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BRUNO BATISTA
CAROLINA PEREZ
FERNANDO AZEREDO
GARCIA DE SOUZA
JOÃO VICTOR CHAGAS
JOSÉ EDUARDO RANGEL
LAIS TINOCO (Adaptação)
LEANDRO MAIA
TAIS CRAVEIRO
Nova Iguaçu
2017
BRUNO BATISTA
CAROLINA PEREZ
FERNANDO AZEREDO
GARCIA DE SOUZA
JOÃO VICTOR CHAGAS
JOSÉ EDUARDO RANGEL
LAIS TINOCO (Adaptação)
LEANDRO MAIA
TAIS CRAVEIRO
Nova Iguaçu
2017
SUMÁRIO
SUMÁRIO.................................................................................................................................1
1) INTRODUÇÃO.....................................................................................................................2
2) AÇÕES AFIRMATIVAS.....................................................................................................2
2.1) CONCEITO.........................................................................................................................2
2.2) OBJETIVO..........................................................................................................................4
2.3) EXEMPLOS........................................................................................................................4
3) PRINCÍPIO DE IGUALDADE...........................................................................................5
3.1) CONCEITO.........................................................................................................................5
3.2) PRINCÍPIO DE IGUALDADE NAS SOCIEDADES ANTIGAS.....................................9
4) OBJETIVOS.......................................................................................................................12
5) METODOLOGIA..............................................................................................................12
6) CONSIDERAÇOES...........................................................................................................13
7) REFERÊNCIAS..................................................................................................................14
1 INTRODUÇÃO
É válido ressaltar também que o princípio da igualdade se reveste de grande importância social
e jurídica. Destarte, é imperioso admitir que a modernidade demanda estudos e transformações
concretas na cultura da sociedade, contrapondo a ideia de que no presente “o direito de
igualdade não tem merecido tantos discursos como a liberdade”.
O Direito, como se constata, se utiliza dos critérios isonômicos para atingir a justiça,
determinando o equilíbrio, ou mesmo o desequilíbrio, uma vez que há desigualdades
provenientes de divergências políticas, econômicas, geográficas, culturais, enfim,
desigualdades humanas, que privam muitos até de ter as suas necessidades básicas supridas.
2 AÇÕES AFIRMATIVAS
Podemos entender que as ações afirmativas são medidas que tem por objetivo reverter uma
situação histórica de desigualdade e discriminação a que estão submetidos indivíduos de grupos
específicos, normalmente minorias. As ações afirmativas partem do reconhecimento de que
alguns grupos sociais – tais como os negros, os indígenas e as mulheres – foram historicamente
privados de seus direitos, resultando e m uma condição de desigualdade em vários âmbitos
(social, econômica, política ou cultural) acumulada que tende a se perpetuar.
2.1 CONCEITO
Segundo Moehlecke (2002) O termo ação afirmativa chega ao Brasil carregado de uma
diversidade de sentidos, e reflete em debates e experiências históricas dos países em que foram
desenvolvidas. A expressão tem origem nos Estados Unidos, e se constitui como importante
referência no assunto. Nos anos 60, os norte-americanos viviam um momento de reivindicação
democrático internas, expresso principalmente no movimento pelos direitos civis, cuja bandeira
central era a extinção da igualdade de oportunidades a todos.
O movimento negro surge como uma das principais forças atuantes, com lideranças de
projeção nacional, apoiado por liberais e progressistas brancos, unidos numa ampla defesa de
direitos. Nesse contexto que se desenvolve a ideia de uma a ação afirmativa, exigindo que o
Estado, para além de garantir leis antissegregacionistas, viesse também a assumir uma postura
ativa para a melhoria das condições da população negra.
“Mas a ação afirmativa não ficou restrita aos Estados Unidos. Experiências
Semelhantes ocorreram em vários países da Europa Ocidental, na Índia, Malásia,
Austrália, Canadá, Nigéria, África do Sul, Argentina, Cuba, dentre outros. Na Europa,
as primeiras orientações nessa direção foram elaboradas em 1976, utilizando-se
frequentemente a expressão ou discriminação positiva. Em 1982, a descriminação
positiva foi inserida no primeiro “Programa de Ação para a Igualdade de
Oportunidades” da Comunidade Europeia” (CENTRO FEMINISTA DE ESTUDOS
E ASSESSORIA, 1995, ESTUDOS FEMINISTAS, 1996).
