde made1n1 mact~por
mercado nacional, as dimensões d . nc!çao e assoalhos e tacos. Ne
· · e enommaçoes encontradas são as mais
diversas, pms os documentos normativos brasil · · da - ·
1 - · d · erros am sao OIDlssos em
re açao a esse tipo e pisos. As normas ISO 1072 ISO 1324 ISO 2457 ISO S320
ISO 532~ e ISO 5334 tratam de parquetes de m~d · ólid, ' '
A d - d . eira s a.
. s 'fi imdensAoes e_ en~mmações encontradas no mercado são bem
d1vers1 1ca as. s mais usuais estão apresentadas no Quadro 2.

Quadro 2 - Dimensões para tacos e parquetes.


Nome comercial Espessura Largura (cm Com rlmento cm
Pa uetes 8 10e 18mm 24 24
Taco Palito 1,1 a 1,9 cm 2 a 3,5 19a42
Legneto 1,0 a 1,9 cm 2 - 31 15-31
Taco tradicional 1 9 2 Ocm 7 e 10 25a66
Taco encaixado (4 faces 1,9 cm 10 e 6,6 50866
Fontes: adaptados www.indusparquet.com.br e www.parquetsp.com.br.

39 .2.1.4 Pisos laminados


Patenteados em 1941 , por empresa sueca AB Gustaf Kahr, os pisos laminados
surgem, no Brasil, no início dos anos 1990. Atualmente, seu uso é bastante
difundido. Os pisos laminados ou carpetes de madeira são compostos por várias
camadas. Para a lâmina de acabamento (0,6 mm a 0,7 mm), utilizam-se as
madeiras nativas nobres, com valores elevados de densidade e resistência à
abrasão, e variedade de cores, que atendem aos diferentes gostos. Como suporte.
os miolos podem variar de compensado ao MDF, HDF, HPP (High Density
Particle Pane! - Eucafioor), nos quais são empregadas as espécies nativas de
menor custo ou espécies oriundas de plantios florestais.
As propriedades requeridas para um bom desempenho desse tipo de produto e
os respectivos ensaios que determinam os parâmetros de qualidade são:
a busca • alta resistência à abrasão;
·cação • alta resistência ao impacto;
diferen • permeabilidad e suficiente para possibilitar a adesão ao substrato:
e coladt • baixa absorção de umidade; , .
50 cIJl • bom desempenho quando expostos aos produtos qu1m1cos;
• esta ilidade dimensional;
• encaixes·
'
• d.m,·~hilidade. d do1·s s1·stemas classificados basicamente em função do
Ex1s 1 no merca o, , . .
. ..,
t1po LL . _
, ao
d .
os 1arruna
dos·
.
flutuante e O fi xo.
_
O sistema
.
flutuante. com
0 . ·.
espe" tre 7 mm e g mm, caracteriza-se por nao ser ade ndo ao contrc1p1so.
s eb.tre si, nos éncaixes 1118Cho-femea, por meio
caso, é colocado sobre uma manta de polietileno
sõfJrer,._. n io só as pequenas irregUlaridades superficiais do
m os impactos. Entre as vantagens estão: a rapidez na
• ·dâde de limpeza e o custo mais baixo comparado aos assoalhos
maciça, como tábuas corridas. .
~ ç ã o desse tipo de produto no Brasil ainda não existe. O IPT, na
d&,ada de 1990, realizou uma série de testes de carpetes de madeira baseados nas
normas ASTM e NEMA6 , avaliando resistência à flexão estática, ao impacto, à
abrasão superficial, ao esforço rolante, a riscos no verniz e à aderência do verniz
ao ubstrato. Essa avaliação técnica foi realizada, na época, em seis produtos, na
perspectiva de garantir qualidade aceitável, estabelecendo os parâmetros mínimos
de desempenho.
O sistema fixo, onde os laminados são colados direto ao substrato, apresentam
espessuras variando de 2,5 mm a 4 mm. Quanto menor a espessura do carpete de
madeira, melhor deve ser o nivelamento do contrapiso.
No exterior , o mercado de pisos apresenta, uma gama de diferent es
composições para os laminados para piso, normalmente, em três camada s (capa,
miolo estruturante e contracapa), a Figura 3 mostra um exemplo de piso com capa
superior em 2,5 mm e 4 mm, em madeira nobre, com miolo estruturado em HD ,
Chapa de partículas e a contracapa de compensação.

Figura 3 - Pisos laminados (Ponte: Tectonica 11 Madera/Revestimiento, 2000).

