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co nc re to s e te m el ev ad a re si st ên ci a à ág ua do m ar e a m eios
co ntendo
su lf at o . O ci m en to de es có ri a- si li ca to de só di o de se nv oJve
re sistênci a
ra pi da m en te e po de se r em pr eg ad o na fa br ic aç ão de pa in éi s e
el emento s
pr é- fa br ic ad os .
O cimento de retração compensada, também chamado de cimento ex
pansivo
é empregado em concretos, argamassas, grautes e pastas de injeção. Su a pr
incipai
caracteóstica é possuir retração quase nula, ou m esm o promover ex
pansão. É
empregado em tabuleiros de pontes , construção de pisos sem j untas,
construção
de reservatórios e sempre que a diminuição de volume não é tole rada
, como em
grautes de embasamento de máquinas industriais de precisão e de pree
nchimento
de vazios em estruturas de concreto armado e protendido.
O cimento ultra.fino é produzido a partir do cimento portland e, graç
as à sua
elevada finura, é utilizado, po r exemplo, no preenchimento de fis sura
s de rochas
e concretos e na recuperação de pisos de elevada durabilidade.
O cimento geopolimérico pertence a um a classe totalmente nova de m
ateriais ,
os polissialatos . Su a obtenção envolve reações de polimerização de el
ementos de
silício e al um ín io , resultando em um material de ex tr em a re
sistência e
compacidade. Ainda em fase de desenvolvimento inicial, vislumbra-se
que possa
se r empregado co m vantagens co m o substituto do cimento portland em
diversas
aplicações.
O cimento esférico apresenta grãos pequenos e arredondados. Sendo
ainda um
protótipo, te m potencial pa ra consumo em larga escala. Possibilita a pr
odução de
concretos e argamassas co m elevada fluidez a um consumo reduzido
de aditivos
superplastificantes.
O ut ro s ci m en to s ap re se nt ad os ne st e C ap ít ul o sã o: o ci m en to
natural,
ob ti do a m en or cu st o e de in te re ss e pa ra a re st au ra çã o de ob ra s
históricas;
os ci m en to s de m ag né si o, de nt re el es o ci m en to So re /, qu e te
m elevada
re si st ên ci a à ab ra sã o e pe ga rá pi da , se nd o em pr eg ad o em m at
er ia is de
reparo; o ci m en to de be li ta , qu e é um ti po de ci m en to po
rt la nd , porém
pr od uz id o co m m en or co ns um o de en er gi a e m en or li be ra çã
o de gás
~ h ô n ic o na at m os fe ra ; e, fi na lm en te , o ci m en to de pe ga
rápida.
ad o pr in ci pa lm en te no re pa ro do co nc re to em in dú st ri as
e
en to s, on de a li be ra çã o ao us o de ve se r a m ai s rá pi da po ss ív el .
Os
pe ci ai s aq ui ab or da do s nã o se li m it am ao s di sp on ív ei s no
á 'll or m al iz aç ão br as il ei ra pa ra os ci m en to s apresentados
to expansivo
· Su a Principai
r expansão. É
, construção
ada, co m o em
reenchimento 26.2.1 F ab ri ca çã o
, gr aç as à sua O desenvolvimento do processo industrial de produção do cim
ras de rochas ento de
aluminato de cálcio remonta ao início do século 20. Objetivando a pr
odução de
um ci m en to co m el ev ad a resistência ao ataque de sulfato
de materiais s, os trabalhos
desenvolvidos po r B ie d, nos laboratórios da companhia J. & A . Pavin
el em en to s d; na França, resultaram numa patente, de 1908, que descreve o pr
de Lafarge,
ocesso de
es is tê nc ia e obtenção de um cimento através da fusão de calcário e bauxita, ou
se qu e po ss a de outros
materiais contendo elevados teores de alumina e baixos teores de ferr
em di ve rs as o e sílica.
O cimento aluminoso é, modernamente, obtido po r fusão de bauxita e
pedra
calcária em fornos abertos de reverberação. A vantagem desse tipo de
do ai nd a um forno é a
promoção de m en or contato entre o produto da fusão e os gases or
pr od uç ão de iginados da
de co m po si çã o da m at ér ia -p rim a e da qu ei m a de co m bu st ív el
de ad iti vo s pa ra se u
aquecimento. A bauxita empregada tem, geralmente, em to m o de 40
% de A l20 3
e, preferencialmente, não mais do que 20% de Fe i0 e 6% de S i0 •
3
to na tu ra l, A pó s a fusão da matéria-prima, o que ocorre a aproximadamente 14 2
hi st ór ic as ; 00ºC, o
líquido é vertido continuadamente em moldes pa ra qu e oc or ra o resfria
.. m el ev ad a mento. O s
blocos ou lingotes de clínquer resultantes desse processo são queb
rados e as
.a te ri ai s de partes reduzidas a partículas finas em moinho de bolas. A energia
de m oa ge m
nd , po ré m necessita se r elevada, já qu e o material, qu e se assemelha visualmen
te à pedra
ão de gá s basáltica (pedra ferro) , te m elevada dureza. Diferentemente do qu
e ocorre na
a rá pi da , fabricação do ci m en to portland, no caso do cimento de aluminato de
cálcio nã o
clú s tr ias e há adição de gesso e o controle da pe ga se dá pelo proporcionamento
da matéria-
s sí ve l. O s prima utilizada na fabricação (S C R IV EN ER e C A PM A S, 1997).
rn ív ei s no O m es m o pr oc esso po de se r empregado pa ra a produção de
cimentos
·e se nt ad os refratários ou de co r cl ar a, co m a diferença de que a ba ux ita é su
bstituída po r
alumina re fi na da , re du zi nd o drasticamente os teores de ferro e silício
no produto
final . N es se s ca so s, a pr od ução também po de se da r po r sinterização
em fornos
rotativos e cont ín uos, si m ila res ao s utilizados na fabricação de cimen
to porland.
