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Alexandre Soares DICA 2) ANEXO OU EM ANEXO?


Língua Portuguesa Dizer que algo está em anexo é o mesmo que dizer que algo
está anexado, portanto, a palavra deve concordar com o substantivo
a que se refere:
DICA 1) CRASE Anexas seguem as promissórias.
Essa é a maior dificuldade enfrentada pelos candidatos. Uma Anexo segue o recibo.
dica é substituir a palavra feminina (depois do a) por uma masculina. Os documentos solicitados estão anexos.
Se aparecer ao antes da palavra masculina, antes da palavra feminina
Em anexo é uma forma invariável, portanto, não vai para o feminino
haverá acento indicativo de crase.
e nem para o plural:
Repare: O coordenador fez alusão à medida adotada pelos
Em anexo, seguem as promissórias.
funcionários.
Em anexo, segue o recibo.
O coordenador fez alusão ao termo adotado pelos funcionários.
• Proibições: Em anexo, seguem os documentos solicitados.
• antes de pronome pessoal (reto ou oblíquo); DICA 3) HOUVE MUITOS
• antes dos pronomes quem, cuja(s);
• antes dos pronomes indefinidos em geral;
DESENTENDIMENTOS
• antes de verbo; OU HOUVERAM MUITOS
• antes dos demonstrativos esta(s) e essa(s); DESENTENDIMENTOS?
• em expressões envolvendo substantivos repetidos; Quando ao verbo haver for atribuído o sentido de existir ou
• diante da maioria das formas de tratamento; acontecer, ele é impessoal, isto é, sem sujeito, portanto, só pode ser
• a (singular) + palavra no plural. usado no singular. O correto é “houve muitos desentendimentos”.

USO OPCIONAL
• Para separar orações adverbiais na ordem direta.
Ex.: Ela sorriu (,) quando eu cheguei
Será aprovado (,) se estudar.
• Separar adjuntos adverbiais de pequena extensão quando precedem o verbo.
Ex.: Hoje (,) acordei cedo.

USAR SEMPRE!
• Separar termos ou orações assindéticas. NUNCA USAR!
• Separar o verbo do seu sujeito, em ordem
Ex.: Comporei frutas, legumes, arroz.
direta ou indireta.
Acordei, estudei, comi.
Ex.: Chegaram os alunos.
• Isolar um aposto explicativo.
Os alunos chegaram.
Ex.: Alexandre, professor de português, trabalha no Alfacon.
• O adjunto adnominal não deve ser separado do
• Isolar um vocativo. substantivo-núcleo a que ele se liga; nem o com-
Ex.: Meu aluno, estude bastante. plemento nominal; nem o adjunto adverbial do
• Separar orações subordinadas adverbiais quando ante-
postas ou no meio da principal.
Vírgula tipo que complementa o sentido do verbo.
Ex.: O aluno inquieto declarou ter medo de barata.
Ex.: Quando eu cheguei, ela já havia saído. Voltei de Natal.
Eu, se houver uma oportunidade, falarei a verdade. Irei ao banheiro.
• Separar orações subordinadas adjetivas explicativas. • Não se separa o verbo de seu objeto ou de um pre-
Ex.: O Presidente da República, que está sendo investiga- dicativo, seja direta ou indireta a ordem da frase.
do por corrupção, acredita na absolvição. Ex.: Ele encontrou os materiais.
• Separar adjuntos adverbiais de certa extensão quando Aos filhos ela deu amor.
precedem o verbo. Estudiosa ela sempre foi.
Ex.: Mesmo depois de tudo isso, ele ainda acredita em você.

SUPERDICAS ALFACON - PF
SUPERDICAS ALFACON - PF

COERÊNCIA
• a coerência diz respeito à LÓGICA, ou seja, quando se pede coe-
Giancarla Bombonato rência, o objetivo é verificar se o texto permanece com lógica e
Língua Portuguesa com a mesma perspectiva quanto à ideia central.

DICA 2 – COMANDOS MAIS


COBRADOS PELA BANCA CESPE
DICA 1 – QUESTÕES As questões exigem que o candidato avalie se é mantido ou
RELACIONADAS AO alterado algo quando é feita alguma mudança no texto. Fique atento
ao que se espera de cada COMANDO:
ENTENDIMENTO DO TEXTO
• SENTIDO DO TEXTO: analisar o texto como um todo, especialmen-
INTERPRETAÇÃO te em relação à ideia central do texto.
• SENTIDO DO TRECHO: analisar o trecho selecionado pela questão.
• O objetivo é fazer uma DEDUÇÃO possível sobre o texto.
• SENTIDO DO PARÁGRAFO: analisar o parágrafo selecionado pela
• Busca-se o que está nas entrelinhas, o que está implícito. questão.
• Comandos que podem aparecer: Infere-se, Depreende-se, Con- • INFORMAÇÕES ORIGINAIS DO TEXTO: analisar o texto como um
clui-se. todo, especialmente em relação à ideia central do texto.
• INFORMAÇÕES VEICULADAS NO TEXTO: analisar o texto como
COMPREENSÃO um todo, a relação entre as ideias.
• O objetivo é verificar as informações explícitas do texto. • COESÃO: verificar se os referentes são aqueles indicados pela
questão. Quando houver reescrita, analisar se o referente se
• Busca-se o que está expresso, comprovado no texto. mantém ou não.
• Comandos que podem aparecer: Segundo o texto, De acordo • COERÊNCIA: diz respeito à lógica das ideias apresentadas no texto;
com o autor, O texto afirma . deve-se analisar se a perspectiva essencial do texto é mantida ou
não. ATENÇÃO: coerência e sentido não são a mesma coisa.
Obs.: a banca Cespe também pode trazer questões sem co-
• CORREÇÃO GRAMATICAL: verificar todos os aspectos de gramá-
mando explícito; nesse caso, deve-se avaliar a assertiva em relação a
tica, em especial: emprego de preposições, concordância verbal e
todo o texto, não ficar preso a apenas um trecho. nominal, pontuação, ortografia, crase.

COESÃO DICA 3 – QUESTÕES MUITO


• referencial: emprego de pronomes, sinônimos e/ou expressões COBRADAS PELA BANCA CESPE
que retomam algo do texto > não ler apenas a linha indicada na É muito comum que as questões proponham: INSERÇÃO,
questão; ler, ao menos, o parágrafo. SUBSTITUIÇÃO, SUPRESSÃO, DESLOCAMENTO de termos.
• sequencial: emprego de conjunções > atenção quanto ao Nesse caso, deve-se ficar atento ao que a questão exige que
sentido de cada conjunção; as questões, geralmente, pedem o seja avaliado: SENTIDO, COESÃO, COERÊNCIA E/OU CORREÇÃO
valor semântico e/ou sugerem a troca de uma conjunção pela GRAMATICAL.
outra (a substituição é possível quando o sentido é o mesmo).

