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27.1 Solo-cimento
27.1.2.2 Cimento
................
.......... SI GL A Qf aq ae r
+p ua
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El dr la
FU al ad ad e
-- (% -- >
Mablrlal
po aa lb lco
Ma ter ial
ca rtN tút lco
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alt o-f or ao
Comum CPI 10 0 - - - NB R. s7 i2 -
CP U- E 94 -5 6 6- 34 - O- 10
Compoatc, CP 11-Z 94 -7 6 - 6- 14 o 10 NBR 11 s18
CP U- F 94 -9 0 - 6- 10
Al to for no CP UI 65 -2 5 3S -7 0 - 0- 5 N BR .5 7~
PozoJAnico so o s
Al ta
rcaiat&icia
inJciaJ (ARO
CP IV
CP V
8S -4 S
10 0- 9S
IS
0- S
N B R s~
NBRS733
--
-
m postos P Il ) são os m ais utilizados s
ti ~ s cimentos portland co (C
am ente 67~nd 0
acidme_nt~ encontrados no mercado , resp on de nd o por aproxi mad d
0 a
pro uçao mdustrial.
2 7.J .3 D os ag em do solo-cimento
is te na fix aç ão de tr"
~~ ~eral, a do~agem do solo -c im en to co m pa ct ad o co ns
e m as sa es pe cí fi~ !
vanave1s: quant~d~de de cim~n to , qu an tid ad e de ág ua
ci m en to de pe nd e da s ca ra ct er ístic as e
apare~te s~ca max1ma.A quantidade de da ap lic aç ão
d a aph~açao que se pretende para o m at er ia l re su lta nt e. N o ca so
ir a pe rm an ên ci a da co es ão do so lo -c im en to
em pav1me~t?s, procura-se garant en ie nt es da ~
tr áf eg o ou pe lo s es fo rç os pr ov
q u ~ d ~ sohc1tado pela ação do os té cn icos da
v an aç o es de temperatura e de umidade. C om es se ob je ti vo ,
am en sa io s de du ra bi li da de em qu e os co rp os -d e- pr ov a sã o
PC A el ab or ar
ag em e co ng el am en to /d eg el o. O ob je tiv o
submetidos_a ciclos de molhagem/sec sist ên ci a
o da du ra bi li da de e nã o da re
de ss es en sa io s, no entanto, é a verificaçã
ao de sg as te , co m o te m si do às ve ze s in te rp re ta do .
id er am ad eq ua do us ar te or es de
P in to (1 98 0) afirma que os ingleses cons sã o
as de cu ra , re si st ên ci a à co m pr es
ci m en to ca pa ze s de conferir, aos sete di io s de
ão ta m b ém em pr eg ad os en sa
ig u al o u su p er io r a 1,75 M P a. S
o ti po m ol ha ge m /s ec ag em e co ng el am en to /d eg el o, cu jo s
d u ra b il id ad e d
d o de cr és ci m o de re si st ên ci a. O au to r
re su lt ad o s sã o ex pr es so s em função
m ét o d o s d e en sa io pa dr on iz ad os pe la s no rm as in gl es as , no
af ir m a q u e o s
od os ad ot ad os pe la P C A , no s qu ai s se
en ta n to , d if er em ba st an te dos m ét
u si v e, as pe ct os re la ci on ad os às di m en sõ es do s co rp os -d e-
co n si d er am , in cl
p ro v a, p ro ce ss o d e co m p ac ta çã o e si st em as de cu ra .
b ra si le ir a ba se ia -s e no s m ét od os de do sa ge m da P C A .