1é ri ca do s 26.2.2 Composi çã o e classificação
C A em
e. O principal co m post o do ci m en to de alum inat o de cálcio é ~ monoa
m in os o . lumin~to
de cálcio (CaAl O ou CA em no m en cl at ur a de ci men to). N os cllllen
·d in ár io s, 4 tos de m ai or
teor de al umina~o, al ém do CA , ta m bé m sã o ve rific ad os CA (G ross
2 ita) e C 12A1
H2H w J,1m,:u1111 R,•p,•11,·
(Maycnita ). A síli<.:a es tá presente nos compo. tos C' ,.. e C , \S .l.í a mairn parte do
kr ro aparece co mo co nstituinte do ~ ,F- :F, que ll' m inL·o1 pora~·ao de TiO
Si(>, l' MgO . Nos ci mentos aluminoso, . o teor de C \ e tk . apro , 1111ada mcntc,
50 '*· e o de fcrrita é <le 20-40% (massa). Uma pequena qu untid ad t de porção
40:
ví trea wmbé m pode es tar presente. uma vc , que o 1\.'sfrianu: nto
da porção
superfi cial do s lin gotes moldado, com d mqucr liquido pode ocorrer mais
rapidamente do qu e na pa rte interna. Os principais oxidos do CAC são Al Q
C'aO , SiO i e Fc J0 1 e FeO (SCRlVENER e CAPi\ l ... 1997). 2
.1,
Em função do s compostos p1i ncipai ·. os imcntos de alumin ato de cálcio
atualmente fabricados pode m ser elas, ificados conforme Q uadro 1.
C) umlro 1 · Clussilicação dos cimentos dt! alumin,lh, dl' l'aki\1 l ' III fu11~·110 du <.' <>mp<N
~·fio
(adnptndo de CR I\ ER e (' \ P~ I..\ ~. t'll>7),
26.2.3 Hidratação
A temperatura é o principal fator que detcrminn o tipo de produto formado na
hidratação do CAC e o tempo de pega do cimento.
Os principais produto formados da hidratação do C A são CAH a
10
temperaturas abaixo de 27ºC, C2AH e H.l {gel) entre IOºC a 40ºC e C AH6e
3
AH, (gel e gibsita) acima de 40°C. bai. o de IO' predomina a formação de
CAH10, que é inexistente em temperaturas maiores que 27ºC. Temperaturas
~riores a SOOC produzem e clu i am nt ., H(l 'Y- H3 , como ilustram os
.._,gramas de raios X apre entado na Figura 1. om a passagem do tempo ,
o ue se chama de conv rsão ou ja. a transformação de C AH 10 e C2AHs
e . Taylor (1997) incli a qu • quando o único constituinte ativo do
1m:te4;A, a hidratação abai d 1 promov , principalmente, ª
qu para im nt qu nt m 1 7 o 2AH8 é o principal
a baix raturas.
(Equação 1)
(Equação 2)
(Bquaçl03)
CAC anidro
ição
1-3
Figura 1 - Espectr ograma s de raios X de amostras de CAC anidro (baixo teor de alumina) e pasta hidratada às
temperaturas de SºC e 70ºC na idade de 24 horas (a/c=0, 4).
<0,5
<0,2
O mecanismo de hidratação é complexo e ainda não é completamente
conhecido. A teoria mais aceita é a de que se processa por dissolução
incongruente, seguida de precipitação. Do que se pode aferir pelas descrições de
Taylor (1997) e Odler (2000), o processo segue três estágios. O primeiro,
exotérmico , tem início imediatamente após o contato do CA com água, e ocorre
orma do na a dissolução do aluminato até o estado de supersaturação do Ca2+ e Al(OH)4- caq),
passando-se ao estágio dormente. Durante essa fase, ocorrem reações de
CAH10 a 2
nucleação, com as quantidades de Ca + e Al(OH)4-caq) mantendo-se próximas dos
eC3~ e seus teores de supersaturação. O terceiro é último estágio caracteriza-se pela
rmaç ão de massiva precipitação e pelo crescimento dos cristais hidratados. A redução dos
P.1peraturas 2
teores de Ca + e Al(OH)4-caq) forçam a dissolução de CA anidro para que a
llustram os supersaturação com íons aconteça e dê seqüência ao processo de hidratação. O
do tempo, período de indução é caracterizado pelo incremento da relação C/A na solução.
0 e C 2AHs Além da temperatura, a presença de C 12A7 afeta a concentração dos elementos em
e ativo do solução. Quando o cimento tem somente CA como aluminato , a relação C/A
Fen te, a máxima é de 1,06 e a pega ocorre dentro de 6 a 12 horas. Entretanto, quando
~ principal C12A7 também está presente, a relação C/Ap ode ter valores de até 1,20 e a pega
do cimento pode ser imediata.
