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Geraldo Cechella Isaia (Organizador/Editor)
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Capítulo 28
Argamassas
Helena Carasek l
Universidade Federal de Goiás
28.1 Introdução
âgndece 80Eng. Mário~~rgio Jorge dos Santos, do Núcleo de Tecnologia das Argamassas e
• NUrBA, da UFG, pela colaboração na elaboração deste capítulo.
894 H. Carasek
Função Tipos
Para construção de alvenarias Araamassa de assentamento (elevacão da alvenaria)
(ver item 28.3.1) Araamassa de fixação (ou encunhamento) - alv. de vedação
Argamassa de chapisco
Para revestimento de paredes e Araamassa de emboço
tetos Araamassa de reboco
(ver item 28. 3.2)
Araamassa de camada única
Argamassa para revestimento decorativo monocamada
Para revestimento de pisos Araamassa de contrapiso
Araamassa de alta resistência cara ciso
Para revestimentos cerâmicos Argamassa de assentamento de peças cerâm icas - col
ante
(paredes/ pisos) Araamassa de rejuntamento
~ Para recuoeracão de estruturas Araamassa de recaro
(a) (b)
Figura 1 - Aplicação de argamassa de assentamento: (a) bisnaga (foto: Prudêncio Jr.) e
(b) meia desempenadeira ou palheta (foto: ABCP).
L:__ -
1
J. -.-- 1
1
l
Figura 2 - Interação entre argamassa de assentamento e os blocos em uma alvenaria (adaptada de GALLEGOS, 1989).
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Argamassas 899
A aderên cia, por sua vez, é uma proprie dade essenci al. ~º. ~aso das
argama ssas de assenta mento, tendo em vista que ela perm1t ua a par.ede
resistir aos esforço s de cisalha mento e de tração, além de garant u a
estanqu eidade das juntas, impedi ndo a penetra ção da ág.ua _das chu vac;.
Por fim, com relação à resistê ncia mecân ica , pnnc1p alment ~ .ª
resistên cia à compre ssão, sabe-se que a argama ssa deve adq~1_11r
rapidam ente alguma resistê ncia, permit indo o assenta mento de var as
fiadas no mesmo dia, bem como desenv olver resistê ncia adequa da ao
longo do tempo. Apesar disso, não são necess árias resistê ncias altas das
argama ssas para garant ir o bom desem penho das parede s; pelo
contrár io, a resistê ncia da argama ssa não deve nunca ser superio r à
resistên cia dos blocos. Isso ocorre porque a argama ssa exerce pouca
influência na resistê ncia à compre ssão da alvena ria, compo rtamen to
explica do pelo estado multiax ial de tensões ao qual a junta de
argamassa está submet ida, devido à restriçã o de deform ações late -ais
que os blocos impõem à junta. A Figura 3 ilustra o efeito da resistê ncia
da argama ssa na resistê ncia da alvena ria, mostra ndo que uma
diminu ição de quase 90% na resistên cia à compre ssão da argamassa
leva a uma reduçã o inferio r a 20% na resistên cia final da parede ,
quando se consid era o empreg o de um único tipo de unidad e de
alvenaria. Além disso. é import ante destaca r-se que as argama ssas de
alta resistên cia, as quais geralm ente possue m um teor elevad o de
ciment o, além de caras. possue m baixa capaci dade de absorv er
deformação, outro requisi to fundam ental da junta de assenta mento.
100
90
80
70
60
50 • Resist Argamassa
40 • Resist Alvenaria
30
20
10
o
1:0:3 1:1/4:3 1:1:6 1:2:9 1:3:12
Traço da argamassa
(clmento:cal:antla - em volume)
Figura 3 - Influência da resistência da argamassa na resistência da parede
(BUil..DING RESEARCH STATION, 1965).
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~~_.PISCO chapisco
Europ 8 1 mm 1..-1 :r.,ial;
Brasrl '3 a 30 mm
(a) (b) ,.~1
Figura 4 - Diferentes alternativas de revestimento de parede: (a) emboço+ reboco+ pintur,1 (sistema mais antigo,
atualmente pourn utilLrndo): (b) camada única+ pintura; (c) revestimento decorativo monocamada (ROM).
de RDM é um pro~u!
. com compo s1çao o
utilizad o na Europa . A arga~a ssa
1
industr ializad o, ainda não nor?lah zado no ~rasgie~almente: cimento
variável de acordo com o fabrica nte , co~t~n o i mentos
branco, cal hidrata da, agre~a dos de , v.anas d~a_ture z(~la~ tfficar .e,
inorgân icos, fungici das, alem de vanos a itivos
retento r de água, incopo rador de ar, etc.). arede
As principais funções de um revesti mento de argama ssa de P
são:
• protege r a alvenar ia e a estrutu ra contra a -
açao d o ·
rn t em perism o , no
caso dos revesti mentos externo s; . .
• integrar o sistema de vedaçã o dos edifício s, contnb ~indo com
diversas funções , tais como: isolam ento térmico (-30% ), isolam ento
acústico (-50% ), estanqu eidade à água (-70 a 100%), segura nça ao
fogo e resistên cia ao desgas te e abalos superfi ciais; .
• regular izar a superfí cie dos elemen tos de vedaçã o e servir co,~o base
para acabam entos decora tivos , contrib uindo para a estetic a da
edifica ção 3 •
Visando satisfa zer às funçõe s citadas anterio rme nte, algum as
propriedades tornam -se essenci ais para e~sa,_s a~gamass~s? a saber: _
• trabalh abilida de, especia lmente cons1stencia, plasticidade e adesao
inicial;
• retração;
• aderência;
• permea bilidad e à água;
• resistência mecâni ca, princip alment e a superfi cial;
• capacidade de absorv er deform ações.
A trabalhabilidade é a proprie dade que garanti rá não só condiç ões de
execução, como também o adequa do desemp enho do revesti mento em
serviço. Deve-s e ajustar a trabalh abilida de da argama ssa à sua forma de
aplicação em obra. Assim, relativo à aplicaç ão , a consist ência e a
plasticidade da argama ssa deverã o ser diferentes se a argama ssa for
aplicada por meio de colher de pedreir o (aplica ção manua l), ou se for
projetada mecani cament e, em equipa mento onde a massa é bombe ada
através do mangote e projeta da na pistola com auxílio de ar compri mido.
No segundo caso, as argama ssas devem ter uma consist ência mais fluida
e, .Principalmente, uma alta plastic idade, que permit irá o bombe amento
(F1~ura 5). Além disso, se a argama ssa não possuir a trabalh abilida de
satisfatória e não gara~ti r a sua correta aplicaç ão, haverá prejuíz o ao
desempenho do revestimento, uma vez que várias proprie dades da
arg:1"1ª!sa no estado endurecido serão afetadas pelas condiç ões de
aphcaçao (estado fresco) , como é o caso da aderên cia.