39.2.2 Revestimento de parede e divisórias


Figura 4 -
Como revestimento de paredes , a madeira tem usos diversificados, podendo
ser divididos em uso externo e interno. A variedade de espécies disponíveis no Para divj
Brasil merece atenção especial para o desenvolvimento de mercado de a seguir).
construção, com normalização mais atuante e com disseminação mais consciente
do uso desse material nobre, cuja qualidade atende às diferentes exigências de
ª temática
produtos.
desempenho.
Projetistas
Os derivados de madeira, as chapas ou a madeira transformada têm vasto
campo de aplicação, como acabamento de paredes e divisórias. No Brasil, é mais
difundido o uso interno. Nos dias de hoje, vem diminuindo o emprego dos
6 NEMA (National Electrical Manufactu rers Association), nonna revisada em 2005, e ANSI/NEMA LD3-2005
especificam os ensaios para flexão em painéis, teste de risco de pinturas, teste de adesivos. Podem-se encontrar essas
normas no website http://www.nema.org/stds/ld3.cfm.
Jambris de madeira maciça, dando lugar aos laminados ou aos derivados na fdtmà:
de chapas (painéis), cuja fabricação !ncorpora alta tecnologia de processamento.
Paralelamente, os m~smos fabncantes de pisos laminados colocam seus
produtos como alternativa para revestir paredes, apresentando uma gama de
variedade de cores e texturas, que permitem diversas composições e oferecem
possibilida_d~s de soluções para ambientes internos.
Os reqms1tos de d~sem pe~o que definem os ensaios aos quais esses produtos
devem ser submet idos amda se baseiam em documentos normativos
internacionais. Entre os cuidados que devem ser apontados para garantir o bom
desemp enho técnico , estão a qualidade de acabamento das peças, as
características físicas e de resistências, as devidas indicações de sistema de
fixação e as distâncias entre as peças do sarrafeamento. Na escolha das espécies,
deve-se atentar para índices de contração, principalmente na direção tangencial,
muito susceptível à variação da umidade relativa do ar no ambiente de serviço.
Na Figura 4, são apresentados exemplos de lambris em madeira maciça, de
diferentes texturas e cores, bem como sua fixação no sarrafeamento. Devem ser
observados os detalhes de ventilação, necessária para aumentar a durabilidade dos
lambris.

A- sarrafo de fixação; B - grampo metalice; C - prego

. . d chapas metálicas; as várias texturas e cores de larnbril para


Figura 4 - Fixação dos lambns por mew e . Madera/Revestimiento, 2000).
acabamen to (Fonte: Tectomca 11

. odutos derivados de madeira (ver ite~ 39.4,


Para divisórias são aplicad os os pr. b asi·leu··os tratam de especificaçoes sob
t normativos r · d
a seguir). Alguns documen_ os ar ue não se restringe .ª?s menciona os
a temátil de coorde naçao mo~ul ' 90 aos fabricantes e facilita o trabalho dos
produt')~ ·~e aspecto serve de on entaça
projeti ) ·,iea.
form, que também recebe a denominação lambril, t m ua
meadas na NBR 7203 (ABNT, 1982). Em g ral, ap nta
de 10 mm e largura de 10 cm. Encontram-se no mercado , ai m d
ifi itc fd e algumas espécies tropicais, peças dos gêneros Pinus e
Euc~lipto, om
aescente aceitação. As características exigidas para essa finahdnd são:
déllsidade de média a baixa; facilidade de processamento mecânico; bni o índice
de contração e baixo índice de fendilhamento.
A produção de forros é um dos segmentos que tem a presença de empresns de
pequeno porte pela necessidade de pouco investimento para sua operação e pela
facilidade de manuseio, em todas as operações. 39J
o exterior, o forro de madeira, como outros componentes da edificação. e
comercializado como produto acabado, em forma de painéis. muitas vezes o
assumindo a função estrutural como acabamento. Na Figura 5. estão presentes
alguns exemplos de aplicação de sistemas compostos e acabados. ficando pa
ra o
canteiro apenas a montagem.

segm
~ 5 - Painéis fonos formados por composição de peças de madeira sól nonn
ida . À direita. içamento lic componcmc
painel forro (Fonte: Gr ohe , 2001). conte
requi
39.3 _ fadeira pa ra esquadrias de e
proce
~ as ~ndi~ões de exposição a que estão St1Je1tas as esquad rh s, revi s
n~ o mwto cwdado na escolh~ das ~spécies de madeira a mpregnr pnm a Poi f
od n_dçaualoddasesses componentes da edificaçao, bem como atentar para a quali
prdi de us
m v1 peças. da de
X0 Brasil d . .,, Para
_- . • a m~ erra Ja ocupou u~ papel de destaque na Para
fabricação de
cSqUadrias. ~ f01 perdendo progressivamente espaço devido à introduçiio es tan
de
1:º"º ~ na is no m~rcado, segundo Ino et al. (1998). A jane la tradicional fdtn
5
~ub111
~ m aderra era parte mtegrante da maioria das moradias até a década de 70 do
~culo_passado. Aos poucos, esse segmento industrial foi se espccial inmdo no Outra
..om eo m.en to de produtos para ed 'fi - d aI
e'Pect
.
relac io na da s a ,, · · 1 1caç oes e to pad -
ra o D1· versu -
s· ~snt •)
_ · ,
- ~...1-· . esse ce n~ o, ta.Is como: o pouco desenvolvin1cnto dn tc-cnolooia ... •'1"
,, •"l
~ , tl",, tls
, Ar
5.elOT ll1 4U Ci reITO no Brasil· a ac 1 do segn1e
.. . . , - d d -
e eraçao a pro uçao se na · da na .mdtístrin m ""' ctnl-
n::ecarnca e a gradativa redução da fi rta d d · · · Padt'ãa
oe e ma erras trop1ca1s de ll!:-l' l't,n:mgmdo .
?\ '
ll.llN'l'l\
q AllN),N
Em contraposição ao contexto internacional
·movaço- I - , ,. O s
eto ta ~
es em re açao a estetica, ao desempenho e , r apresen r--
de .c...i. • ,,.,111~
Perde. assim.. . . "d ao process o uwn-- .-,.
em competitivi ade em relação a outro te · · PVC
, ·
ai umtmo · troei ·d s ma nais, como ,
e aço. m uzi os no mercado os quais troux · tes
bem definidos de inovações tecnológicas. ' eram consigo paco
Atualmente. os novos indicadores apontam para a ut"li - t d
. . . 1 zaçao crescen e e
madeir
, as
_ _e seus denvad
. os proven ientes de plantio s florest-:11'"s
• para fi nalºd 1 a es
d
ate _entao nao usua!s. como o componente esquadria, exigindo uma demanda
maior ~~ pesqui sas _que melho r relacio nem o desempenho com as
caracte nsttcas do matena l constituinte.

