Sei sulla pagina 1di 3

-O que chamou atenção do texto para vocês? Conhecem os autores?

Problemática: alunos, formados em instituições públicas, conhecem bem as teorias de EF, mas
não conseguem sistematiza-la em conhecimentos sobre o planejamento, o que ensinar, como
ensinar, como planejar.

-Vocês se identificam com a problemática inicial do texto?

Questão do artigo: há uma hipertrofia na discussão pedagógica e atrofia nas questões


didáticas?

-Discussão teórica inicial: Qual o lugar da didática da EF na formação de vocês? Com as


teorias da EF encaram a didática, e qual o local que dão a ela? Como vocês enxergam essa
questão após a leitura do texto?

Didática: área da pedagogia que se ocupa com os procedimentos de ensino aprendizagem e é


dela dependente em função da “impossibilidade de se especificar objetivos imediatos da
instrução, das matérias e dos métodos, fora de uma concepção de mundo, de uma opção
metodológica geral e uma concepção de práxis pedagógica, uma vez que essas tarefas
pertencem ao campo pedagógico” (Libaneo, 2000).

Hipertrofia da didática: manuais de exercícios sem discussão sobre as finalidades “político


pedagógicas” da educação. A onda cientificista também a aprofundou também.

Curvando a vara, o pensamento progressista, denunciou o tecnicismo, como mais um


mecanismo de reprodução das relações capitalistas. A prática pedagógica passou a ser vista
como “mera derivação das decisões mais gerais de uma pedagogia sociologizada e
politizada”[p.25]. Exemplo ilustrativo de que isso não é verdade: aulas de sociologia na escola
(podem ter professores de conteúdo extremamente progressistas e extremamente
autoritárias ao mesmo tempo – o curso é politizado, mas tem quase nada de reflexão
pedagógica).

-Como as questões de teoria pedagógica são vistas no campo de estágio? Vocês as vêem? De
que modo? Se não a vêem, em que medida isso não é reflexo de uma compreensão de teoria
cindida da atuação? E os professores a veem como?

Questões do cotidiano escolar tem perdido prestígio. Dicotomia entre teoria e prática opera
essa negigência.

O que seria uma prática educativa crítica na escola? E mais, como modificar uma prática
existente? Quais estratégias, os mecanismos etc. para provocar tais mudanças? Estas questões
apontam para a didática retornar ao centro do debate pedagógico, no entanto, ressignificada –
o que é permeado de dificuldades [p. 26]:

1) Teorias não são feitas para serem aplicadas na prática: elas precisam ser modificadas
na prática: pôr em prática significa ser autor da sua própria prática. A discussão ora
que desvaloriza a prática, e ora que desvaloriza a teoria é reflexo de uma divisão do
trabalho, que não vê na prática, uma práxis reflexiva. “Professor deve reconstruir
(reinventar) sua prática com referência em ações/ experiências e em reflexões/
teorias” [p. 27].
2) O que é teoria? Pra que serve? O que poderia ser uma teoria pedagógica?
Teoria não é instância prescritiva de procedimentos e ações. Nenhuma teoria daria
conta, mesmo que se propusesse, a explicar todos os procedimentos e situações
possíveis da prática docente. Não é ou não deveria ser manual [p. 27]. As teorias
cientificas prentendem-se explicar a partir de leis, teoremas lógicos o comportamento
das coisas e, por extensão, dos seres humanos, o que implica sempre redução de uma
complexidade. O dever ser, o normativo, não está presente numa explicação científica.
Mas, no entanto, deve estar presente na prática docente, assim como estarão as
ambiguidades, motivações não racionais, caos. Isso implica uma ressignificação e
mediação do docente em sua prática.

-Qual é o Local da didática na educação crítica?

Duas questões: 1) não devemos nos prender, ou achar que é possível, um modelo ideal. Isso
não signfica, todavia, abandonar os referenciais históricos; 2) o trabalho docente é criação,
reflexão, recriação, constante. Há uma tensão entre a dimensão do que se idealiza e do que se
materializa.

A preparação e o planejamento são necessários, mas eles não devem pautar nos elementos da
didática, para a priori, determinar a prática [p 29]. “A realidade que a prática expressa deve
alimentar a didática por meio da reflexão num contínuo exercício da prática-reflesão-prática e
não o contrário” [Contreras Domingo, 1999].

-Qual a validade do texto pra a prática pedagógica de vocês? Em que medida o texto ajuda
na reflexão sobre o estágio?

-Reflexão deve ser de a prática docente como uma auto-pesquisa continua, na qual o estágio é
apenas o princípio. Deste ponto, também, destaca-se a importância do relato, uma noção
trabalhada pelos autores como de “autoria” docente na didática pedagógica.

Considerações sobre a didática

-Não é modelo, normas, técnicas, uniformizadoras e universalizantes.

-deve considerar as peculiaridades da prática pedagógica de cada professor;

- professor é sujeito autônomo e autoridade para desenvolver sua prática, que é sua autoria;

[definições de autoridade, Arendt, exclusão da força e da coerção; ]

-autoridade do professor é diferente de prática autoritária e implica em competência


profissional]

-autoria docente vincula-se: i) incessante reflexão sobre o desenvolvimento de minha prática


pedagógica e como esse “fazer-saber” didático pedagógico está relacionado com o eu; 2)
processo de escrita: necessidade de escrever surge tanto da necessidade de alguém se
compreender, como também de se fazer compreendido, como autor, para ser educador e vice-
versa; 3) escrever significa um relato que é um estranhamento consigo mesmo, admitir o não
conhecimento, buscar questões, cativar o mistério, pensar critica e crisicamente a educação
como compromisso humano [p. 32].

Por mais difícil que seja, é preciso que os professores de educação física tomem consciência de
que seu saber fazer didático pedagógico não está dado a priori e sim em um contínuo processo
de reconstrução [p. 33]

Mas é fundamental encontrar apoio pedagógico institucional: programas de formação


continuada com base na metodologia da pesquisa-ação (trabalhando com a ideia do professor
como pesquisador de sua prática) e construção de estruturas colaborativas de coletivos de
estudo entre pares e ajuda mútua [p. 34] -> prática docente é coletiva, também.

Autonomia docente: “os professores devem se valer de sua autoridade e de sua autoria
docentes para buscar sua autonomia, o que significa escolher e construir sua prática
pedagógica e não apenas aplicar algo elaborado por outros”.

-Se vocês se identificaram inicialmente com a problemática inicial do texto, após a leitura e
discussão deste, o que muda na compreensão de vocês?

Potrebbero piacerti anche