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Problemática: alunos, formados em instituições públicas, conhecem bem as teorias de EF, mas
não conseguem sistematiza-la em conhecimentos sobre o planejamento, o que ensinar, como
ensinar, como planejar.
-Como as questões de teoria pedagógica são vistas no campo de estágio? Vocês as vêem? De
que modo? Se não a vêem, em que medida isso não é reflexo de uma compreensão de teoria
cindida da atuação? E os professores a veem como?
Questões do cotidiano escolar tem perdido prestígio. Dicotomia entre teoria e prática opera
essa negigência.
O que seria uma prática educativa crítica na escola? E mais, como modificar uma prática
existente? Quais estratégias, os mecanismos etc. para provocar tais mudanças? Estas questões
apontam para a didática retornar ao centro do debate pedagógico, no entanto, ressignificada –
o que é permeado de dificuldades [p. 26]:
1) Teorias não são feitas para serem aplicadas na prática: elas precisam ser modificadas
na prática: pôr em prática significa ser autor da sua própria prática. A discussão ora
que desvaloriza a prática, e ora que desvaloriza a teoria é reflexo de uma divisão do
trabalho, que não vê na prática, uma práxis reflexiva. “Professor deve reconstruir
(reinventar) sua prática com referência em ações/ experiências e em reflexões/
teorias” [p. 27].
2) O que é teoria? Pra que serve? O que poderia ser uma teoria pedagógica?
Teoria não é instância prescritiva de procedimentos e ações. Nenhuma teoria daria
conta, mesmo que se propusesse, a explicar todos os procedimentos e situações
possíveis da prática docente. Não é ou não deveria ser manual [p. 27]. As teorias
cientificas prentendem-se explicar a partir de leis, teoremas lógicos o comportamento
das coisas e, por extensão, dos seres humanos, o que implica sempre redução de uma
complexidade. O dever ser, o normativo, não está presente numa explicação científica.
Mas, no entanto, deve estar presente na prática docente, assim como estarão as
ambiguidades, motivações não racionais, caos. Isso implica uma ressignificação e
mediação do docente em sua prática.
Duas questões: 1) não devemos nos prender, ou achar que é possível, um modelo ideal. Isso
não signfica, todavia, abandonar os referenciais históricos; 2) o trabalho docente é criação,
reflexão, recriação, constante. Há uma tensão entre a dimensão do que se idealiza e do que se
materializa.
A preparação e o planejamento são necessários, mas eles não devem pautar nos elementos da
didática, para a priori, determinar a prática [p 29]. “A realidade que a prática expressa deve
alimentar a didática por meio da reflexão num contínuo exercício da prática-reflesão-prática e
não o contrário” [Contreras Domingo, 1999].
-Qual a validade do texto pra a prática pedagógica de vocês? Em que medida o texto ajuda
na reflexão sobre o estágio?
-Reflexão deve ser de a prática docente como uma auto-pesquisa continua, na qual o estágio é
apenas o princípio. Deste ponto, também, destaca-se a importância do relato, uma noção
trabalhada pelos autores como de “autoria” docente na didática pedagógica.
- professor é sujeito autônomo e autoridade para desenvolver sua prática, que é sua autoria;
Por mais difícil que seja, é preciso que os professores de educação física tomem consciência de
que seu saber fazer didático pedagógico não está dado a priori e sim em um contínuo processo
de reconstrução [p. 33]
Autonomia docente: “os professores devem se valer de sua autoridade e de sua autoria
docentes para buscar sua autonomia, o que significa escolher e construir sua prática
pedagógica e não apenas aplicar algo elaborado por outros”.
-Se vocês se identificaram inicialmente com a problemática inicial do texto, após a leitura e
discussão deste, o que muda na compreensão de vocês?