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Figura 5 -Aplicação da argamassa <lt' re,t's1tme1ltl,: t ,1) manu:ll e (bl pn1Jd o m amcnte. ~, r:1do, per~t
.... ocorrera
Outra proprie dade essenci al. tambem ,l\so iada a bi :dade. é a
1
,,..Jdescolado.
3
adesão inicial, ou seja, a capacid ade de un.,1o da 1 a no estado • nt
• '_, re,·esume
fresco ao substra to (parede , por e,empl ú). Ao e1 ~ parede. a
· rver peque~
argama ssa deve se fixar imediat amente ~ superft u e :-,Correr ou de microft
despren der, permiti ndo manipu lações que vi~am e. pa ' acomod á-la
correta mente , além de garanti r o contah.' efrtivo entre e ..1ter· ais ( o que :~queidade e
propor cionará a aderênc ia após o seu endurec i mento) . A nda no estado :iódulo de e
fresco, após a aplicaç ão da argama ssa. ser.1 importa nte control ar a retração · miará tant
plástica , proprie dade relacio nada à fissuraç ão do revcsti me'1to.
No estado endure cido , a proprie dade fundam ental é a aderên cia. sem a
qual o revesti mento de argama ssa não atender á a nenhum a de suas
funçõe s. A aderênc ia é a proprie dade que permite ao revesti mento de
argama ssa absorve r tensões normai s ou tangenc iais na superfí cie de
interfac e com o substra to. Essa proprie dade e uma das poucas que possui
critério de desemp enho especif icado cm norma no Brasil, conform e
apresen tado no Quadro 3.
Quadro 3 - Limites de resistênc ia de aderência i\ traçàn {Ra) pnra revestime ntos de argamassa de parede
(emboço e camada única). st'gundo a BR 13749 (ABNT, 1996).
Já a permea bilidad e à água é a proprie dade que está relacio nada com a
função de estanqu eidade da parede . muito import ante quando se trata de
Argamassas 903
deformações (flexibilidade) -
principalmente para fachadas.
•Vedar as jun tas •rra bal hab ilid ade (consistência,
Argamassa •Pe rm itir a substituição das peças plasticidade e adesão inicial)
de cerâmicas •Baixa retração
rejuntamento • Ajustar os defeitos de alinhamento • Aderência
(das juntas de ºAb sor ver pequenas deformações ºCapacidade de absorver
assentamento do sistema deformações (fle xib ilid ad e)-
das p~ças prin cip almente para fachadas
ceram,cas)
•rra bal hab ilid ade
Argamassa ·Reconstituição geométrica de ·Ad erê nci a ao concreto e
de reparo de elementos estruturais em processo armadura originais
estruturas de de recuperação ·Ba ixa retração
concreto •Resistência mecânica
•Ba ixa permeabilidade e absorção
de áqua (durabilidade)
Proorlec:lades Deflnlcão
Consistência Ê a maior ou menor facilidade da argamassa defonnar-se sob aç ão de
cargas.
Plasticidade Ê a propriedade pela qual a argamassa tende a conservar-se deformada
aoós a retirada das tensões de deformacão.
Retenção de água e Ê a capacidade de a argamassa fresca manter sua trabalhabilidade
de consistência quando sujeita a solicitações que provocam a perda de água.
Coesão Refere-se às forças físicas de atração existentes entre as partícula
s
sólidas da argamassa e as ligações químicas da pasta aglomerante.
Ê a tendência de separação da água (pasta) da argamassa, de modo qu e
Exsudaçlo a água sobe e os agreg_ados descem pelo efeito da gravidad
e.
Argamassas de consistência fluida apresentam ma ior tendência
à
exsudacão.
Densidade de masaa Relacão entre a massa e o volume de material.
Adesão Inicial União inicial da amamassa no estado fresco ao substrato.
* Obs.: O termo tºt)(lsistcn,·ia pb~11,-;1 f'l\,,k µ..·rar alguma confusão t'llll"t' os nmcl'itos das propriedades consistência
acapacidade
deco .. " '
d ns1stencia
d
e plasticidade. Ptxkr-s,•-ia. t'nt;'it,. l'•''l"X't ,, 1t·1rnn co11sistência mkqunda para substituir consistência plástica. No
etensão d
entanto. isso não é li.·it,,. p,,is 11,•m , ..·1111't\' a ,·,,11w,tê11c1a adt•qundn pnra 1m1t1 arµamassa é a plástica, como é o caso
rnodeJo e_ e,
terin reoJooj
das argamassas de nmtr.1pis,, q111· , ;h, ,•lal'l\wada, t'11m uma t·onsistt1 ncin st·t·n. pnra pt•nnitir a sua compactação. os re 1• ti
argarn o ogic
A assa
Quando ajusta a argamassa para a sua consistência preferida, o pedreiro pode ar VaJiar ·
~
1azer um novo JU· lga11ll.'llh.,. l'\.Pn.·ssanLio isso
· em pa 1avras como "aspe
; ra" , " po bre" d gªlllas ' qua
ePe sas
ou ··magra.. {para as l'aractl'rísticas negativas) e "pli.Ística" ou "macia" (para as Só. nde 0... Por
características positi\"as). Nl'SSl.' momento ele esti.Í falando de plasticidade. Essa Já Sã ao So
hab·1· oco
propriedade ~ intlul'Ih..'iada pl.'los tipos e pelas quantidades de aglomerantes e
agregados. pdo k'mpn l' pl.'la intensidade de mistura, alrm de pela presença de ~ação
i l
ªPI~ Idade
O
p
p
aditivos (prinl'ipahnl'llk' do aditivo incorporador de ar). O Quadro 7 associa 0 ~ Pesar· 1
dro 7 - Influência do teor de finos (partículas < 0,075 mm) da mistura seca na plasti·ct·dade dªs argamassas
)·
Qu~UHERTA VARGAS; MONTEVERDE COMBA, 1984 apud CINCOTTO , SILVA, CARASEK, J995 •
-
% míni ma de finos da argamassa -
Plasticidade
pobre (áspera, magra)
Sem aditivo plastificante
<15
com aditivo plast ifican te
< 10
-
10 a 20
Média Colástica) 15a 25
·-
Rica Coorcla) >25 >20
-
A plasticidade ade qua da para cad a mis tura , de aco rdo c~m a fi~~J i~ad e
e forma de apli caçã o da arga mas sa, dem and a uma qua ntid ade ot1112a de
água, a qual sign ific a uma con sist ênc ia ótim ~ que , por _sua vez é_ fu? ç~_o do
proporcionamento e natu reza dos mat ena 1s . Ass im , con s1ste~c ia e
plasticidade são os prin cipa is fato res con dici ona ntes da p~op11edauc
''trabalhabilidade" e, por isso , algu mas vez es elas são con fund i das com o
sinônimos da trab alha bili dad e.