O tempo de início de pega é maior entre, aproximadame~te, 24ºC e 3.,4ºC e é
0
parecido para temperaturas maiores e_menores do qu~ ~s~e mtervalo (ate 40 C);
uaçã o 1) Para o cime nto de baixo teor de alunnna, o tempo de 1ruc10 de pega pode ~er ate
10 vezes maior a temperaturas ao redor de 28ºC do que a temperaturas abaixo de
uaçã o 2) 20ºC. Uma hipótese que explica tal comportamento relaciona a.lentidão da pega
ao fato de que nem O cAH 10 e o CzAH8 se f01mam rapidamente a essa
uação 3) temperatura Além disso , também não há formação de C3AH6, que somente
830 W. Longuini Repelle
Os ci m en to s al um in os os m ai s di sp on ív ei s no mercad~ (p or
ex e~ pl o,
Cimento Fo nd u) co m ba ix o te or de al um in a, tê m co lo ra çã o cm za cl
ar3 o, fm ur a
Blaine en tr e 350~ m 2/k g e m as sa es pe cí fi ca em torno de 3200 kg /m • Q ua nt o
45 0
832 W. Longuini Repette
z6.z.1.
maior o teor de ferro , mais acinzentado é o cimento. Cimertr,0 de e l 1 ado e Blll
médio teor de alumina são mais claros. Os cimentos produzidos com lumina rodttZ
refinada podem apresentar cor branca. ~odenc
O calor de hidratação total é da ordem de 500 kJ/kg, similar ao do cimento 5jrriiJar
portland comum. No entanto, a evolução de calor é extremamente rápida, com cAC a
totais da ordem de 340 kJ/kg após 6 horas e 445 kJ/kg após um dia. Esse com~t
aspecto é fundamental para o rápido desenvolvimento de resistência nas idades ser íruc
iniciais, para o tipo de composto formado durante a hidratação e para as corn° t(
aplicações práticas, quando cuidados especiais devem ser tomados para que se É int
evite a fissuração das peças estruturais decorrente de gradientes térmicos das peç
expressivos. Lajes com 15 cm de espessura, concretadas sobre moldes de cAPM
madeira e mantidas à temperatura ambiente ao redor de 23ºC podem
desenvolver temperaturas ao redor de 70ºC no centro da seção logo após 9 26.2.7.~
horas de hidratação. Nessa temperatura, o elemento resultante da hidratação do
Adm
CAC é o C 3AH6 , e os efeitos deletérios da convenção não afetam o material.
é recoo
262.7 Propriedades concret<
desempi
26.2.7 .1 Resistência à compressão edema
Como ocorre para o cimento portland, a resistência à compressão do margma
concreto produzido com CAC depende da relação água/cimento empregada na portland
mistura. Concretos com cimento de baixo teor de alumina podem desenvolver Come
resistências aos 7 dias da ordem de 70MPa para a/c 0,40 e de 50MPa para a/c ~elhorc
de O,65. Tanto a resistência mínima após a c~nversão como a máxima após a drataçi
recuperação são proporcionais à relação a/c. A temperatura ambiente, o tempo que
de pega do CAC assemelha-se ao do cimento portland. A diferença ocorre no . gita
avanço da resistência, muito mais rápido no CAC.
Como não há uma relação direta entre as resistências do concreto antes e •licaç:
após a conversão, já que os fatores que influenciam a resistência são muitos e a pe
de difícil controle na prática, um desafio que ainda persiste é o da definição de
condições padronizadas para a caracterização e o controle do concreto. Para o
controle de recebimento, a moldagem de corpos-de-prova prismáticos e cura
em água a 38ºC é o procedimento mais empregado no Reino Unido e na França
e visa acelerar a formação dos aluminatos estáveis. A resistência de controle é
a mínima resistência obtida após a conversão, já que, como visto, ocorrerá a
recuperação de parte da perda ao longo do tempo. Quando a cura tem início
Ioso após a moldagem, a 38ºC, a resistência mínima é obtida a 5±1 dias para
C.Qncreto produzido com CAC com baixo teor de alumina. A importância da
enção das condições de cura é evidente quando se observa que a
Qia mínima somente será atingida após 3 meses caso os corpos-de-
am submetidos a uma pré-cura a 18ºC durante as primeiras 24 horas,
i,H:.serem. mantidos a 38ºC (SCRIVENER e CAPMAS, 1997). Esse
i,am;et.d,a complexidade das questões relativas ao controle de
a~uzid.os com CAC.
'a Retração
.decorrência da elevada taxa de hitlFátãf
uzido com CAC ocorre intensamente nas primeiras~1i
ao do chn ent ~~n do ~er comp~ável a que ocorreria somente após 7 dl
te rápida, co~ ~a r feito com cnnento porland. Ao longo prazo, a retração dê cQU
~m dia. Esse CAC asseme~a-se a de_ concretos similares produzidos com cimento tflrr,
~a nas idades Co~~ ~ retra~ao o~orre mtensamente antes de 24 horas, as suas me diç ~áe:'m
ao e para as ser m1ciada~ 1med1atamente após o fim de pega ou no máxim0 pó 6 h
s par a que se como tem sido comum. ' , a s oras,
ntes térmicos É interessante _ressaltar-se que não são observadas alterações nas dimensões
e mol des de das peças produzidas com CAC durante a reação de conversão (SCRIVENER
23º C pod em CAPMAS, 1997). e
logo apó s 9
hidr ataç ão do 26.2.7.3 R~~istência a sulfatos e outros agentes agressivos
o material. , A durab1~dade do ~imento de aluminato de cálcio frente ao ataque de sulfatos
e reconhecida p~r diversos pesquisadores. Há descrições de casos em que
concretos produzidos com CAC e relação água/cimento de até 0,65 tiveram
desempenho satisfatório em águas e solos agressivos contendo sulfatos de cálcio
e de ~ag nés io. O desempenho em soluções de sulfato de sódio é, no entanto,
pre ssão do margmalmente inferior ao de concretos similares produzidos com cimento
mpr ega da na portland com baixo teor de C3A.
des env olve r Como salienta Scrivener e Campas (1997), muitos autores acreditam que o
~a pa ra a/e melhor desempenho se dá pelo fato de o hidróxido de cálcio não ser formado na
ixim a apó s a hidratação do CAC. Para eles, essa é uma explicação simplista, uma vez que se
·nte , o tem po sabe que os diferentes aluminatos de cálcio hidratados podem reagir para formar
~a oco rre no etringita, mesmo quando a concentração de SOi - na solução é pequena. A
explicação mais aceita refere-se à existência de uma camada superficial de muito
"reto antes e baixa permeabilidade, sobre as peças produzidas com CAC, que impede a
são mui tos e entrada dos agentes agressivos no interior do concreto. Essa camada, com
defi niçã o de espessura que pod e variar de 2 mm a 50 mm, é composta basicamente por
reto . Par a o hidróxidos instáveis e em maior quantidade por CAH 10 • A baixa permeabilidade
tticos e cura é associada à baix a porosidade, da ordem de 2-4%, em contraste com
e na Fra nça aproximadamente 17% da parte interna composta por produtos estáveis. Tanto a
le con trol e é penneabilidade como a porosidade podem ainda ser diminuídas caso o concreto
oco rrer á a sofra carbonatação.