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MAPA MENTAL DA SINTAXE


Sujeito responsável pelo verbo
Predicado o que se fala do sujeito
Complemento verbal complementa um verbo transitivo
Complemento nominal complementa um substantivo abstrato, um adjetivo, um advérbio
TERMOS DA ORAÇÃO Agente da passiva faz parte da voz passiva
Adjunto adnominal acompanha um substantivo
Adjunto adverbial expressa uma circunstância: tempo, modo, lugar, intensidade etc.
Aposto explica, esclarece, enumera algo
Vocativo não tem função sintática; é um chamado
são iniciadas pelas conjunções coordenativas
Orações Coordenadas
o valor semântico das conjunções é o mesmo das orações
são iniciadas por CSI, pronome indefinido ou pronome interrogativo
exercem função de: sujeito, objeto direto, objeto indireto,
Orações Sub. Substantivas
complemento nominal, predicativo do sujeito e aposto
são termos oracionais
PERÍODO COMPOSTO
são iniciadas por pronome relativo
Orações Sub. Adjetivas sentido restritivo: não há pontuação
sentido explicativo: há pontuação
são iniciadas por conjunção adverbial
Orações Sub. Adverbiais expressam circunstância: causa, consequência, condição, tempo,
conformidade, comparação, concessão, proporção, finalidade

Ranielison
Informática
REDES DE COMPUTADORES
COMPUTAÇÃO EM NUVEM Dica 03: Tipos de Rede
Dica 01: Tipos de serviço em nuvem INTERNET EXTRANET INTRANET

TIPO DE NUVEM FUNÇÃO GERENCIAMENTO


Comunicação Instantânea ✓ ✓ ✓
Armazenamento e Compartilhar dados ✓ ✓ ✓
SAAS Provedora
programas Comunicação externa ✓ ✓
PAAS Programação Provedora Acesso restrito ✓ ✓
IAAS Infraestrutura completa Cliente e Provedora Compartilhar Impressora ✓
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Rede Local (LAN) ✓

Dica 02: Tipos de Malwares


MALWARE AÇÃO
VÍRUS Sua função é danificar o funcionamento do computador.
WORM Não necessita ser executado para se replicar no computador, auto executável.
SPYWARE Captura informações digitadas no teclado físico (Keylogger) e também informações presentes na tela do usuário (Screenlogger).
TROJAN HORSE Transporta outros Malwares para o computador. Passa por um arquivo legítimo, sem despertar suspeita.
RANSOMWARE “Sequestra” os dados do usuário. Bloqueia os arquivos do computador e exige pagamento para liberar o acesso aos arquivos novamente.

SUPERDICAS ALFACON - PF
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Dica 04: Pilha de protocolo modelo OSI – 7 CAMADAS


CAMADA PROTOCOLO FUNÇÂO
7 - Aplicação HTTP, FTP, SSH, POP, IMAP, SMTP Conexão direta com os programas e usuário
6 - Apresentação TLS (SSL)... Traduz os dados para funcionamento da rede
5 - Sessão NetBIOS ... Estabelecer comunicação entre as máquinas
4 - Transporte TCP, UDP, RIP... Ordenar os pacotes e enviar pela rede
3 - Rede IP, ICMP... Controla a Sub-rede (rede interna)
2 - Enlace Ethernet, Token ring, Switch... Controla o fluxo de dados e corrigir erros Física
1 - Física Modem, 802.11, Bluetooth, USB... Meios de conexão entre as máquinas

EDITORES DE PLANILHAS (EXCEL E CALC)


Dica 05: Principais funções (fórmulas) • “MAIOR”: =MAIOR(intervalo; X)
• “SE”: =SE(condição; resultado verdadeiro; resultado falso) • “MENOR”: =MENOR(intervalo; X)
• “MÉDIA”: =MÉDIA(intervalo ou conjunto de valores) • “PROCV”: =PROCV(valor procurado; intervalo; coluna de retorno;
retornar aproximados).
• “MÁXIMO”: =MÁXIMO(intervalo)
• - “PROCH”: =PROCH(valor procurado; intervalo; linha de retorno;
• “MÍNIMO”: =MÍNIMO(intervalo) retornar aproximados).

DICA 3) ANÁLISE COMBINATÓRIA


As palavras chaves são REPETIÇÃO E ORDEM (dos elementos).
Daniel Lustosa Se pode REPETIR, é P.F.C; se a ORDEM faz diferença, é ARRANJO; se
RLM a ORDEM não faz diferença, é COMBINAÇÃO; e se ORGANIZA TODOS
os elementos, é PERMUTAÇÃO;
P.F.C E=x OU = +
DICA 1) PROPOSIÇÕES Arranjo An,p = n! n = elementos disponíveis; p
Atente para os valores lógicos das proposições compostas, (n-p)! = elementos utilizados
lembre-se de cada conectivo; preste atenção nas equivalências logi- Cn,p= n! n = elementos disponíveis; p
Combinação
cas e nas negações de proposições compostas; p!(n-p)! = elementos utilizados
Valores das Permutação Pn = n! n = elementos disponíveis
Negação de Propo-
Proposições Equivalências Lógicas
sição Composta
Compostas DICA 4) PROBABILIDADE
Conjunção VᴧV=V PᴧQ=QᴧP ~(P ᴧ Q) = ~P v ~Q Espaço Amostral é TUDO que se tem, Evento é o que se QUER:
Disjunção FvF=F PvQ=QvP ~(P v Q) = ~P ᴧ ~Q evento
P  = espaço
P → Q = ~Q → ~P amostral
Condicional
P = quero
V→F=F ~(P → Q) = P ᴧ ~Q
P → Q = ~P v Q tenho
~(P ↔ Q) = P v Q
Bicondicional F↔F=V P ↔ Q = (P → Q) ᴧ (Q → P) DICA 5) CONJUNTOS:
~(P ↔ Q) = ~P ↔ Q Organização das informação e atenção aos elementos
Disjunção
~(P v Q) = P ↔ Q que “pertencem APENAS ao conjunto” versus “os elementos
VvF=V P v Q = (P ᴧ ~Q) v (~P ᴧ Q)
Exclusiva ~(P v Q) = P v ~Q
que pertencem ao conjunto”. Lembre-se também das opera-
ções com conjuntos: UNIÃO, INTERSEÇÃO, DIFERENÇA;
DICA 2) ARGUMENTO: DICA 6) PSICOTÉCNICO
Nos argumentos, o mais importante é usar o método mais Leitura, interpretação, ORGANIZAÇÃO e resolução das ques-
adequado (premissas verdadeiras ou conclusão falsa) para resolver tões. A arte de usar o pensamento organizado.
a questão e aplicá-lo como diz a regra;
Premissas Conclusão Argumento
Verdadeiras Verdadeira Válido
Verdadeiras Falsa Inválido
Falsa* Falsa Válido

