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RESUMO
O presente artigo fala sobre a importância da participação da família e parentes mais próximos dos estudantes
na escola na qual eles estudam. Os objetivos são: pesquisa qualitativa que procura analisar a situação através
dos estudos bibliográficos e documentais onde são observados, registrados e coletados os dados através da
entrevista com os pais dos alunos das séries finais do ensino fundamental e professores da escola com a
finalidade de ter mais conhecimento sobre a família na escola e como acontece o processo de integração da
família via participação dos pais na escola através da visita com a coordenação e direção para falar sobre o
comportamento e possíveis problemas do filho em relação aos estudos e a convivência entre os colegas na
Escola Estadual Mendes Gonçalves de Ponta Porã - MS. O problema principal durante a participação da
família na escola é o não comparecimento dos pais e responsáveis quando solicitados pela coordenação para
falar sobre o comportamento do estudante. Em controversa, ocorre também que algumas famílias
comparecem à escola quando estão no intervalo de trabalho, e graças a isso, permite a escola desenvolver um
bom trabalho que envolve a participação dos mesmos A metodologia de estudo utilizada para desenvolver o
artigo será a pesquisa qualitativa cujo autor descreve o fato em determinado lugar e não usa dados estatísticos.
A maioria dos pais demonstra a importância de estar presente na vida escolar do filho ou da filha, porque a
educação é o único caminho para tirar o cidadão da violência, drogas e preconceito que muitos deles
enfrentam devido às condições de vida, principalmente os que vivem na pobreza, buscando alternativas para
sanar ou amenizar essa situação constrangedora causando a baixa estima do estudante em relação ao seu
futuro.
1 INTRODUÇÃO
O presente artigo objetiva a importância do projeto “Família na Escola” que começa com a
visita dos pais para saber como anda o desempenho e o comportamento do aluno em sala de aula
junto com os demais colegas de escola onde a criança, adolescente e jovem convive diariamente
1
Graduada no curso de Ciências Contábeis, pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul.
Pós- Graduada em Gestão Pública da Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD- Dourados
– MS. Pós-graduanda em Educação, Pobreza e Desigualdade Social Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul- UFMS- Ponta Porã – MS.
nesse meio chamado de “comunidade escolar” junto com professores, coordenação, funcionários da
merenda, limpeza, secretaria e a direção que são ferramentas indispensáveis para que ocorra um
bom andamento das atividades desenvolvidas na Escola Estadual Mendes Gonçalves localizada na
zona urbana de Ponta Porã- MS.
Portanto, para compreender melhor o tema que será abordado no artigo, foram pesquisados
diversos materiais e assuntos através de pesquisa em livros, artigos disponíveis na internet e para a
finalização, a realização de entrevistas gravada em áudio que foram transcritas no papel com a
finalidade de chegar à conclusão através de opiniões da direção, coordenação da escola, pais e
responsáveis pelos estudantes em relação à realização do projeto família na escola.
A partir desse estudo espera-se que o projeto sirva de base para que os pais e responsáveis
possam reeducar de maneira adequada e correta os filhos, saber lidar com diversas situações que
acontecem com a criança e o adolescente principalmente na formação de hábitos, disciplina, crise
na adolescência, maturidade emocional e o bulliying, pois as melhorias sempre serão bem vindas
promovendo a reflexão dos problemas e situações adversas estando junto com estudante
desenvolvendo de forma integral a sua capacidade intelectual. Objetivo Geral foi estudar como
ocorre o processo do projeto “Família na Escola”, bem como identificar os resultados da
participação dos pais na escola após a realização do projeto.
2 METODOLOGIA
Conforme Gil (2008), para o desenvolvimento do trabalho e o delineamento da pesquisa
adotado na primeira etapa será utilizado o método de abordagem da Pesquisa Qualitativa: a
pesquisa procura analisar a situação através dos estudos bibliográficos e documentais onde são
observados, registrados e coletados os dados através da entrevista com os pais dos alunos das séries
finais do ensino fundamental e professores da escola com a finalidade de ter mais conhecimento
sobre a família na escola.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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Trabalho de Conclusão de Curso
casamento e também a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes onde os
direitos e deveres estão garantidos perante a lei, cujo antes não era reconhecido em outras
constituições anteriores.
Conforme o Artigo 1.636 do novo Código Civil de 2002 diz “O pai ou a mãe que contrai
novas núpcias, ou estabelece união estável, não perde, quanto aos filhos do relacionamento anterior,
os direitos ao poder familiar, exercendo-os sem qualquer interferência do novo cônjuge ou
companheiro.”