'a tem iníc io Além dos sulfatos , concretos com CAC possuem excelente resistência à água
1- 1 dias par a do mar e a soluções ácidas com pH de até 4, <:u me~mo com.~H em tomo de 3
Çortância da para os caso s em que os compostos formados tem baixa solubilidade (TAYLOR,
erv a que ª 1997). Por outro lado , 0 CA C é atacado por meios ~calinos f~rtes, com P_!l
cor pos-de- maior que 13, uma vez O AH dissolve para forr o~ 1?ns almmnato, que sao
3
3.s 24 horas, lixiviáveis. Evidências experimentais reforçam a hip~te~e ;de que a elev~da
[997). Ess e resistência dos con cretos de cimento de aluminato de cálcio.e, em parte, ;devida
con trol e de a efeitos que imp ede m O ingresso das substâncias agressivas para alem das
camadas superficiais do material.
83 4 IV. Um gw m RepPtte
como é o caso dl' nrgamassns ou co11c.: relos ,1pl i< :1do\ po, projeção. É
utilizado tanto. na produ~;no de novos t111>os. t orno 11< , 1c p:1ro de tub ulaçõc ·
s
degradadas (F1gurn 3) .
Figum 3 - Pmji:,;íln dl· mgnm11ss11 til• ll' Vl'~ l1111t·1110 p1rnh11ulu 1·11111 <A< ' 11111cw1>eni1riTo de cmwl ele
l11111spo1 ll' d1• l'spnlo ~111111(11 lo (l ,Al•AJ« JE, 2()() 1),
O cimento de escória obtido pela ativação da escória granulada por ~ulfoto lk ação da escóri
cálcio é designado, na Inglaterra, como cimento supersulfatac.Jo e, na lklgica.
como cimento supersulfatado metalúrgico. viética e rep
Sua composição pode variar em função da reatividade da escória e do tipo <.k A maior ca
sulfato de cálcio empregado, se hemihidrato, dihidrato ou anidrita. Rt·gourd 995):
(1997) indica que o cimento supersulfatado é, geralmente, obtido pela rnougcm · elevado,
conjunta da mistura de 80-85% (massa) de escória granulada, J0-15% de anidrita Çade Na.,O
e ao redor de 5% de cimento portland. O máximo teor total de SO.\ na forrnulaçüo ça de Siü.,
deve ser de 3,5%. O uso de hidróxido de cálcio é desencorajado por ser muito pida e em-1
suscetível à carbonatação durante o armazenamento. O teor de cimento pot1land d ílica (]
deve ser ajustado para que a hidratação ocorra de maneira otimizada, uma vez que
o teor de hidróxido de cálcio proveniente da sua hidratação e disponfvcl cm Parâmetro~
fOluçio deve ser suficiente para promover a formação de etringita nas idades Ohidróxi,
· .. O cimento supersulfatado é moído mais finamente do que os cimentos orn nte e
característicos, tendo finuras de até 4000 cm2/g. di o, n
descreve Taylor ( 1997), a pega e o endurecimento inicial do cimcnt~1 o Parte
ocorrem pela formação de etringita resultante da hidratação d,t ~···"'ran
de sulfato de cálcio e de hidróxido de cálcio liberado pc10 1,6
este faz parte da composição. Regourcl ( 1997) salicn~n
.de Ca(OH)2 é fundamental para que não haJn a./.
* ~~~·o,
nrimento inicial, já que não há fonnação de
11
e com excesso deste, somente ocorre
13Çãll de monosulfoaluminato. o teor
i11 r entre 0.15 e 0.5g.
,,st'J . " • b d
,f' · 110 de res1stenc1a o serva o a Partir""
•..-an "fi - d . ,\1
1;d(l à den 1H1caNçao &.a rrucroe trutura d OJren d•,
... i)1
. 1
da de C-S- . essa ,ase, a formação d trmg·
JJ.\ n,~·unbém constatada a presença de mono
:, direta e da "desulf atação" da etringita Bas'
•
ununato
ulf:
já ,6 P0UC0 :~-iff lt:.
d~t e de
1
A J.tiyacão da escória com silicatos alcalinos foi proposta nos anos 50 na ex-
~---:- So~ética e representou um avanço significativo sohrc outn!s formas de
m-ção. A maior capacidade de ativação é resultado dos scgumtcs fatores
~. 1995):
.li pH mais elevado , que garante a dissolução da l'Sl'ória;
tpre ença de Na2Q , que aumenta a solubilidmk do C'aO: , . .. .· .. :-
pre enca de Siü na áCYua de amassamcnto. que promov1.: ,1 picup,taç,to
~ 2 o "li
mais rápida e em maior volume <lo C-S- · . .:-
0 mo'dulo d ili (MS s·o /Na o cm massn). 1untmncntc com o pH. s,10
:s . . e s1 ca
" = 1 , ' , • · . · 1, · Ir >
- O- ativ·1dor T·rnto a síltca. na 1onna l e Vil t
P!Jn 1pais parametros que defi?em ' 1 , ~iis' mnível em l'scamns. têm ügua
r:. . 1
l
::; Pfeferíveis para uso no cimento de ~sco~i.1_. \l, l~tlil'a l'lllprl'gndo nn nt1vaçao
. ; lo de ilica em tomo de J ,7. O 111~10~· tt:01 l ~-~tndo 1'1\'Sl'O, menor tempo de
. ·ªmeno r 1 . . asta de c11111.:nt~> i~n IN ll)l)5) .