A ex p er iê n ci a
p ro ce d im en to s di fe re nt es em ou tro s
E m b o ra te n h am si d o d es en v o lv id o s
aq u il o q u e é a m ai o r re co m en da çã o , o u se ja , a co m pr ov aç ão
p aí se s, fa lt a- lh es
p o r u m g ra n d e n ú m er o d e o b ra s ex ec ut ad as e em us o, co m
d e se u s re su lt ad o s
d e so lo s, d as m ai s d iv er sa s or ig en s e re g iõ t'; . A P C A di sp õe
g ra n d e v ar ie d ad e
al e d e u m a n o rm a si m pl if ic ad a p ar a a u os ag em do so lo -
de u m a n o rm a g er
Com relação
verificou-se u ao comportamento das estacas, para o solo em e
carga do u q e as estacas de solo-cimento apresentam menor capac·d Studo,
das estaca~ e as drconcreto. Esse fato pode estar associado à textura'dad~de
não imp d' a qua 'nas de concreto, apresenta-se mais rugosa. Isso no o ste
tenham e e o uso das estacas de solo-cimento com segurança ciesd:ntanto,
e a tensãcargas _de _trabalhos compatíveis com a capacidade de carga da fu~~e ~
de labo ºt~~rmssivel do material, o que toma indispensável a realização e aç_a(.)
ra ono e controle tecnológico. nsaios
íd u o d e c o n c re to é ta m b é m u
. ( 2 0 0 5 ) d iz e m q u e o r e s u s o m a
M a c h a d o e t a 1
o s o l o - c i m e n to p lá st ic o p a ra
t e r n a t i v a p a r a a c o n f e c ç ã o d l h o : :
ex c e l e n t e a l p o s i~ õ e s e s tu d a d a s , o s m e
a d a s . i ~ l~ c o ., E n tr e as ': o m f o ra m
estaca s m o l d o e m o ? u lo d e e l a s t i c id a d e
e r e s 1 s te n c ~ a _ a c o m p r e s s a m a s s a d e
res?lt a d o s d 0 % d e re s 1 d u o e m r e la ç ã o à
a a s c o m p o s 1 ç o e s c o m 1 0 h a v e r
o b t i d o s p a r s o l o e o r e sí d u o , i n d i c a n d o
a , u m a r e l a ç ã o 1 : 1 e n t r e o o d es s e
solo , o u s e j i e n t e d e s e g u r a n ç a , p a r a o u s
t é c n i c a , c o m e l e v a d o c o e f i c so
po s s i b i l i d a d e a r g a s d e t ra b a l h o i n fe r io r e s a
a s m o l d a d a s i n l o c o , c o m c
mat e r i a l e m e s t a c i s e m p r e g a d o s , c o n s id e r a -s e
v a r i a b i l i d a d e d o s m a t e r i a
k N . C o n t u d o , d a d a à e c o n t r o l e d e q u a lid a d e
o d e e n s a i o s d e l a b o r a t ó r i o
imp r e s c i n d ív e l a r e a l i z a ç ã r a s ta m b é m s ã o
p e ç õ e s p e r i ó d i c a s e m o b
m a t e ri a i s u t i l i z a d o s . I n s ra m e n t o d as
do s v i s u a l d o m a t e r i a l e a p r im o
i s r o p i c i a m a v a l i a ç ã o
n e c e s s á r i a s , po p
. A c r e s c e n t a - s e q u e o u s o d o s r es íd u o s d e
n s t r u t i v a s e m p r e g a d a s f o rm a
t.écnicas c o o v o s m a t e r i a i s d e v e s e r f e it o d e
n a c o m p o s i ç ã o d e n eu
ieonstrução i n t e n s a d e p e s q u i s a s , d e m o ~ o . ~ u e o s
p a r a d a p e l a r e a l i z a ç ã o .
uidadosa, am e f i c a z , c o m s e g u r a n ç a e c r e d 1 b 1 h d a d e
n t o s e j a f e i t o d e f o r m a
roveitame
!0836
11798 ateriais para sub-base ou base de solo
-cimento. 19 90. 2 p.
12023 olo-cimento - Ensaio de compactação
. 1992, 6 p.
12024 olo-cimento - Moldagem e cura de co
rpos-de-prova cilindricos. 1992, S p.
12025 olo-cimento - Ensaio de compressão
simples de corpos-de-prova cilindricos. 19 90
. 2 P·
12253 olo-cimento - Dosagem para empreg
o como camada de pavimento. Procedimento
. 19 92 .
