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1. Conceitos:
1.1 - Definição:
Planta: 1 : 20.000
Carta: 1 : 20.000 à 1 : 250.000
Mapa: acima de 1 : 250.000
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1.3 – Geodésia:
a) Planimetria: trata dos estudos topográficos desenvolvidos por medidas lineares e angulares,
situadas no plano topográfico (plano horizontal de projeção).
b) Altimetria: trata dos estudos topográficos desenvolvidos por medidas lineares e angulares
situadas em planos verticais (cotas e altitudes).
a) Planimétrica: planta na qual a superfície topográfica aparece totalmente projetada num plano
horizontal (plano topográfico), ou seja, todos os pontos desta superfície são projetados sobre um
plano horizontal de referência desprezando-se o desnível entre os mesmos.
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1.7 – Levantamento Topográfico:
A Topologia, por sua vez, utilizando-se dos dados obtidos através da topometria,
tem por objetivo o estudo das formas da superfície terrestre e das leis que regem o seu modelado.
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Unidades de Medida Lineares:
1 polegada = 2,54 cm
1 jarda = 91,44 cm
1 Hectare = 10.000 m2
1 Alqueire Paulista = 24.200 m2
1 Alqueire Mineiro ou Goiano = 48.400 m2
1 Are = 100 m2
d) Volume: Usa-se o metro cúbico (m3). Para pequenos volumes de água (medidas
de vazão) usa-se o litro (L).
Relação: 1 m3 = 1000 litros (L)
NOTA: Uma pergunta bastante comum formulada pelos alunos quando iniciam o curso de
topografia é sobre o fato de representarmos a superfície topográfica numa planta planimétrica
totalmente projetada num plano horizontal. Mais precisamente, a dúvida levantada é se ao
medirmos ângulos e distâncias no campo, horizontalmente, quando o terreno na verdade sofre
variações de inclinação, se tal fato não leva a diferenças ou erros entre a superfície topográfica
real e a levantada pelos processos topográficos comuns.
Como resposta podemos dizer que tanto do ponto de vista agrário, como do ponto de vista da
engenharia de edificações, não é a superfície efetiva do terreno a que interessa.
Isto se explica facilmente pelo fato das culturas de árvores como as plantações crescerem no
sentido vertical, ocupando, portanto uma área proporcional ao desenvolvimento horizontal do
terreno. Isto também ocorre com as edificações que são construídas na vertical, e, portanto a área
de terreno realmente aproveitada é horizontal, tanto assim que a primeira coisa que se faz numa
construção qualquer é a terraplenagem do terreno.
Daí concluirmos que tanto do ponto de vista agrícola como de construção civil, o que interessa
realmente na medida topográfica de uma área qualquer é a sua projeção num plano horizontal,
pois será a área efetivamente utilizada em qualquer um dos casos.
Portanto, a superfície topográfica representada em uma planta topográfica planimétrica será
sempre menor ou igual à superfície efetiva do terreno.
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1.9 – Grandezas a Medir na Planimetria:
- Aço
- Lona
TRENA: - Fibra de Vidro
- Pano
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BALIZAS: de madeira ou de metal; é uma haste pintada geralmente em gomos
vermelhos e brancos de 50 cm cada, para melhor visualização no campo; possui geralmente 2 m
de altura.
Finalidade: determinar a vertical do lugar, bem como localizar ou fixar os pontos topográficos e
como auxiliar nas medidas horizontais.
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NÍVEL DE CANTONEIRA
FICHAS: São peças de ferro, geralmente com 40 cm, pontiagudas e finas para facilitar a
cravação no solo e cuja finalidade é a marcação de pontos no solo, por curto espaço de tempo.
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PIQUETES: Geralmente são de madeira e sua finalidade é de materializar pontos secundários ou
intermediários dos alinhamentos. Ou para servir de referência nas estações dos aparelhos
topográficos.
CUIDADOS:
8
3) Evitar a “catenária”, esticando bem a trena.