A trabalhabilidade é alte rada qua ndo a arga mas sa entr a em con tato com
o substrato. A qua lida de e qua ntid ade da alte raçã o dep end em das
características da bas e, tais com o: sucç ão de águ a, text ura sup erfi cial e
características de mov ime ntaç ão de águ a no seu inte rior , além das
condições amb ient ais que vão inte rfer ir na eva por açã o. Ess as alte rações
podem ser ava liad as ind iret ame nte por mei o de cara cter ístic as e
propriedades com o a ade são inic ial, a rete nçã o de águ a e de con sist ênc ia,
a exsudação e a coe são da arga mas sa (qu e são disc utid as nas pró xim as
alíneas).
Do ponto de vist a do com por tam ento reol ógic o 4 das arga mas sas, a
consistência, que diz resp eito à sua mai or ou men or flui dez , está asso ciad a
à capacidade da mis tura em resi stir ao esco ame nto. Por tant o, arga mas sas
de consistências mai s flui das repr esen tam mis tura s com men ores valo res
de tensão de esco ame nto, sen do verd ade ira a recí proc a (sej a qua l for o
modelo reológico con side rado para a arga mas sa em que stão ). Ain da em
termos reológicos, a plas ticid ade está rela cion ada com a visc osid ade da
argamassa.
Avaliar, qua ntif icar e pres crev er valo res de trab alha bili dad e das
argamassas por mei o de ens aios não é uma tare fa fáci l, uma vez que ela
d~~en~e não som ente das cara cter ístic as intr ínse cas da mis tura (qu e por si
~o J~ ~ao com plex as), mas tam bém de vári as prop ried ade s do sub stra to, da
a~ihdade do ped reir o que está exe cuta ndo o serv iço e da técn ica de
aplicação.
Apesar dessas difi culd ade s, são vári os e con sag rado s os mét odo s
:mpre~ad..?s par~ a med ida da con sist ênc ia, dan do, assi m, parâ met ros para
u~vabaçao mdu eta da trab alha bili dad e e pos sibi litan do prin cipa lme nte
co c~ntrole da arga mas sa no esta do fres co. Seg und o a RIL EM (19 82)
i~c~ itua ime nte, os test es que emp rega m a pen etra ção de um cor n '
O
nQt da arga mas sa ava liam basi cam ente a sua con sist ênc ia, ou sej~ , sã~
eO
e nsaio s q ue mede m princ ipalm ente a tensã o de esco arr "aso do ~ 10
méto do de pene traçã o do cone (Figu ra 6), norm ali zal
Unid os pe la AST M C 780 (AST M, 2009 ), ou do en
~stados
mi nado
!60
drop ping bali , presc rito pela norm a ingle sa BS 455 J ( H Já os 's50
métodos que impõ em à argam assa uma defo rmaç ão por 1 bração j 40
ou choq ue mede m ao mesm o temp o a cons istên cia e a pi como
no caso <lo e nsaio deno mina do, no Bras il , de av~]i aç
J
lice de !30
cons istê nc ia pelo espa lhamento do tronc o de cc ne n ABNT i20
(tam bé m conh ecido como flow table ), presc rito pela NBI (A BNT, l' 10
1997 ).
o
0.12
O método do cone, a despeito de todi: s as suas
limitações em avaliar reelog ia e trabal r abllidade, é
um instrumento interessante de controle da
Figui'd 7• Correi
produção de argamassas. Sua capacidade em se
p
mostrar sensível às variações no teor de água das
argamassas, o que o toma apto a detectar
alterações de consistência de forma muito mais
eficiente do que o método da mesa ABNT (flow Uma pro
table), e, sobretudo, o fato de ele possuir uma da trabalhabi
aparelhagem simples e factível de ser empregada
em obra, o credenciam como uma ferramenta eficaz
nítodo basei
de controle in situ. Esse método vem sendo
empregado há mais de uma década, nas pesquisas
em laboratório e obra, pelo grupo de pesquisadores
do NUTE A- Núcleo de Tecnologia das Argamassas
e Revestimentos da Universidade Federal de Goiás.
Figura 6 -Avalia ção em obra da consistê ncia de argamassas pelo método do cone.
A Figu ra 7 apres enta corre laçõe s enco ntrad as entre a cons istênci a pela
pene traçã o do cone e a relaç ão água/mate riais secos para um tipo de
argam assa indus triali zada de múlt iplo uso, most rando a sua sensi bilid ade
a difer entes cons istên cias da argam assa. Cada pont o no gráfi co representa
a médi a de três deter mina ções e os difer entes valor es para uma mesm a
relaç ão água /mate riais secos foram obtid os com temp os de mistura
difer entes da mass a no mistu rador (1,5 min, 2,5 min e 3 ,5 min) .
Cabe salie ntar- se, no entan to, que esses méto dos discu tidos não avaliam
ou serve m para defin ir comp letam ente a traba lhabi lidad e. Ou seja, podem-
se ter duas argam assas com resul tados iguai s de cons istên cia, seja pela
pene traçã o do cone , seja pelo flow table: uma pode ser muit o boa do ponto
de vista da traba lhabi lidad e, e a outra cheg ar ao ponto de não ser
aplic ável. Isso cond uz à conc lusão de que uma abord agem mais comple~a
acerc a da ques tão da traba lhabi lidad e não presc inde de estud os mais
aprof unda dos do ponto de vista reoló gico. 5
5Um detalhamento deste assunto enfocando argamassas pode ser obtido, dentre outras, nas seguintes referências:
Cardoso, Pileggi e John (2005), SoU7.a (2005) e Bauer (2005).
Argamassas 909
ao - - - - - - - -- - - - + 1,5
Í 70 L ------~-- ~ ._ c: 7" :: ~ r-1 min.
-
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a,
L - - - - - - - - : : r~ ~ ~ - - -, • 2,5 m in
5 so L - - - - - -~ ~~ 7, ,,, C. ... .-- - - - - - 1 A. 3, 5
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1
o
'3, 30 l - - -~ ; . - - : ; ; . L - - - - - - - - - -, y = 64 5x - 52.9
i 20 L -- -- L :_ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _í R2 = 0.9826
e + 16
t_ 10 L - - - - -- - - - - - - - - - - - - - -í y = 780x - 81 .1
Q.!----r-------,------,------,----, R2 = 0.9966
0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 0.2 2 y = 835x - 97.2
Relação ág ua /m ate ria is se co s R 2 = 0.967 9
Argamassas de ciment o
d massa ,,
. t abal h ave 1 será a longo
d prazo,
28.4.1.3 Dens\dade efor a argamas_sa, mais ra licaçã o, result an o em um
Quanto mais leve d operár io na sua p abalho .
o que reduz o esf?r~Jad~ ao final da jornad a d:é: denom inada de massa
aumento de produuv1 das argamass~s, tam uando incorporado por
A densidade de masstae
O or de ar (princi palmen te qter1· ais con sti tt: n tes da
espec1f1ca, ~~
,· ria com "f' a dos ma
e com a massa espec1 ic
meio de ad1t1v?s)_tariamente do agregado_.
argamassa:_ pnon massas quanto à dens1da e.