12254 Execução de sub-base ou base de solo
-cimento. 1990, 5 p.
13553 Materiais para emprego em parede
monolítica de solo-cimento se m função estrut
ural. 19 96.
13554 Solo-cimento - Ensaio de durabilidad
e po r molhagem e secagem. 1996, 4 p.
13555 Solo-cimento - Determinação da abso
rção d'água. 1996, 2 p.
2 7.2 Solo-Cal
su~ · s. em decolT@n . d
a,-u.ac1e
um elem~t o químico su~:tu~ substituições isomórficas. Estas
eletrostática final seja inferior outro na estrutura . de modo que ª~nem quand
:re~do , assim, cargas não sati~~~ :: proporc ionada ~lo elemen: addc ª~ç~
. modo geral, o solo é v· t na estrutura do mmeral. e ongern
qwus ~oram definida s no Js o como um corpo dotado de diferentes . .
~no!11" 1adas ..horizon tes.. eco~r do process o evolutiv o. Essas re~~ões, é\!i
mclw a região superfi ·a1 ct' que sao classific ados em •• A" ..B" e ..C" reg1oes sà(:)
ic1
e h Uffilºfi1cação da matéria ,
o solo em que ocorrem os processo . O Pri .
A • • s de min r°'etr()
O
nutrient es e de bases trocáv~ r:ià•ca. ? seg~do é o horizont e de acum:r '~ªÇà()
de alteraçã o, em ue os . ~ so ~ (Ca 'Na+' K+). O terceiro é oh aç.ao de
espessu ra desses h~rizo nte~~: •: a1~a ~uarda.n:1 a herança da rocha~~~onte
A cal' por sua vez é 1 m nçao do ~hma e do relevo do solo e. A.
dolomí ticas, na qual se ~bté~esu_ ~te da , c~lcmação de rochas calc~ias
a cal virgem . Da hidrata ão d o OXI ~ de cálc10 ou o óxido de magnésio ou s ~u
como a outra podem ser ~tili a cal v1rgem.s~ º':tém a cal hidratada. T~nto :Ja,
hidrata da seja mais freqüe :ad;s na estabihz açao de solos, embora o uso da~
impure zas' de modo que ont:~r d pric~;s o de ~abricação da cal pode produ~ir
importa nte para a seleção d e x1 ...os .totais presente s no material é muit
e sua procede ncia2. o
me~~~:i:o
t b,,
~e ~ tab~izaçã o química dos solos com a cal pode ocorrer segundo
0 ica ores de sua estrutura, que acontecem a curto prazo
am em a longo pr~~- As modificaç?~s de curto prazo são responsáveis pel~
mudanças nas co~ctiçoes de trabalhab1lidade do material no estado fresco . As de
longo pr~,º cons~1tuem-se nos processos de cimentação do material.
Como Jª .mencionado, de m~~o geral, as partículas finas dos solos apresentam
cargas eletncas em suas superf1c1es. Essas cargas são normalmente satisfeitas po
íons presen tes na solução do solo, como, por exemplo, o íon K+ e o Na+. lss~
condu z à formação de um núcleo envolvido por uma nuvem de íons, denominada
"Dupla Camad a Difusa". A Dupla Camada Difusa constitui-se num objeto
particu lar de discuss ão da físico-química. Contudo, aqui ela será vista de modo
simpli sta, como um dos elementos contribuintes para as condições favoráveis à
disper são ou à flocula ção dos solos. Os modelos propostos para ela pressup õem
um sistem a em que os íons se dispõem em tomo da partícu la, de maneira tal que
exista um gradie nte de concen tração inversan1cnte proporciona\ à distância do
núcleo de carga.
Segundo a teoria dos colóides, as partícu las coloidais se encontram em
constante movimento, conhecido como Movimento Browniano. Um movimento,
então, estabelece-se a partir da atração das partículas e tan1bé1n pela rep~\são
entre elas , a qual é determinada pela espess ura da Dupla Camada Difusa.
