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CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SÃO CAMILO –

CEPROSC
Você sabia...

 73% das pessoas saem do banheiro com as


mãos contaminadas;
 Após duas horas 77% exibem o mesmo germe na

boca;
 50% das pessoas saem do banheiro sem lavar as

mãos;
 A maioria das pessoas não lavam as mãos antes

de se alimentar.
Técnicas Assépticas

 Limpeza: manter estado de asseio.


 Sanificação: destruição de microorganismos de
uma superfície inanimada.
 Desinfecção: agente físico ou químico
destruindo microorganismos patogênicos.
 Esterilização: remove todas as formas de vida
microbiana de um objeto ou espécie.
Atenção!

 Os termos antissépticos, desinfetantes e


germicidas são empregados como sinônimos.
Entretanto, caracterizamos como antisséptico
quando empregamos em tecidos vivos e
desinfetante quando utilizamos em objetos
inanimados.
Definições

 Assepsia: é o conjunto de medidas que


utilizamos para impedir a penetração de
microorganismos num ambiente que logicamente
não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele
que está livre de infecção.
 Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas
para inibir o crescimento de microorganismos ou
removê-los de um determinado ambiente,
podendo ou não destruí-los e para tal fim
utilizamos antissépticos ou desinfetantes.
Conceitos

 Degermação: refere-se à erradicação total ou


parcial da microbiota da pele e/ou mucosas por
processos físicos e/ou químicos;
 Esterilização: é um processo que garante a
completa ausência de vida sob qualquer forma.

 A descontaminação de tecidos vivos depende da


coordenação de dois processos: degermação e
antissepsia.
Meios de esterilização

 Físicos:
- Calor seco: estufas elétricas, temperatura 140ºC
a 180ºC.
- Calor úmido: autoclave, vapor sob pressão.
 Químico:

 Óxido de etileno: É um gás incolor que possui um


odor semelhante ao éter. A utilização desse
processo de esterilização necessita de
instalações adequadas, controle de segurança
rigorosos e pessoal altamente treinado.
 Esterilização por líquidos: A utilização de produtos
químicos líquidos destinados à desinfecção ou
esterilização, é indicada somente para aqueles
materiais que não podem sofrer a ação do calor,
mas que suportam o meio líquido, e ainda quando
não se dispõe da esterilização pelo óxido de
etileno. O tempo de permanência para desinfecção
é de 30 minutos e para esterilização é de 18 horas.
(Solução aquosa de glutaraldeído 2%, formaldeído
8% e formaldeído 10% com glicerina ou
propilenoglicol).
 Físico-químico:
- Radiação: obtida através de raios gama e
cobalto 60, é frio (caixa de papel, papelão ou
plásticos).
Principais soluções utilizadas
no Hospital
SOLUÇÕES INDICAÇÕES CARACTERÍSTICAS
Álcool 70% a Antissepsia da pele para aplicações Eficiente na
92% de injeções; desinfecção de diminuição de
mobiliário, ampolas, termômetros, matéria orgânica
estetoscópios, etc
Álcool a 70% Antissepsia das mãos, na Previne infecção
glicerinado impossibilidade da lavagem cruzada
PVP-I Antissepsia da pele, mãos e Neutraliza a matéria
degermante 10% antebraço da equipe cirúrgica orgânica
PVP-I tópico 1 a Antissepsia da pele em ferimentos, Neutraliza a matéria
10% antisepssia ginecológica, antissepsia orgânica
para sondagem vesical
Cloro orgânico Líquido: utilizado na desisfecção de Destruição de
superfícies e em limpeza concorrente microorganismos
e terminal patogênicos,
inativação de vírus
SOLUÇÕES INDICAÇÕES CARACTERÍSTICAS
Clorexidina 2% Antissepsia da pele, mãos e antebraço
da equipe cirúrgica. Descontaminação
do campo operatório, em pacientes
alérgicos a iodo
Glutaraldeído Desinfecção de alto nível usado em Tempo de ação:
alguns materiais em UTI 30min.
Desencrostante Limpeza de materiais, instrumental, Detergente, remove
material respiratório a sujidade e limpa
as superfícies
Sabão líquido Lavagem das mãos
Peróxido de Desinfetar materiais endoscópicos,
hidrogênio antisséptico para feridas operatórias
Ácido Desifecção de alto nível ou
peracético esterilização de instr. endoscópicos
Fenol sintético Material respiratório Tempo de alção:
30min
Fenol a 4% Utilizado em frascos de controle de Neutraliza o odor da
diurese urina
Classificação dos artigos -
materiais