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CRIMES CULPOSOS DO CP — DE
ACORDO COM O EDITAL PF 2018:
Rafael Medeiros
01. Homicídio culposo (art. 121, §3º, CP).
Direito Penal Especial
02. Lesão corporal culposa (art. 129, §6º, CP).
03. Receptação culposa (art. 180, §3º, CP).
04. Peculato culposo (art. 312, §2º, CP).
01. FEMINICÍDIO POSSUI NATUREZA OBJETIVA (STJ): Segundo
o STJ: “as qualificadoras do motivo torpe e do feminicídio não 05. Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança culposa
possuem a mesma natureza, sendo certo que a primeira tem caráter (art. 351, §4º, CP).
subjetivo, ao passo que a segunda é objetiva, não havendo, assim,
qualquer óbice à sua imputação simultânea.”. (STJ, HC 430.222/
MG, j. 15/03/2018)
02. HOMICÍDIO MERCENÁRIO NÃO SE COMUNICA AUTOMATICA-
William Notario
MENTE → EX.: PAI CONTRATA SICÁRIO PARA MATAR O ESTU- Contabilidade
PRADOR DA FILHA. Consoante o STJ: “no homicídio qualificado
pelo motivo torpe consistente na paga ou na promessa de recom-
pensa (art. 121, §2º, I, do CP) — conhecido como homicídio merce-
nário — há concurso de agentes necessário, na medida em que, DICA 1:
de um lado, tem-se a figura do mandante, aquele que oferece a
A Resolução dos princípios foi revogada, mas eles (princípios)
recompensa, e, de outro, há a figura do executor do delito, aquele
que aceita a promessa de recompensa. […] nem sempre a motivação continuam sendo tratados na Estrutura Conceitual:
do mandante será abjeta, desprezível ou repugnante, como ocorre,
por exemplo, nos homicídios privilegiados, em que o mandante, por
relevante valor moral, contrata pistoleiro para matar o estuprador
de sua filha. Nesses casos, a circunstância prevista no art. 121, §2º, I, Resolução CFC
750/93: Revogada
do CP, não será transmitida, por óbvio, ao mandante, em razão da
incompatibilidade da qualificadora do motivo torpe com o crime pri-
vilegiado, de modo que apenas o executor do delito (que recebeu a
paga ou a promessa de recompensa) responde pela qualificadora
do motivo torpe.”. (STJ, Informativo nº 575 – REsp 1.209.852/PR)
Resolução CFC 1282/10:
03. FURTO COM VIGILÂNCIA INTEGRAL É CRIME IMPOSSÍVEL: De Revogada
acordo com o STF: “ACOMPANHAMENTO ININTERRUPTO DE TODO
O ‘ITER CRIMINIS’. INEFICÁCIA ABSOLUTA DO MEIO EMPREGADO
PARA A CONSECUÇÃO DO DELITO, DADAS AS CIRCUNSTÂNCIAS DO
CASO CONCRETO. CRIME IMPOSSÍVEL CARACTERIZADO. ARTIGO 17
DO CÓDIGO PENAL. ATIPICIDADE DA CONDUTA. […] 1. A forma es-
Estrutura Conceitual
pecífica mediante a qual os funcionários do estabelecimento (vítima)
exerceram a vigilância direta sobre a conduta do paciente, acompa-
nhando ininterruptamente todo o ‘iter criminis’, tornou impossível a
consumação do crime, dada a ineficácia absoluta do meio empregado.
[…] 3. Esse entendimento não conduz, automaticamente, à atipicida-
de de toda e qualquer subtração em estabelecimento comercial que
tenha sido monitorada pelo corpo de seguranças ou pelo sistema de DICA 2:
vigilância, sendo imprescindível, para se chegar a essa conclusão, a Competência
análise individualizada das circunstâncias de cada caso concreto.”.
(STF, RHC 144.516/SC, j. 22/08/2017) REGIMES Caixa
04. ESTELIONATO PREVIDENCIÁRIO — PELO PRÓPRIO BENEFICIÁ- Se a questão não “falar” você vai usar a competência!
RIO É DELITO PERMANENTE — POR TERCEIRA PESSOA É CRIME
INSTANTÂNEO DE EFEITOS PERMANENTES: O delito de esteliona- DICA 3:
to previdenciário (art. 171, §3º, do CP), praticado pelo próprio bene-
ficiário, tem natureza de crime permanente uma vez que a ofensa
ao bem jurídico tutelado é reiterada. Todavia, se praticado para que
terceira pessoa se beneficie indevidamente, é crime instantâneo
com efeitos permanentes. (STJ, Jurisprudência em Teses nº 84, de
28/06/2017)
05. PRESO QUE DANIFICA ESTRUTURA PRISIONAL PARA FUGA NÃO
PRATICA CRIME DE DANO QUALIFICADO, SALVO SE POSSUIR O
DOLO ESPECÍFICO: Conforme o STJ: “O delito de dano ao patrimônio
público, quando praticado por preso para facilitar a fuga do estabeleci-
mento prisional, demanda a demonstração do dolo específico de causar
prejuízo ao bem público (‘animus nocendi’), sem o qual a conduta é
atípica.”. (STJ, Jurisprudência em Teses nº 87, de 23/08/2017)

SUPERDICAS ALFACON - PF
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DICA 4: DICA 8:
Tudo que é gasto para deixar o estoque em condições de uso/
Contas de Resultado
venda é custo. Tudo que é gasto para vender o estoque é despesa.
Transitórias (são zeradas)
Cuidado com os fretes, quando forem pagos pela empresa: na com-
Contas Patrimoniais
pra é custo, na venda é despesa!
Permanentes

DICA 5:

DICA 9:
DICA 6: Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações.

DICA 7: DICA 10:


Características Qualitativas Fundamentais Apareceu IPI na prova você vai “largar” a caneta, ler a questão
• Relevância e analisar:
• Materialidade
• Representação fidedigna
Características Qualitativas de Melhoria
• Comparabilidade
• Verificabilidade
• Tempestividade
• Compreensibilidade

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ELEMENTOS OU REQUISITOS
DE VALIDADE
Thállius Moraes
Direito Administrativo • COMPETÊNCIA (ela é irrenunciável, intransferível e imprescrití-
vel, mas pode ser delegada ou avocada em alguns casos).
• FINALIDADE (sempre deve ser observado o interesse público,
além disso, deve atender ao objetivo definido na lei).
DICA 1 - PODERES DA • FORMA (Em regra os atos são formais e escritos - dentro desse
ADMINISTRAÇÃO elemento encontramos a motivação).
01. PODER HIERÁRQUICO: Subordinação entre órgãos e agentes • MOTIVOS (situação de fato e de direito).
sempre dentro da estrutura da mesma pessoa jurídica.
• OBJETO (efeito jurídico produzido, é o próprio conteúdo
02. PODER DISCIPLINA: Aplicação de penalidades a servidores e a par- material do ato).
ticulares que possuam algum vínculo jurídico com a Administração MOTIVAÇÃO: A motivação é a exteriorização dos motivos, isto
Pública. é, é a sua exposição escrita. Encontra-se dentro do elemento forma.
03. PODER DE POLÍCIA: É o poder que possui a Administração de
limitar e condicionar a forma pela qual os particulares irão exercer ATRIBUTOS DOS ATOS
seus direitos, bens e liberdades, objetivando a proteção do interesse ADMINISTRATIVOS
público. PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE - Os atos presumem-se verdadei-
ros e de acordo com a lei até prova em contrário (o ônus da prova é do admi-
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA: nistrado). Dessa forma, enquanto não tiver sua invalidade decretada, o ato,
a) Discricionariedade: O poder de polícia em regra é discricioná- mesmo se for inválido, produzirá seus efeitos normalmente, como se fosse
rio, pois da margem de liberdade dentro dos parâmetros legais plenamente válido. Todo ato administrativo possui esse atributo.
ao administrador público para agir, contudo, se a lei exigir, o AUTOEXECUTORIEDADE - Possibilidade de executar o ato imedia-
poder de polícia pode ser vinculado. tamente sem a intervenção do Poder Judiciário (também não está presente
em todos os atos).
b) Autoexecutoriedade: As ações da Administração pública
TIPICIDADE - Os atos devem corresponder aos tipos que foram pre-
podem ser tomadas sem a obrigatoriedade de autorização do
viamente definidos pela lei como aptos para gerar determinados efeitos.
poder judiciário, ou seja, a Administração age independen-
temente de aprovação prévia do poder judiciário (não está IMPERATIVIDADE (decorre do Poder Extroverso) - impõe o cum-
primento do ato independente da anuência do administrado (pode criar
sempre presente, como na multa, por exemplo).
obrigações e restringir direitos unilateralmente). Alguns atos não possuem
c) Coercibilidade: Esse atributo informa que as determinações da essa característica, como os atos negociais, os atos enunciativos e os atos de
Administração podem ser impostas coercitivamente ao admi- gestão.
nistrado, ou seja, o particular é obrigado a observar os ditames
da administração, independentemente de sua anuência.
DICA 3 - LICITAÇÕES
04. PODER REGULAMENTAR: Com base nesse poder, a Administração PRINCÍPIOS
irá editar atos normativos que irão complementar e regulamentar a 01. PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO
lei, de modo a dar fiel execução a ela. Esses atos não podem inovar - As normas traçadas no instrumento de convocação (edital ou car-
no ordenamento jurídico. ta-convite) devem ser observadas, nada poderá ser feito ou criado
sem previsão no ato convocatório.
Poder 02. PRINCÍPIO DO SIGILO DAS PROPOSTA - A licitação não será
Penalidade Aplicada
Disciplinar sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu proce-
dimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva
abertura.
Penalidade Aplicada 03. PRINCÍPIO DA ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA - O objeto da lici-
Poder tação somente pode ser atribuído ao vencedor, ele possui preva-
Com Vínculo Disciplinar lência na assinatura do contrato. Entretanto, a Administração pode
revogar o ato licitatório, por razões de interesse público, antes da
Penalidade Aplicada assinatura do contrato (não existe direito adquirido à assinatura).
Poder de
Em geral Polícia INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de compe-
DICA 2 - ATOS ADMINISTRATIVOS tição, em especial (rol exemplificativo, sempre que houver inviabilidade
CONCEITO: é toda manifestação unilateral de vontade do Es- teremos a inexigibilidade):
tado que, utilizando-se de suas prerrogativas de direito público, tenha • Fornecedor exclusivo (vedada a preferência por marca)
por finalidade a produção de efeitos jurídicos determinados. São pra- • Profissional de notória especialização (não pode para publici-
ticados pelo Estado ou por quem lhe faça as vezes (como uma con- dade e propaganda)
cessionária de serviço público, por exemplo). • Artista consagrado