Contu do, existe um mecanismo de competitividade entre os possíveis íons
presentes no meio, de modo a se promover satisfação das carg<I' prc\cntcs nas
2Maís informações sobre a cal são apresentadas no Capítulo 22 d ·~te 1iv10.
Os solos devem ter compon
pozoJânicas. Esses componen e ntes rea tivo d i ponívei p a r a as rea
tes são o alumino- ilicato ~ ç õ é
formas de minerais do tipo " 1 apresentados n a s
: l " , ou ''2: l " , conforme e
Os argiJo-minerais do tipo " ilu t r a n a F i g u r a 6 .
1: l " ão repre entado pela
Haloisita, se ndo muito abun Caulinita e p e l a
dantes em olo tropicai . A
básicas, compostas à base do S s duas u n i d a d e s
ilício e do Alumínio, di põem
forma que o empacotamento s -se s o l i d á r i a s , d e
eja maior e a superfície de exp
e praticamente não se manife osição s e j a m í n i m a
ste a presença de cargas não
razão, esses solos são bastan satisfeitas. P o r e s s a
te estáveis do ponto de vista
so lo~ tropicais apresentam t físico-químico. O s
ambém uma riqueza de oxi-h
alumínio. o~ minerais d o t idróxidos d e ferro e d e
ipo H2: l " constituem-se nas
predominantes cm so los de formas mais r e a t i v a s ,
regiões t e m p e r a d a s o u c o
intempcri mo. São esses os ca m b a i x o grau d e
sos dos argila-minerais Mont
Vennicu lita. A est rutura min morilonitas, C l o r i t a e
eralógica d o tipo "2: 1" per
carga entr lâmin as de s ilício, de modo m i t e a o c o r r ê n c i a de
ínteraçã q u e e s s e s minerais f i c a m sujeito à
Jerncntos ativos d o m e i o , e
m particular o s íons p o s i t i v
o e
.. 1-if) + +
+ +
MINERAIS DO TIPO 1 1
Figura 6 _ T"ipos. de nuncruis
. quanto a . MINERA1SO OT1Po21
o numero e à d.1spos1çao
. _ das camadas tetraédrica s e oct éd .
a ncas.
Assim
.solos. é possível estabele
..n-aoum
. .· pois solo argilo cerern-se regras rígidas para a escolha d
desem penho frente à estabil i!~· - por exemplo, pode apresentar bai~s
conter elevad a porcen tagem d çao,, ~om a cal, visto que esse solo pod()
" ·d
ox l os de ferro em sua com e matena
. - " · .
organ1ca. A despeito da presença de
promis sores já pudera m s!rºsJa o,dme smo em solos tropicais, resultado:
predom inante foi a Caulin ita ~a~1n o~ de solos em que a mineralogia
solos com cal no Brasil . a dma1s deta~hes sobre a estabilização de
( J 98 J) e de Alcânt ara Ú;~c5o)m~m~-osse dª. leitura dosbtrabalhos de Lima
. b ·1·d d . iscorrem so re as questões d
via • 1 a e de _esta~ilização de_ solos com a cal em solos brasileiros, além d:
e~tudo s de apllca çoes, em particu lar com solos predominantes no Estado de
Sao Paulo , que guarda m muita semelh ança com os Latossolos brasileiros.