"'~ e ganI,0 ~:~~:~~~ ~: ~sistência .'~'."~~'.'~;:•t!'..
11t1;, lllllis l'ievnti(l quut1to
pij do ativad 1 é controlado pelo te<.
842 W Longuini Repene
-l. 80
60
(a)
• 1 --.t.- 1
-0- 28 ----- 90 -. 80 -
~
(b)
-a -
Q.
~ :E
40 60
20 ~ 40 ·~---
20 Í
o o
o 2 4 6 8 o 4 8 12 16
Sl0 z(% ) S10 2 (%)
fiaura 4 • Efeito dos teores de Si(½ e aOi nos ativadores na c,'Olução da resistência à compressão de cimento de
'*°6ria ativada com silicato de sódi o (cura únüda)- (a) ativador com Na20=2,5% e Ca(OH) =0%; (b) ativador
2
com ~0:-SCJL e C I ( ~ (JOHN. 1995).
vã od e2 %
e pe ga em
100
... • • • 4NS
e um gel de -a,
n. 60
80 •
• ~ o
.,,.,-A ô
._ 3NS
• 2NS
-
~· .
~ cr o-
to de sódio .,..~ • 5N
ão. C om o o 40 o 5C
té 15 M Pa
ct:
20 r ,.< -~ -t __. + 2CG
"lustram os
o //
~--
• o ARI
S i02 afeta
os ca us am O 7 14 21 28 35 42 49 56
o im ed ia ta Id ad e (dias)
Figura 5 - Evolução da resistência à comp!CSsão de cimentos de escória
e escória, ati vada e de cimento portland de alta
resistência inicia] (ARJ). Dados: a/c=0.48: ~ ; 2NS=2,5%Na D+
(1 99 5) , o 2 4.25'* Si0:?: 3N S= 35%N 31 0+ 59 5'kSi ~:
4NS=4,5%Na20+7.65o/éSi0i: ~ ~ .S a 0: 5C=5o/é Ca(OH) : 2CG=29é
2 2 Ca(OH'½+64 Ca S04 :?H:?O
esistência (MELO NETO. 2002).
qu an do se
at é o teor O s us os do s ci m en to s de es có ri a ativ ad a po de m se r os m ai s di
st in to s.
tendo se co nc en tr ad o, at é o m om en to , em ap li ca çã o nã o es
tr ut ur ai s,
de nt re as qu ai s es tão a fa br ic aç ão de pa iné is de ve da çã o e ar qu it
et ôn ic os
pré- fa br ic ad os , os co nc re to s pa ra ba se s de pa vi m en to s e os re ve
ti m en to s
{b) de pr ot eç ão re si st en te s a ác id os e su lf at os . A po ss ib il id ad e de
oc or re r
maior de gr ad aç ão po r re aç ão ák al í- agre ga do ne ce ss it a se r in
ve ti ga da
em m ai s de ta lh es . C om o av an ço do co nh ec im en to , há um
po te nc ia l
muito gr an de pa ra qu e es se ci m en to sej a em pr eg ad o em la rg a
es ca la na
cons tr uç ão ci vi l.
No es ta do en du re ci do , o co nc re to so fre re tr aç ão au tó ge na de
vi do à
e cim en to de autode ss ec aç ão e re tr aç ão qu ím ic a ou , po r se ca ge m , qu an do
) ativador
ex po to a
ambi en te co m um id ad e re la ti va di fe re nt e de 100% . E m am bo
O " ca so ".
se há re st ri çã o à di m in ui çã o de vo Ju m e, há o su rg imen to de te
n õe qu e
Pode m se r m ai or es do qu e a re ~j~téncia à tr aç ão do co nc re to . re
m os tr am ~ul ta nd o
em fiss ur aç ão .
e es có ri a
entanto, O m ai or em pr eg o do~ cjmcnt<,\ ex pa ns iv os é na co m pe n
aç ã da
e baiXO
re tra çã o se nd o, ne s~ e ca<,o, de ~í gn ad os po r ci m e nt os de
re traç ão
compensada. D en tr e es te ~, rJ \ m ah ut iJ íz ad os sã o o qu e pr
om ov em
g
844 W. Longuini Repette
exp ans ão atra vés da form açã o con trolada de etri g1t . E~ são
particularmente chamados de cimentos de base sulfoalu m· rato dl álcio,
pois em sua composição contêm elementos que disponibilizarão ah..rnínio,
cálcio e sulfato para a formação de etringita. A maior parte dos cimentos
expansivos são misturas de cimento portland com quantidades adequadas de
clínquer expansivo ou aditivos expansores. Além do uso no combate à
retração, os cimentos produzidos com aditivos expansores são também
empregados na protensão , chamada de protensão química. A abordagem,
neste cap ítul o, se restringirá aos cimentos expansores formadores de
etringitaz.