~ 1
uadro 9 apre se ta uma
densid ade de m: ssa das
, do da NB 13278
classificaçao da!s~~:o fresco é determ inada pelo m~t~o lum e ( o nateria l,
argamassas no t a relação entre a massa e
(ABNT, 2005) e represe~ a duas casas decima is. e
sendo expressa em g/cm 'com Q.)
o
_ das argamassas quanto à dens1.dade de massa no estado fresco
Quadro 9 - Classificaçao
Argamassa Densidade de massa Principais agregados Usos/o ções
A (g/cm3) empregados -
Leve < 1,40 vermiculita, perlita, lsolamen . á mico e
argila expandida ac(; t'co
Normal 2,30 ~A~ 1,40 Areia de rio (quartzo) Aplica.;. es
e calcário britado convenc1onais
Pesada > 2,30 Barita (sulfato de Blindage m de
bário) radiacão
28.4.I .4
Diretam ente associa do à densida de de massa das argam assas com A ade
União . '
agrega dos de massa específ ica normal , está o teor de ar, como mostrado na
Figura 10. O teor de ar das argama ssas pode ser determ inado tanto pelo relaciona
método gravim étrico (empre gando a mesma norma NBR 13278 ). como ,,a sua te
pelo método pressométrico, empregando normas interna cionai s específicas . lllolhag
para argama ssas, como a ASTM C 780 (ASTM , 2009), ou ainda fazend o •rnpleme
uma adaptação do método para concreto da NBR NM 47 (ABNT . ~002). cornosº
Cabe ainda destacar-se que a massa específica da argam assa endurecida A. ten:
é um pouco menor do que o valor no estado fresco, devido à saída de parte sua com
da água. Os corpos-de-prova cilíndricos de argamassa endure cida. seca ao argani P
ar e se':a em estufa, reduz:m cerca d~?~ (3% a 11 %) e 9 % (5% a 14%). llloJhar~
respecuva~ent~, em relaçao ao valor •?•c1al, no estado fresco. É observada ~ellleJh
teor de agua da argamassa e a rcdu ~·,í o da
uma. relaçao dueta entrea osecage
densidade de massa com m. ª&ua,coan
Qiiart~
"'º 10 _
Argamassas 913
2soo..-- - - - - - - -- - - - - - - 1
Q)
-o
Q) 1000L ------- ------- ------- ---i
~
'O
·u5
e:
Q)
o sooL- ------- ------- ---- - ---,
y = -20,414x + 2072,5
2
R = 0 ,9353
o+o----r-s--- 1~0----,.1s-- ---.20---,2s-- -3~0---3~
5--~4o
Teor de ar (%)
Figura lO - Relação entre densidade de massa e teor de ar das argamassas no estado fresco.
Quadro 10 - Tensão superficial medida para diferentes soluções, sendo as medidas realizadas a uma temperatura de
22"C em um tensiômetro de Nouy. (CARASEK, 1996).
,, . . nd o as co m o vo lu m e
areias qu an to à di st ri bu iç ão granulometlncda, as so ei ~men-tais de
. s Q ua dr m ed id a de
de vazio . O o 11 ap re se nt a re su ta os ex pe n .
retração de ar ga m as sa s pr ep ar ad as co m d iºfer en te s ar ei as .
Vv1
Volume de vazios: Vv1 < Vv2 < Vv3 Retração: contínua < descontínua< uniforme
A retração pl ás tic a é in fl ue nc ia da ta m bé m pe lo te or de m
at en ai s
pulverulentos (g rã os co m ta m an ho in fe ri or a 0, 07 5 m m ). D e um
a fo rm a
geral, quanto m ai or o te or de fi no s, m ai or a re tr aç ão , pr in ci pa lm en te
qu an do
os grãos po ss ue m di m en sõ es in fe ri or es a 5µ m , ch am ad os de ar gi
la . E ss es
finos, de alto po de r pl as tif ic an te , de vi do à su a al ta su pe rf íc ie es pe
cí fi ca e à
sua na tu re za , pa ra um a tr ab al ha bi li da de ad eq ua da , re qu er em
m ai or
quantidade de ág ua de am as sa m en to , ge ra nd o m ai or re tr aç ão e fi ss ur
aç ão , 0
qu~. compromete a du ra bi li da de do s re ve st im en to s. A lé m di
ss o, po r
exigirem mais ág ua , po de m in te rf er ir no en du re ci m en to da ar ga
m as sa e
levar_a uma redução da re si st ên ci a m ec ân ic a do re ve st im en to , de vi
do à al ta
relaç~o água/aglomerante. E xc eç ão oc or re qu an do os fi no s sã o de
or ig em
da bntagem de ca lc ár io , qu e le va m a um a re du çã o de ág ua , o qu e re
su lt a em
uma menor retração pe la se ca ge m da ar ga m as sa (F ig ur a 12).
H.Carasek
916 ouadr
, Retração após 12 semanas
1,8
- E(%)
1,611 Argamassa / teor
º
.....sABRO 1,661
..-MCAXB10 de finos
....... GfWUITO '
·.....onto:
: cr,,,..,
1,6
--c/lJ.CAAD
1,357
'
Referência
Calcário / 40% - >-
-
0,094
0,091
(volume.
1,4 pasta de
Granulito / 40% 0, 132
Referência
Micaxisto / 40% (1, 123 NoB
1,2
1,185 1 NBR 84
Saibro/ 34% 1 (, 182
1,080
25mm
20 24 30 35 de pesq
Teor de finos(%) do lnsti
(a) (b) condiçõ .
1 - áouatcimento necessana
Figura I 2 - (a) Gráfico mostrando a~ açao e- • d ,
, · para O bte nção• de uma con , plástica e
finos de <li ferentes naturezas: argila a iro; silicosos
com com
balh • t amassas de revestimento prepara as 1.:0111 restrição
~
•
. :tst~a:granarg
1 ulito· e calcário, com um traço de referência 1: 1:6 (cimento:cal:areta, em vol 1P fazendo as
mie
substituições ,
· de parte da 'areia pelos finos. (b) \alores ue • ' (?