SUPERDICAS ALFACON - PF
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DICA 4 - LICITAÇÕES DICA 5 - LEI 8.112/90


MODALIDADES DE LICITAÇÃO RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR
01. CONCORRÊNCIA Pelo exercício irregular de suas atribuições, o servidor irá res-
Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer in- ponder nas esferas:
teressados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem •• Administrativa
possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para •• Civil (obrigação de reparar o dano)
execução de seu objeto. Hipóteses:
•• Penal (abrange crime e contravenções imputadas ao servidor,
•• Compra ou alienação de bens IMÓVEIS (mas, em alguns casos,
nessa qualidade)
pode ser utilizado o Leilão)
•• Concessões de direito real de uso Essas esferas são independentes, podendo cumular-se. Dessa
forma, a absolvição ou condenação em uma delas, como regra geral,
•• Licitações Internacionais (mas pode ser usada a tomada de
preços - se dentro do valor limite dessa modalidade e o convite - em nada influência nas demais.
quando não houver fornecedor no país) Contudo, a responsabilidade administrativa afastada APENAS
02. TOMADA DE PREÇOS em caso de ABSOLVIÇÃO criminal que negue
Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessa- •• a existência do fato (o fato não ocorreu efetivamente); ou
dos devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condi- •• a sua autoria (não foi o servidor que praticou aquele ato).
ções exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do A responsabilidade civil do servidor é SUBJETIVA (somente
recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
será configurada se ele agiu com dolo ou culpa). Ela decorre de ato
03. CONVITE
omissivo ou comissivo (ação ou omissão), doloso ou culposo, que
Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. Quem pode responder
pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados objetivamente (regra geral, que não exige a comprovação de dolo
em número mínimo de 3 pela unidade administrativa. Também podem ou culpa, assunto aprofundado em tópico específico) é o Estado, nun-
participar os demais cadastrados que manifestarem seu interesse com ca o servidor.
antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas.
Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servi-
A cada novo convite, com objeto idêntico ou assemelhando,
dor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.
deve ser convidado, no mínimo, mais um participante.
A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e
LIMITAÇÃO DE VALORES: contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.
→→ Obras e serviços de engenharia:
•• CONVITE - até R$ 150.000,00
DICA 6 - ACUMULAÇÃO
•• TOMADA DE PREÇOS - até R$ 1.500.000,00 DE CARGOS
•• CONCORRÊNCIA: acima de R$ 1.500.000,00 É VEDADA a acumulação remunerada de cargos públicos, ex-
→→ Compras e demais serviços: ceto, quando houver compatibilidade de horários:
•• CONVITE - até R$ 80.000,00 •• a de dois cargos de professor; 
•• TOMADA DE PREÇOS - até R$ 650.000,00 •• a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
•• CONCORRÊNCIA - acima de R$ 650.000,00 •• a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de
Nos casos em que couber convite, a Administração poderá uti- saúde, com profissões regulamentadas.
lizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência. Essa proibição de acumular estende-se a empregos pú-
04. CONCURSO blicos e funções públicas, abrangendo não apenas os entes da
Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer inte- Administração da Administração Direta, mas também:
ressados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, •• autarquias;
mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, •• fundações públicas;
conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial •• empresas públicas;
com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
•• sociedades de economia mista;
05. LEILÃO
•• subsidiárias; e
Essa modalidade é utilizada para a alienação, a quem ofere-
•• sociedades controladas direta ou indiretamente, pelo poder
cer o maior lance (deve ser igual ou superior ao da avaliação), dos público.
seguintes bens:
•• Bens móveis inservíveis para a Administração Nessas situações a pessoa poderá cumular dois cargos públi-
•• Produtos legalmente apreendidos ou penhorados cos, recebendo por ambos os cargos. O STF entendeu recentemente
•• Bens imóveis da Administração, oriundos de: que o teto remuneratório incide sobre cada vínculo de forma se-
• procedimentos judiciais parada, considerando cada cargo de forma individual, e não pela
• dação em pagamento soma das remunerações desses dois cargos.

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Antigamente pairava sobre o MP o medo de solicitar o arqui-