39.3.1. Nom1alização de esquadrias no contexto nacional

O ~rasil, ª!é o fim da década de 1970, não dispunha de norma técnica a


respe1to de Janela s, mas apenas algumas referências normativas sobre
"cre~o nas'·, "'borboletas'' e outros acessórios utilizados em janelas de
madeira. Somen te a partir do início da década de 1980, foi desenvolvida a
primei ra norma de desem penho de janelas de alumínio, a NB 606 -
"Desem penho de Janela s de Alumínio em Edificações de Uso Residencial e
Comer cial", essa norma , desenv olvida pelo Institu to de Pesqui sas
Tecnol ógicas do Estado de São Paulo (IPT), se transformou em um marco
concei tual, pois, pel~ primei ra vez, definia o que era a qualidade de uma
janela (MAN UAL TECN ICO DE CAIXILHOS,1991). ,
De acordo com esse Manua l, a partir de meados da década de 1980 o
segme nto indust rial das janelas de aço e de PVC também solicitava uma
norma de desem penho . Foi, então, desenv olvida NBR 10821 (ABNT, 2001)
contem plando as janela s de alumín io, PVC, aço e madeir a. Cada um dos
requis itos e critéri os de desem penho estabel ecidos , assim como os métodos
de ensaio , foi definid o a partir de análises confro ntadas com valores e
proced imento s de norma s interna cionais . A NBR 10821 (ABNT . 2001).
revisa da e editad a em junho de 2001, atualm ente é consid erada a norma -mãe.
pois fixa as condiç ões exigív eis de desem penho de caixilh os para edificações
de uso reside ncial e comer cial. Em apoio a ela, existem outras, fundamentais
para subsid iar sua aplica ção, pois descre vem os proced imento s de ensaio s
para verific ação de perme abilida de ao ar (NBR 6485, ABNT , 2000) 7 ; de
estanq ueidad e à água (NBR 6486, AB~T ? 20,,00) 8 e de compo rtamen to quand~
subme tido a cargas u niform ement e d1stnbu1das (NBR 6487, ABNT , 2000) .
Outras norn1a . . como NBR 7199 (ABN T, 1989) e NBR_ 6123 (ABNT . 1988).
esperificam as -solicit ações a que as janela s ~ão s_ubmet1das. .
A ·ea_i de do setor de esquadrias de madeir a difere entre po~a~ e )anelas. O
segn, · 1 d
Jar e as e m adeu·a é comum ente indicad o para res1den
·d d c1as de alto
, · E
pad ã ve:sõe s mais baratas não apresentam a quah a e necessana. m
-- 2000 Caixilho ara edificação-janela, fachada-cortina e porta externa- verificação da penetra~'ão do ar.
iriad ira podem ser facilmente substituídos
o~os ~eculta~ pela falta de padronização. ~s fabricante~
;QUe no;Bra;sil, é~ cli os não têm nem mesmo entidade setorial
(làbel.as cm J)làdeira são mwto s~rs _~ normalização e qualidade.
que os unifique em termos de pa~~I~r~ observados grandes avanços nos
Com relação às portas de ma etra,nferir ao produto maior qualidade e
tlltimos anos, o que passo~ ª- cogerada pelo aumento das exportações A
padronização, reflexo da mottvaç~R 8542 (ABNT, 1986), em vigor de~de