lllistura e os f
a engenh aria :t~res relativo s à cura
solo-ca l. é ob . conhec imento da . UI!' fator de extrema i
estático ou . tida. por meio do r densida de dos materiai s mportàn cia
!~{~ alcança ~:!°:J'; ;~i1a::e ~gia .~P':c:"J: n~\~:'.,';:"1a~t,"· ~u~~~o~ ~
N, eseJada , que está associad a à contnbui !>ara '<t
o contexto das co . - umidade 6ti <\Uc
cal. o teor de . nd1çoes qualitativas d . rna d~
co~pos ição. est.::i:~~ade e o tipo de so~~1:::;r~~ pod~-se citar o teor
~~
81
~!::!fa~ 0
: ª~::::,~~~H;~ ~~I:':'e:'~:~ ~~::: :e;~~ ~::; ..t::t\~~
ro~esso se desenvolve u· . material. Contudo. considerandr associada~
1;
iiªp: ~ularel
1 s de equilíb rio~ ~~·~r~f1~:t·dexdistem. e_videntemente~-~:n1~e_ o
e so o. Um dado t d a e as reaçoes química tçoes
considerado ótimo parae~~ e cal, em relação ao peso seco do
excess o poderá ser "sob
!~f~nfo rme"
d dado tempo de cura. O que for ad· . , pode
su . ra e reagent ,, . . 1c1onado ser
as proprie dades geotéc nic O e ou mterfenr desfavoravelm em
ser compatível com a ener i:s. _teor de umidade do solo, por sua v::1e na,
Por fim, a cura do solo~cai3~h_cada no _processo de compactação. , deve
temper atura ambien te e o teme influenciada pelas condições de umidad
ocorre m entre a cal e o solo sã po de cu~a. Normalmente, as reações : ·
Como o processo de reações o r~v_orec~das pelo aumento da tempera~ e
variáv el com o aumento d p;zo amcas e lento, o teor ótimo de cal pode:•·
poderá ser máxim o dentro d: ::po ?ed cura, pois o apr_oveitamento da e:\
ser compa tível com as condiçõesp;pr~~ º. cre~cedntede, ev1lden~emente, deverá
da cal no solo. acionais a as pe a rmstura e difusão
m pr es sã o si m pl es , um co rp o- de -p ro va de
Quando submetido ao ensaio de co
m od o di fe re nt e de ru pt ur a, se m ap re se nt ar a
solo-cal curado experimenta um
çã o tra ns ve rs al , as qu ai s sã o m an ife st ad as
fluência e a variação progressiva da se
. A se çã o tra ns ve rs al do co rp o- de -p ro va se
tipicamente em solos não estabilizados
ng o do en sa io . O co rp o- de -p ro va ro m pi do
mantém praticamente inalterada ao lo
líq ua s, in di ca tiv as da in fl uê nc ia do s
pode apresentar fissuras verticais ou ob
do s du ra nt e ca rr eg am en to . O m at er ia l es ta bi liz ad o
esforços internos de tração gera
tra çã o, di fe re nt em en te do m od o de ru pt ur a po r
rompe preferencialmente po r
co m po rta m en to dú ct il. D o m es m o m od o, o
cisalhamento, qu e caracteriza o
m oc or rê nc ia co m a su pe rf íc ie de ru pt ur a
ensaio po r compressão diametral te
-p ro va . A Fi gu ra 8 m os tr a as fe iç õe s de
orientada conforme a geratriz do corpo-de
sa io s de co m pr es sã o si m pl es e de tra çã o po r
corpos-de-prova rompidos nos en
ai compressão diametral.
rm aç õe s fr en te às te ns õe s ap lic ad as ga nh a um a
O comportamento das defo
se m tra ta m en to , o m at er ia l no rm al m en te
nova conotação. N o caso do solo
erm o e el ev ad os ní ve is de flu ên ci a e de
apresenta ba ix a capacidade de carga
ic e d ad os co m ca l, po ré m , o co m po rt am en to te ns ão -
ductilidade. Pa ra os solos estabiliz
de tr ê id o de qu e a ca rg a re si st id a se ja ca da ve z
deformação pa ss a a se modificar no sent
Ilt ad o do te m po de cu ra , ha ve nd o te nd ên ci a pa ra qu e
maior em função do te or de ca l e
8P: u pe lo fr ág il, co m el ev ad a ca rg a de su po rt e
o comportamento dúctil se ja substituído
en to . E ss e co m po rt am en to é o re su lta do de
em relação à do solo se m tratam
m e o te m po de cu ra e co m o tip o de so lo .