4) Baliza colocada no centro do marco, piquete ou estaca ou bem sobre o ponto. Trena
aproximadamente no centro da baliza.
5) Falta de alinhamento: Feito com 3 balizas ou com auxílio de instrumento ótico (aparelho
topográfico)
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Conhecidos os cuidados a serem tomados para medidas de distâncias lineares (processo direto),
podemos iniciar os procedimentos para medida de distâncias com trena:
Além da trena, deve-se utilizar também um jogo de onze fichas (hastes metálicas
de 50 cm de comprimento com formato próprio para serem fincadas no chão) e deve-se proceder
da seguinte maneira:
Destacam-se dois auxiliares para segurar a trena sendo chamados de trena vante o
auxiliar que vai puxando a trena na frente e trena ré o auxiliar que segura a trena na parte de trás
da mesma, ou seja, aquele que segura o “zero” da trena. Toda trenada deve ser feita com a trena
esticada ao máximo próximo da horizontal. A medida é feita da seguinte maneira, supondo tratar-
se de uma trena de comprimento igual a 20 metros:
a) No ponto de partida (zero metros) deve-se deixar uma ficha fincada ao lado do marco zero;
b) Ao dar a trenada, o trena vante finca uma outra ficha na posição exata da medida efetuada;
c) O trena ré sai então da posição inicial recolhendo a ficha que lá houver sido fincada e caminha
até a posição que se encontra cravada a outra ficha. Portanto, para cada trenada efetuada, haverá
uma ficha na mão do trena ré;
d) Depois de 10 trenadas, as fichas são devolvidas ao trena vante que anota a passagem das
mesmas e inicia novamente o processo a partir da 11 a ficha que ainda se encontra cravada no
terreno. Até este ponto foram medidos no caso do exemplo 200 metros, ou seja:
- fichas na mão do trena ré = 10 = no de trenadas;
- comprimento da trena = 20 metros;
- comprimento medido = 10 x 20 = 200 metros;
e) Portanto, quando se chegar ao final da linha, o comprimento medido será o número de fichas
anotado pelo trena vante, multiplicado pelo comprimento da trena mais a fração inicial de trena
lida na medida final. No caso do comprimento do alinhamento ser menor que 200 metros, o trena
ré deixa fincada a última ficha e multiplica o número de fichas que estão em seu poder pelo
comprimento da trena final.
RESUMO: Deve-se usar um jogo de 11 fichas, das quais a primeira é fincada na origem (zero
metros) do alinhamento. O trena ré recolhe a 1a ficha e não recolhe a 11a , sendo assim medidos
200 metros no caso de utilizar-se uma trena de 20 m. O trena ré deve entregar ao trena vante as
10 fichas e a 11a deve ficar fincada no terreno como origem do próximo trecho a ser medido.
Exemplo:
Na medida de um alinhamento qualquer chegou-se ao ponto final do mesmo com
os seguintes dados assinalados na caderneta de campo:
Sabendo-se que por cinco vezes o trena ré devolveu o jogo de 10 fichas para o
vante, pergunta-se qual é a medida total do alinhamento em questão?
10
Resolução: 5 x 200 m = 1.000,00
7 x 20 m = 140,00
fração final = ___14,10___
TOTAL = 1.154,10
Resposta: 1.154,10 m
Sabendo-se que por três vezes o trena ré devolveu o jogo de 6 fichas para o vante,
pergunta-se qual é a medida total do alinhamento em questão?
ÂNGULOS DE ORIENTAÇÃO:
A linha que une o pólo Norte ao pólo Sul da Terra (aqueles representados nos
mapas) é denominada linha dos pólos ou eixo de rotação. Estes pólos são denominados
geográficos ou verdadeiros e, em função disso, a linha que os une, também é tida como
verdadeira.