u~:
principal_ norma ~o segmento, ~ise comparativa com as normas européias

~:t~~:Ji:~::s~:
1986, f01 submetida ~- !~nder aos principais requisitos d~ desempenho'.
;i~a~n~e alumínio, de PVC, entre o~tros, assim como os de
·anelas, utilizam as mesmas normas para a conforma~ao de seus. prod~tos. ?s
~ocumentos normativos referentes às portas de madeira para edificaçoes sao:
NBR 8037 (ABNT, 1983), NBR 8051 (ABNT, 1983), NBR 8052 (ABNT,
1986), NBR 8053 (ABNT, 1983), NBR 8054 (ABNT, 1983), NBR 8543
(ABNT, 1986), NBR 8544 (ABNT, 1984).
Miranda e Mitidieri (2006), pesquisadores do IPT, apontam que foram
alcançados grandes avanços no que se refere ao conjunto de n~r~as de portas
e janelas com base na metodologia adotada pelo CEN (Corrute Europeu de
Normaliz'ação) com a utilização do procedimento da classificação em níveis,
as condições de solicitação a que o componente estaria submetido.
Nos últimos anos, as pesquisas realizadas pelo IPT procuram auxiliar as
associações nacionais de fabricantes a incentivarem as indústrias a aderirem aos
programas de qualidade para garantir ao consumidor produtos padronizados,
testados e com selo de garantia de desempenho. Além das empresas que estão
submetendo seus produtos aos ensaios laboratoriais para obter certificação de
qualidade, há também a adesão de órgãos públicos responsáveis pela
incorporação e financiamento das habitações, como a Caixa Econômica Federal
e a CDHU/SP, na busca de mais qualidade das construções populares.

39.3.2 A madeira para perfis de janela

Até o presente momento , não foi possível a utilização de perfis feitos


com ~haras nell} ~rodutos ?ompostos, como tem ocorrido na fabricação Figura 6 • 1
de move.is. Os ~mcos perfis alternativos à madeira maciça têm sido os Õbcrg, auto·,
de. I?ªd~ira lam~nada colada, sendo ainda incipientes as pesquisas com a em uniu
utihzaçao do m1crolaminado (LVL - ver item 39.4.2). l!l

3 9 .3 .2 .1 Perfis de madeira maciça


Segundo Peraza (2000) as , · . , .
_
sao as empregadas para f , espec1es mais propicias para uso externo
· · ·
·impor tan tes , como· levezarnsre e ·stt"
ruturais,
. pois combinam
. . características
; .
- b ·
nao apresenta oa durab T1d d ' sis encia e durabilidade · Quando a espec1e
tratamentos preservativ i ª e _?ªt.ural, devem se r utilizados o~
os compativeis (ver C ap ítu lo 37). Como e
requerida alta resistência ao ar
, · ranque d
espec1es com densidade abaixo d e pregos, não são recomen:dÍ
acentua~o o perigo de lasqueam:n 600 kg/m3. Nessas condições .t
manuseio. Para evitarem-se absor - to, be~ como a fragilidade no
acab_amento, a umidade inicial da::~ e.xcess1vas de umidade e falhas no
a~b1ente, além da proteção adv· d ena deve adequar-se à umidade do
disso, a madeira deve garantir a~:a: dos ~e~alhes arquitetônicos . Além
como estanqueidad e, facilidade 0 acten.sticas funcionais das janelas
'
°
durabilidade por, no mínimo 20 manuse,1o, estabilidade dimensional~
anosio (Figura 6).

(a)
(b) (e)

:, _.,...

... ... ··· .-·

(d)
Figura 6 - Sistema Tri Fõnster: a) Floresta de pinus sueco setentrional de crescimento lento; b) Olle
Õberg. autor do desenho dos perfis das janelas; c) Configuração dos perfis na tora. d) Corte realizado
em uma janela. em que fica nítida a exposição das diferentes regiões da madeira: cerne no lado
externo e alburno protegido internamente Fonte: www.tri.se http//www.aitim .cl)

39 .3 .2 .2 Perfis laminados
r,. madeira laminada tem sido introduzida na fabricação de janelas não
apen <; pelo melhor apro veitamento da matéria-prim a (espécies de
dife es qualidades na face interna e externa), mas , sim , por sua

10( 20 anos. segundo Peraza (2000) refere-se ao contexto internacional. De acordo com a no~~ brasilei.ra
NB ABNT 2008): Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 1: Requisitos g_ei:31s.
é in \ ida úi I de projeto das esquadrias de madeira deve ser igual ou maior a oito anos, para o nível mm1mo
ded dJ_<, fechaduras e ferragens: seis anos; das pintura e dos vernizes: três anos.
Em relação
parte, pela sele
de sua vida e
fatores, no s
freqüência, re
(a) anos. Não há
Figurn 7 _ Combinnçüo de lâminas. aJ Perfis clássicos.de ma~eira laminada para perfis de janelas. b)
tipo de atenç
Aspecto típico de uma janela de madeira laminada (PERAZA, 2000). aspecto e func
l978).
39.3.2.3 Perfis de madeira e alumínio . A ação no,
A janela de madeira e alumínio era formada, inicialmente, por chass1s considerada 0
de madeira recobertos, em sua parte inferior, por um perfil de alumínio Nes e entidc
que a protegia dos ataques atmosféricos. Mais tarde, o alumínio passou co~ponentes ,
a recobrir quase que totalmente o exterior dos chassis, atuando meio de sol uç;
exclusivamen te como revestimento. Atualmente, as seções de alumínio e preserva ti vos
madeira são equivalentes, ou até mesmo o alumínio acaba fator a aurn .
predominando , especialment e nos casos em que são incorporadas chapas E en
de fibras no lugar de madeira. A janela de madeira-alum ínio é produto
biol~ peças d
sofisticado, de custo elevado, mas requer pouca manutenção , e a
a ~tca Pela
res,stê .
tecnologia usada na fabricação proporciona, no interior a beleza da conse .. nc1a
madeira e, no exterior, a proteção do alumínio . ' dete _quente
r1ora('...
Há u~a crescente d~manda por j_anelas compostas por esses mate~i~is \ª{) (
e, Lambem, pela madeira em combinação com outros ti pos de matena1s.
O tratame nto geralm,e~te feito, ~esses casos, é semelh ante ao âlt_,...~i"!.,,.
comp? stas p_or um unic? material,. e o grau de exposiç ão da pirté lé
madeira é diferente~ pois est_á mais protegi da pelo alumín io contra
0
desgas te natural advmd o das mtemp éries (Figura 8).