reações pozolânicas e po de variar co nf or
m po rt am en to dú ct il pa ra o co m po rt am en to
A Figura 9 ilustra a transição de um co
lo s R , T T e LT tra ta do s co m 6% de ca l,
frágil, sendo os resultados relativos aos so
ns ão de co nf in am en to de 10 0 kP a. O s te m po s
a partir de ensaios triaxiais co m te
28 e 12 0 di as . Pa ra fin s de co m pa ra çã o, as cu rv as
de cura em estudo fo ra m de 3,
lo s se m tr at am en to sã o ta m bé m ap re se nt ad as .
relativas aos casos de so
A. Anderson da Silva s · ·
eganr;n, e M. A. de Morais Alcdntara
Fig
0nct1
Sitn,
E
CC)r
Obtj
28das
ºPor
3000
2500
2000
Solo LT
1500
1000
500
Deformação (%)
Figura 9 - \ ariação com o rempo no componamento do solo com relação à tensão e a deformação para solos
mpressão rraraeos com caJ (Fonte: Alcântara, 1995).
pressão Com relação ,à resistência à tração. o material solo-cal se comporta como um
material frágil. A medida que o solo estabilizado experimenta o processo de cura,
sua ductilidade vai perdendo em magnitude. Como referência, apresenta-se uma
relação encontrada por Thompson (1966) para solos do Estado de Illinois. O valor
da resistência à tração pode ser dado por:
S r =O.uq
(Equação 1)
1000
500
:
,r
I
-
~~
1
o
r
.500 "
: ~~ ./ /
-1000
-1500
--
-2000 ... 1000 . .
o 2000 3COO
1 1 TENSÃO TOTM. ll<Pa
TENSÃO TOTAL (kPa)
Figura 1O - Variação com o tempo e tensão confinante no modo de ruptura de solos tratado- com cal em ensaios
triaxiais (ALCÂNTARA, \ 995).
Pode-se notar, na Figura 10, que, para o material estabilizado com cal e período
de cura de 120 dias, as envoltórias de tensões se apresentam quase como cúculo
concêntricos, não sendo mais relevante para esses casos o valor da ten ão de
confinamento. O solo pas~a, então, a se comportar dotado de rigidez.
Quanto ao aumento do Indice de Suporte Califórnia (CBR). quando consideradas
as aplicações rodoviárias, uma observação importante deve . er con iderada,
conforme Pinto (1985). O valor apresentado para a melhoria do CBR do ~o~o
estabilizado com cal pode exibir vantagens que exprimem uma contnbwçao
cowu1.1~~
,ifveldefl
enquanto a e
substancialmente ã tb : 'M
bI1JSCamente para um patamar n o
decorrência da ruptura de ligações. Consi
alcançado para a capacidade de s u p o r te e ~
seja menor do que o valor alcançado e m s ô l
sistemática para os solos s e m tratame e n s aio s .,
- - ., ~
considerável perda de resistência, o va n to . C o n tl ld o ;..-.: U J ~
apresentado para o solo sem tratamento, c lo r fin al é relativamen
onforme apresentado pelo a ü ~
se tem um C B R final de 4 2 para o solo tr
tratamento. a ta d o, c o n tr a u m de 1 2 para o so]
Em face das propriedades higroscópicas
d o solo, o material solo-cal fica sujeiU>
à absorção e à secagem. D a porosida
de e d a s possíveis conexões entre o s po
podem se estabelecer os canais capilares, ros,
permitindo a ascensão capilar e a difusão
interna. A durabilidade d o material re
mete necessariamente aos fatores d e
intemperização, existentes no caso dos cic
los d e absorção e secagem e d e dilatação
e contração frente às ações térmicas.
A estabilização dos solos te m p o r f im
minimizar esses efeitos, havendo, no
rmalmente, correlação entre o s valore
encontrados para as propriedades mecân s
icas e os d e durabilidade. S e n d o o solo-c
um material estabilizado quimicamente, al
certamente goza d e propriedades b e m m
favoráveis d o q u e as d o solo não estabil a is
izado.