Em termos atuais, no mundo contemporâneo, essa realidade vem mudando porque a família
pode ser constituída de diferentes formas, como podemos citar o exemplo dos casais que se separam
e passam formar novos grupos familiares, onde o pai ou a mãe passa cuidar sozinho de seu filho; ou
aqueles que adotam crianças, adolescentes e jovens também chamados de famílias sociais que são:
as casas de amparo, lares e instituições de acolhimento, etc.
Souza (2012, p. 5) fala como acontece a relação do ser humano com a família:
A família desempenha um papel importante na vida da criança, pois é ela que transmite
condutas e valores no qual passará a fazer parte desse indivíduo no dia a dia, onde através da
educação doméstica aprende respeitar os outros, ter convivência com regras criadas e reformuladas
pela sociedade, e no momento passa ir para a escola esses mesmos valores ensinamentos é reforçado
pelos professores e jamais substituirá o papel da família (REIS, 2010).
Conforme Santos e Toniosso (2014, p.129) a obrigação da família e do Estado na educação
do ser humano:
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Trabalho de Conclusão de Curso
E para entender melhor, quando determinada família não passa a cumprir com suas
obrigações básicas, haverá uma série de problemas e consequências jamais esperados no
desenvolvimento da criança ou indivíduo adulto. No entanto, ter uma boa estruturação familiar e
relação saudável dessa instituição com outros segmentos da sociedade é de extrema importância e
é o que prioriza este trabalho numa instituição escolar (SANTOS E TONIOSSO, 2014).
Ainda, na opinião da autora, os pais ou responsáveis devem ficar atentos quanto aos cuidados
e necessidades de cada criança, quaisquer que sejam os aspectos, principalmente em relação ao
desenvolvimento moral, que passa pelo processo de transformação. Lembrando que existem
segmentos sociais que estão à disposição da família para dar apoio, sendo complementada pela
instituição chamada escola que prepara esse indivíduo para a educação formal, de maneira que ele
tenha o exercício da cidadania e qualificação exigida no mercado de trabalho contribuindo para o
seu desenvolvimento integral.
O estigma de que filhos de pais separados sofrem mais, tem menor rendimento
escolar, mais problemas emocionais e autoestima mais baixa que os filhos de casais
que permanecem juntos tem caído por terra. Existem situações em que as crianças
sentem-se melhor com a separação dos pais. No momento da separação há um certo
trauma porque nenhum filho quer ver os pais divorciados. Porém, com o tempo
essas crianças ganham experiências e sentimentos valiosos, nem sempre
vivenciados por outras.
Após a separação dos pais, muitas vezes, ambos não cooperam na educação dos filhos,
fazendo com que o pai ou a mãe passem esta responsabilidade para os parentes mais próximos como
os avós, as tias e principalmente, os irmãos maiores de idade que já não estão preparados para
enfrentar essa nova realidade de educar tanto as crianças e jovens menores de idade tendo como
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consequência o baixo desempenho escolar causando a reprovação e desistência do indivíduo que se
sente desmotivado porque não tem o amparo da família para terminar os estudos.
Devido à agenda de trabalho dos pais, os filhos de casais separados têm pouca
estrutura em casa. E como algumas crianças se preparam para ir à escola sem a
ajuda dos genitores, acabam parecendo malcuidadas – sem banho, vestindo roupas
sujas ou chegando tarde. Muitas delas também são gozadas por outras crianças, o
que as deixa ainda mais retraídas (SOUZA 2012, p.10).
Na opinião dos psicólogos, os professores devem estar atentos ao comportamento do aluno
em sala de aula, porque no momento que ocorre a separação dos pais, eles perdem o interesse e o
envolvimento com as atividades escolares, [...] e a escola deve saber lidar com cada tipo de situação,
sendo muito fácil perceber quando o aluno está passando por esse tipo de dificuldade, pois o mesmo
que estava acostumado fazer atividades regularmente, para de desenvolver e ainda fica quieto é sinal
de algo não está certo; o educador deve conversar com o aluno depois falar com a coordenação e
caso não melhore, a escola deve chamar os pais ou os responsáveis (SOUZA, 2012).
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realizadas nesse contexto. Isto significa considerar os padrõesrelacionais, aspectos
culturais, cognitivos, afetivos, sociais e históricos que estão presentes nas
interaçõese relações entre os diferentes segmentos.