Figura 8 - Dois tipos de perfis mistos madeira/a lumínio (CARINI , 1997).

39 3 3 Patologias em janelas de madeira e suas formas de proteção

Em relação às esquad rias, sua durabilidade é determ inada, em grande


parte, pela seleção cuidad osa dos materiais e pela conser vação ao longo
de sua vida em serviço . Em certo grau, há equilíb rio entre ambos os
fatores , no sentid o de que um elevad o desem bolso inicial , com
freqüê ncia, reflete em menore s custos de conser vação no decorr er dos
anos. Não há nenhum tipo de janela ou porta que não careça de algum
tipo de atençã o, e uma adequa da manute nção para assegu rar bom
aspecto e funcio nalida de durant e sua vida útil (BECK ETT e GODFREY,
1978).
A ação nociva do sol em combi nação com a chuva pode ser
consid erada o princip al agente que afeta a durabi lidade da madeir a.
or chas, Nesse sentid o, orienta -se a busca incessa nte de conser vação dos
alumm compo nentes de madeir a quando expost os a essas ações extern as, por
io passo meio de soluçõ es arquite tônicas e do empreg o de determ inados produt os
preserv ativos. Esse conjun to de medida s necess árias torna-s e o princip al
atuand
fator a aumen tar a vida útil das janelas .
umínio Em peças de madei ra, a umida ~e acin:ia ~e 20% P.rovoca deter~or~çã.o
acab
biológ ica pela ação dos fungos . Ja a radiaça o ultr':v1oleta ~od~ d1m1nu1r
s chaP8
a resistê ncia mecân ica atravé s da desagr egaçao da hgn1na e sua
produt con ~eqtien te Iixivia ção pela água da chuva. A Figu!a 9 mostra a
,.,o
a . d e dete ·i t ã) dos cantos inferio res das folhas de porta e Janela s.
Jeza
Figura 9 - Fotos de deterioração dos can1os ínforior~h da~ lillhm, ,fo j,>tUI e f#!.rl~,

Nem sempre a substituição do componente compr,,meti<J'> I; ~ u ~ fH,r


solução. Em alguns casos, podem ser realizados reparo'> <; rn,:,Jh,,Hw, ':-I fJ
seu estado sem grandes custos. Segujndo essa fíJo';L>fíá, ',crã,, 'A1au,·, fY,
problemas mais freqüentes, como de~e~t~-Jos e com ó ,,,J!u,.,i,,!,~ f<, ,, f) ·-,
problemas mais comuns podem ser d1v1d1dos, segunde, H,,b~Jtfa IJ 9Y7>,
conforme consta do Quadro 3.
5
39.4 Produtos derivados de madeira Acabamen10
&operfidal
Ao longo das últimas décadas, o uso intenso da maddra ma,...íç& para
atender às necessidades de diversos setores da c<m~trudi:,, ~í 1í, 1cm
contribuindo para reduzir a oferta de aJguma'; C'>p ~,.,;Íç<, , é c,o
consagrado, bem como tem proporcionado o gradati 1,, <; '>htémátrc,,
desenvolvime nto das indústrias de transformação de matJ;rfa.k em
produtos que possam atender às citadas demandas:
Nesse contexto , devem ser mencionados os painéh, ,,u ch~fYJ'1. ~ ba'>t
de madeira (também conhecidos por produtos de rí 1ad,,,) da m~, ,;rraJ,
cujos processos de produção permitem o apro veítamenv, d~·, melh<,re~
propriedades do material, bem como a redução de c·1cntuaJ ', Jírmw,.J,es
inerentes à sua própria natureza. • ,
Madeiras para Acabamentos 1281

Quadro 3 -Patologias mais comuns em esquadrias de madeira.