No entanto, sabe-se que a Terra, devido ao seu movimento de rotação, gera um
campo magnético fazendo com que comporte como um grande ímã. Assim, uma bússola
estacionada sobre a superfície terrestre, tem sua agulha atraída pelos pólos desse ímã. Neste caso,
porém, os pólos que atraem a agulha da bússola são denominados magnéticos.
O grande problema da Topografia no que diz respeito aos ângulos de orientação,
está justamente na não coincidência dos pólos magnéticos com os geográficos e na variação da
distância que os separa com o passar do tempo.
Em função destas características, é necessário que se compreenda bem que, ao se
orientar um alinhamento no campo em relação à direção Norte-Sul, deve-se saber qual dos
sistemas (verdadeiro ou magnético) está sendo utilizado como referência.
Os ângulos horizontais em topografia devem ser medidos sempre no plano do
horizonte. Para tanto se utiliza o “Teodolito Topográfico”, um aparelho para medidas
exclusivamente de ângulos horizontais e verticais. Tal aparelho consta basicamente de um
círculo graduado acoplado a uma luneta telescópica. Este conjunto é adaptado a um tripé e
estacionado sobre o vértice do ângulo que se deseja medir.
Para medida do ângulo no plano do horizonte é necessário dispor o círculo
graduado do teodolito neste plano. Para tanto o instrumento deve ser nivelado (existem níveis de
bolha adaptados ao círculo graduado) antes de efetuar-se a medida do ângulo, isto para qualquer
inclinação da luneta.
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Para efeito puramente didático poderíamos dividir os ângulos horizontais em:
12
Conversões entre Rumos e Azimutes;
Exercício:
13
Exemplo: Completar a tabela abaixo de um trecho de Levantamento e Desenhar a Poligonal em
papel milimetrado:
14
A bússola normalmente é composta de um círculo graduado para a leitura de rumos ou
azimutes, em graus e meio graus. No centro do círculo graduado (fig. 11) existe um pino sobre o
qual se equilibra uma agulha imantada. Este conjunto é protegido por uma caixa com tampa de
vidro.
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1.9.2 – MEDIDAS ANGULARES:
I - ÂNGULOS HORIZONTAIS
a) INTERNOS:
b) EXTERNOS:
c) DEFLEXÃO:
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PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS:
- A soma dos ângulos internos de qualquer poligonal fechada é 180º (n – 2), onde “n” é o número
de vértices ou lados.
- A soma dos ângulos externos de qualquer poligonal fechada é 180º (n + 2) onde “n” é o número
de vértices ou lados.
Observação: Azimute e ângulo interno devem ter o mesmo sentido (D-D ou E-E)
Az = (Aza + i) ± 180°
Az = Azimute da linha pretendida
Aza = Azimute da linha anterior
i = ângulo interno
R – 360° = X
Observe o exemplo:
Dada a tabela, calcule os rumos através dos azimutes dados e respectivos ângulos internos:
Estacas Ângulos Internos Az. Direita Rumos
0–1 85°45‟ 177°36‟
1–2 142°48‟
2–3 130° 30‟
3–4 86°30‟
4–0 94°27‟
Σ
17
TEODOLITO TOPOGRÁFICO
2- 11-
12 -
3-
13-
4-
5- 14-
6- 15-
16-
7-
17-
8-
18-
9-
18
CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS NO MANEJO DE INSTRUMENTOS
TOPOGRÁFICOS (NÃO ESQUECER!!!)
2 - O transporte dos aparelhos requer cuidados especiais sobretudo para se evitar golpes
violentos, inversão brusca da caixa, etc.
3 – Onde quer que se conduza o instrumento, TODOS os parafusos que prendem o aparelho de
alguma maneira, DEVEM SER SOLTOS, de modo que ao receber qualquer golpe, possa girar.
EXCEÇÃO: AGULHA DA BÚSSOLA DEVE SER PRESA.
6 – Antes de estacionar o aparelho, ajuste as borboletas que controlam o tripé (as superiores e as
inferiores), de maneira que a cabeça do tripé fique horizontal.