vamento, visto que isso trancafiava os fatos investigados. No entanto,
Pedro Canezin com o artigo 18 e a súmula 524 do STF, a polícia poderá produzir novas
Direito Processual Penal provas, ainda que o Inquérito seja arquivado. Com isso, caso surjam
novas provas, é possível o desarquivamento. Devido à possibilidade
de se discutir novamente o fato investigado, diz-se que o arquiva-
mento do IP faz coisa julgada FORMAL, em regra, com efeitos endo-
DICA 01 - NOTITIA CRIMINIS processuais (apenas quanto ao fato investigado).
A notitia criminis consiste na forma pela qual a autoridade poli- No entanto, vale ressaltar um posicionamento dos tribunais su-
cial tomou conhecimento acerca da infração penal. Pode ser: periores e da doutrina. O inquérito não poderá ser desarquivado, nem
• Direta (espontânea ou de cognição imediata) - É o conhecimen- mediante novas provas (pois faz coisa julgada MATERIAL), quando
to do crime por meio das próprias atividades policiais ou por houver incidência de fato atípico (STF) ou extinção da punibilidade
meio de imprensa;
(doutrina). O mesmo NÃO vale para excludente de ilicitude (STF).
• Indireta (provocada ou de cognição mediata) – É o noticiamento
realizado por terceiros identificados;
Por fim, cabe ressaltar algumas modalidades de arquivamento
salientado pela doutrina:
• Obrigatória ou coercitiva - sempre que houver a prisão em fla-
grante. • Arquivamento ORIGINÁRIO é a solicitação de arquivamento
feita diretamente pelo Procurador Geral. Neste caso, não há dis-
Tipos de Notitia cricionariedade ao juiz quanto à discordância do arquivamento,
Características
Criminis Indireta devendo este obrigatoriamente arquivar o IP;
Requerimento Prestado pela vítima ou representante legal • Arquivamento IMPLÍCITO é aquele realizado quando o houver
oferecimento da denúncia de menos crimes (objetivo) ou menos
autores (subjetivo) em relação ao indiciamento. É repudiado
Representação Ocorre em ação penal pública condicionada
pela Jurisprudência do STF e do STJ;
• Arquivamento INDIRETO é aquele realizado quando houver in-
Delatio Criminis vestigação criminal acerca de um delito em que o membro do
Ocorre em ação penal pública incondicionada
(Delação)
MP e o juiz são incompetentes para apreciar.
Tem natureza de ordem por imposição legal
Requisição ATENÇÃO! Não se arquiva investigação proveniente de crimes
realizada pelo Juiz ou membro do MP
de ação penal privada!
ATENÇÃO! Delatio Criminis Postulatória é a comunicação da DICA 03 – PROVAS DOCUMENTAIS
ocorrência da infração penal ou de seu autor, feita pela vítima à auto- Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos
ridade competente, solicitando providências, como a instauração do ou papéis, PÚBLICOS OU PARTICULARES. À fotografia do docu-
inquérito. Pode ser, ainda, a comunicação da vítima, nos mesmos ter- mento, devidamente AUTENTICADA, dar-se-á o MESMO VALOR do
mos, fornecendo a representação para que o Ministério Público possa original. As cartas particulares, interceptadas ou obtidas por meios
agir nos crimes de ação pública condicionada. criminosos, não serão admitidas em juízo. No entanto, vale dizer que
Noticiamento + Representação = Delatio Criminis Postulatória as cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário,
CUIDADO! A requisição do Ministro da Justiça não tem nature- para a defesa de seu direito, AINDA QUE NÃO HAJA CONSENTI-
za de ordem, mas de condição específica de procedibilidade! MENTO do signatário.
ABERTURA: Auto de Prisão em Flagrante, Portaria, Represen- MOMENTO DE APRESENTAÇÃO: qualquer momento do pro-
tação etc. cesso, de forma espontânea ou provocada.
Art. 231. Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar
Atenção redobrada deve ser dada à Denúncia Anônima (de- documentos em qualquer fase do processo.
lação inqualificada ou apócrifa). De acordo com posicionamentos Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a
passados, trata-se de noticiamento direto do crime, ou de cognição ponto relevante da acusação ou da defesa, providenciará, indepen-
imediata. Não é possível dar abertura ao inquérito unicamente com dentemente de requerimento de qualquer das partes, para sua junta-
elementos provenientes da denúncia, a não que constitua prova ves- da aos autos, se possível.
tigial. Para aquilatar a denúncia anônima, realiza-se a Verificação Pre-
liminar de Informação (VPI), uma espécie de microinvestigação que CUIDADO! A letra e firma dos documentos particulares serão
avalia a idoneidade da denúncia. submetidas à exame pericial, quando contestada a sua autenticidade.
Os documentos em língua estrangeira, sem prejuízo de sua junta-
DICA 02 - PONTOS IMPORTANTES da imediata, serão, se necessário, traduzidos por tradutor público, ou, na
EM INQUÉRITO POLICIAL falta, por pessoa idônea nomeada pela autoridade. As públicas-formas só
De acordo com a lei 9.099/95, em infrações de menor potencial terão valor quando conferidas com o original, em presença da autoridade.
ofensivo (crimes apenados com pena máxima de até 2 anos e todas as Os documentos originais, juntos a processo findo, quando não
contravenções) será realizado o Termo Circunstanciado de Ocorrência exista motivo relevante que justifique a sua conservação nos autos,
(TCO), e não IP (em regra). Assim, não há que se falar em relatório, poderão, mediante requerimento, e ouvido o Ministério Público, ser
mas apenas o TCO. entregues à parte que os produziu, ficando traslado nos autos.

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DICA 04 – BUSCA E APREENSÃO Uso da força


A busca é a diligência que objetiva encontrar o que se deseja, SIM, é possível! Mas o uso da força sempre tem de ser regrado:
ao passo que a apreensão é medida cautelar que se pretende acaute- em caso de desobediência, será arrombada a porta e forçada a en-
lar pessoa ou objeto. trada. Recalcitrando o morador, será permitido o emprego de força
contra coisas existentes no interior da casa, para o descobrimento do
NATUREZA JURÍDICA: meio de prova e medida cautelar (dou-
que se procura.
trina majoritária).
INICIATIVA: de ofício pela autoridade ou a requerimento das Serendipidade
partes. A busca domiciliar está abarcada na cláusula de reserva juris- Trata-se do encontro fortuito de provas. A pergunta aqui é: se,
dicional, hipótese que somente mediante mandado, de dia, poderá durante a busca determinada para se encontrar a prova X, a polícia
ser realizada a busca domiciliar. encontra a prova Y, tal prova é lícita? De acordo com nossos tribunais
MOMENTO: pode ser durante toda a persecução penal, inclusi- superiores, está tudo certo, desde que o encontro seja fortuito mes-
ve na fase recursal ou de execução. mo e o agente esteja de boa-fé.
Situação diversa ocorreria se o mandado fosse arranjado, ou
Tipos seja: mente-se para que o Juiz o determine com um alvo específico,
Existem dois tipos de busca: a DOMICILIAR (que ocorre em do- mas já com o intuito de se encontrar outra coisa – neste caso, a busca
micílios, assim entendidos nos termos do art. 150, §4º do CP). Só poderá seria ilícita.
ser realizada quando houver FUNDADAS RAZÕES, sendo evidenciado
Busca e Apreensão em
um lastro probatório mínimo. Além da busca domiciliar, existe também
a BUSCA PESSOAL, a qual poderá ser realizada quando houver FUN-
Escritórios de Advocacia
DADA SUSPEITA acerca dos envolvidos. Mas cuidado: em regra, a bus- Lembre-se que o Advogado tem dever de sigilo, o que se es-
ca pessoal também exige mandado, como será visto a seguir. tende aos objetos de clientes que lhes são confiados. É por isto que,
a princípio, não se expede mandado em escritório de advocacia para
QUEM A DETERMINA? apreensão de documentos de clientes do advogado, a não ser que tais
Jamais pode ser determinada por autoridade administrativa objetos constituam corpo de delito.
(como o Delegado). Para as buscas, exige-se mandado sempre que Assim, em regra, o mandado a ser cumprido em escritório de
o Juiz não a fizer pessoalmente. Assim, não existe busca e apreensão advocacia envolve a busca de objetos DO PRÓPRIO ADVOGADO, ou
determinada pelo Delegado – mas apenas pelo Juiz. O CPP, portanto, seja, quando este é o suposto criminoso – mas pode atingir bens de
nesta parte, deve ser desconsiderado. clientes se estes forem coautores ou partícipes de crime cometido
Art. 241. Quando a própria AUTORIDADE POLICIAL ou JUDICIÁRIA também pelo Advogado.
não a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da Além disto, saiba que o Estatuto da OAB exige que o procedi-
expedição de mandado.
Não recepcionada pela CF! mento seja realizado com a presença de representante da OAB. Veja o
que ele diz em seu art. 7º, §§ 6º e 7º:
Cuidado com a inviolabilidade do domicílio! É permitido a reali- § 6º Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime
zação da busca domiciliar: por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá de-
cretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste
DE DIA DE NOITE artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreen-
Flagrante delito são, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de repre-
sentante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos
Qualquer momento, com Desastre documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advo-
ou sem consentimento gado averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que
mediante mandado judicial Prestar Socorro
contenham informações sobre clientes.
Mediante mandado (quando autorizado) § 7º A ressalva constante do § 6º deste artigo não se estende a clientes
do advogado averiguado que estejam sendo formalmente investigados
ATENÇÃO! A busca iniciada de dia, caso se estenda até a noite, como seus partícipes ou coautores pela prática do mesmo crime que
não será interrompida! deu causa à quebra da inviolabilidade.

Procedimento Busca Pessoal


A busca pessoal também exige ordem judicial para que ocorra.
De posse do mandado (que indica, o mais precisamente possí-
Porém, há exceções – as situações do art. 244 do CPP:
vel, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo
Art. 244. A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão
proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da ou quando houver FUNDADA SUSPEITA de que a pessoa esteja na posse
pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem; traz ainda de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de de-
os motivos e fins da diligência e é assinado pelo escrivão e pelo Juiz), lito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar.
o executor vai até a residência, bate à porta, mostra e lê o mandado e
Busca Pessoal em Mulheres
intima quem o atendeu a abrir a porta. Após isto, faz-se a busca, sen-
do que, no fim, é necessário produzir auto circunstanciado de busca Ela deverá ser feita, PREFERENCIALMENTE, por outra mulher,
desde que isso não importe retardamento ou prejuízo da diligência.
assinado por 2 testemunhas (fedatárias).

