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Capítulo 23
23.1 Introdução
1
Se a gipsita é desidrataJ ,uitoclave. cm pressões superiores a 100 KPu, n fonnaçíio <.lo hcmidrato <.lá-se pelo
mecanismo de d1ssoluçã, ao, em meio líquido . O produto é bem cristnliza<.lo, denominado hem
com aplicação em odont ~
idrato-u,
b) 011;drit<! III ou a_~i1rita solúvel, de f6~fiiJE(J,
É a fase mtennecbana ao hemidrato e à anidS.ta 4lfll.fi
. . a que esse produto pode conter um teor de ll mso~vêl. Sua f ~
indic O06 e 0,11 moléculas. Por ser muito reativo água de cnStalização variável
enO-:fo~a-se no hemidrato com a umidade do ar' 1g~
como !lcelef8d:or ~ pega;
~cirato é chamada de "estabilização", tendo sido d~ta~o da amdrita m ao
e, 5 1? horas de armazenamento do produto em :i
e~nado que ela se dá
:an~- uma parcela pequena dessa fase pode
asião do consumo.
e:W
ops;;a ~ 80% de UR.
en no gesso por
oce) anidrita II oi~ anidrita ~nsolqvel, de fórmula CaS0
4
Quando produz!da a 350 C, e chamad~ de anidrita supercalcinada e reage
lentamente c~m ª agua, podendo levar sete dias para se hidratar completamente. Já
a fração calcmada ª t~mperaturas entre 700ºC e 800ºC é denominada aniclrita
calcinada_à morte e hidrata-se ape~as a~s alguns meses. Quando presente na
formulaçao ~o ge5:o, sendo_ de hidrataçao mais lenta, preenche os poros do
produto de hidrataça~ d~ herrudrato, acarretando uma diminuição da porosidade do
gesso e. em consequenc1a, um aumento da resistência mecânica, inclusive dureza.
d) anidrita /, de fórmula CaSO4
É também chamada de anidrita de alta temperatura ou anidrita-a, obtida por
calcinação da gipsita em temperatura entre 1.IOOºC e 1.200ºC. Trata-se de fase
de pega e endurecimentos lentos, resultando numa massa dura e tenaz. É uma
fase definida como não pura, pois contém óxido de cálcio conseqüente ao início
da dissociação térmica do CaS04 , possível já acima de 800ºC. Transforma-se no
resfriamento em anidrita II. O que diferencia os dois produtos é a presença de
óxido de cálcio, expresso nos resultados da análise química como cal livre.
e) gipsita, de fórmula CaS04 .2H20
E o constituinte da matéria prima. Pode estar presente no produto. ou por
tempo de calcinação insuficiente ou por moagem grossa da matéria prima. Na
hidratação do oesso os cristais de gipsita agem como núcleos de cristalização da
gipsita que re;ulta da hidratação do hemidrato ou da anidrita solúvel. agindo
assim como um acelerador de reação. Participa de form~lações de gess?· num
teor desejado para controle da evolução da reação, aJustando o efeito dos
aditivos retardadores de pega, normal~e?te pres~ntes. .· ,· .
~ Quadro 2 ilustra a composição t1p1ca de diferentes .gessos brastl~1ros. O
anidrido sulfúrico e O óxido de cálcio são os óxidos pn~dommantes.
representando um teor de sulfato de cálcio calc~lado: respcc!i~amentc, ~e
8432%. 90.10%, 90 ,78 % e 90,27% do total. Dos rru~erai: acesson~s. a calc1ta
ou a dolomita f ·1 te identificadas por d1fraçao ?e ra10s x, ?u
tennogravi·met . ' act ~ben com O anidrido carbônico e o óxido de magncs10~
0
s argito · na.' contn uem · 'd ·d ·1,
resíduo insolúvel mais o am n o s1 1c1co.·
As maté:mera_is e o qua_rtzo _corr:i muito puras. apresentando um teor de
irnpurezas ~RIP ri mas. nac1onFaisOsa+ AI O ) inferior a 2.0 % (CINCOITO,
AGo ;- 5 i 0 2 + e 2 3 2 3
PYAN e FLOJJ INDO, 1988).
~
Se agi . , . - - - _ •s a IOO KPa. a formaç-;io do hemídrato dá-se pelo
I>S•t.t e desídrn•
ni...... . • ressoes supenon:. . . .