.- ,ipos
., retraçao - semanas de secagem,) > argamassas
com teores máximos de finos. (ANGELll\l. ANGELIM. CARASEK, 2003 28.43 A
Oterm
Também o teor de água das argamassas influencia na retração _uma vez
que ao se aumentar a quantidade de água o volume propJruonal de
agregado será reduzido e. conseqüentem ente, o de pasta aumentado, concreto.
crescendo o risco de fissuração 6 • _
como ta
O Quadro 12 apresenta dados de Fiorito (1994), com medida da retraçao falar em
livre em barras prismáticas, tanto para uma pasta como para uma argamassa.
aplicada.
Nesse quadro pode-se observar que a retração das argamassas é meno . da
metade da medida na pasta e, principalmente, que a retração aos sete dia , materiais.
por secagem ao ar, já é da ordem de 60% a 80% do seu valor aos 28 dia · Didatic·
Daí vem a recomendaçã o nos procedimento s para a execução de Propriecta
revestimentos em argamassa, q~ando estes servirão de base para outras • a resis
camada~ de argamassa ~u reves~1mentos colados (por exemplo. emboço ou • a resis
contrap1so que recebera revestimento cerâmico aplicado com argamaS'a • a exte
colante), de se aguardarem no mínimo 7 dias para a execução das camadas de~-.,.
,..,t: r
ou serviços subseqüentes, sendo mais prudente aguardar ao menos 14 dias
quan~~ a mai_or p~cela de retração já ocorreu. Com isso, garante-se:
estab1hd~~e d1m:ns1onal ,d.as camad~s de argamassa utilizadas como baS'·
Tal estabilidade e necessana para evitarem-se tensões de retração.
~ ~ l o s da fJSSuração por retração são complementados no texto que consta do Cl>, solm· pa11 1h•l:!1ª d•''
Argamassas 91 7
Quadro 12 - Retração de algumas argam assas e uma pasta.aos 7 e 28 dias (adaptado de FIORIT 4
O, 199 ).
~
28.43 Aderência
O termo aderência é usado pa ra de sc re ve r a resistência e a ex te ns ão do co nt at
o
entre a argamassa e um a base. A ba se , ou substrato, ge ra lm en te é re pr es en ta da
nã o
só pela alvenaria, a qu al po de se r de tijolos ou blocos ce râ m ic os , bl oc os
de
concreto, blocos de co nc re to ce lu la r autoclavado, blocos sílico-calcários,
et c. ,
como também pe la estrutura de concreto moldado in loco. As sim , nã o se po
de
falar em aderência de um a ar ga m as sa se m especificar em qu e material el a
es tá
aplicada, pois a aderência é um a propriedade qu e de pe nd e da interação do s do
is
materiais.
Didaticamente, pode-se di ze r qu e a aderência deriva da co nj un çã o de trê
s
propriedades da interface argamassa-substrato:
• a resistência de aderência à tração;
• a resistência de aderência ao cisalhamento;
• a extensão de aderência (área de contato efetivo / ár ea total po ss ív
el
de ser unida).
Tendo em vista os . .
for o contato entre mecarusmos de hgação, pode-se con .
forma, a aderên .ª arg~a~sa e o substrato maior será a c~ut~ qu,c quanto melhor
reologia) da eia está diretamente relacionada , a crcncia obtidai-. Ü('"~ª
das caracterí:~3;:assa, c~m a energia de impacto ( c~o: ~- trabalhabilidade (cn1
14 reúne os princi e pr~pnedades dos substratos e
pais iatores que exercem intl . . .
de
facsso,de execução), _alct11
tores externos. A F 1!!ur:1
~~ ~;;;~:=- ------- uenc1a na aderência. ..
8 Antunes (2005) encontrou uma
macrodefcitos na interti relação inven;ame 1 .
. ace. O conccitode . , n e pr~pt>fl'tonal
·
cntrl' a •rcsist~ .·
. lll ta lk· 11d1..·1"1..· nria 1..'
t·
a 1.,,.1 ' '
Argamassas 919
reologia, ad es ão inicial,
ARGAMASSA re te nç ão d e ág ua , etc.
CONDIÇÕES
CLIMÁTICAS A D E R Ê N C IA SUBSTRATO
temperatura,
-~=----
--~, S uc çã o d e á g u a
U R e vento
ru go si da de ,
~ po ro si da de, e tc.
energia d e impacto (aplicação manual / projeção
mecanizada;
ergonomia), limpeza e preparo d a base, cura, e
tc.
Figura 14 - Fatores qu e exercem influência na aderên
cia de argamassas sobre bases porosa s.
- º"'f • • ., • - - ~
• • , argamassa
, , i,
. " "
Figura 15 - Fotografias obtidas na lupa estereoscópica com ampliação de 20 vezes; (a) arg_amassa
1:.1 (cimen~o e,
areia.em volume) aplicada sobre bloco cerâmico; (b) argamassa 1: 1/4:3 (cimento, cal e areia, em
n>lun e) aphcad,t
sobre o mesmo tipo de bloco cerâmico empregado em (a) (CARASEK, 1996).
12 Isso ti .
comprovado também por Paes (2004) que em re ando s
01 d'
argamassas aplicadas a blocos cerâmicos e de concre,to ep bgte ensores de Umidade, estudou o fluxo de água •
• • • O ve como resultado ,ln oOl 5
areia mais fina foi a que apresentou maior resistênc1·a i'nte fl que a argamassa elabora= e
. 'palmente nos pnmeiros
prmc1 . 6() minutos.
ma ao uxo de água . b tr.1:C'·
no sentido argamassa-!>U s '
A rga11w.1·sa.\ 923
.
1) Corte do revestimento pe rp en·rdcicuulalarmente a o seu plano -
elimitação d o corpo-de-prova c1 r (d e 5 cm d e diâmetro).
m orlante: g a ra n ti r o corte d e toda
a camada de
festimento, atingindo o s u b s tr a to.
) Acoplamento d o equipamento d e tr
a ~ o e ex~c_ução d e
sforço de tração até a ruptura . O b s.:
quipamentos para e s s a finalidade .
mportante: verificar a calibração d o
existem v a n o s
equipam~nto; g a r~ n t, r a
. •
rreta velocidade d e c a rr e g a m e n to e
g a ra n t, r a perfe_1ta
erpendicularidade e n tr e o e s fo rç o e
x e rc id o p e lo e q w p a m e n to
0 revestimento (no a rt ig o d e COSTA e C
A R A S E K, 2 0 0 9
xiste uma discussão detalhada d e s
s e s a s e c to s .
) Cãlculo d a resistência d e aderência
.
Obs. a N B R 13749 estabelece p a râ Ra = -
F
m e tr o s p a ra a avaliação , em M P a
esta propriedade (v e r Q u a d ro 3). A
F = carga d e ruptura ;
) Anãlise da superfície d e ruptura ap A = ã re a d o C P
ós o ar~ancamento
Figura 16), anotando o percentual d e
cada tipo d e ruptura.
mportante: R e ti ra r 3 a m o s tr a s d o re
vest~mento da_ região_ q u e
era ensaiada para determinação da umidade, po1~
xerce influéncia n o s valores o b ti d o s a umidade
(a e s te respeito p o d e s e r
ido o a rt i o d e C A R A S E K e t a i., 2 0 0
8.