São ações públicas ou privadas que procuram reparar os aspectos que dificultam o acesso
dessas pessoas às mais diferentes oportunidades. As ações afirmativas podem ser adotadas tanto
de forma espontânea, quanto de forma compulsória – isto é, através da elaboração de medidas
que as tornam obrigatórias. O fim dessas medidas é sanar uma situação de desigualdade
considerada prejudicial para o desenvolvimento da sociedade como um todo. Por ter incidência
direta sobre aquele que é seguramente o mais grave de todos os nossos problemas sociais (o
qual, curiosamente, todos fingimos ignorar), o que está na raiz das nossas mazelas, assim,
tentaremos examinar (ainda que sem a reflexão “de longue haleine” que o tema requer) a
possibilidade jurídica de introdução, no nosso sistema jurídico, de mecanismos de integração
social largamente adotados nos Estados Unidos sob a denominação de “affirmativeaction”
(ação afirmativa) e na Europa, sob o nome de “discrimination positive” (discriminação positiva)
e de “action positive” (“ação positiva”). Trata-se, com efeito, de tema quase desconhecido
entre nós, tanto em sua concepção quanto nas suas múltiplas formas de implementação. Daí a
necessidade, de algumas considerações acerca da sua gênese, da problemática constitucional
por ele suscitada, das modalidades de programas e dos critérios e condições indispensáveis à
sua compatibilização com os princípios constitucionais.
Assim, sendo a introdução das políticas de ação afirmativa, criação pioneira do Direito
dos EUA, representou, em essência, a mudança de postura do Estado, que em nome de uma
suposta neutralidade, aplicava suas políticas governamentais indistintamente, ignorando a
importância de fatores como sexo, raça, cor, origem nacional. Nessa nova postura, passa o
Estado a levar em conta tais fatores no momento de contratar seus funcionários ou de regular a
contratação por outrem, ou ainda no momento de regular os acessos aos estabelecimentos
educacionais públicos e privados.
Em uma palavra, ao invés de conceber políticas públicas de que todos seriam
beneficiários, independentemente da sua raça, cor ou sexo, o Estado passa a levar em conta
esses fatores na implementação das suas decisões, não para prejudicar quem quer que seja, mas
para evitar que a discriminação, que inegavelmente tem um fundo histórico e cultural, e não
raro se subtrai ao enquadramento nas categorias jurídicas clássicas, termine por perpetuar as
iniquidades sociais.
2.2 OBJETIVO
2.3 EXEMPLOS
3 PRINCÍPIO DE IGUALDADE
De acordo com a Constituição da república federativa do Brasil (1988), lei maior da nação,
como consta:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
3.1 CONCEITO
A importância de Roma para a história do direito ocidental é fundamental, haja vista que é
lá que encontramos o início do desenvolvimento de diversos institutos jurídicos presentes até
hoje no direito ocidental. E com relação ao conceito de igualdade não se percebe profundas
diferenças da situação que ocorria na Grécia Antiga, pois, também, não havia uma efetiva
igualdade entre os membros da sociedade.
A base da sociedade romana era familiar, sendo que a família era uma entidade política na
qual o poder era exercido unicamente pelo pater familias, de modo incontestável e supremo,
poder este inclusive de vida e morte.
A desigualdade era um dos fundamentos da Roma Antiga, pois os direitos existentes eram
distribuídos de forma diferenciada entre patrícios e plebeus. Também podemos encontrar na
sociedade romana o instituto da escravidão que foi uma das marcas de dominação utilizadas
pelo Império Romano.
Os patrícios formavam a elite da época, possuíam o poder político, e detinham mais direitos
e privilégios do que os plebeus que estavam excluídos de muitos destes e se encontravam em
posição inferior, não participando da vida política romana. Mas, ao longo da história a situação
foi sendo alterada e os direitos foram sendo estendidos a outros substratos sociais, inclusive aos
povos dominados, não permanecendo unicamente para as elites dominantes.
A estrutura social romana foi alvo de reformas durante o reinado de Sérvio Túlio, estas
foram concebidas em prol de se beneficiar os plebeus com mais direitos.
O modo de produção feudal, que dominou este período, teve importância para o direito,
uma vez que da sua conjugação com as invasões bárbaras tivemos a fragmentação de toda a
Europa em diversos centros de poder político com uma variedade de reinos e feudos.
A desigualdade, a imobilidade social e os laços de servidão e vassalagem, foram marcas
essenciais da sociedade estamental feudal que era rigorosamente dividida entre nobres, clérigos
e servos.