--ui1srno de d" m autoclave. cm ~ · ~ . roduto e bem cnstaJ11ado. denominado hem1drato-u.
Com cq>li - - •s~olu., . - em meio liquido. 0 p
ta 111.açao,
c.içãc, em odon
7.1{) V M 10h11 ,, M . Alho Ci11rnflo
Amostras
Determinações
li Ili IV
Agua livre (H20t 1,18 O 0,20 o
Agua combinada (H20) 3,80 4,70 5,92 6,62
Anidrido sulfúrico (S03 ) 49,6 53,0 53,4 53,1
óxido de cálcio (CaO) 39,4 38,7 37,9 38,4
Anidrido carbônico (C02) 2,79 1,14 1,26 0,74
Resíduo Insolúvel +anidrido sllíclco (RI + Si02) 1,90 0,70 0,47 0,80
óxidos de ferro e de alumínio (Fe20 3 + Al 20 3) 1,98 0,19 0,60 0,12
óxido de magnésio (Mg~) 0,69 0,62 0,60 0,30
Total sem é ua livre 100,16 99,05 100, 15 100 08
Nota: Niio considerado no total da análise química
4
ba) % H20 x 4,778 = ,~ <'a"i04 .21lzO; , , 0;
-
'*
) % H20 x 2.22 = so rnmbi11udo como e.aso.,.. - 2111
cd) %S03 total - (bJ = '~ , <' combinado como 1111idr1t:1;
) (e) 1 1
x ,7() = % ( , V J . , ' () .
CJ (a) .a, 4• . l 1 como CnS -1·
1)1¼ xOJ257+ídJxíJ.411'J %CuO cornb111U~(, .
g (, Cao total ÍCJ 'í, ( ( ,.:ombinudo c <>lllel e n( 0 1,
h: ~;X 1,785 : '¼ ( a( (
dQ/d t (Cal/h/g)
1
1
1
1
1 1
1 1 1
1 1 1
1 1 1
1 1 1
1 1 1
1 1 1
1 1 1
1 1
1 1
1 Tempo de hidratação
1 1 1 1 1
A Etapa 1 cons i te em, como em todos os aglom erant es, num primeiro
pico de molhagem. Inici a-se no momento da introdução do pó na água.
Nesse perío do, que dura 30 segu ndos , a água molha as superfícies , ocorre
uma reação física ólido -águ a, e inicia-se a dissolução. Nessa fase,
obse rvam -se por micr osco pia eletr ônica de varre dura os primeiros
hidra tos pouc o estáv eis físic a e quim icam ente, difíc eis de serem
detectados por difra ção de raios X.
A Etapa 2 corre spon de a um período de duração variá vel, denominado
período de indução. Nessa etapa , depois de 2 ou 3 minu tos, os hidratos
existentes se estab ilizam química e fjsicamente e come çam a organizar-se
formando um arranjo crista lino. A medida que a hidra tação evolui
lentamente, a conc entra ção de íons, assim como a formação de novos
núcleos. dimi nui. Fatores como a relação água/gesso, grau de agitação da
pasta, tempo de mistu ra, temp eratu ra da água de amassamento ou
presença de impurezas ou aditivos afetam o período de indução.
A Etap a 3 inicia-se no final do período de indu ção, coinc idind o com o
início da pega. A soluç ão torna-se supe rsatu rada, e os hidra tos precipitam
toma ndo crista is. Ocor re um forte aume nto da temp eratu ra que indica o
»mento da velocidade de reaçã o. Nessa etapa . a fixaç ão progressiva da
e hidratação vai redu zindo a água disponível e, simultaneamente.
do o volu me de sólidos. Os crista is come çam a ficar próximos,
e dimi nui, e a resis tênci a aume nta.
bá uma. diminuição da velocidade de reação; depois de a
~ "'IMilolól\ máximo, a veloc idade decre sce progressivamente,
-
cu
0.
5,4
5,2
6. 160 µm
fj> <
-
:E
o
lCU
)(
5,0
D 160 < fj> < 400 µm
<> 400 < fj> < 800 µm
Q) 4,8
:.:
cu
cu 4,6
·u
e:
-
<Q)
( /j
4,4
'iii 4,2
Q)
a: 4,0
o 1 2 3 4 5 6
o
Teo r de gípsita (% em massa} o
Figura::! - Influência do teor de gipsita (ou gipso) de diferentes granulometrias na resis tência mecânica à flexão
de
pastas com relação água/gesso 0,72 (GMOUH et ai .. 2003).