Problemas Características Possíveis soluções


As perdas de ar são provocadas Ajustar as folgas excessivas
geralmente, pelo mau funclonament~ (ou (regulagem das ferragens) ou
lnexlstêncla) de Juntas de estanqueidad colocar Juntas de estanqueldade
Estas devem ser fabricadas por um mate~~I apropriadas. É preferível que, em
1 elástico. A elasticidade, geralmente, diminui áreas multo expostas, a Janela
com o tempo e a exposição às Intempéries seja colocada no plano Interno do
Estanqueldade
às pinturas, etc. As folgas entre batente e ' vão, onde a proteção é maior. Em
ao are à água
folhas devem ser adequadas para assegurar alguns casos de deformações
o manuseio e a estanqueldade, permitindo acentuadas, a única solução
~o mesmo tempo a trabalhabllldade economicamente viável é a
(variação dimensional) da madeira devido à substituição dos perfls
umidade. defeituosos.
Dificuldade na abertura e fechamento das
folhas, desajustes e, em alguns momentos,
até a soltura das ferragens. o manuseio
pode ficar comprometido princlpalmente peta
ausência de manutenção, fazendo que se
aumentem, de forma considerável, as
variações dimensionais e as deformações Se a deformação dos perfis é
da madeira pela umidade. Em alguns casos, muito acentuada, o mais
o problema pode derivar da fabricação com aconselhável é sua substituição.
2 O mesmo se pode afirmar para
materiais Inapropriados ou com folgas as ferragens. Por outro lado, é
Manuseio e
Insuficientes entre o batente e a folha, não recomendável seguir as
ferragens
permitindo os movimentos de Inchamento e instruções de manutenção.
retração da madeira. Menos comuns são os
problemas decorrentes das ferragens, que
geralmente se deterioram pelo emprego de
produtos de limpeza inadequados ou pela
melhor acumulação de várias camadas de pintura
que acabam dificultando o correto
rias em funcionamento do componente.
adas os A maior parte dos problemas é originada, A superfície da madeira deve
fundamentalmente, pela deterioração dos estar bem polida e limpa antes de
.}os. Os acabamentos. Estes, além de sua finalidade começar o acabamento. A 'I
(1997), decorativa, proporcionam a proteção da madeira deve ser tratada antes
madeira frente aos seus piores inimigos: a de colocá-la em serviço. Se não
5 água e a radiação solar. Convém considerar for possível um tratamento mais
Acabamento que os acabamentos claros são mais profundo do materlal, deve ser
superficial afetados pela luz, e os escuros sofrem feito pelo menos um
aumentos de temperatura multo maiores plncelamentq com algum protetor
(até 30º). Em ambos os casos, é existente no mercado. A
conveniente levar-se em consideração a presença de fendas, nós soltos,
exposição e a orientação dos vãos para a etc., são solucionados com
escolha do tipo de revestimento. resinas sintéticas.
Com a deterioração do acabamento, São orientadas de acordo com o
desaparece a proteção frente aos agentes grau e a natureza do ataque:
abióticos (água e luz) e os agentes bióticos desde a substituição de todo o
6 (fungos e Insetos). As variações componente, ou pode bastar a
Deterioração da dimensionais, devido à temperatura e simples substituição das peças
madeira umidade, unidas à perda de elasticidade da afetadas. Se o componente não
película de acabamento, favorecem a pode ser retirado, existem
aparição de gretas por onde a água penetra, tratamentos por melo de Injeção.
ficando. então desoroteafda a madeira.
dd'pmticamente toda a árvore!.~uzind~
DS impactos ambientais e econouucos daí

utos que atendam a requisitos téc~cos previamente


aclêquado controle das variáveis envolvidas nos processos
i; dos insumos neles utilizados; .
'C possibilidade de obtenção de elementos para~ mais diferentes ~~dades
com dimensões não disponíveis em madeira maciça; o custo competitivo em
relação a outras soluções alternativas. . ,. .
Segundo Youngquist (1988), apud Campos (2005), os pame1s denvados da
madeira podem ser classificados em: ,.. . .
• Laminados: chapas de madeira compensada e chapas de l~as Par:"elas,
• Particulados: chapas de madeira aglomerada, chapas de parttcul~ onentadas
(oriented strand boards - OSB) e chapas de partículas não onentadas de
madeira (waferboard- WB);
• Fibras: chapas isolantes de fibras, chapas duras de fibras (hardboard - HD) e
chapas de média densidade (medium density fiberboard - MJ?F); .
• Compostas: chapas que associam um dos tipos . me~~10nados acima
(trabalhando nas faces do painel) ao emprego da maderra solida, em forma de
sarrafos, em seu miolo.
Apesar de algumas aparentes semelhanças_ en~re os p~odu!os
apresentados, os processos envolvidos na sua fabn~açao e as aphcaçoes
mais indicadas para cada um deles são essencialment e diferentes,
conforme se discute a seguir.

39.4.1 Chapas de madeira compensada


Chapas de madeira compensada são compostas por lâminas , de
espessura usuaJmente entre 2 mm e 4 mm , obtidas a partir do processo Diferenterr
de desenrolamen to de toras ou de seu faqueamento 11 • Essas lâminas (Laminated
podem ser de espécies mais densas ( originando produtos de larga excelente qu
aceitação para fôrmas e cimbramentos de estruturas de concreto armado nhel de resi:
e protendido) ou de espécies mais leves (a partir das quais se obtêm fa,oráveis d
painéis mais indicados para divisórias, forros e algumas funções
decorativas). Nesse produto, as fibras das lâminas adjacentes fazem
d~sempenho
e_n t_re si um ângu]o de 90 graus. Essa laminação cruzada equilibra a
ainda ão p1
ng~de,..z d_as chapas_ nas duas direções, mantendo suas propriedades de Na Figura .
LVL .como
res1stencia e reduzindo os problemas de estabilidade dimensional .
As chapas de compensado devem ser estruturalmen te balanceadas ou
sej?, ~imétricas em relação ao seu plano central e , para tal, na gra~de
ma10na dos casos, são confeccionad as com número ímpar de lâminas,
de mesma espessura nominal e com propriedades físicas e mecânicas
11 Detalhes ad'1c1.ona1s
· podem ser encontrados no Capítulo 40: Madeiras para fônnas e escoramentos.
Matklra.s paraAcohn12 _,