8 – Não coloque as pernas do tripé muito juntas e verifique se estão bem encaixadas.
14 – Todo erro que se observe em um instrumento e que requeira uma posterior investigação e
reparação, deve ser comunicado aos professores, para que ao acabar o trabalho se tenha um índice
completo das verificações e reparações a que terá que se submeter o instrumento.
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PRÁTICA 1: LEITURA DE ÂNGULOS NO TEODOLITO
2) Quando soltamos o movimento particular, para determinar um ângulo, o número de graus será
contado no círculo horizontal, na coincidência do zero do nônio.
Obs: Fazer leitura sempre no sentido em que giramos o círculo (valor crescente).
3) Leitura de Minutos:
A) Leituras inteiras:
Obs: na coincidência do zero do nônio
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B) Leituras quebradas:
Quando não há coincidência do zero do nônio, com um valor inteiro do círculo, devemos fazer
a leitura dos minutos no nônio, acompanhando o sentido do ângulo.
Esta leitura (minutos) será dada pela 1a coincidência entre o nônio e o círculo (formam entre si
uma linha reta), depois da leitura dos graus.
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PRÁTICA 2: OPERAÇÕES COM O APARELHO TOPOGRÁFICO
1 – ESTACIONAMENTO DO TEODOLITO:
3- SUPERZERAGEM DO TEODOLITO:
4 – AZIMUTE INICIAL
4.4 – No círculo graduado que cresce à direita, teremos o Azimute Inicial à ESQUER-
DA, e no círculo graduado que cresce à esquerda, teremos o Azimute Inicial
à DIREITA.
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4.5 – Calcular através do Azimute Inicial o Rumo do alinhamento 1-2 e comparar com o
Rumo lido na graduação da bússola, para efeito de simples conferência;
4.6 – Confirmado o Azimute Inicial, anota-lo sobre a tabela de campo (abaixo)
OBS: Os ângulos internos devem ser medidos em todos os piquetes da Poligonal, inclusive no
piquete 1. Já o Azimute Inicial só deve ser tomado no piquete inicial do Levantamento, ou seja,
para cada levantamento, só temos UMA LEITURA DO AZIMUTE INICIAL (APENAS NO
PONTO 1).
TABELA DE CAMPO
CROQUI:
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PRÁTICA 3 – LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO
POR ÂNGULOS INTERNOS
1 - LOCAL:
Barracão de Edificações ou a Quadra de Esportes da Escola
2 –PESSOAL:
Feito pelos alunos do Curso de Edificações da Escola.
3 – DO LEVANTAMENTO (NO BARRACÃO):
Serão marcados 5 (cinco) pontos no chão com giz, formando uma Poligonal
fechada.
Do ponto 1, registrar:
- Azimute Inicial
- Ângulo Interno à Poligonal (5 – 1 –2) – Sentido de Caminhamento: à Direita.
- Medição Linear (com trena) do ponto 1 ao 5 e do ponto 1 ao 2.
-
Calcular os Rumos restantes;
-
Calcular a área;
-
Fazer o croqui em papel milimetrado, colocando a rosa dos ventos, legenda,
confrontantes, etc.;
- Fazer o Memorial Descritivo (mostrado na próxima página);
5 – DA ENTREGA DOS TRABALHOS:
- Entregar em uma pasta de elástico na seguinte seqüência:
1) Croqui feito em papel milimetrado;
2) Cálculos e Tabelas;
3) Rascunhos
6 – RESTRIÇÕES:
1) Prazo de campo: 2 aulas;
2) Tolerância Linear: 1:1000 (1 cm cada 10m)
3) Tolerância Angular:
ta = 1‟ n
7 – TABELA DE CAMPO:
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ÂNGULO DE DEFLEXÃO
Para a medida do ângulo de deflexão é necessário prolongar a linha anterior pela visada à ré e
pela visada à vante se obtém o ângulo de deflexão procurado.