A an idr ita II, de hid rat açã o lenta, ag e co mo retardador. O tempo de pega e
o de sem pe nh o me cân ico de pe nd em , ass im , do s teores rel ati vo s dos sulfatos
pre sen tes no pro du to for mu lad o.
A qu an tid ad e de ág ua requerida pelo gesso pa ra da r um a consistência
de sej ad a é ch am ad a de relação água/gesso (a/g). Qu an to me no r ess a relação,
mais ráp ida é a pe ga . pois os produtos hidratados rapidamente ficam
pró xim os. fec ha nd o a est rut ura tridimensional. No lim ite , um excesso de
ág ua po de im pe dir a ag lom era ção do s cristais, e o ge sso en du rec ido torna- e
pu lve rul en to. Na prá tic a, a qu an tid ad e de ág ua vai de pe nd er da área
esp ecí fic a e dis trib uiç ão de tam an ho de partículas do ge sso . Esses doi
fatores tam bé m inf lue nc iam a velocidade de reação. De sde qu e garantida a
de sag lom era ção da s pa rtíc ula s, qu an to ma ior a áre a sup erf ici al. maior a área
de rea ção do pó , mais rápida é a dissolução e me no r o pe río do de indução
(KARMAZSIN e MURAT, 1977).
Os aditivos ad ici on ad os em pe qu en as quantidades ace ler am ou retardam a
pega e o en du rec im en to: os ace ler ad ore s au me nta m a velocidade de
hid rat açã o, e os ret ard ad ore s atr asa m a reação. É pre cis o dif ere nc iar entre a
açã o no tem po de ind uç ão e o co nse qü en te ret ard o ou ace ler açã o no tempo
ge pega ou , ainda, da ev olu ção da reação logo após ess e período (LEWRY e
;·~~lfAJ.a.,,IAMSON, 1994). A co mp ara çã o en tre res ult ad os de pega e
im en to de am ost ras da me sm a ma tér ia pri ma po de não trazer
co nsi ten tes de vid o às co nd içõ es de fab ric açã o, ou seja. da
de de idratação da gipsita, do tipo de forno e da umidade na
mo, por influírem na reatividade do hemidrato (RIDGE e
I; ~a th ieu , 1991).
aa pasta tam bé m modifica o tempo de pega. Urn
de am ass am en to au me nta a solubilidade
a 45ºC, quando a velocidade de
~ e j9J l temperatura
1979).
120
-•
o
:i
100
80
e
e- 60
o
a.
E 40
~
20
o
o 10 20 30 40 50 60
Temperatura da égua de amassamento (°C)
figura
- 3 - Influência da temperatura no início e fim de pega de pastas de gesso (CLIFfON,1973).
.6.L / L (%)
o
ICU
u,
O, 15 - - - - - - - - - - - - - , - - - - - - , e:
cu
1 e.
0,10 ---------------------- UJ
><
-o
0,05
e_, 0,00 -'-,,---......;.._ __.,.--.-_ ___;;__ _ _ _..., Expansão
total
~ -0,05 Retração
inicial
o
ICU
e.,.
-0, 10 ...Q)cu
-0, 15 +---....---,... ..---.------... .---.--
a:
--t
o 10 20 30 40 50 60 70
Tempo (minutos)
FÍl:(llnt 4 - Representação esquemática da contração e expansão do gesso (Caspar et ai., 1996; GMOUH et ai., 2003).
ÍÕ 0,06 1:1
a. íõ
a..
~ 0,05 ~
8
• •
o
·:,i 0,04
o
l[O
7 •
! 0»3
X
Q)
:;::
•CO
co
'ü
6
5
~ 0.02 e:
•Q)
4!
0,01 iií
·1a.. o
'iii
Q)
a: 2
3
Figura 5 • Evolução da pressão de expansão do gesso (esquerda). Quando uma pressão de compressão é aplicada
de fonna a impedir a expansão, a porosidade é reduzida, e a resistência mecânica cresce significativamente
(GMOUH et ai.• 2003).