equivalentes . Os adesivos empregados devem ser compatíveis com as


aplicações esperadas para os lotes produzidos.
o mercado, as chapas de compensado estão disponíveis nas diversas
dimensões padronizadas, sendo as mais comuns: 210 cm x 160 cm; 275 cm x
122 cm: 220 cm x 122 cm ou 250 cm x 125 cm, com espessuras entre 4 mm e
35 mm. Cada vez mais usual é o emprego de chapas cujas superfícies são
resinadas ou plastificadas, o que garante um número mais elevado de
reutilizações, como no caso de fôrmas para edifícios de muitos pavimentos
, ver capítulo 40). Outra possibilidade é o revestimento da superfície dos
painéis com produtos antiderrapantes, proporcionando maior segurança aos
pisos. A figura 10 mostra exemplos das citadas chapas.

Figura 10 _ Chapas de madeira compensada (Fonte: GRAINO. 2000).

39.42 Chapas de lâminas paralelas


ensado os painéis de lâminas paralelas
Diferenteme nte do comp LVL) têm suas lâminas, em geral. de
( Laminated v~neer lumber - m as fibras paralelas, o que confere alto
exce ente quahda?e, c?l~das e? . nais mantendo-se as característica s
níve] de resistência.e_ ngide~ dir:~final Entretanto, apesar de seu ótimo
favoráveis de esta?1hdade ~ime _es na ~onstrução civiL as chapas LVL
desempenho em d1~~rsas s1tuaço, rtamente em razão de seu cust~.
ainda - pouco ut1 hzadas no pais, ce pio de aplicação dos painéis
a F. l es tá apresentado um exem
L L '
mes as de vigas de seçao- e omposta .
flllturn 11 • Vi(ln de sc1rilo composta. com mesas de LVL
(flonlc: TB<'TONICA 11 MADERA/REVEST IMIENTO, 2000).

39.4.3 Cllapa!t' de macieira aglomerada


'llunh6m conhecidas por aglomerado, as chapas de madeira aglomerada são
constilufdus por pm1fculas de diversas dimensões em geral não superiores a 1 cm,
provenientes de insumos ligno..celulósicos, unidas por adesivo sob determinadas
condiç<"ics de prcssfío e temperatura. Suas propriedades podem ser melhoradas em
fum;fio da grnnulomctria das partículas, da quantidade de adesivo utilizada, da
prcssíío, cio t0mpn e e.ln temperatura de prensagem, bem como da eventual
inlroduçilo de mlitivos durante o processo de fabricação. Têm sido largamente
u111prcgucb1s 11a indtístria moveleira. Contudo, parcela significativa da produção
n11111cliul de dmpas clc madeira aglomerada tem sido destinada a aplicações na
co11slr11çílo c;ivil, corno cm pisos residenciais, divisórias, elemento integrante de
cslr11111rns dl! escadas e de vigamento para telhados, entre outras razões, por seu
cuslo, que é inforior aos compensados. No mercado, estão disponíveis em diversas
di111on1-1õcs pndro11ízaclfls. As mais comuns são: 183 cm x 220 cm; 183 cm x 275 cm
e 183 cm x 440 cm, com espessuras entre 8 mm e 30 mm. Também são encontradas
com rcvcslirncnlos mclwnínicos para aplicação em divisórias. Na Figura 12, são
up1w1u11lmfHs Hlgu11ms chapas de madeira aglomerada.
F:;

39.4

A
Otie
no
n

f'í,t11111 17. ( 'hup11Hde 11111doirn 11glomerada (Fonte: GRAINO. 2000).


39.4.4 Ch ap as de partículas orientadas (OSB)

Em ch ap as de pa rtí cu la s or ie nt ad as , as pa rtí cu la s de m ad ei ra
(s tra nd s) ap re se nt am la rg ur a (e nt re 1 cm e 2 cm ) be m in fe rio re s ao se u
co m pr im ~n to (9 ~e po de ch eg ar a 10 cm ). É in ter es sa nt e qu e a es pé ci e
de m ad ei ra ut 1h za da pa ra a ob te nç ão da s las ca s ap re se nt e fib ra s
re til ín ea s e ad eq ua da pe rm ea bi lid ad e ao s ad es iv os , o qu e le va rá a um
m el ho r de se m pe nh o da ch ap a. O pr oc es so de pr od uç ão di fe re do
ad ot ad o pa ra as ch ap as de ag lo m er ad o, po is o OS B é co nf ec cio na do ,
em ge ra l, co m trê s ca m ad as de pa rtí cu la s, co m or ie nt aç ão alt er na da de
90 gr au s um a em re la çã o às de m ai s (F ig ur a 13). Co m iss o, me lh or a- se
o co m po rta m en to à fle xã o, no se nt id o da or ie nt aç ão da s pa rtí cu la s, e se
re du ze m os pr ob le m as de es ta bi lid ad e di m en sio na l, ai nd a um do s
fa to re s lim ita nt es pa ra a ap lic aç ão do pr od ut o, su sc ep tív el ao s ef eit os
da va ria çã o da um id ad e. As ap lic aç õe s da s ch ap as de pa rtí cu las
en gl ob am aq ue la s po ss ív ei s ao s ag lo m er ad os e, at ua lm en te , tam bé m
se rv em co m o fô rm as e es co ra m en to s pa ra el em en to s de co nc re to
ar m ad o, di vi só ria s e ta pu m es .