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11

Cuidado: não é obrigatoriamente! Se não houver policial femi- •• Flagrante prorrogado, retardado ou diferido: trata-se da
nina, um policial masculino poderá, sim, efetivar a busca pessoal em famosa ação controlada. Consiste no retardamento da inter-
venção policial, que se deve dar no momento mais oportuno do
mulher.
ponto de vista da colheita de provas, obtenção de informações e
DICA 05 – MODALIDADES efetivação de prisões.
Ex.: clássico: deixar de prender a “mula” para também poder prender
DE FLAGRANTE os traficantes maiores, em momento posterior.
No que tange ao tema de modalidades de flagrante, é preciso
Atualmente, a previsão da ação controlada está na Lei das Orga-
bifurcar o entendimento acerca da previsão. O art. 302 do CPP esta-
nizações Criminosas, a atual Lei 12.850/13 (Art. 8º). Outra lei que admite
belece algumas hipóteses de flagrante, mas não todas que podem ser o flagrante postergado é a lei 11.343/06, a famosa lei de drogas.
cobradas. Por isso, é preciso compreender um posicionamento legal
•• Flagrante forjado: Esse tipo de flagrante é também é conhecido
e outro doutrinário. como urdido ou maquinado. Ocorre quando autoridades poli-
→→ FLAGRANTES DO CPP (Art. 302) ciais ou particulares criam provas de um crime inexistente, a fim
de legitimar uma prisão em flagrante.
•• Flagrante facultativo: realizado por qualquer um do povo.
Ex.: a patroa com orgulho ferido que coloca suas joias na bolsa da
•• Flagrante obrigatório: realizado por quem tem o poder-dever
bela empregada e a acusa de furto.
de agir, diga-se, pela polícia.
•• Flagrante preparado: também é conhecido como flagrante
•• Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido provocado, crime de ensaio e delito putativo por obra do agente
como perfeito, real ou verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e II, provocador. Possui dois requisitos:
do CPP e se caracteriza pela certeza visual do crime. É aquele em
01. Indução à prática do delito: quem induz a pessoa à prática
que o indivíduo:
do delito é chamado de agente provocador e pode ser
01. Está cometendo; tanto um particular quanto um policial;
02. Acaba de cometer o delito; 02. Adoção de precauções para que o delito não seja con-
03. Ainda se encontra no local do crime. sumado, o que torna o crime impossível, razão pela qual
a prisão é ilegal. Nesta seara, é importante lembrar o
•• Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conheci-
conteúdo da Súmula 145 do STF:
do como imperfeito, irreal ou quase-flagrante. Está previsto no
Art. 302, III, do CPP. Para caracterizar o flagrante impróprio, é “Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna im-
preciso: possível a sua consumação”.
01. Perseguição: Deve ser ininterrupta (não importa o prazo, ATENÇÃO! O flagrante PREPARADO e FORJADO são tipos ILE-
nem mesmo o de 24h). Segundo o CPP, há duas situações GAIS de flagrante!
em que estará caracterizada a perseguição:
d) quando se avistar o indivíduo e se iniciar a persegui-
ção, mesmo que o tenha perdido de vista posterior-
mente;
e) quando se descobre que o indivíduo acaba de passar
numa ou noutra direção e se segue em seu encalço,
pouco importando o conhecimento de quem quer
que seja.
02. Logo após o cometimento do delito: “logo após” é o
lapso temporal entre o acionamento da polícia, seu com-
parecimento ao local do delito e colheita de elementos
necessários para que se dê início à perseguição;
03. Situação que faça presumir a autoria.
•• Flagrante presumido: o flagrante presumido é também conhe-
cido como ficto ou assimilado. Está previsto no Art. 302, IV, do
CPP. Não é necessário haver perseguição, bastando que o indi-
víduo seja encontrado com instrumentos que façam concluir ser
ele o autor do crime. Além disto, deve-se atentar ao fato de a
lei usar a expressão “logo depois”, ao invés de “logo após”, que
caracteriza do flagrante impróprio.

ESPÉCIES DE FLAGRANTE DA
DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA
•• Flagrante esperado: nesse caso, a autoridade policial limita-se
a aguardar o momento da prática do delito para efetuar a prisão
em flagrante. Importa frisar que não há induzimento nem agente
provocador. Assim, o flagrante esperado é perfeitamente legal.

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Arquivologia
João Paulo

DICA 1:

• Reservado: 5 anos;
Tabela de temporalidade = Instrumento de destinação, apro-
vado por autoridade competente, que determina prazos e condições • Secreto: 15 anos;
de guarda tendo em vista transferência, recolhimento, descarte ou • Ultrassecreto: 25 anos.
eliminação de documentos. 02. Quanto ao Gênero:
• Textual ou escrito
DICA 2:
• Iconográficos
Classificação de Documentos: • Sonoro
01. Quanto a natureza do assunto: • Filmográficos
• Ostensivo: acesso aberto • Informáticos ou digitais
• Sigiloso: Acesso restrito

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13

• Cartográficos
DICA 5:
• Micrográficos
03. Quanto a espécie ou tipologia:
Princípios arquivísticos
• Proveniência / respeito aos fundos = Princípio básico da Arqui-
• Espécie: vologia segundo o qual o arquivo produzido por uma entidade
• Ata coletiva, pessoa ou família não deve ser misturado ao de outras
entidades produtoras.
• Memorando
• Ordem Original = ordem primitiva, o princípio ressalva que
• Atestado os documentos devem ser mantidos na ordem original sem
• Tipologia = Espécie + Função e Atividade mudança de ordem princípio que determina. Aplica-se a orde-
nação interna de um fundo.
• Ata de reunião de condomínio
• Memorando de solicitação de materiais
DICA 6:
Atividades de protocolo o recebimento, a classificação, o re-
• Atestado de óbito gistro, a distribuição, o controle da tramitação, a expedição(para
04. Quanto ao Formato fora)/distribuição(interna) e a autuação.
• Códice
• Ficha
Luiz Rezende
• Caderno
Informática
• Livro