Umltes %
gua livre máx. 1,3
Agua de cristalização 4,2 a6 ,2
óxido de cálcio (CaO) min. 38,0
Anidrid sulfúrico S0 3 min.53,0
Figura 6 - Funil utililado pam emmío de Figura 7 - Aparelho de Vicat modificado para
densidade de mu: sn ap;ireme d.:- g _. (.). determinação da consistência da pasta (Foto:
(Foto: Mario l:1ke;\Shí. 200.. ) Mario Takeashi, 2007). Esse ensaio é uma
medida simplificada da reologia.
23 5 .3 Propriedade da pa ta
0
g
ê 10
g
as
&CD
"O 5
&.
E
{E
o
6 0,5 0,7 0,9
Relação égua/gesso
F (Fqua,ü o <1 )
º==- Jt.<j>.T
744 \. M . John e .\/...\Jba Cil;rono
endo:
F = carga em ewton:
cj> = diâmetro da e fera em milímetro :
T = média da profundidade em milímetro .
A re istência à compre -ão é determinada em cubos de 50 mm de aresta ern
uma pren a de en aio om apacidade de carga uperior a 20.000 N, exatidão
mínima de 200 . Como em muito materiai , a resistência mecânica tem boa
correlação com a dtlffza tFigura 1O).
40
35 Iº=2 2,18.fc I
/
R =0,98
30
ãs
a. 25
~
20
i
õ 15
10
5
o
/ .
o 5 10 15 20
Resislênàa à compressão \lPa)
•oria
i química d minant • con orne 0,186 g/g de água paras
·tua - prática , a exigênc ias reológicas (e at
tec:Jires de água uperior es a O,5. Com a redução d
.COIIISUmo d g o por metro clibico de produ~
m onômic a ambien tal na produça
7././ \( M. Jolm e M. Alba Cincotto
endo:
F = carga em Newton ;
cp = diâmetro da esfera em milímetros;
T = média da profundidade em milímetros.
A re istência à compressão é determinada em cubos de 50 mm de aresta ern
uma prensa de ensaio com capacidade de carga superior a 20 .000 N, exatidão
mínima de 200 N. Como em muitos materiais, a resistência mecânica tem boa
correlação com a dureza (Figura 10).
5
o + - - --,---- --.---- ......-- --l
o 5 10 15 20 t,
Resistência à compressão (MPa)
0,60
-Ê 8
u
•
17,!I
15.0
fc • 3,'4'4.a/g
R2 •0,98
a
~
112,5
0.55 E
g [ 10.0
0.50 a,
0,-45 ~
-g 'ª
E
~
u,
5.0
o
0.'40 o
a..
cu
'ü 2,5
e
.a,
iií o.o
0,4 0,6 0,8 1 12 1 o4
"iii
a,
0.5 o.a o. 1 o.a o,9 1,1
Relação água/gesso (g/g) . a: Relação água/gesso (g/g)
23 ,6 Estabilidade dimensional
6
Oc_oeficiente de dilatação térmica do gesso está em tomo de 2 x 10- m/m.ºC
~~ 1 e Kami 1995), valor que é aproximadamente o dobro do concreto e do aço.
~c10nalmente, a mudança da umidade do ar promove mudanças no teor de
umi<lade e, em conseqüência, variações dimensionais do gesso. No gesso
/~artonado, a variação higroscópica é estimada 6
entre 6,5 x J0-6 mmimm/%RH
JSUM ASSOCIATION, 2005) a 7 ;2. x 10 mrn/mm/%RH (Leavitt e Group,
2 ). Ou seja, quando um componente de gesso em equilíbno com um ambiente
com ~ de 30% é colocado em equilíbrio com uma umidade relativa de 80%,
::nt,da ~onstante a temperatura, ele expande e":_ tomo de 0.3?, rnm/m. Portanto,
ecessano colocarem-se J.untas de movimentaçao entre pame1s leves de gesso e
as estruturas de concreto para ev1.tar rupturas.
23,7 Ad'ti
1 vos retardadores de pega
~ - SEM a<itivo
-· _ COM retardador ;,--
200 r--::-- -------
115
,'' 150
I
f 125
I
'
I ! 100
8.
I
'
I
~
75
50
,../ 25
_....,,,_-,,.
o +----r---- -.---,----. -1
20 40 60 80 100
Te"l)O de hidratação (minutos) º·ºº 0,05 0,10 0,15
Teor de aditivo (%)
0,20
?. ~ - - - - - - -- - - - , 140.,..--- - -- - - - - - - .
120
I 100
E: 80
.§.