(b)
. ura 13 · é"
Fig - Par n 1s OS B . ( a ) Ex em plo s de pai néi s OS B e (b)
. Or ien taç ão das cam ada s dos pai néi s
OS B (Fo nte: http://w ww .os b-r nfo .org .).

39.4 5 Ch apas de partículas não orientadas (WB)


,, ão or ie nt ad as di fe re do OSB ap en as pe la nã o
~ ch a~ a dde pa rll cudla s ; e pa rtí cu las . Is so pr op or ci on a alg um a redução
on en t ça o as ca m a as d . de co nf er ir ao pr od ut o as
no os de pr od uç ão , m as beo1~ de se m pe nh o na fle xã o. ob tid o
ca r ·a qu e lh e ga ra nt em O
.
lo: s ,, . d Em de co rrê nc ia de •
na , d< pa rt1cu las on en ta as . ss es as pe cto s. a
B 1 OS B
ten ttu a I é da gr ad at iv a su bs tit ui çã o da s W pe o .
õfantes= de fibras são painéis de baixas densidades (até 400
confeccionad as com fibras lignocelul6si cas, geralmente
as da madeira, prensadas em processos úmid?s, com a possí~el
:incorporação de aditivos para melhorar suas propriedades de co~sao,
impermeabilidade, resistência ao fogo, entre outras, confo~°!e. assinala
Gonçalves (2000). Tais produtos são empregados e~ divisona_s e em
elementos para isolação acústica, podendo receber diferentes tipos de
acabamentos superficiais com funções específicas.

39.4.7 Chapas de média densidade de fibras (MDF)


Chapas de média densidade de fibras são painéis de densidades ~ntre
600 kg/m3 e 800 kg/m 3 , também confeccionad as com fi?ras
lignocelulósic as, geralmente oriundas da madeira, ligadas por adesivos
sob determinadas condições de pressão e temperatura. Nesse processo de
fabricação , é igualmente possível a incorporação de aditivos para
melhorarem-se as propriedades desejadas. O produto final apresenta,
além de satisfatório desempenho na flexão, homogeneida de, estabilidade
dimensional e excelente trabalhabilidade, permitindo bom desempenho
sob as mais diversas condições de usinagem. Aceita todo o tipo de
produtos de acabamento, o que aumenta a versatilidade do produto como que te
integrante de divisórias , forros e outros componentes da edificação. No em div·
mercado, estão disponíveis em diversas dimensões padronizadas , sendo Estão
as mais comuns: 183 cm x 275 cm, com espessuras entre 6 mm e 35 mm .
Na Figura 14, está mostrado um exemplo de chapa MDF. Variand
Sarrafea
39.4.8 Chapas duras de fibras (HB)

Painéis de densidade superior a 800 kg/m3 são conhecidos por


chapas duras de fibras (HB) e obtidos industrialmen te por processos
secos ?u úmidos, a partir de fibras lignocelulósi cas, geralmente
provementes da madeira. Essas chapas podem ser fabricadas por
processos ~~ido~ ou secos. No processo sec, o produto resultante
apr~senta h nn~açoes de uso sob condições de umidade permanente. Por
aceitarem ~ mto bem os diferentes tipos de acabamento, as chapas
d~r.as, ?e fibras são utilizadas em portas, em revestimento s de
divisonas e em o.ut:.os _c omponentes em que são requeridas pequenas
e~pessuras e res1stencia mecânica satisfatória. No mercado estão
disponíveis em diversas dimensões padronizadas , sendo a; mais
comuns: 122 cm x 244 cm; 122 cm x 275 cm; 170 cm x 244 cm e 183
cm x 275 cm, nas espessuras de 2,5 mm a 6 mm. A Figura 15 mostra
uma chapa dura de fibras, com revestimento .
Figura 14 - Chapa MD F Figura 15 - Chapa HB
(www.duratex.com.br.) (www.stonewoodsp.com.)

39.4.9 Chapas sarrafeaáas

Chapas sarrafeadas são painéis compostos, em cujas faces são utilizadas


lâminas de madeira ou chapas duras de fibras. O miolo é composto po r
sarrafos de alturas variando entre 10 mm e 30 mm, que po de m ser colados pa ra
ligação lateral. O processo de fabricação conduz a um produto co m bo m
desempenho no tocante à estabilidade dimensional e à resistência mecânica, o
que tem possibilitado seu emprego como painel estrutural, alé m da s aplicações
em divisórias em fôrmas pa ra elementos de concreto armado e protendido.
Estão disponíveis em diversas dimensões padronizadas e em espessuras
variando en tre 10 mm e 40 mm . Na Figura 16, estão exemplificadas as chapas
sarrafeadas.

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