E um dos papéis da escola é auxiliar de forma igual na educação, ou seja, ter competência,
capacidade e clareza para desempenhar suas funções pedagógicas: porque através dela devem ser
resolvidos os conflitos, habilidades e dificuldades detectadas nos seus educandos. No entanto, a
família também se faz presente no desenvolvimento intelectual e formação da criança, porque em
ambas as partes elas representam o saber e principalmente a cultura.
A partir deste ano de 2016, a rede estadual de ensino instituiu no calendário escolar o Projeto
Família na Escola, realizado pela Secretaria Estadual de Educação de MS em parceria com a SEFE
(Sistema Educacional Família e Escola Ltda) que visa abranger os alunos do ensino fundamental. O
objetivo desse encontro é aproximar as famílias onde são debatidos os sistemas de ensino e
acompanhar o andamento das atividades escolares dos filhos e também os pais e os alunos recebem
o material didático para debater os assuntos abordados durante o evento.
Os encontros família na escola geralmente ocorrem aos sábados a tarde conforme as datas
previstas no calendário da escola, com a finalidade de trazer a maioria dos pais e responsáveis para
participar do evento.
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Para Castro e Regattieri (2009, p.39) “Uma reunião pode ter elementos muito semelhantes,
mas, dependendo da sua condução, pode aumentar a distância entre os participantes ou abrir canais
de diálogo.”
Na opinião de Bueno e Leite (2013, p.10) sobre os objetivos do processo educacional:
A justificativa do Projeto Família e Escola são destinadas a participação efetiva dos pais e
responsáveis na escola. Visando promover a integração, troca de experiências, discussão e troca de
experiências com as famílias, professores, coordenadores e direção escolar. Com essa participação
permanente é possível desenvolver a consciência social, crítica e também exercer a cidadania onde
juntos Família X Escola possam construir um espaço democrático.
O objetivo Geral é promover a participação efetiva da comunidade escolar junto com os pais
e demais segmentos da sociedade, visando criar condições para uma educação construtiva através
do trabalho coletivo e educativo.
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Na questão 02, “qual é o papel da escola”, de acordo com a diretora, coordenadoras e os
familiares ambos responderam, que é – transmitir e repassar conhecimento, preparar o aluno para o
mercado de trabalho, ser inserido na sociedade. Pois a instituição também agrega a função
educacional e pedagógica sendo voltada para o desenvolvimento do estudante, ter um bom diálogo
com a direção, coordenação e a família do aluno, bem como ampliar as relações sociais no meio em
que ele divide o espaço com os demais membros da comunidade escolar.
No entanto, a escola sempre enfrenta os desafios diariamente, pois as famílias acham que a
responsabilidade dos professores é educar os filhos, ensinar e acumular funções, e sim, tentar dividir
tarefas devido à falta de parceira entre os pais com os demais educadores. ( MOREIRA E SILVA,
2015)
E complementando a opinião de Dessen e Polonia (2007, p.26) sobre a função social da
escola:
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Cabe a direção de a escola buscar outras formas aproximar as famílias como: realização de
visitas aos familiares, reuniões de pais e professores com mais frequência, etc, com a finalidade de
conhecer os trabalhos realizados dentro de sala de aula através de eventos destinada ao público,
fazendo que haja mais interação entre escola, família e professores.
Na questão 04, “quanto à forma de incentivo de participação dos pais na escola”, a direção,
coordenação da escola e do projeto, responderam que incentivam os pais através do diálogo
comparecer na unidade escolar quando são solicitados para saberem com seus filhos estão quanto
ao desempenho nos estudos e ao comportamento virem nas reuniões e participar dos eventos como
teatros e festas nas datas marcadas conforme o calendário escolar.
Segundo, Lopes (2016, p.1), “Para romper essas barreiras, especialistas defendem que é
necessário investir no diálogo, seja para acordar os horários da reunião de pais ou até mesmo criar
estratégias efetivas de participação”.
Conforme Costa e Ceron (2014, p. 4) sobre a responsabilidade do Estado:
Conforme Souza (2014), para que haja mais participação da família, elas poderiam estar
envolvidas com alguma atividade relacionada à escola entre eles: conselhos de classe, Associação
de Pais e Mestres, eventos, festas e atividades, onde os mesmos devem dar o suporte necessário na
qual ele pertence, cada um fazendo sua parte com objetivo da sociedade em geral estar satisfeita
com os resultados obtidos com essa parceria.