8. 60
E
{:! 40
20
o .l---.---.- --,---,--
0,05 0,07 0,09 0,11 0,13 0,15
14 Teor de adiliw (%)
4 6 10 12
8
oH da pasta
Figura 17 _Tempo de mkio de ~pega em
Fign..ia l6 - Efeito ~ proteínas em função do presença de gelatina (FISCHER e HENlNG. 199-l).
pli da pasta de (MALLON, 1988).
748 v. M. John e M. Al ba Cincouo
0,64 +------------------l
0,00 0,20 0,40 0,60
Teor de aditivo(%)
Figura 18 - Efeito do hcxamctafosfato na consistência da pasta de gesso (RIOOE & BOELL.
1962
).
forJTlª de agulha está associada a p
e~stais com~am a crescer, vai-se formando
crt cimento hvf:; em presença de aditivos ~ 1faidâ•que•
cres ,.
grossos_ tem mais espaço para crescer, diminuindo ChStaiS • •~·•
. . ·pansoes.
e:<
forças que geram
.,3.7.3.3 Porosi~ade
.. pouc~ pesqu1sd·as apresentadm relsultados relacionando a poro idade do
S
ndurecido quan o emprega o a gum retardador M'kh81.1 & M
:studaraITI a área ~spec.ífica e a distribuição de poro· do ~e 0 endu~!o
ão empregados hgnosulfonato
d . ·b ·
s
-
(grupo Ili). o re ultad
o
d
e
mostram que tanto a. 1stn utçao de poros como a área superficial ão afetad
e
.q
pesqwsa
d
(=
o
pelo retardador, ~~nt1da uma mesma relação a/g. Es e pesqui adore m tram.
ainda, q~e, em s.ohdos sem retardador e. com relações a/g bai a • 80 redor d
0.40, existem dois grupos de poros. chamados de poros ..S.. o de diâmetro igual
a 10 Â, e poros "L" aqueles que apresentam raio de 70 a 80 A. Em pasta · d
relação a/g próxima de O,60. o tamanho dos poros ..S.. passa a 18 • e o. poro
"L" desaparecem preenchidos pelos cristais. Em presença de retardador. o·
resultados mostram que os dois grupos de poros se mantêm para todas a· reln1s-õe ·
a/g empregadas, possivelmente por duas razões: é possível que ocorra uma
hidratação incompleta que não permite o preenchimento dos poros. ou. ~la
fonna do cristal, um arranjo cristalino difcrcntc. t.1ue muda a estmtura porosa.
Empregando-se ácido cítrico. há decréscimo da porosidade total e increm nto
do tamanho médio dos poros.junto com incremento do tamanho médio dos gn1o ·
e mudança na forma do cristal. A dimimai,·ão da porosidade total pode ser devk~.1
possivelmente à forma e ao tamanho dos cristais. pt·rmitindo preenchl'l' m.u:
facilmente os vazios dos cristais longos e imbricados. formados quando nfül se
tem retardador. Esses efeitos positivos podt•m tt•r significado importantt· na
prática do uso do gesso (KOSLOWSKI e LUDWIG. lt>HJ). . .
A adição de metilcelulose aumenta n porosidade do 1~1:1tt•rn1! n~, l\l~·n1.1 ~k..ar
incorporado, devido, possivelmente. ao fato tk L'SSL' mht1vo l.hm111m! \:~ns.h.l
superficial da água e permitir a formnçüo de bnlhas dt· ar li IAI .l .O\VS. 1. - t
A O · - aumcntnr ou diminuir lkpt•ndL·m.l1.l d1.l tlptl d'
aditi/ ros1d~de, entao, po~e, " os r ·tardndon.·s pL·rtL'lll'L'lllL'S a{l grup1.l da,
o. Da literatura conclu1-sc que . ·i ln 'ttrico
L pt•1w1w ·ntL' ª"'
proteínas aumentam a porosidade, enquanto qm· • L l 0 1
giupo Ia diminui.
23 .8 Aplicações
23 8 1 .
· · Revestimentos cm pastas de gesso
\ .. t011t !'l'lllltk l\ll'll' ;\dll, p1.,,,
<'
Reve t·
• s 1mcntos co m pustns
. de.
ºL ssn
....
.
vtrl'dl':--. .
p 111 p111Hl'll'll
1u ~·,u.