Ruptura na argamassa
E
.....
.. ~ .: . :_ .. •' .
P/ 2 P/2 tp
ir
1
1
,1
I'
1
1
li
ll ~~I, .
~ p
p.
P/2
Tração Tração
v,i
Corte
fv,2
,,
P/2
,, P/2
-
a
P/2
Tração por Flexão Tração por arrancamento
Figura 17 -Algumas propostas de métodos e'\istentes para a avaliação da res1stenc1a de a de rência de j untas de
• A •
a,;sentamento.
1,6
(1) y = 0, 12x - 0,47
1,4
R2 = 0,9999
1 1,2
1
•Areia1
• Areia2
~
2
ilJ 0,8
0,6
--
~
~
1,5
j 0,4
Já O
C E T A -B A , p ro ~ o st o ar grr;
G o m e s e N e v e s (2 0 0 1 ),
il
método do d la st if ic an te s a bas~- d e S a lv a d o r,
as e fo i d es e~ v o lv id
o s sa 1 b ro s ali
o
restringe-se ao u so e ps m at er ia is d a reg1ao /t d o o
· nt e p ar a O s p a râ m e tr o s b ás ic o s
especif1came . e ar en o so 1s •
N es se m e O '
. dOs de ca u11m
denomma _ • do de 7%;
de dosage1!1 _sao.de fi n o s( < 0,075 mn:1) d o agr(eganoso e ou
• teor maximo _ ca u li m ) e d e ag re ga do
, · relaçao en e tr ad iç ão pl as tificante are
• máXlllla
de 35%; d . nto especificado em proJeto o u conDo rm e a re co m endação
.
• consumo e c1me . . ,... .'l
apresentada no Quadro 15, d fresco· índice d e cons1stenc1 1a mesa
• características da a rg a m a ss ~ :s ~ 2 ~ 6 : 2005); teor d e ar
incoipor ad0 entre 8%
A B N T d e 2 6 0 ~ + l~mm(NBR
e 17%, e retençao de agua 13277 : 2005) su p er io r a 7 5 % .
. ento em
Q dro 15 Faixas de consumo de cim kg por m3 de argamassa, propostas no método de ( rA-BA
ua -
.
(GOMES NEVES 200 l)
'
- onde:
A p ll c a ~ o p = tr aç o (1
T ip o de argamassa Interna Exte q = tr aç o
-- -
Assentamento de blocos 150-180 160- o ale= re la g
Chapisco (sem adição) 380-430 41 0-4 :u)
Cc= co n s
Emboco CP= co n s
160-180 1 8 0- 2 1 0
Reboco cq :: co n s
160-170 170- 190 r'arg = m a s
Camada única
160-180 1 8 0 -2 10 ar== te o r d
Base oara cerâmica 'Yc:: m as s
180-210 190- 2 2 0
Base para laminado
210-240 - 'Yp== m as sa
'Yq == m as sa
A li m it aç ão d o te o r de finos es tá re la ci o n ad a c o m
as fi ss u ra s. No
en ta n to , n es se m ét o d o , co m o li m it e d e 7 % , p o ré m , n A tí tu lo
em se m p re é p o ss ív el
a o b te n çã o d e ar g am as sa s tr ab al h áv ei s; p o r is so , aquelas a
o m ét o d o p re v ê a
in tr o d u çã o d e ad it iv o in co rp o ra d o r d e ar. P o r o u tr consideran
o la d o , o te o r de ar
in co rp o ra d o ta m b ém d ev e se r li m it ad o , p o is fa v o re
p u lv er u lê n ci a e à re d u çã o d a re si st ên ci a d e ad er ên ci a. ce ao au m en to da
C ab e d es ta q u e q u e, ap es ar d e o m ét o d o d o C Qu
E T A -B A te r sido
d es en v o lv id o p ar a p la st if ic an te s à b as e d e ar g il o m
in er ai s, g ru p o de
p es q u is ad o re s d o N U T E A -U F G te st o u o em p re g o d o m 0
ét o d o p a ra dosagem ir
d e ar g am as sa s co m p ó ca lc ár io co m o p la st if ic an
resultado. te e o b te v e ótirn°
A ss im , um~ v ez d et er m in ad o o tr aç o em m as sa d a ar
g am as sa , co m ba_se
e m al g u m m et o d o de d o sa g em , p o d e- se ca lc u la r o co
em p re g an d o as eq u aç õ es ap re se n ta d as a se g u ir . n su m o d e m at er ia is ,
ou
1 0 0 0 -a r
(E q ua çã o 2 )
(E q u aç ão 3 )
(E q ua çã o 4 )
onde:
p = traço da cal (o u outro plastificante), em massa
q = traço do agregado, em massa
ale = relação água/ cimento
Ce = consumo de cimento
CP = consumo de cal
Cq = consumo de areia
'Yarg = massa específica d a argamassa
ar= teor de ar (% )
'Yc = massa específica do cimento
,'p = massa específica d a cal
'Yq = massa específica do agregado
1
uação 5)
16 O ~ seria q~ os - ri,.;, f°""m med;dos º'." ma,~ na nbrn k "'~"'''.'"dn 1,,.1.,,,.,. I''" ;,.,., ie- ana • uP ,
0
,t.
Se1ql=
samn0a
da areja da
e da<ompos,ção
compactação dos materiais
da a,gamas,a ao preencher
preparada; senam " ""d" '" """'''~' "''"
us padiolas. "1u,;d," ""'' ' elcuo do '"'"""' "'
Argamassas 931
l 'fica
1 ção dos proc esso s de dete rior ação dos reve stim ento s de arga mas sa,
e ass1 , · · d les
apresentan do exem plos de cau sas t1p1cas asso cia as a e .
~ ,
~ w ~
FiSI CO·
MECÂNICOS QUÍMICOS BIOL ÓGI COS
28.6.2. Cal
Diferentemente do cim ent o, ape sar de no Brasil ser em pro du zid as cal es de
ótima qualidade, ain da exi ste m tam bém mu ito s produtos de bai xa qu ali dade sen do
comercializados co mo cal hidratada. De ssa f01ma , dev e ser tom ado cui dado pa ra
não se adquirir um a cal ina deq uad a18 que é um produ to de ori gem du vid osa ,
normalmente resultado de um processo de fabric açã o co m bai xo con tro le de
produção, ou me sm o de um a mistura rud iment ar de cal co m outros materiai s.