Na questão 05, quando foi questionada sobre “a importância da presença familiar na vida
escolar da educação escolar das crianças”, a maioria dos familiares entrevistados disse que começa
com a visita voluntariamente na escola sem o chamado da coordenação; está por dentro dos
acontecimentos na vida dos filhos e também quando os demais indivíduos passassem cumprir com
seu papel chamado de responsabilidade que ocorre através do bom diálogo dos membros da
comunidade escolar.
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De acordo com essa ideia, percebe-se que há momentos em que a escola se sente
vulnerável ao contexto social, tamanha a problemática dentro da família; sendo
assim, essa influência conflituosa gerada pela falta de colaboração na educação da
criança causa prejuízos no seu desenvolvimento escolar (MOREIRA E SILVA
2015, p.6).
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De acordo com Moreira e Silva (2015), os pais são os autores do sucesso e essa relação
depende do dialogo através da aproximação e compromisso das duas instituições chamadas família
e escola, criando o hábito de estar presente e promover a evolução significativa na formação do
aluno.
Em outros termos, a escola tem também o papel de educar a família que ocorre através de
debates, inclusão de outros programas como podemos citar os exemplos: O Mais Educação, sendo
no tempo integral, estar mais focado melhorar os índices do desempenho escolar, devido algumas
famílias que não se preocupa com a qualidade da educação do filho, conhecer a realidade do
estudante fora do espaço escolar fazendo elas se aproximarem mais da instituição de ensino.
Na questão 8, a pergunta feita apenas aos familiares dos alunos, sobre a importância da
presença familiar na vida escolar das crianças, maioria deles disseram que a criança deve estudar
para ser um bom cidadão, estar por dentro dos acontecimentos do filho na instituição de ensino e no
momento os pais e responsáveis passam dar esse tipo de apoio, as crianças se sentem mais motivadas
para o estudo e a escola deve ser unida com a família para que alcance objetivo desejados.
E sobre a família em relação ao não cumprimento das funções básicas, Santos e Toniosso
(2014, p.128) falam:
Nas palavras de Dessen e Polonia (2007, p. 28), a escola em parceria com os pais pode
encontrar outras maneiras diferentes de relacionar e buscar alternativas para lidar com a realidade
dos familiares, docentes e estudantes fazendo do espaço físico o principal fator de crescimento e
envolvendo os demais setores da sociedade promovendo o bem estar da referida comunidade
escolar.
E pode analisar alguns fatores que distanciam os pais e responsáveis para o não
comparecimento na presente unidade escolar, onde os mesmos se sentem despreparados para lidar
com o aprendizado dos filhos, entre eles:
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a) Falta de tempo devido ao excesso da jornada de trabalho, a falta de boas informações
quando o assunto refere à educação e
b) Falta de informações seguras quando o assunto refere à educação, onde a maioria
deles gostariam de estar mais envolvido nas atividades, mas não sabem por onde começar a tarefa.
Na questão 9, a pergunta feita somente aos familiares dos estudantes “o que a escola espera
de você”, todas as pessoas entrevistadas disseram tanto o pai como a mãe devem colaborar e dividir
junto a tarefa de educar, participar dos eventos que ocorrem na escola como reuniões, gincanas e
festas com a finalidade de promover a interação família e escola.
Santos e Toniosso (2014) lembram que a instituição escolar deve estar de portas abertas e
disponível para a família, levando em conta sendo o único segmento formal, ou seja, ensina e forma
o indivíduo para adquirir e exercer seu papel de cidadania, bem como qualificar para o trabalho
onde os pais direcionam a educação como principal ferramenta no seu desenvolvimento intelectual.
Vale ressaltar as palavras dos autores citados acima e dos familiares sobre a importância dos
pais estarem participarem dos eventos que acontecem na escola que visa fortalecer mais a relação
com a comunidade em geral podendo ser a igreja, associações e grupos de jovens são exemplos que
tanto a família com as crianças e jovens podem estar inseridos nesse tipo de interação visando
fortalecer o intelectual desse indivíduo.
Na questão 10, a pergunta feita à coordenadora do vespertino e à do projeto família na escola,
“sobre a sua época de escola como era a participação familiar”, elas afirmaram que mesmo os pais
trabalhando de dia enquanto os filhos estavam na escola, à participação deles era mais freqüente
porque à noite em casa apesar o dia inteiro fora e o cansaço, eles procuravam saber se elas tinham
alguma tarefa pra fazer e eram bem orientados quanto à educação moral e tinham mais respeito com
os adultos.