2 72 .8 Solo-cal p a r a a fa b r ic Q fã o de co
mponentes de al,venaria
Uma solução p a r a os materiais d e co
nstrução e m te r m o s d e c o m p o n e n te s
alvenaria p o d e s e r o uso d e tijolos de
o u d e blocos d e s o lo -c a l. E s s a s o lu
viabilizada q u a n d o e x is te m propriedad ção é
es pozolânicas n o s s o lo s a s e r e m u ti li
Recomenda-se o u s o d e s o lo s prefere zados.
ncialmente d o s h o r iz o n te s " B " o u "
caracterização final d o material s e r á C". A
feita e m f u n ç ã o d o s fa to re s te c n o ló g
ensaios solo-cal, o s q u a is f o r a m a p r e s e n ta d o s n o ic o s d o
it e m 2 7 .2.6.
C o m o r e c u r s o s te c n o ló g ic o s p a r a a
p r o d u ç ã o d o s c o m p o n e n te s , tê m - s e
prensas, q u e p o d e m s e r a d q u ir id a s n as
o m e r c a d o , e s p e c íf ic a s p a r a a f a b r ic
ríodo blocos e 6jolos p r e n s a d o s . A u m a p r e ação de
s s ã o d e 1,8 M P a , p o d e m - s e f a b r ic a
[CUfoS processo a u to m á ti c o a té 1500 ti jo lo s r por
p o r d ia .
~o de Os tijolos e blocos d e s o lo - c a l p o d e m
s e c o n f ig u r a r n a s o lu ç ã o a d e q u a d a p
casos e m q u e o s u s u á r io s te n h a m f ara os
a m il ia r id a d e c o m o s o lo , m a s n e c e
·adas autonomia p a r a a p r o d u ç ã o d o s m a te r s s it am de
ia is . O p r o c e s s o te c n o ló g ic o é s im p le
de u m s is te m a d e p r o d u ç ã o n o c a m s . D e n tr o
p o , o s o lo é d e s to r r o a d o e p a s s a d o
peneira d e a b e 1 tu ra d e 2 m m a 3 m e m uma
m , s u s p e n s a p o r u m tr ip é . A s e g u ir
adícion ad , a caJ. d en tro d o te o r e s p , pode ser
e c if ic a d o . A á g u a é a d ic io n a d a d e
pouco em
""~•SIiva S.BGlllfnJ ~ M· A -lkMoralaAlcdn,a,u
pouco, fazendo -se 1
desejado de umi~ ongo do processo. o tes
9W10do na con~;; ..: aqdeuele que permite o in'~ parada saber se foi alcan.....~
Jmporta n •u.-,,.au um ..boi ., iCIO exsudaçã de -..,.....o O l)()
mate . . te é que a mistura . o com a pressão das mã o U got1cu1as de,111a
. nrus. para se evitar seJa recoberta durante os. ma recome &ua
unporta ntes. que são as ~nat ação da cal e ~=. "" de f a b r \ ~
daOutro
umidaaspect
de. o interes sante dos tijolos de solo-cal é a regularidade dimensional,
resulta nte da produç ão por prensagem, que favorece o processo eY.ecutivo da
alvena ria. Ainda convé m consid erar, em se tratand o de alvenarias, a fixação do
revest imento . Confo rme Associ ação Brasile ira de Produtores de cal (ABPC,
1988a ), o materi al tem demon strado bom desem penho quanto ao recebimento de
aplica ções de chapis co ( 1: 3) e de argamassas ( 1:2:9). além de pJnturas c?m calda
de cimen to ou látex. Embo ra existam precauçõc~ quanto a necessidade do
A estabilização solo-cal e m pavim
necessidades particulares d e c a d a cas e n to s é a d o
o, muitas d â s quais
intervenções que sã~ relacionadas, p o r exemplo, a o re
que é ~ m caso m~uto c o m u m para e fo rço d o s o la ito
execuçao d a p r ó p n a d a base o u à melh s s e ti p o d e e s ta bilização, 011
primeiro caso, d e melhorias d o subleito o ri a d o s o lo c o mponente d a b a s e .