DICA 3:
DICA 1 - ARQUITETURA DE
Fases da Gestão Documental
SISTEMA DE BANCO DE DADOS
Produção Utilização Destinação Os SGBD possuem algumas características operacionais ele-
mentares, listadas a seguir:
elaboração dos fluxo percorrido atividades de análise,
documentos em pelos documentos; seleção e fixação de 01. Controle de Redundâncias - A redundância consiste no armazena-
razão das atividades necessário para prazos de guarda mento de uma mesma informação em locais diferentes, provocando
específicas de o cumprimento dos documentos; inconsistências. Em um Banco de Dados as informações só se encon-
uma instituição ou de sua função deve-se decidir quais tram armazenadas em um único local, não existindo duplicação des-
setor. É a 1ª fase administrativa. É a 2ª os documentos a controlada dos dados. Quando existem replicações dos dados, estas
com as seguintes fase com a seguintes serem eliminados são decorrentes do processo de armazenagem típica do ambiente
características: características: e quais serão Cliente-Servidor, totalmente sob controle do Banco de Dados.
otimização na criação, envolve as preservados. 02. Compartilhamento dos Dados - O SGBD deve incluir software
evitar a reprodução atividades Acontece no de controle de concorrência ao acesso dos dados, garantindo em
desnecessária de de protocolo; arquivo Corrente e qualquer tipo de situação a escrita/leitura de dados sem erros.
documentos e ocorre classificação dos Intermediário 03. Controle de Acesso - O SGDB deve dispor de recursos que possi-
na Fase Corrente. documentos;
bilitem selecionar a autoridade de cada usuário. Assim, um usuário
controle de acesso
e recuperação poderá realizar qualquer tipo de acesso, outros poderão ler alguns
da informação; é dados e atualizar outros e outros ainda poderão somente acessar
desenvolvida a um conjunto restrito de dados para escrita e leitura.
gestão de Arquivos 04. Interfaceamento - Um Banco de Dados deverá disponibilizar
Correntes e formas de acesso gráfico, em linguagem natural, em SQL ou ainda
Intermediários. via menus de acesso, não sendo uma “caixa-preta” somente sendo
passível de ser acessada por aplicações.
DICA 4: 05. Esquematização - Um Banco de Dados deverá fornecer mecanis-
Arquivo = “conjuntos de documentos produzidos e recebidos mos que possibilitem a compreensão do relacionamento existentes
entre as tabelas e de sua eventual manutenção.
por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades pri- 06. Controle de Integridade - Um Banco de Dados deverá impedir que
vadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem aplicações ou acessos pelas interfaces possam comprometer a inte-
como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou gridade dos dados.
07. Backups - O SGBD deverá apresentar facilidade para recuperar
a natureza dos documentos”. falhas de hardware e software, através da existência de arquivos de
Arquivo Especial é aquele que possui um meio de suporte “pré-imagem” ou de outros recursos automáticos, exigindo minima-
mente a intervenção de pessoal técnico.
que exige condições especiais de armazenamento (suporte diferente
Para garantir que essas características sejam satisfeitas, os
do papel). Enquanto Arquivo Especializado é aquele formado por sistemas de banco de dados são implementados em diferentes cama-
documentos que tratam de assuntos específicos de alguma área do das. Cada uma representa um nível de abstração e possui diferentes
conhecimento, como arquivo médicos e arquivos da engenharia. responsabilidades.

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áreas do saber. Esta teoria não está baseada em teorias empíricas e


DICA 2 - AO CONCEITO DE CHAVE
não em soluções práticas. Segue os elementos fundamentais da TGS:
NO MODELO RELACIONAL • Existe uma nítida tendência para a integração entre as ciências
Chave Primária (Primary Key): Em uma tabela existe uma naturais e sociais;
coluna ou conjunto de colunas concatenados, cujo valor é único na
• Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria dos
tabela, ou seja, nunca se repete aquele valor em nenhuma outra linha sistemas;
da tabela, e que identifica uma e somente uma única linha da tabela.
• Essa teoria de sistemas pode ser uma maneira mais abrangente
Então dizemos que esta coluna ou conjunto de colunas forma a de estudar os campos não físicos do conhecimento científico, es-
chave primária da tabela. pecialmente as ciências sociais;
• Chave Estrangeira (Foreign Key): Quando dizemos que • Essa teoria de sistemas, ao desenvolver princípios unificado-
duas tabelas estão relacionadas através de atributos (colunas)
res que atravessam verticalmente os universos particulares
comuns, devemos observar que esta coluna é a chave primária
das diversas ciências envolvidas, aproxima-nos do objetivo da
em uma das tabelas. Na outra tabela, este atributo irá caracte-
unidade da ciência;
rizar o que chamamos de chave estrangeira, propiciando, assim,
uma ligação lógica (relacionamento) entre as tabelas.: • Isso pode levar a uma integração muito necessária da educação
• Chave Candidata: Uma tabela relacional pode assumir alternati- científica.
vas de identificador único, ou seja, vária colunas ou concatenações
delas podem ter essa propriedade. Estes identificadores são can-
didatos à chave primária. Como somente um poderá ser o esco-
lhido (uma tabela só pode ter uma chave primária – que pode ser Rodrigo Gomes
composta pela concatenação de mais de uma coluna), o restante Leis Especiais
passa a ser considerado como chave alternativa (secundária).
• Chave Secundária (Secundary Key): Serve para definir uma
“segunda chave primária” por meio da criação de índices únicos
de pesquisa. As chaves secundárias mantêm a integridade das TORTURA (LEI 9455/97)
tabelas que possuem mais de uma chave candidata. 01. Quem se omitir (tendo dever de evitar ou apurar): PENA 1 a 4 anos
de DETENÇÃO – METADE DA PENA DO AGENTE QUE COMETE
DICA 3 - PYTHON TORTURA (art. 1º, § 2º)
Python é uma linguagem de programação interpretada, de 02. AUMENTO DE PENA de 1/6 a 1/3:
código-fonte aberto e disponível para vários sistemas operacionais.
a) praticado por agente público
Diz-se que uma linguagem é interpretada se esta não ser precisar
compilada (traduzida para uma linguagem da máquina), mas “lida” b) contra criança / adolescente / deficiente / gestante / idoso (+
por um outro programa (chamado de interpretador) que traduzir à de 60 anos)
para a máquina o que seu programa quer dizer. c) mediante seqüestro.
Variáveis: 03. PERDA AUTOMÁTICA DO CARGO / EMPREGO / FUNÇÃO PÚB.
Em Python, os tipos de dados básicos são: tipo inteiro (arma- +
zena números inteiros), tipo float (armazena números em formato
decimal), e tipo string (armazena um conjunto de caracteres). Cada INTERDIÇÃO para novo exercício pelo DOBRO do PRAZO da
variável pode armazenar apenas um tipo de dado a cada instante. pena aplicada
DICA 4 - LINGUAGEM R Ainda lembrar de previsões constitucionais...
Então:
R 3.4.2 e R Studio 5.1 • Não temos:
A linguagem R utilizada por cientistas, estatísticos e, mais recen- • Fiança
temente, cientistas de dados, como um meio conveniente para a análise
• Graça ou Anistia
exploratória de dados interativos. Ao contrário do que se imagina sobre
a linguagem R, ela não é limitada a apenas sessões iterativas, pois de- ABUSO DE AUTORIDADE
vido ao fato de ser uma linguagem de programação, os scripts podem
ser criados e empacotados como bibliotecas. As soluções com base em (LEI 4898/65)
scripts fornecem resultados mais consistentes e confiáveis do que os
Representação Autoridade Sanções Penais
fluxos de trabalho tradicionais, que requerem uma grande quantidade
de interações manuais com uma interface gráfica de usuário. • Mera Notitia • Cargo/Emprego ou • Multa
Criminis Função Púb. • Detenção até 6 meses
DICA 5 - TEORIA GERAL • Portanto: ação • Civil ou Militar (menor potencial)
penal pública • Ainda que • Perda cargo +
DOS SISTEMAS INCONICIONADA transitória e sem inabilitação função
Hoje largamente aplicada em Tecnologia da Informação, a Teo- remuneração púb. até 3 anos
ria Geral de Sistemas está baseada no conceito de que nada existe de • Isoladas ou
Cumuladas
forma isolada e de que os elementos têm relação entre si, inclusive as

14
15

CRIME TENTADO
Inadmissibilidade da tentativa - Crimes que não admitem a
Evandro Guedes
modalidade tentada.
Direito Penal Geral
DICA: PUCCA CHO