O principal pro ble ma ob ser vad o co m a cal hid ratada é a pre sen ça de óx idos não
hidratados em teo r exc ess ivo (ve r Qu adr o 17). Nesses casos, esses óx ido s pode m
reagir·com a um ida de apó s a aplicação e end ure cimento da arg am ass a. A rea ção
de hidratação é exp ans iva, lev and o a um aumento de volum e do material de 100%
para o Ca O e de 110% par a o Mg O. As sim , qu and o ocorre a hidratação retardada ,
não existe esp aço par a os novos produtos formados, levando à deterioração do s
revestimentos. Qu and o o pro ble ma oco rre com o óxido de cálcio, qu e se aprese nta
na fonna de grãos gro sso s, a conseqüência observada é a formação de vesículas ,
que nada mais são do qu e pequenos po ntos do revestimento qu e inc han do
progressivamente aca bam po r destacar a pin tura. Por ou tro lado, qu and o se tra ta
da hidratação retardada do óx ido de ma gn ésio, presente na cal do tipo ma gn esi ana
ou dolomítica, est a rea ção é be m mais lenta e ocorre simult ane am ent e à
carbonatação do Ca (O H)2; nesta situação, o principal proble ma ob ser vad o na
atualidade é a desagregação do em bo ço ou mesm o, no caso de revestimentos
cerâmicos, o destacamento das peças cerâmicas, com ruptura no interior da
camada de em bo ço (C IN CO TI O, 1976; CA RA SE K, CASCUD O , 1999).
lluetraçlo
•• AAssoc·
~ iação Brasileira dos Produtores de Cal (AB PC) mantém , desde 1995, o Programa da Qua lid , d C
ti,.;. __,_. , para a Construção Civil, que monitora a qualida de das marcas 0 1
de cal exis tentes 110 ªd~ ª -~
9lí! "' ,
: . ~ n:la•"-n"os cada •
a tres mes es, para o
M" . é . d e·
1mst no as idad es que gere ncia ·
Pro mer ca o. senu o
~ ,gq . . .
- Procluttv1dade no Habitat (PB QP-H). Os resultado s dest
.br.
• O
es rela tórios ~ 1e
B ·i ·
gram a ras1 e1ro Ul'
b ·.,
r,,u m ser o t1uns em:
.x,(
..
28 63 Agregados . . ~r
. • lhidos co1n cu1dad '- . p ,:.:: ==- -jn1t
d S devem ser esco . . j ,.. __ ,, ....
~ b 'm os agrega o a 80% do consum o dos inatenr us e a ar~:.ll: l~-~ - .i. - - ~:ira
.iam e d 60~ '"' -~".; -- _
representam cerca .e .o . t1 ,., .a no seu co1nportan1ento no e . ~~~ ~ - ·p1d
ffe o-:.1d ..,.~~- .-:
resultando em s1g
. ruficat1va m uenc1
desempe o
nh dO vestime nto. Geralm ente oª~ :=-
re · "d e · e.,
-~~.
'I _..,.
·~-= -
__-.:,. ~--
rlla5
~
28.6.4. Adições
29 (ABNT 1995) adições são materia is inorgânicos
Segundo a NBR 135 , , . . ,
· · dustn·a1·s finamente dividid os ad1c1onados as argama ssas para
natura.Is ou m . .' ,, ·d -
modificar as suas propriedades e cuJa quantid ade e levada em cons1 eraçao no
proporcionamento. Dentre as adições geral~e ?te e~preg adas em argamassas oesagre
estão: o saibro. o filito e os pós de pedra (calcar10 e s11Icoso). . . pulveru
As adições minerais geralmente são empreg adas como subst1tut~vos da. cal
hidratada, visando garantir a plasticidade da massa, com um custo mai~ reduzido .
Os saibros foram amplamente empreg ados no Brasil com essa finalidade, oescola
recebendo as mais variadas designações regionais, tais como: tagu~, arenoso ,
caulim, massara, piçarra, salmorão, argila de goma, ba.ITO, areia de reboco, areia de Eflores
meia liga, areia rosa, etc. Este material, constituído em parte por argiJomfoerais, Bolor e
empregado indiscriminadamente é causa freqüente de manife stações p tológicas
nos revestimentos de argamassa, sendo os principais problem as e Jservados: Fissuraçã
o
fissuração, pulverulência, além de eflorescências e descola mento (Fig,1 ra 21). O endureci
Quadro 19 apresenta um resumo dos problemas associados aos saibro com uma L-
breve. explicação. Salienta-se que nem todo saibro é deletéri o mac que este
I:1atenal dev~ ser empregado com grande cautela , pois além dos inconvenientes
hst~dos antenormente, ele é um material proveniente de decompm·içãc de rochas, 28.65.
mmto heterogêneo e, portanto, de difícil controle para a dosage m em obra.
Umdo
de assen
em pequ
homogen
melhor tr
Pode ajud
~mpregad
isto Pode
mes 010 g
argarnass
revest·une
aderên
,,
.
Cta
molhar'''
extens-ao d
Argamassas 93 7
Bolor Mofo presença de sais no saibro torna os revestimentos mais higroscópico s ficand
8
úmidos or mais tem o.
F çã lgu ns argilom inerais (como a montmorilonita) apresentam variações cíclicas d
,ssura O
ap 65
ciume como conseqüência de variações da umidade ambiente, produzind
0
. t ontraç ões ou expansões na argamassa endurecida, levando ao apareciment
d
en urec,men ° u alar amento de fissuras.
28.6.5. Aditivos
crirtº~s
argam.
0 ,4
0,38 evestllll
r pjvers
dos mate
quanto d
solo (q,_11
efloresce
são produ
º~L--~-, ---~24-- ,-2s--,-2 a--:30:-- -:32 Como
Teor de ar Incorporado (%) primeira
Fiinua "" - (a) influência do teor de ar incorporado na res1stencta de adereneia de revestimen
• A • A tos de argmr,
) . teJ'. ((' A ; a (ALVES,
~')EK 1996) 28.7. Nor
e
2002): lb)
- imagem na lupa
estereoscop
, .,ca mosu-ando
a presença de vazio· s (bolhas de ar na m 11ace "' , .