Após a calagem e nivelamento do aparelho, faz-se com que os zeros (do nônio e da
graduação do círculo horizontal) coincidam. Inverte-se a luneta e se faz a visada à ré; com a
luneta já em posição direta, faz-se a visada à vante abrindo-se o movimento particular; o ângulo
lido no círculo horizontal é a deflexão procurada.
Quando visamos à vante, ainda com os zeros coincidindo, estamos prolongando a
linha anterior.
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b) SEM INVERSÃO DA LUNETA:
Lidas as deflexões, necessitamos transformá-las em azimutes ou rumos, para cálculos que serão
feitos posteriormente e para compararmos o rumo lido na bússola. Isto deve ser feito no instante
posterior à leitura de deflexão.
PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS
(ÂNGULOS DE DEFLEXÃO)
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PRÁTICA 4 – LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO POR
ÂNGULOS DE DEFLEXÃO
1 – PROCEDIMENTO DE CAMPO
2.1 – Estacionar e Zerar o Teodolito no piquete (vértice) da Poligonal onde se deseja determi-
nar a deflexão;
2.2 – Liberar o movimento geral do aparelho soltando o parafuso geral;
2.3 – Inverter a luneta e fazer a visada “à ré” colimando a baliza estacionada no vértice ante-
rior;
2.4 – Fechar o movimento geral do aparelho (chamar o geral);
2.5 – Desinverter a luneta, colocando-a novamente na posição direta;
2.6 – Liberar o movimento particular do instrumento e fazer a visada do vértice “à vante” da
Poligonal colimando o mesmo, após o que tranca-se o movimento particular do teodoli-
to (chamar o Particular);
2.7 – O ângulo lido no círculo horizontal é a deflexão procurada, que pode ser deflexão à Di-
reita (δD) ou deflexão à Esquerda (δE), conforme o alinhamento seguinte em relação ao
prolongamento do alinhamento anterior esteja à direita ou à esquerda do mesmo.
27
Etec PHILADELPHO GOUVÊA NETTO”
TOPOGRAFIA
(ALTIMETRIA)
2a PARTE
28
ALTIMETRIA
1 – DEFINIÇÃO DE ALTIMETRIA:
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ALTITUDES
EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO:
- E.T.E: “PHILADELPHO” = 518,011 m
- FACULDADE DE ENGENHARIA = 479,100 m
EM RIBEIRÃO PRETO:
- Catálogo oficial da cidade = 535,755 m
- Estação Ferroviária = 536,500 m
EM SÃO PAULO:
- Praça da Sé = 725,000 m
2 – DIFERENÇAS DE NÍVEL:
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3 – NIVELAMENTO:
3 . 1 – NIVELAMENTO GEOMÉTRICO:
OBSERVAÇÃO: O teodolito ou nível NUNCA deve ser estacionado sobre um ponto cuja cota
ou altitude pretendemos determinar, pela impossibilidade de efetuar leitura de
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mira nesse ponto.
Portanto, o nível deve ser estacionado numa posição qualquer e a MIRA
sobre os pontos cuja cota ou altitude pretendemos.
V. RÉ = VISADA A RÉ: Toda leitura de mira efetuada sobre ponto de cota ou altitude
conhecida ou com a finalidade de determinar a altura do instrumento.
V. INT. = VISADA A VANTE INTERMEDIÁRIA: (entre a ré e a mudança).
V. MUD. = VISADA A VANTE DE MUDANÇA: última visada a partir de uma estação do
nível.
R. N. = REFERÊNCIA DE NÍVEL
A. I. = ALTURA DO INSTRUMENTO: Altura do eixo ótico do aparelho, acima do plano de
referência (fio médio).