11 1llp1tf· , ·t I nwnh) l 1l 1• · •1 •
u 1cam O proc:c~so de rcVl:S • . • ll'L'l'l'l' L' 1'l 11111 :, ... 111 w1 l tl' ll ,,,1111.. ,1.
q ancto aplicadl>~ na forma de p.1st.1. l
750 v. M . John e M . Alb a Cincot to
que fac ilm en te é co be rta po r pin tur a e ac ab ame nt? lis o, dispe nsando
aplicação de ma ssa co rri da , ne ce ssá ria qu an do a tin_ta é aplic ada sobr:
base de arg am ass a. Em se gu nd o lug ar, o ge sso se hid rat a rapidamente
en cu rta nd o o pe río do en tre a ap lic aç ão e o ac ab amento co m a pintura'
permitindo au me nta r ~ ~e loc ida de da ob ra ~om ,, sim pli fic aç ão d~
pr oc es so . Um a da s lim ita çõ es de sse ma ten al e a sua elevada
sen sib ili da de à ex po siç ão de um ida de e a ele va da ge raç ão de resíduos
na ap lic aç ão do rev es tim en to.
A co nfe cç ão de pa sta s de ge sso é go ve rn ad a po r do is fatores básico s:
a ne ce ssi da de de reo log ia ad eq ua da pa ra a ap lic aç ão so bre a base; e
0
tempo úti l, qu e é o tem po em que es sa reo log ia é ma nti da . Em obras
tra dic ion ais , es sa de fin içã o é fei ta pe lo ge sse iro , qu e, co m base na sua
ex pe riê nc ia, de fin e o teo r de ág ua (re laç ão ág ua /ge sso ).
Usualmente, o gesso é polvilhado sobre a água. A quantidade de água
usualmente adicionada resulta em relação água/gesso entre 0,6 e 0,9
(HINCAPIÉ HENAO, 1997; ANTUNES, 2000). Essa quantidade de água é
superior ao limite de aplicação manual (os poros reduzem o custo do volume
de pasta aplicada). Assim, após o polvilhamento, o profissional espera até
que a hidratação e a aglomeração de partículas ajustem a reologia. Concluído
esse tempo de espera, é realizada uma mistura mais intensa e a aplicação é
iniciada. Esse tempo de espera é, segundo Antunes (2000), improdutivo.
Em seu estudo, a autora constatou que o tempo de espera variou entre 19 e
30 minutos, com média de 23 minutos. A aplicação termina quando o gesso
não apresenta reelogia que permita o seu espalhamento na superfície a
revestir. O tempo útil (tempo de final de aplicação menos tempo de espera)
medido pela autora variou entre 23 e 38 minutos, com média de 30,8
minutos. Ou seja, na prática, o tempo de aplicação pode ser até inferior ao
tempo de espera. Quando não se usa a estratégia de mistura em duas etapas,
o tempo de utilização pode ser reduzido em mais de 20 minutos (ANTUNES.
2000).
É prá tic a us ua l mi stu rar -se ap en as a me tad e do ge sso adicionado. A
metade nã o mi stu rad a en tra em co nta to co m a ág ua ma is lentament~,
po is está ag lom era da . A ap lic aç ão pro ce de até a pa sta ac ab ar, ou mais
P.*.UDUmente até a reo log ia tor ná -la po uc o pro du tiv a, ge ran do resí~uos.
nadro 8 mo str a a ev olu çã o ao lon go do tem po da consistência da
1f ie so fre mi stu ra e da qu e pe rm an ec e em rep ou so . A difere~Ç.~
po má xim o de ap lic aç ão e o tem po de es pe ra é o tem_P.º 00,
~.O pr oc es so de ap lic aç ão da pa sta , em bo ra emp1ric0 :, e
e e uti liz a-s e do efe ito da s div ers as fases da reaçao
a;:r.eologia.
Quadro 8 - Seqüência de aplicação de pastas de gesso e os estágios de hidratação
(com base em ANTUNEs, 2000).
---
--etao• D• cr lcl o
O pó é colocado na água de forma a preencher toda a masseira po r
polvilhamento Igual. A quantidade de pó utilizada é a necessária para que tod
quase toda, a água da suDerffcie seJa absorvida ceio pó .
a ou
- Espera 1 Segue-se um pe rfodo de repouso que corresponde ao período de
'
dlssolucAo do hemldrato.