26A.1 Aplicações
26 "J e·
· m1e11tos tipo K, Me S _
No t x ansivos utilizados para co~pcnsaçao
•
da retr;:~cad~ americano, os cunentos ;~ C845-04 e são caracten,ados por
c1n1ent' ~,1~ sao norma lilados pcl.a AS que têm o cimento portland como
os tipo K, 1 e S. São cimentos
H-16 W. I 011g11i111 R,•1wttt'
. lTeJ1l e po r p
toi:c1~ cornpe
aglutinante principal, distinguindo-se na co mp os iJã o dos ele ~e nt os pr omotores ,1it1VO
de expansão e na quantidade e cinética da expansao desenv0Iv1d.a. Jo:iv.i sAC· A
. Je b:J5~0 rnpensa
O cimento tipo K é o mais empregado. E formulad o a partir da mistura de 5
cimento portland (geralmente tipo I, ASTM) co m clínquer de cimento expansivo ó,·o rnpensad,
~ ãoco
contendo o C.,A\.S.. um sulfoaluminato de cálcio, co mo principal componente.
dí nq uc r expansivo é produzido cm forno rotativo através do processo úmido
o Ad itivo de
empregando-se cakêirio. anidrita sintética e bauxita co mo matérias-primas~
1
.J.4. ditiVO te m
De vid o à va ria bil ida de da co mp os içã o da ma tér ia- pr im a, os clínqueres ~e a
produzidos nos Estados Unidos co ntê m de 8% a 50 % de C4 A~ (TAYLOR,
uta C,Aá· co.
1111 côrn quantJ
1997). O cimento tipo K é obtido pela mo ag em , conjunta ou separada, de clínque
portland e clínqucr expansivo, co m incorporação de anidrita e óxido de cálcio. As
r ~ fornos rota
proporções <los componentes variam consideravelmente entre os fabricantes por io e cal, em pr o
serem distintas as características dos materiais empregados na fabricação do íficas de ex p
cimento. ftOÇ8, Os cimento
O cimento tipo M é produzido po r mistura de cimento portland, cimento de reores, geralmen
aluminato de cálcio (C AC ) e sulfato de cálcio. O controle da expansão desse de 13%, um fall
cimento é geralmente co mp lex o, já qu e a dissolução os aluminatos a partir do 7dias e de O.89
CA C oc or re mu ito rap ida me nte , pr om ov en do a fo rm aç ão de quantidade e28 dias. C om
considerável de etringita no estado fresco e, conseqüentemente, resultando em produzido em
baixa eficiência na compensação da retração.
O cimento tipo S é ob tid o através da mistura de quantidades ajustadas de
cimento portland, de ele va do teor de C 3A, co m sulfato de cálcio. A expansão
alcançada po r es se cim en to é limitada e, po r vezes, imprevisível, sendo muito
dependente da s condições de mistura e da temperatura.
Cimentos K, M e S têm aplicação concentrada nos Estados Unidos e Canadá.
Ultimamente, a produção tem se limitado ao cimento tipo K, e mesmo este
apresenta po uc a oferta nesses países. A principal razão é a dificuldade de se
ajustar à expansão proporcionada po r esses cimentos a condições particulares de
mistura e aplicação do concreto. O emprego de aditivos compensadores de
tetraçlo tem sid o mais difundido po r não sofrer essas limitações.
e~• . ente, obtidos através da hidrataçao cont s•· diforl ·ntcs tem pos uc
(ijc10 e al . a Em pregam -. " . , t,
~:d om elevado teor de umm . . st1 1lm 'l'lll l'x du s1v am cn l:
,u rataç- . de for ma a ,e. ' .... 1~
hict ao e diferentes temperaturas, A , .., hidrntn\·üo. o mn kt "'~ e
~ratos estáveis ou instáveis separadamente. dpo~' l'c·1c) e i\ rnl l'nt propor\·ocs
"''.:O e rn , ' ui fat o e <.:a "
típicas d o1do antes de se r misturado ªº3 ~~ de sulfato tk ctíkin l' 7··. -··S'ií.':iais 11 de
cai ~ 60-70 % de alumi natos, 27 ,5- 0 . • hidratndos t' do s ~11\tl:
1 1
•
fo~ Yanaçõe nas quantidades dos aJ~':1,n~o~citas pnrn pro1novt·r n,1ustL'" na
ecectore de ulft to e cálcio à cornpos1çao sao
4, n. l.nnguini Reperrc
. ..,,,.Ae do',
·vl 1J(l.l:lV
pl J111UJad<J'> '7
e. >magnitude da expansã o, visando a adequaç ões a diferentes cimentos
.3J foque comp
1 rtl. nd e ~ondiçõe de aplicação. O empreg o de maior quantid ade de CAH
m , e maior e\.pan ão até dois dias, ao passo que maior quantid ade de C3AH~
toS
. ,~Ae
de cada e
-
" utt. em maior e\.pansã o de 2 a 7 dias (Figura?). Os teores para se obte~ ~rare
'.OS y- acao.
.,
m >n-.J. 'ão da retração são de 5% a 20%, com o comple mento de cimento controlem.,
nbnd. Para protensão química , os teores são, em geral, de 20% a 35%. ~rqu eman
700
êô 600
~ -
o.....
500 ...--a-a--
1 400 / -• ACH10
o 7 14 21 28
Idade (dias)
- - E'\}\3IlSão em argamassa sob cura úmida a 21 ºC. A idade inicial de medição é 12 horas. ~l'C é cimcmo
n.'lftun:, "-"lllllll. ACH é cimento expansivo produzido com aditivo de base aluminato de cálcio hidralado. com
• 1: e ~ da mas..;a de cimento ponland (substituição). HAC é cimento expansivo produzido com
amento de aluminato de cálcio no teor de 20% da massa de cimento ponland.
estruturais deve ser de 0 ,15% para que haja efetiva compensaçâ'. 1 • re 1 ) pelo
uso de cimentos de retração compensada.