FÓRMULAS
A. I. = COTA + V. RÉ
PROVA DE CÁLCULO:
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ESTACAS V. RÉ A. I. V. VANTE COTAS
INTERM. MUDANÇA
RN – A 100,00
B
C
D
E
F
Σ Σ
PROVA DE CÁLCULO:
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
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3 . 3 – NIVELAMENTO GEOMÉTRICO COMPOSTO:
No exemplo abaixo, observar que nas operações de campo, devemos ter o cuidado,
que na mudança do aparelho (nível), a mira (régua) deve permanecer no mesmo local, para que
seja formada uma cadeia de diferenças de nível.
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Exemplo Numérico:
C
D
E
F
Σ Σ
PROVA DE CÁLCULO:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
35
EXERCÍCIO:
2
3
4
5
6
7
8
Σ Σ
PROVA DE CÁLCULO:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
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2) Montar a tabela de nivelamento geométrico, preenchê-lo e fazer a prova de cálculo.
Obs: Cota de 1 = 100,000
2
3
4
5
6
7
Σ Σ
PROVA DE CÁLCULO:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
37
EXERCÍCIO:
Montar a tabela do nivelamento geométrico, calculando os valores omitidos e efetuar a prova de
cálculo:
Σ Σ
PROVA DE CÁLCULO:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
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EXERCÍCIO PROPOSTO:
Montar a tabela do nivelamento geométrico, calculando os valores omitidos e efetuar a prova de
cálculo, conhecendo-se:
Cotas: Visada a Ré: Visada a Vante Intermediária
1 = 129,886 para 0 = 3,617 para 1 = 2,131
7 = 136,276 para 3 = 2,091
para 5 = 0,508
para 6 = 1,698
Visada a vante de Mudança: Altura do Instrumento:
Σ Σ
PROVA DE CÁLCULO:
_________________________________________________________________________
ERRO DE FECHAMENTO:
ERRO MÉDIO TOTAL:
Em = + 5 mm n
E = 2,5 . Em
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PRÁTICA 5 – LEVANTAMENTO ALTIMÉTRICO POR
NIVELAMENTO GEOMÉTRICO COMPOSTO
1 - LOCAL:
Barracão de Edificações ou a Quadra de Esportes da Escola
2 –PESSOAL:
Feito pelos alunos do Curso de Edificações da Escola.
4 – EM SALA DE AULA:
- Preencher a Tabela;;
- Calcular as Cotas;
- Fazer o croqui em papel milimetrado, colocando a rosa dos ventos, legenda,
confrontantes, etc.;
- Fazer o Memorial Descritivo (já mostrado);
6 – RESTRIÇÕES:
1) Prazo de campo: 1 aula;
7 – TABELA DE CAMPO:
ESTACAS V. RÉ A. I. V. VANTE COTAS
INTERM. MUDANÇA
1–2
2–3
3–4
4 –5
5-1
Σ Σ
PROVA DE CÁLCULO:
______________________________________________________________________________
40
REPRESENTAÇÃO DO RELEVO
Feito o estudo dos processos de nivelamento, só nos resta estudar agora a representação
do relevo.
Qualquer tipo de nivelamento, portanto nos conduz à determinação das cotas ou altitudes
dos pontos característicos e definidores da altimetria do terreno, temos agora que conceituar os
processos empregados para representar o relevo do terreno topograficamente levantado.
A representação do relevo é de grande importância para os projetos que se tem em vista
realizar, e daí a necessidade de constar da planta topográfica, não somente os pormenores
planimétricos, mas também os elementos altimétricos que se prendem ao modelado do terreno,
configurado de um modo geral, pelas suas elevações e depressões.
Qualquer que seja o processo usado, deverá satisfazer às seguintes condições:
- Realçar de maneira mais expressiva possível as formas do terreno;
- Permitir determinar com precisão a cota ou altitude de um ponto qualquer do
terreno;
- Permitir determinar com precisão as diferenças de nível, entre os pontos
representados.