-- Mistura 1 Em se gu
na masseira.
ida , parte da pasta é misturada, ficando O restante em repouso
sist~ rençª Utilizando-se O aparelho de Vicat modificado (Figura 7). Antunes (~000)
A dife útil constatou, em obras da cidade de São Paulo, 9~e. o gesso pode ser apli~~do
teJllP? 0 é quando a consistência encontra-se entre 28 mm (~ c~ o) e Om m (fim). Na pratica,
r,ÍfJC ~O a d~finição do teor ú , água pode ser realizada utilizando esse aparelho de uso
efllr reªçª
s dii rnu1to simples.
JS2 EM . John e M. Alb a Cincorro
40 ,- ;:o Ap
= := = = =
licação I Qn
= = = = = = := = = ,- -- -,
ício do tempo útiQ
35
oA lica o li
30
Ê 25 D
E
i 20 P = -1,026.t + 58 ,488
~ 15 R2 = 0,838
to. 10 P = -1,467.t + 66,368
2
R = 0,862
5
o + -- -. .. -- -- .- -- .- -- ,- -- -- -r -- -- -, -- '" -1 :: > -- t
20 25 30 35 40 45 50 55 60
Te mp o (minutos)
figura 19 - Evolução da consistência média pela penetração do aparelho
Vicat modificado (NBR 12128) com 0
tempo pam a pasta misturada (aplicação l) e para a pasta que permaneceu
em repouso (aplicação m.O tempo zero
corresponde ao tempo de polvilhamento do pó na água (ANTUNES. 2000
).
~ 25
~ 20
2 15
o 1
'& 15 8. 10
~ E
g 10 6 ala 0,5 {!?. jata=0.7 j
f o a/a 0,6 5 .--
. .- P-=-
0 -mm
~
5
o ala 07 +P = 28mm
o o +!::::=;::===:;===r--.....--,--.....---,- -J
o 5 10 15 20 25 O 3 6 9 12 15 18 21 2•
Teor de cal (%) Teor decai (%)
aixas. Figura 20a - Influência do teor de cal na Figura 20b - Influência do teor de cal no
na quase totalidak consistência Vicat Modificado para tempo de espera (inclui 5 min de mistum e
diferentes relações água/(gesso + cal) moldagem do corpo-de-prova) e fim de
variável. Esse temP-1 (ANTUNES, 2000). utilização para pasta com água/(gesso+i:al l :: 0 .7,
ritérios objetiv~ obtidas com um gesso específico (ANTUNf-<i. 2(XX)).
ocedunentos de
stimentos de,/ Asubstituição parcial do gesso pela cal, mantendo-se o teor de água constante.
erdas de 30 _..,,t pr~vocou uma redução da resistência mecânica à compressão (Figura 21) e no
P · ta narc.v módulo de elasticidade dinâmico.
50 previs . , AÂP11
· açao au",
e desttn .do a
.~QI
20 1600 o ng1
tem conduzt ~ o º" cal 1400
li 1l~cal
1
,., e enc a
"'
15 tl"cal
·caçao :! -
À 23"cal
E)lpOO.lll" C.11) ,õ
1200
- E.ipcn(D'ct)
aJjZa\ 10
~ 1000 r--,.....__
rl
ara are w
800 i'--- y:031,U...'"
otOS p s
600
.
R'=otm
400 0,9
O O5 0,6 0.1 O,!
.6 0,7 0,8 0.9 ' Rellçlo ala
Figura ?1 RolaÇ.10 a/a . an'·,ca à compressão (i\BR 1'2129) e módulo
- - lnfl • . aJ) a res1stênc1a mec
uenc,a da re,a, ão água/(gesso+c n . ·meia! no ert..aio de rompressüo).
1
de elasucidade de pru;tas de gesso (tangente
754 V. M. John e M. Alba Cir.co;;o
Estudo po teriore mo trar arn que mi tura s de ges so, cal hidratada e file
adequadam ent e aclitivadas. pod em re ulta r em pas tas de revestimento passív r~,
de aplica ção me cân ica . que e inic ia ime dia tam ent e apó s a mis tura e pode eis
prolongar por tem po upe rio r a -JO min uto , com gra nde gan ho de produtividadse
Essas pasta apr e ent am re istê nci a de ade rên cia em tom o de O,3 MPa, sende.
perfeitamente ade qua das a re, e tim ent o inte rno . O lon go tem po de projeção e~
reologia ade quada dim inu em en ive lme nte as per das . Est ão disponíveis no
mercado pro duto com e.: as car act erí ricas
Arg am a a de ge ~ ·o pod em tam bém er pro duz ida s com pro porções em
massa ge o:a gre gad o de até 1:3 . com boa ade rên cia . Ma is det alh es podem ser
enc ont rad o em Joh n & An tun e {- 002 ) e D ias (19 94).