Na opinião de Costa e Ceron, (2014, p. 332), a instituição escolar deveria conhecer a história
do aluno e de sua família, com a finalidade de tomar decisões que visam melhorar o
desenvolvimento do educando, e o professor aprender e bem como conhecer a limitação de cada
cidadão.
No entanto, Moreira (2015, p.6) diz que os pais gostariam de estar mais presente na educação
dos filhos, mas, em contrapartida, as escolas dificultam o momento de interação para conversar com
a família porque não estão interessada para saber sobre a vida do aluno, e ao mesmo tempo, as
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famílias não dão essa liberdade para a direção, coordenação e professores quanto ao desempenho
do estudante.
Em contrapartida, nos dias de hoje existem pais poucos preocupados com o futuro dos filhos
repassando essa responsabilidade para escola. Pois os mesmos não estão preparados para auxiliar a
criança nas tarefas escolares devida as barreiras culturais e sistêmicas existentes entre as famílias
como o exemplo a baixa escolaridade dos familiares e principalmente a falta de um espaço dentro
de casa para o individuo estudar e fazer as atividades escolares.
Na questão 11, a pergunta feita para a direção escolar e às coordenadoras do vespertino e do
projeto família na escola, “em sua opinião como diretor (a) e coordenadoras qual a visão que você
tem do projeto Família na Escola para a educação dos (as) e alunos(as)”, ambas responderam que é
mais uma tentativa de trazer mais famílias para escola, com objetivo de refletir seu papel na
educação dos filhos e a finalidade é proporcionar momentos de interação com outras famílias.
Conforme Dessen e Polonia (2007, p. 28-29) sobre a interação da família na escola:
E complementando, nas palavras de Souza (2011, p.11) a escola deve ter um espaço de troca
de experiências educativas para os pais, [...] onde muitas vezes não são valorizados em outros
ambientes sociais.
No entanto, deve-se ter em mente que cada escola tem uma realidade diferente considerada
única e própria e por estarem localizada na zona urbana e rural, cada uma delas deve buscar e criar
dinâmicas que se adaptam ao ambiente com a finalidade de trazer essa família dentro da unidade
escolar o que pode acontecer ao longo do tempo.
Na questão 12, a pergunta feita para a direção escolar, “quais os problemas enfrentados
durante a participação do projeto Família na Escola”, a principal reclamação da diretora foi que os
alunos não entregam os bilhetes para os pais quando ocorrerá o evento família na escola porque
teme que as coordenadoras e diretora chamem o pai, mãe e ou responsável para falar sobre o
comportamento do (a) filho (a). Pois a finalidade do projeto é buscar formas adequadas de educar a
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criança sem precisar utilizar de métodos que envolvem o castigo e agressividade verbal e física
considerada errada para os psicólogos.
Na fala de Castro e Regattieri (2009), a instituição escolar acaba fazendo inversões de
responsabilidades, ou seja, confunde o papel de valorizar a participação da família com a de culpar
os pais como problema de educar os filhos, causando então o desinteresse de comparecer nos
eventos que acontecem durante o ano letivo estabelecido no calendário.
Em relação de compartilhar papéis, as dificuldades sempre aparecem quando se trata do
poder de decisão. Soares (2010, p.13) diz que:
No entanto, na escola existem diversos tipos de pais, ou seja, sempre comparecem na escola
com a finalidade de acompanhar o desempenho do filho ou filha tanto no desenvolvimento
intelectual e no aprendizado, os que aparecem quando a direção chama para tratar da vida escolar
do aluno alegando pouco tempo devido às longas jornadas de trabalho e ainda os que nunca foram
na instituição nem demonstrando o mínimo de interesse da vida escolar porque os mesmos acham
que é dever do professor resolver a situação sem precisar do auxílio da família (SOARES, 2010).
Vale ressaltar que esse tipo de papel que os pais fazem com seus filhos, os mesmos acaba
repassando essa responsabilidade direta para o professor com a finalidade de melhorar o
desempenho escolar do filho ou da filha não interferindo nessa situação, devido à baixa escolaridade
do pai e da mãe.
E na questão 13, em relação à realização do projeto família na escola, como você avalia o
antes e depois dessa atividade desenvolvida na unidade escolar, as opiniões segundo a diretora,
coordenação escolar, do projeto família na escola e os familiares dos estudantes foram realizadas
até o presente momento três reuniões e muitos pais mostram o interesse de participar do projeto,
onde são utilizados materiais como o livro destinado aos familiares que no próximo encontro
discutem o tema relacionado à vida da criança e do adolescente. Na percepção da família o projeto
para aqueles participam é interessante porque reaprende educar os filhos saber lidar com diversas
situações como: formação de hábitos, disciplina, crise na adolescência, maturidade emocional e o
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bulliying, já as melhorias são sempre bem vindas porque vão elogiar ou criticar no momento certo
as amizades entre crianças e adolescentes.