Compatibilidade com aditivos: aditivos redutores de água, espeda]me,1 e os de
base lignosulfonat o de cálcio , causam redução da expansão gerada por
compensadores de retração de sulfoaluminato de cálcio. As moléculas do aditivo
interferem na cristalização da etringita, tornando-a menos expansiva. A sílica
ativa ou outra pozolana de elevada reatividade podem causar redução da
expansão por competirem pelos íons cálcio e hidroxila envolvidos na formação
da etringita.
Tipo de agregado: a expansão medida no concreto ou na argamassa é maior
quando se empregam agregados com maior módulo de elasticidade, de forma que
a expansão da pasta não se dissipe pela elevada deformação do agregado.
Envelhecimento do cimento: os cimentos compensadores de retração são
suscetíveis ao envelhecimen to pela exposição à umidade e ao C02 • A
carbonatação do CaO ou do Ca(OH)2 podem comprometer a expansão. Uma vez
que os sacos sejam abertos, devem ser utilizados no mesmo dia.
26.5.1.1 Fabricação .
' O método mais sim les e de menor custo para a fabric~ção do cimento
ultrafino é a extração di"poeira" originada na fabricação d~ c1m~nto p~~'i:~a~~ ~
sua mistura a partículas finas de escória granulada ou d~ pozolana. Ad~·. ,· ..
'fj - d part1culas finas ,t poeira
~~oc~sso ser? de menor custo, _na classi icaç;i cil~tados cm. maior quantidade,
cimento
1evando , ha componentes mais leves que s . ns1·stc"ncias principalmente na
. . .. d duto com mco . , . .
a maior vanab1hdade o pro ' . . produ1.idos com o cimento
JJega e na evolução da resistência dos matenais · ·
Ultrafino. . moagem <.lc cimento portland
Os_demais métodos de produção b~se1am-se nao mais empregado. A moagem
Por via seca ou úmida sendo o primetro proc~ssod elevada finura, mas requer
:~ Illoinhos de bola, vibratórios produz graos vo~umc de produção, além de o~
~Vado consumo de energia e resulta ern rn~nor menos reativos, com reflexos
1::•<1os fi d e por isso,
•carem ma " arredonda os '
852 W. l .m1,:uim Repelle
·rJLJtos. A
negativos no desenvolvimento da resistência durante a hidratação. O outro ·O rJ1l 11 trof
oco
processo via seca faz uso de moedores de impacto que trituram todos O!) Pª'ª ãO·, cs
componentes do cimento portland, diminuindo o tamanho dos grãos sem JPli'ssaº·
ª.5 em
aiTcdondá-los, o que aumenta a superfície específica do cimento ultrafino. No pre ronilados .
Canadá, desenvolve-se um moinho móvel que pode ser levado às obras, no qual pad, 1· a de s
o cimento portland sofre moagem úmida. A pasta produzida não é seca para a ·drau JC
h1
para PO rep'
utilização, sendo empregada na produção de grautes de injeção (NAUDTS e
LANDRY, 2002). . turadore ') e
JlllS • d'
,
pO e
, despeJa . a
Acredita-se que o mecanismo de hidratação do cimento ultrafino seja igual ao
do cimento portJand de finura convencional. No entanto, o controle da pega nem massa~- ': m ist
sempre é possível pela adição de sulfato de cálcio. Nas aplicações de injeção, é pega ~apida do
comum o emprego de retardadores de pega. Estudos estão sendo desenvolvidos de intCI ~ d~
para avaliar com maior precisão a manutenção de suas propriedades mecânicas ao udaçao a pr
longo do tempo, já que alguns pe quisadores relatam ocoITer queda branda da r inferior a 1
resistência à compressão quando a hidratação não ocorre em condição saturada de treqüentemente
água, como as verificadas nas injeções em rocha e concreto. para a corret~ s
Cimentos ultrafinos podem ter mai de 98% das partículas com dimensão Como um 1n
menor que 10 µm, 75% menor que 5 pm e 10% menor que 1 µm. Finuras Baine preenchidas co
2
podem variar de 7000 cm /g a 9000 cm2/g, ou mais, como a do cimento mostrado maior partfc
na Figura 8. preenchida
akrafmo 'A U
'
FJ,SUra 8 - Microfotografia obtida em microscópio eletrônico de um cimento ultmfino com Finura Blaine <le
aproximadamente 92.00 cm'/g (ABREU, MEZZALIRA e CRUZ, 200S).
ma ior cu sto e nã o ati ng iam ele va da s res ist ên cia s. De for ma ge ral . os
me sm os req uis ito s pa ra ap lic aç ão em inj eç ão de co nc reto e roc ha são
ap lic ad os ao s gra ute s de est ab ili za çã o de so los .
(Equação 8)
oade Ré um cát ion alc ali no , n é o gra u de policondensação. z tem valor 1. 2 ou
3 e é o número de mo léc ula s de ág ua .
De vid o a grande va rie da de de matérias-primas passíveis de ser em empregadas
•p ud l,ç ão , ao s dif ere nte s proporcionamentos desses materiais e às condições de
ll,,..,a,ura e pre ssã o du ran te o de sen vo lvi me nto da po lic on de n ação .
.. .. ., .. ,o s co m dif ere nte s características po de m ser obtidos. O termo cimento
r, ap:tfim&ico representa um a cla sse genérica de um a vasta variedade de
h a-; E.asa div ers ida de de possibilidades é o qu e faz do geopolímero-
w: nla de ira me nte pro mi sso res . Qu an to à no me nc lat ura . po r vezes. o
_. _a ,,eacória ati va da co m álcalis tem sid o erroneamente englobado na
_ , _ i,,opo)ímeros. A distinção é cla ra, um a ve z que~ no cimento de
oc orr e po r formação de pro du to hid rat ad o • e o produto
~~~ emJeDto geopolimérico o C-S-H é praticamente ausente.