P Preterdolosos;
U Unissubsistentes;
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA
DICA: Aplica-se em qualquer delito que seja com ele com- C Contravenções Penais;
patível, sua maior incidência ocorre nos crimes patrimoniais (furto). C Culposos;
É inadmissível quando o crime acontecer com violência ou grave A Atentados;
ameaça à pessoa. Ou seja, é possível sua aplicação no furto, porém no
roubo não, uma vez que existe a figura da violência ou grave ameaça
no roubo. C Condicionados;
H Habituais;
LEI PENAL NO TEMPO /
O Omissivos Próprios.
IRRETROATIVIDADE
DICA: A Dica nesse tópico vai ser em relação ao instituto do abo-
litio criminis. Lembre-se de que no abolitio criminis extingue-se apenas
os efeitos penais, permanecendo os efeitos civis (extrapenais)
LEMBRE-SE:
André Arruda
Para frente: Ultratividade → → → → → Estatística
← ← ← ← ← Para trás: Retroatividade
NEXO CAUSAL (RELAÇÃO
DE CAUSALIDADE) I) ESTATÍSTICA DESCRITIVA:
DICA: O nexo de causalidade demonstra a conexão entre a Os tipos de variáveis são:
conduta e o resultado, por isso não existe nexo de causalidade nos cri-
mes de mera conduta. Portanto, restringe-se aos crimes materiais
e aos resultados naturalísticos.
REGRA: TEORIA DA EQUIVALÊNCIA DOS ANTECEDENTES
CAUSAIS (OU CONDITIO SINE QUA NON).
Art. 13, caput - O resultado, de que depende a existência do crime, so-
mente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou
omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
→ TEORIAS ADOTADAS PELO CÓDIGO PENAL
• REGRA: TEORIA DA EQUIVALÊNCIA DOS ANTECEDENTES
CAUSAIS (OU CONDITIO SINE QUA NON).


RELAÇÃO DE  
CAUSA RESULTADO
CAUSALIDADE
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a
Variáveis Qualitativas Nominais
imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, Ex.: matéria do colégio de que mais gostava: Matemática, Física,
entretanto, imputam-se a quem os praticou Geografia, História...
• EXCEÇÃO: CAUSAS SUPERVENIENTES RELATIVAMENTE QUE
POR SI SÓ PRODUZEM O RESULTADO (OU TEORIA DA CAUSA- Variáveis Qualitativas Ordinais
LIDADE ADEQUADA). Ex.: o grau de escolaridade: analfabeto, 1° grau incompleto, 1° grau
completo, 2° grau incompleto e assim por diante.
MAPAS MENTAIS
DICA: Ao se falar do lugar do crime (Art. 6º) e do tempo do Variáveis Quantitativas Discretas
crime (Art. 4º), o Código Penal adotou, respectivamente, a teoria da Ex.: a idade das pessoas em anos (30, 31, 32, 33 anos).
UBIQUIDADE e da ATIVIDADE.
Variáveis Quantitativas Contínuas
L
Lugar = Ubiquidade Ex.: As variáreis quantitativas contínuas assumem valores dentro de
U um intervalo.
T
Tempo = Atividade
A

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O esquema a seguir resume MEDIDAS DE FORMA: ASSIMETRIA E CURTOSE

a classificação das Medidas


Posição e Dispersão

(ou de Assimetria Negativa)


Assimétrica à esquerda

X < Me < Mo
(ou de Assimetria Positiva)
Assimétrica à direita

X > Me > Mo
MEDIDAS DE DISPERSÃO
ASSIMETRIA
OU DE VARIAÇÃO
As medidas de dispersão ou variabilidade permitem visualizar a
maneira como os dados espalham-se (ou concentram-se) em torno do
valor central. As principais são: Amplitude total; Desvio Médio; Variân-
cia; Desvio padrão; Coeficiente de variação; e Desvio Interquartílico.
Fórmula alternativa

X = Me = Mo
Simétrica

Observação:
• DESVIO PADRÃO é a raiz quadrada da variância.
• COEFICIENTE DE VARIAÇÃO é definido como a razão percentual
entre o DESVIO PADRÃO e a MÉDIA ARTIMÉTICA SIMPLES.

Propriedades da Média Aritmética, Desvio Padrão e Variância


QUADRO RESUMO DAS PROPRIEDADES DA SOMA E PRODUTO
Se tomarmos todos os elementos de um conjunto e os ...
... somarmos a uma constante ... multiplicarmos por uma constante
também somada também multiplicada
A nova média será
a esta constante por esta constante
O novo desvio padrão será Inalterado multiplicado pelo módulo desta constante
A nova variância será Inalterada multiplicada pelo quadrado desta constante

16
17

Probabilidade da Distribuição Binomial:

Distribuição Normal

Platicúrtica

C > 0,263
A curva densidade é o gráfico de:

Em que f(x) = frequência em um dado valor; = desvio padrão


da distribuição normal; = a média da distribuição normal e x = valor da
variável da distribuição normal.
Coeficiente Percentílico de curtose (C)

→→ Propriedades da Normal
•• A Normal apresenta as seguintes propriedades:
• é simétrica ao redor da média;
• a área sobre a curva é igual a 1;
Mesocúrtica

C < 0,263

• para valores muito grandes de x, tendendo a infinito (ou muito


CURTOSE

pequenos, tendendo a menos infinito), a curva tende a zero.

III) INFERÊNCIA ESTATÍSTICA:


Para se fazer inferência sobre uma população não observada,
retira-se uma amostra aleatória. A amostra é usada para calcular as
estatísticas, que são usadas para tirar conclusões sobre a probabilida-
de de parâmetros da população.

IV) TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM:


Leptocúrtica

C = 0,263

Os principais tipos de amostragem estão representados no


diagrama a seguir:

II) PROBABILIDADE:
Distribuições de probabilidades discretas: Uma distribuição de
probabilidades deve satisfazer as seguintes condições:
I. A probabilidade de cada valor da variável é um número de 0
a 1. Ou seja:

II. A soma de todas as probabilidades é igual a 1:

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Janaina Arruda
Redação

DICA 1:
Esqueleto tema aberto:
Ao se falar sobre , é importante entender alguns aspectos que envolvem essa temática. Nesse contexto, discu-
te(m)-se .
Em primeiro lugar, é preciso analisar .
Cumpre, ainda, destacar que .
Ademais, vale ressaltar .
A partir das considerações feitas, fica evidente que .
DICA 2:
Esqueleto tema fechado:
No ordenamento jurídico brasileiro, há . Essa fundamentação serve de base para avaliar (apresentar a síntese do
caso).
Em primeiro lugar, .
Em segundo lugar, .
Por fim, .
Portanto, de acordo com a situação hipotética apresentada .

18
19

Adriane Fauth
Direito Constitucional

DICA 01 - NACIONALIDADE

SUPERDICAS ALFACON - PF
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DICA 02 – ORDEM SOCIAL – OBJETIVOS SEGURIDADE


universalidade da cobertura e do atendimento;
uniformidade e
dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
equivalência
seletividade e
na prestação dos benefícios e serviços;
distributividade
irredutibilidade do valor dos benefícios;
equidade na forma de participação no custeio;
diversidade da base de financiamento;
caráter democrático e
da administração, mediante gestão quadripartite.
descentralizado

DICA 03 – COMPETÊNCIAS POLÍCIA FEDERAL

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21

DICA 04 – COMANDOS
DE CRIMINALIZAÇÃO
IMPRESCRITÍVEIS - RAÇÃO INAFIANÇÁVEIS INSUSCETÍVEIS GRAÇA E ANISTIA - 3TH
• Racismo
• Ação de Grupos Armados • Tráfico
• Racismo
• Tráfico • Tortura
• Ação de grupos armados, civis ou militares, contra
• Terrorismo • Terrorismo
a ordem constitucional e o estado democrático
• Tortura • Crimes hediondos.
• Crimes Hediondos

DICA 05 – DIREITOS
SOCIAIS - DOMÉSTICOS
DIREITOS NÃO ASSEGURADOS AOS TRABALHADORES DOMÉSTICOS
P6 JADI
Piso salarial - V
Participação nos lucros, ou resultados - XI
Proteção do mercado de trabalho da mulher - XX
Prescrição dos créditos trabalhistas - XXIX
Proteção em face da automação - XXVII
Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual - XXXII
Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento - XIV
ADcional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas - XXIII
Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso - XXXIV

SUPERDICAS ALFACON - PF

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