Conforme Costa e Ceron (2014), a família são os membros responsáveis tanto pelo
desenvolvimento social e psicológico da criança que junto à escola passam buscar a interação
através do diálogo com os demais colaboradores da unidade escolar tenham iniciativa de tomar
decisões para o bem estar do educando.
No entanto, em relação à reunião de pais, Souza (2011, p.46) diz sobre os objetivos dessa
interação da família com a escola que:
No entanto Lima e Reis (2012, p.6) afirma que para atrair mais famílias junto a comunidade
escolar, devem levar em conta as chamadas “estratégias de socialização“, sendo complementares ou
não; ou seja, promover o diálogo com os pais levando em consideração a classe social daquela
família que pertence.
Em outras palavras, poder dizer que a presença dos pais dos estudantes na reunião é um
passo importante para fortalecer o diálogo individual entre os professores, coordenação e direção da
escola que visa a oportunidade de fortalecer a parceria, bem como sentir-se a vontade para expor
suas preocupações e ideias juntos com outros familiares e colaborar para educar da melhor maneira
possível os filhos.
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Gonçalves que fica localizada no centro de Ponta Porã – MS que atende os alunos do centro, os
bairros distante da cidade e também o País vizinho Pedro Juan Caballero – Paraguai.
Foram entrevistados os sujeitos para pesquisa: uma diretora, duas coordenadoras do
vespertino, do projeto da escola e seis pais dos alunos de classe média baixa e alta, sendo que a
maioria são ao mesmo tempo professores, funcionários administrativos e têm seus filhos estudando
na mesma escola onde trabalham, com diversos níveis de escolaridade que vai desde o ensino
fundamental incompleto, médio completo, curso de magistério a nível médio e superior com
especialização em educação.
Uma das dificuldades foi encontrar pais para gravar a entrevista por amostragem mantendo
o anonimato para evitar algum tipo de constrangimento onde os entrevistados assinaram o termo de
consentimento livre e esclarecido concordando ou não com a entrevista. Foi aplicado um
questionário com seis questões abertas sendo gravados via áudio no qual poucos se sentirem a
vontade para relatar a entrevista.
E objetivo dessa pesquisa era tentar aproximar as respostas através da pesquisa de campo
que casasse com a fundamentação teórica dos temas abordados no artigo.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através do presente estudo foi possível desenvolver o artigo e também conhecer como
funciona o Projeto “Família na Escola” na Escola Estadual Mendes Gonçalves, com objetivo de
relatar sua importância para a educação dos alunos dentro da unidade escolar. Para a realização do
trabalho foram realizados entrevistas com a direção, coordenação, pais e ou responsáveis pelos
estudantes da referida unidade escolar onde eles responderam de forma livre o questionário
relacionado aos temas do cotidiano sobre: família, escola e a importância de trabalhar o projeto
família na escola cuja finalidade é trazer mais pessoas para conhecer as atividades realizadas no
espaço escolar e temas relacionados entre eles, o comportamento e a maneira adequada de educar o
filho ou a filha em especial a parceria família x escola que visa trazer bons resultados tanto no
comportamento e aprendizado desses estudantes.
No entanto para que a criança tenha um bom desempenho na escola, alguns elementos são
necessários entre eles, a família estar acompanhando o desenvolvimento em casa, especialmente na
escola onde esse indivíduo passará boa parte da vida adquirindo conhecimentos necessários para
sua formação intelectual e profissional. E devido ao mundo globalizado, os pais ou responsáveis
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Trabalho de Conclusão de Curso
não tem muito tempo em acompanhar o aprendizado do filho repassando então a responsabilidade
para a escola no qual dificulta o trabalho do professor no andamento das atividades desenvolvidas
dos outros estudantes na sala de aula.
E para que ocorra essa parceria escola e família, o diálogo é o único caminho onde esse
processo começa com a simples conversa entre os professores do filho ou filha quando a direção
convida o pai, mãe ou responsável. Pois essa relação de aproximação objetiva melhorar a qualidade
do ensino, promovendo a reflexão dos problemas e situações adversas que acontece no cotidiano do
estudante passando então desenvolver-se de forma integral a sua capacidade intelectual.
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