-
(n) 1 d CPIIE-32 aos 28 dias de idade, mostrando os
.. . • ,
hgum Q . hcm!lmltns l ll•\') (ti) l 1II pm,111 .de l'inw,ntSo port nn · polim érico PSS,
· . (I) e (b) da pasta de cimen to ge o
cn~t11is r---cud0h1..• \t1)l.l)l\llis dt· <.'11(011)~ l' fl1 )tl· lo•s ,k ( · ·11 tipo 1 20 05)
, 1
iis siv n e m on ofásica (SIL VA et a ·• ·
.
nn... 7 dins dt· itlmil'. l\\ ll. ,lt 111l l> si Ili l'!.trutum m . .
. .. do cimento geopolimér~o em
Há um ornndc i ntcnct· l ar·1 o cmpicgo , · plicaç oe s na
· · - a P ' e, ,,·ional em van as a .. d d
b '"' ·
,u StllUH'HO ·10 L'tmcnto poi ·tlnn d conv t' ""iicnto d du
~ s de el ev a ª rabi h da e a
e nra rc cs
co,~. tTução d v il . L'Olll lkstuqrn: P roduc;üo de co•nc
' li , molda os ou
llle1os ~icidos e tlt ) ro~o e 1ncs1m) nn P reto pa ra pre-
ap lica ·õcs in kwo .
2
6.7 intento l~sff r ic o
pelo grupo do
.- ) ,
1111 década l 1
e 90 ·
cimento l ·f \0 tlO Ja1M( '
JÇ <.) ftli it1YL'llltH.
56 n~Lon~uini Repene
..
858 w. Lo11g11i11i Rt!/1Cfft•
com desempenho sati fatório que não requereu reparos pelos próx r, os l nnos.
O cimento era produzido pela pulverização e pos terio r calcinaç ão de urr lcário
argiloso contendo adequadas (mas na épo ca indefinidas) quantidades a, ferro,
magnésio, silício e cálcio.
Atualmente, o cim ento natural voltou a ser produzido nos Estados Unidos
empregando-se as n1e mas matérias-primas antes utili zadas, com calcinação em
fom os a temperaturas de 750ºC a llOOºC. A descarbonatação da calcita não é
total. Nes sa temperatura , não são formados todos os constituintes presentes no
cimento Portland. que é obtido a temperaturas ao redo r de 1400ºC . Em estudos
recentemente realizados, dete nnin ou- se que , no cimento natural, a a-b elit a e a í3-
belita, além de gehelinita (C2SA) , são os principais elementos aglutinantes
(HU GH ES et al., 200 7). Suas quantidades dependem da temperatura e do tempo
de forno, da matéria-prima e do teor de oxigênio no forno durante a calcinação.
Diferentemente do cim ento Portland, não há necessidade de adição de ges so para
o controle da peg a do cimento natural, pois ela é controlada pela própria
com pos ição do cimento. Ao término da calcinação, o cimento natural pod e ser
moí do para que se alcance a finura desejável para uso.
A peg a do cim ento natural é rápida, normalmente ocorre de 1O a 20 minutos
após a mistura com água. Sua cor característica varia entre o amarelo e o marrom
claro. A resistência à compressão alcançada varia, geralmente, entre 5 e 1S:MPa.
A peg a qua se imediata e a resistência às idades iniciais devem-se à formação
carbonatos, sulfatos e aluminatos de cálcio hidratados. O ganho de resistência a
lon go pra zo oco rre por form açã o de hidratos de silic ato de cálc io
(VYSKOCILOVA et al .. 2007).
Um a das desvantagens do cimento natural é a dependência da disponibilidade
de fontes abundantes de calcário argiloso e da variabilidade que isso implica às
características no estado fresco e endurecido. Essa limitação deixou de existir
quando, em 1824, um pedreiro inglês, Joseph Aspdin, patenteou um cimento
obtido por calcinação de quantidades definidas de calcário e argila: o cimento
Portland.
..6 8 1 , . • 11,.,gnés io
11111:
·l .. ... "'
O · n tn , 1· l~ 1~ I H I( ) (
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1
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11·:11,'llc, ,•1111111 ·,1·11d11cl1111pn 111·Hlo hll'-l', qttl'. inir ialm cnte. pn. du2 um gel para.em
1•1•1111L1 1 11 ·,1,111 1,11 11111 lo'.l.111> 111\olmd. pri nci pal me nte . J-l.1t1gP0.!.6H,O .
I{,·• ·,,11111 1111111i1 q1w , p111·:1 qt,l ' 111u, rn·n na pq: .a 111slnntànea. o ó,i do de m.agnész~
11 11d11 111"1 ,1· , 11111'11111 d,•vc kt h111 ,., n·at1\ ida<..k l' '-l'r em pre gado junt" ~en te e ni
1
111111 ta1cl;11l111 cll' jll'l 'll. fl' l':tl111l'llh.' , ll' ldo hon ro tl---l;BO J.
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,k ...1•11v11l v,·1 l'''l ',fl · 1 ''> l~h lll'l l l 111ois rnp1dmm:ntc. F em pre gad o em rep aro - :1~
!'ll ' ,·x i,,,. 11 1:ipid11 liltl ' l:t\' l tc> p111,1 uso (tnL'nns qm: um a hor a).~ mo em ::1d
'mi as.
1nd11, la ', I' :til· l'll\ 'ÍIIH 'IIIOl-t dl· ill'l' OJl Ol'( ns. ,\ km Ul) ganho rapid da re-·--e . . ·a.
p111h·11d11 d11 'J it1 :, 0MP:i l'111 111l' 11os dL· uma hora. apr e~· nta büa re.::i-tên~i... à
1 1
,•x po"1,·a11 p111l1111p11da 11 1Íf1111 , o qlll.· u disling.m: dt1.· dt:'mai~· 'imento.: a. a..-..c ...e
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