Processos:
- Curvas de Nível
Mais utilizados na engenharia e arquitetura:
- Desenho do Perfil
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ESCALA EQUIDISTÂNCIA (m)
1 : 500 0,50
1 : 1.000 1,00
1 : 2.000 2,00
1 : 5.000 5,00
1 : 10.000 10,00
1 : 50.000 25,00
1 : 100.000 50,00
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Inversamente, quando o relevo é suave, as curvas se distanciam, e nesse caso adotamos
uma eqüidistância menor, evitando com isso a dificuldade de calcular a cota de algum ponto
envolvido por referidas curvas.
As elevações e depressões isoladas do terreno são distinguidas, graficamente, pelo
envolvimento das curvas de nível, isto é, quando as curvas de nível de menor valor envolvem as
de maior valor, trata-se de uma elevação e, em caso contrário de uma depressão.
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MÉTODOS DE OBTENÇÃO DAS CURVAS DE NÍVEL
A) QUADRICULAÇÃO OU MALHA:
Atividades de campo:
1) Fazer a quadriculação do terreno, colocando estacas em cada vértice dos quadrados. Se o
terreno for plano, adota-se quadrados maiores e se for acidentado, quadrados menores
para correto nivelamento.
2) Proceder o nivelamento geométrico de todas as estacas (Mira ao lado da estaca).
B) IRRADIAÇÃO MAGNÉTICA:
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C) SECÇÕES TRANSVERSAIS:
Utilizado para terrenos com pequena largura e longos comprimentos (exemplo: estradas).
Consiste em estaquear o eixo (20 em 20 m ou 30 em 30 m, etc.) e levantar secções
geralmente 90º para cada lado do eixo e posteriormente nivelar todas as estacas.
Este método é empregado, partindo-se de um desenho cotado, cujas cotas foram obtidas
no campo por um processo de nivelamento.
Para que se obtenha um traçado perfeito e bem próximo da realidade, é extremamente
importante, que o nivelamento de campo, traga os elementos que realmente definem o modelado
topográfico, ou seja, os pontos onde o relevo muda sensivelmente de direção com relação às suas
proximidades.
Para a interpolação, consideraremos as declividades entre os pontos topográficos como
sendo constantes.
Interpolar de A para B
de B para C
de C para D
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Se o levantamento de campo, não trouxesse, por exemplo, o ponto B, interpolaríamos de A para
C, representando portanto as curvas de maneira ERRADA e posteriormente o perfil topográfico
IRREAL, ratificando portanto que o nivelamento é de extrema importância, posto que ele é que
irá definir os pontos que realmente definem o relevo.
Para a interpolação, é necessário que o nivelamento de campo, traga além dos pontos
cotados que margeiam o perímetro, pontos no interior da área para que se defina o relevo interno.
Se por acaso, o terreno for muito irregular, recomenda-se levantar o maior número de minúcias,
durante as operações topográficas de campo.
IMPORTANTE: PARA A INTERPOLAÇÃO E POSTERIOR TRAÇADO DAS CURVAS
TRABALHAR SOMENTE COM COTAS INTEIRAS.
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INTERPOLAÇÃO PELO CÁLCULO:
32,50 -------- 8,50 (desnível) Neste caso, para cada metro (eqüidistância) de deslo-
x -------- 0,50
x = 7,94 m
Para marcar a
cota 109,00
x -------- 1,00
x = 15,88 m
Para marcar a
cota 110,00
x -------- 1,00
x = 4,024 m de
deslocamento horizontal
Dados do projeto:
0 a 1 = 32,50m
1 a 2 = 27,00 m
2 a 3 = 44,50 m
3 a 4 = 30,00 m
4 a 0 = 32,30 m
4 – a = 22,26 m
1 – a = 21,37 m
Marcados todos os pontos de passagem das curvas, na planta, o próximo passo será ligar
aqueles de mesma cota ou altitude e teremos o desenho com as suas curvas de nível.
O traçado pode ser à mão livre ou com régua dobrável, régua ajustável de borracha ou
curva francesa.