A sociedade medieval era, como na Grécia Antiga, uma sociedade que valorizava o
coletivo ao invés de se focar no sujeito. A concepção de igualdade dominante no período foi a
geométrica, pois eram conferidos valores diferenciados às pessoas pertencentes a cada um dos
estamentos. Conforme Vilani (2000, p.20)
“...enquanto para os modernos o ser humano particular, com seus interesses e suas
necessidades, tornou-se o valor supremo na constituição das instituições sociais, para
os antigos, o ideal comum impunha-se a todos, e o indivíduo era visto sobretudo como
parte do órgão coletivo, do corpo social. Nesta perspectiva, a virtude cívica significava
subordinação dos interesses pessoais aos ideais coletivos. ”
Foi, também, uma fase marcada pela transição do feudalismo para o capitalismo, o que
proporcionou a convivência e o constante conflito entre os 2 tipos de estruturas sociais.
Diante desta situação peculiar, o homem adquire uma importância significativa no meio
social. Para Galuppo (2002) a Modernidade é uma época marcada pelos descentra mentos, os
quais foram causados por uma série de fatores, que são, a nosso ver: o valor do indivíduo, o
ressurgimento do comércio e das navegações, a formação dos Estados Nacionais, o
Renascimento, a Reforma Protestante e a Revolução Científica. Todos estes foram essenciais
para a eclosão de um novo conceito de igualdade, a igualdade formal (aritmética), que começou
a se formar na Modernidade e se consolidou com a Revolução Francesa e o início da Idade
Contemporânea.
O fato que possibilitou o início da Revolução foi a convocação dos Estados Gerais, cujo
critério de votação, baseado na igualdade geométrica, era por categoria. Coube ao Primeiro
(clero) e Segundo (nobreza) Estados a defesa deste critério, enquanto que o Terceiro Estado
(povo) pretendia a adoção do valor aritmético com cada pessoa valendo apenas um voto.
Diante dos descontentamentos por parte do Terceiro Estado em aceitar tal critério
desigual e o início do período revolucionário, tivemos a instalação de uma Assembleia Nacional
Constituinte com o fim de se limitar o poder real e de se editar uma Constituição para a França,
a qual fora promulgada em 1791.
4 OBJETIVO DE ESTUDO
5 METODOLOGIA
Conclui-se que o princípio da igualdade formal permite que as pessoas, cada qual com seus
próprios meios e condições construam as oportunidades de crescimento, seja ele pessoal,
profissional ou financeiro, uma vez que todos nascem iguais, são humanos e dotados do mesmo
potencial e condições. Frisa-se que o Estado não deve intervir na sociedade.
Todavia, a história mundial apresenta que a tentativa de abstenção estatal, não ensejou à
igualdade entre os cidadãos, até porque não houve por parte do Estado tentativa de correção da
própria história, de cada povo. Diante disso, compreendeu-se que não bastava que a
Constituição trouxesse formalmente descrito que todos são iguais perante a lei, proibindo
tratamentos diferenciados, observou-se a necessidade de que a Constituição obrigasse o Estado
a discriminar (positivamente) as pessoas de tal forma que implicasse na promoção de uma
igualdade eficaz.
E, também, comparando as sociedades antigas, onde não havia uma real igualdade entra
homens, vemos uma evolução em relação ao princípio de igualdade, onde, hoje sabemos que
temos leis, que garante nossa real igualdade e direitos.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BITTAR, Eduardo C. B. Curso de Ética Jurídica. 11ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
FREIRE, Nilcéia. Exclusão é reflexo. In: Jornal do Brasil, 21 de setembro de 2001, p. 13.
PIOVESAN, Flávia et al. Ações afirmativas da perspectiva dos direitos humanos. Cadernos
de pesquisa, v. 35, n. 124, p. 43-55, 2005.
SECONDANT, Charles-Louis de. Barão de Montesquieu: Espírito das Leis. Tradução de,
1962.
SILVA, J.A..Curso de Direito Constitucional Positivo. 26. ed. São Paulo: Malheiros, 2006.
924 p.
<<http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id
=8343>> Acesso em 31mai2017.
<<https://jus.com.br/artigos/7610/da-igualdade-na-antiguidade-classica-a-igualdade-e-as-
acoes-afirmativas-no-estado-democratico-de-direito/2>> Acesso em 31mai2017.