, podem s e r considerados, p o r e x e m p lo ,
caso dos solos argilosos e sílico-argilo o
s, instáveis mecanicamente o u sujeitolf
expansão. P a r a o s casos d e melhori à
a d o solo p a r a a construção d a b a s
consideram-se materiais c o m o o cascalh e,
o argiloso, o cascalho oriundo d o rejeito
pedreiras o u a ~ britada suja p o r argil de
podem s e r considerados são o s d e re a . O u tr o s c a s o s particulares q u e ainda
parações de pavimentos e d e tratame
primário p a ra a diminuição d o índice d nto
e plasticidade e m rodovias.
O tratamento p o d e , conforme o caso, es
tar vinculado a o u s o d o s o lo lo c a l, in s it
ou recorrer a u m a á re a d e empréstimo u,
. A isso estão relacionados fatores té c n
tanto d e o r d e m construtiva operacion ic o s
al c o m o da caracterização d o s solos
exemplo, a p re s e n ç a o u n ã o d e u m a u . Por
sina p a ra a fabricação d a s m is tu ra s n o
da obra, o u a qualificação d o s solos lo lo c a l
cais. U m a análise g e o ló g ic o -p e d o ló g
imprescindível p a r a a localização d e u ic a é
m a á r e a d e e m p ré s ti m o . R e c o m e n d a -
geral, o uso d e s o lo s d o s horizontes se, em
" B " o u " C " , o u o s s o lo s ti p o " A 6 " e
segundo a c la s s if ic a ç ã o H ig h w a y "A7",
R e s e a rc h B o a r d ( H R B ) .O s te o r e s
requeridos p a r a a e s ta b il iz a ç ã o d e v e m de cal
esmos m e io d e e n s a io s g e o té c n ic o s , p r
s e r definidos c o n f o r m e a o r ie n ta ç ã o d
ada por
poros, iv il e g ia n d o - s e , s o b r e tu d o , o s e n s
g ra n u lo m e tr ia , o s re la ti v o s a o s ín d ic , a io s d e
com a e s d e c o n s is tê n c ia e o e n s a io d o ln
Suporte C a li f ó r n ia , C B R . C o n tu d o , c d ic e d e
e de o m o v a lo re s in d ic a ti v o s , p o d e m s e r u
os d a d o s fornecidos p e la A B P C (198 ti li z a d o s
8b), c o n f o r m e m o s tr a d o n o Q u a d r o 6 .
Quadro 6 - Teores de cal recomendados co
nforme a natureza do solo ou o tipo de aplicação (ABPC,1988b).
·onal,
Teor de cal com
o da Tipo de solos ou tipos de relação ao peso seco
1
o do aplicações Exemplos
do solo
PC, (%)
de Solos granulares 2a4 Construção de uma base
lda Solos argilosos 3a6 Reforço de subleito
Redução do índice de la2
do plasticidade dos solos
Melhoria de solo para a
construção da base.
Os procedimentos con trutivo8
upertTcae om o au Oao da to normalmente requerem a prc
base. Providencia se. e m se -rgrafia. definindo-se a geometria d a ~ ~
para o leito pn:parado. No e~~~· des~onte do solo de jazida e seucatnada \\e
0
l .
-
- da mistura de solo-cal (Fonte: ABPC)
Figura 11 - Compactaçao
F ig ur a 12 - Pavimentação urbana co m
o us o de solo-cal (Fonte: A B P C )
são iguais e~
colunas s- .
1:~
Como supo~ que diferencial e a acele:'ad: carga do terreno, adi~':;? "~• <lo
os _projetos de colui::
0 solo e da e 1 . ca : tem-se que os
l,,a,:'~
0 delconso \idação d;~~e ()
no.
dos módu~~s c~;:;~:~~~~:J~~ticas
so1oeda coluna.
·, ':.,~~':;
0
~~:~i u~i~º ~~"c: 'a:'!"= \~
ependente\\
Coiõmbiac
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çari: Convênio
cacion. Bogotá.
techiJJÍques foi'
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