As cha pas de gra nde - din1en~ õe, fina s de ges so revestidas externamente por
dua s lâm ina de pap el. ão den nlin ada s comerc ialm ent e no Brasil de dry wall. O
papel kraft que rev e ·te ·en e de refo rço par a os esf orç os de tração, o que permite
o ma nus eio seg uro de chapas de gra nde dim ens ões e con fere resistência a
esf orç os de u o. A NB R l-f7 15 - Par te l (AB NT , 201 0) estabelece os requisitos
par a as cha pas de ge- :o pa ra~ -" ali e a NB R 147 15 - Par te 2 (AB NT, 2010) os
mé tod os de en aio . O Quadn1 9 apr e, ent a as pro prie dad es básicas desse tipo de
produto.
Quadro 9 - \'ari ãt: de- dimell!- - _ de d1 ~ de gesso acartonado no mercado brasileiro.
O produto
t,orda das placas é rebaixada de forma
A ização de aca~amento co~ uma mana: .Wvel com ta
a real 5 e fita adesiva, produzmdo a aparência~- um pan po .,._,
rmero l "" OCOn1111.uo
Po t ombinando pape e gesso -o produto é sensível a ambien mnid
Cendo apresentar de~radaça? total o_u biodeterioraçio da uperft •
po~ forma, para ambientes mtemos Umidos, como banheiro m n1
oe;:etidos apenas eventualmente. à exposição direta à água ti
s~ oníveis placa~ tratadas c~m hidrofugantes e, por i so, com maior
disp
resiste"ncia à umidade. Medeiros (2004) estudou chapa re i t nte à
h - .
idade e constatou qu~ est~s c ~pas apresentam absorçao de água mu1t
um r que as convencionais (Figura 22). Também foi ob ervado qu •
me~o ra percam muita resistência quando ainda molhadas. a perda é m n r
em ~as convencionais e que. mesmo após 5 ciclos de molhagem e cag m
que I80 minutos, ainda apresentam resistência à flexão no e tado . o.
por de 80% da apresentada pela chapa original. A absorção de água de. sa ·
cercaas resistentes à umidade
. ,
esta 1· .
imttad a a um , .
max1mo de 5 OI. b ..
-10 e a a . orç
a-o
h
e ap / 2
e~~~~
superficial a 160 g m ·
)
Parte 2 (
de básicas
~ 20
no mercado bra.ÜiO. ~
-a-Convencional
~ 15
o -o- Resistente à umidade
tal
15 ~ 10
o(/)
1200 .e
3600 <t 5
13
250 o
65()
o 20 40 60 80 100 120
Tempo (minutos) .
. 1de chn1>a de gesso acart<,1tad1, ('\'ll\t'll,' 1,m.11 ,
Fi rff · roteg1da por pape
igura 22 - Absorção de água por supe cie P . (MEDEIROS. '.!004).
resistente à umidade
23.8.S Patologia
""""".:.....·umidade é prejudicial ao gesso da da a solubilidade da gipsita. Pela açã? ?e
mnido-seco do ambiente, a gipsita da superfície se dissolve e prec1P;ta
mas os cristais apenas se depositam sobre a superfície e não t~ITl
nto da pri me ira formação. A superfície toma-se, assim,
• brasileira nã o produz gessos em pó especiais para
23.9 Definições e terminologia
const1t · · · · ll 11 I·
d) umtes hemidrato-í3 e a111dnta . l.lll , S " 11 'l l \' pHllltt1tdl, n partir da
ca . Hemidrato {3, com fórmuln qunni1.·a t ·'· t · · 11 0 ·
lc)inaç~o do gipso (hemih) drati: ): _ . . l '·,St l 1. ,.n, 1,111 1h~·m p1\Hhtltl' dn
e. Antdritas ll e Ili com fonnula 1u11rnt.\ ,
calcin - .
açao do gipso (anh) d1ite ).
758 V. M. John e M . Alba Cinm llo
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