Com relação à água, o principal proble ~a _está relacio n~do 2 r : ença de capítulo. a
sais solúveis. que poderão gerar as eflorescencias nos revestrrnen , ta~ b~m
acelerar a pega da argamassa. Por outro lado, a presenç a de ~at-r _ ,Jrgamca 1
28.6.7. Eflorescências
j
940 H. Carasek
Título
Tipo Número Ano
Bloco s de concr eto celula r autoc lavad o Exec uç~o de
NBR14956 2003 alven aria sem funçã o estrut ural - Parte 1: Proce dimen to com NB
1 aroam assa colan te indus trializ ada
Bloco de concr eto celula r autoc lavad o _E xecução de alvenaria
<( NBR14956· 2003 sem funçã o estrut ural - Parte 2 : Proce dimen to com argamassa
õ:: 2 (/)
<(
z K;onvencional o
()
Argam assa para assen tamen to e reve~ timen to de ~arP:d es e
~
<( NBR 15259 2005 ltetos - Deter minaç ão da absor ção de agua por capila ridade e
k:lo coeficiente de capila ridade
!Argamassa para assen tamen to e reves timen to de pared es e
i
()
(/)
NBR 15261 2005 etos - Deter minaç ão da variaç ão dimen siona l (retra ção ou o
!expansão linear)
.1 - - ~
UJ
Argam assa para assen tamen to e reves timen to de pa des e ~
NBR 13276 2005 ltetos - Prepa ro da mistu ra e deter minaç ão do índice rto
K;onsistência
~ NBR
w
NBR 13277 2005 !Argam assa para assen tamen to e reves timen to do pa t JS e ai
a::
etos - Deter minaç ão da retenç ão de áqua NBR
Argam assa para assen tamen to e reves timen to de p re · JS e
NBR 13278 2005 etos - Determinação da densi dade de mass a e do teor Je ar
incorporado NBR
<( !Argamassa para assen tamen to e reves timen to dE:. ar es e
CfJ NBR 13279 2005 ltetos - Determinação da resistência à tração na fü, ão ~ à
CfJ
<( icomoressão NBR
~
(9
!Argamassa para assentamento e reves timen to de pared es e
NBR 13280 2005ltetos - Determinação da densidade de mass a apare nte no
a:: NBR
<( ~stado endurecido
w
o NBR 13281 2005 Argamassa para assentamento e revestimen to de pared es e NBR
o
1-
ltetos - Requisitos
zw NBR 13528 2010 Reve sti~en !o de par~d~s ~ tetos de argam assas inorgâ nicas -
~ - Determ_macao da res1stenc1a de aderê ncia à tração
NBR
1- .
CfJ NBR 13529 1995 Reve_st1me~to de p_aredes e tetos de argam assas inorgâ nicas -
~a::
Termmoloma NBR
NBR 13530 1995 Reve~time~to de paredes e tetos de argam assas inorgâ nicas -
Class1ficaçao
NBR 13749 1996 Reves~imen!o de pared es e tetos de argam assas inorgâ nicas -
Espec1ficacao
NBR 15258 2005A rgam~ ssa para rev~st~me_ n to de pared es e tetos -
Determmacao da res1stenc1a potencial de aderê ncia à tração
NBR 15839 201 OArgamassa par~ ass_entamento e reves timen to de pared es e
ltetos - ~aractenzac_ao reolóaica pelo métod o squee ze-flo w
NBR 7200 1998 ~xec~ç~o de revestimento de pared es e tetos de argam assas
moraanicas Procedimento
Argamassas 941
1 6 co m p la ca s ce ramrc a s
N B R 1 3 7 5 3 9 9 e co m u ti liz a çã o d e a rq a
m a ss a co la n te - P ro ce d im e n to
R e ve st im e n to d e p a re d e s in te rn a s co m p
4 1 9 9 6 la ca s ce râ m ic a s e co m
NBR 1 3 7 5 u til iz a çã o d e a rq a m a ss a co la n te P ro ce
d im e n to
R e ve st im e n to d e p a re d e s e xt e rn a s e fa ch
a d a s co m p la ca s
NBR 1 3 7 5 5 1 9 9 6 ce râ m ic a s e co m u ti liz a çã
o d e a rg a m a s sa co la n te -
w P ro ce d im e n to
8 R
14 08 1
,.,,
0 0 4
A rg a m a ss ~ c? la n te in d u s! ri_aliz a d a p a ra a
ss e n ta m e n to d e
-~ NB e.' placas ce ra m rc a s - Requ1s1to s
~ A rg a m a ss a co la n te in d u st ria liz a d a p a ra a
~ NBR 14082 2 0 0 4 p la ca s ce râ m ic a s - E xe cu ss e n ta m e n to d e
çã o d o su b st ra to -p a d rã o e a p lic a çã o
w d e a rq a m a ss a p a ra e n saio s
~ NBR
1 4 0 8 3 7004 A rg a m a ss ~ c? la n te in d u st ri ~ liza~a p a ra a ss e n ta m e n to d e
UJ - placas ceramrcas - D e te rm m aça o d o te m
p o e m a b e rt o
~ A rg a m a ss a co la n te in d u st ri a liz ad a p a ra a
t5 NBR 1 4 0 8 4 2 0 0 4 p la ca s ce râ m ic a s - D e te ss e n ta m e n to d e
rm in açã o d a re si st ê n ci a d e a d e rê n ci a à
~ tr a cã o
e:: NBR
1 4 0 8 5 7004 A rg a m a ss ~ c? la n te industri~liza~ a p a ra a ~ se n ta m e nt o d e
- olacas ceram1cas - D e te rm m a cao d o d e sl
iz a m e n to
A rg a m a ss a co la n te in d u st rializad a p a ra a ss
NBR 14086 2004 p la ca s ce râ m ic a s - D e te rm e n ta m e n to d e
in açã o d a d e n si d a d e d e m a ss a
a o a re n te
A. R. - A rg a m a ss a à b a se d e cim e n to Port
NBR 1 4 9 9 2 2 0 0 3 re ju n ta m e n to d e placas ce la n d p a ra
râ m ica s - Requisitos e m é to d o s d e
ensaios
NBR 1 0 9 0 8 2 0 0 8 A d it iv o s p a ra a rg a m a ss a
e concre to s - Ensaios d e u n if o rm id a d e
NBR
1 1 6 8 6 1 9 9 0 [; o n cr e to fr e s c o ~ ~ e te rm i~ a çã o d o te o r ? e a r a p ri si o n a d o p e lo
m é to d o oressometnco - M e to d o de ensa io
C im e n to Portland - Determinação d a va ria
NBR 1 3 5 8 3 1 9 9 6 b a rr a s d e argamassa d e ci çã o d im e nsi o n a l d e
mento Po rtla nd expostas à so lu çã o
d e sulfato d e sódio
NBR 7222 A
1994 rgamassa e ~on~reto - Determ inaçã o da re si st.~ n ci a à tr a çã o
oor co m o re ss a o diametral d e corpos- d e-pro
va c11i nd ricos
NBR 9290 ~ a
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áaua
NBR 9479 A rg am assa e concreto - C â m a ra s úmidas e ta n q
(/) 20 06 ue s p ara cu ra
de corpos-de-prova
i~
NBR 9778 12
00 9 A rg am ~ssa e_concr~to_endureci~os - D e te rm in açã
o d a
absorcão d e aoua, md1ce d e vazios e mass
a e soecífica
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