 Os critérios de classificação estão baseados


no risco potencial inerente a cada material, em
relação à qualidade e segurança do produto e
à segurança do profissional e sua interação;

Materiais Críticos
Classificação Materiais Semicríticos
Materiais Não críticos
 Material Crítico: são aqueles que entram em
contato direto com os tecidos, cortando-os ou
perfurando-os, e/ou com secreções que são
consideradas contaminantes em potencial. Estes
artigos devem ser esterilizados ou descartáveis.
(lâmina de bisturi, agulhas, instrumental cirúrgico,
cateteres,etc).
 Material Semicrítico: são aqueles que entram em
contato direto com tecidos, mucosas e pele
íntegra, sem cortá-los ou perfurá-los. Esses
materiais devem receber desinfecção.
(equipamentos respiratórios, endoscópicos,
termômetros, etc).
 Material Não crítico: são aqueles que não entram
em contato direto com os tecidos. Entram em
contato com a pele normal, mas não com
mucosas. Estes devem ser limpos com água e
sabão. (aparelho de pressão, muletas, papagaios,
talas para fratura, grade dos leitos, móveis do
quarto, etc).
Classificação das áreas
hospitalares

CLASSIFICAÇÃO GRAU DE RISCO EXEMPLOS


Área crítica Maior risco para adquirir UTI, CC, CO, SRPA,
infecção, seja por conter Isolamento, setor de
clientes mais suscetíveis ou hemodiálise, banco de
pelo nº de procedimentos sangue, laboratório de
invasivos análises clínicas, etc
Área semicrítica Áreas onde o cliente não Enfermarias,
necessita de cuidados ambulatórios
intensivos ou de isolamento
Área não crítica Áreas não ocupadas por Áreas administrativas
clientes
Classificação por riscos
Resíduos de serviço de saúde -
RSS

 Dentro do grupo dos Resíduos de Serviços de


Saúde (RSS), são encontrados os resíduos
oriundos de hospitais (lixo hospitalar), drogarias,
consultórios médicos e odontológicos, laboratórios
de análises clínicas, dentre outros
estabelecimentos que prestam serviços
semelhantes a estes;
 As pessoas que manipulam os RSS têm sua
saúde exposta a riscos, sendo que o manejo de
forma incorreta destas, pode levar a um aumento
do número de casos de infecções hospitalares. Já
em relação à questão ambiental, os RSS quando
presentes nos lixões poluem lençóis freáticos e
corpos hídricos devido ao chorume formado pelo
acumulo do lixo;
 Os resíduos estão divididos em categorias,
conforme estipulado pelo Conselho Nacional do
Meio Ambiente:
Grupo A Infectantes
Grupo B Químicos
Grupo C Radioativos
Grupo D Comuns e recicláveis
Grupo E Perfurocortantes

Saco plástico Branco Infectante


Saco plástico Preto Comum ou reciclável
Coletores específicos Perfurocortantes
Químicos e Radioativos
Etapas de recolhimento

 Segregação: é a separação dos resíduos no


instante e local de sua geração;
 Acondicionamento: embalar em sacos
impermeáveis e resistentes, de maneira adequada,
todos os resíduos que foram segregados, segundo
suas características;
 Identificação: esta medida indica os resíduos
presentes nos recipientes de acondicionamento;
 Armazenamento temporário: acondiciona
temporariamente os recipientes onde estão
contidos os resíduos, próximo ao ponto em que
eles foram gerados;
 Armazenamento externo: refere-se à guarda dos
recipientes no qual estão contidos os resíduos, até
que seja realizada a coleta externa;
 Coleta e transporte externos: refere-se ao
recolhimento dos RSS do armazenamento externo,
sendo encaminhado para uma unidade de
tratamento e destinação final.
 Todo coletor de materiais perfurocortantes deve
ser colocado em saco branco com o símbolo
infectante antes do descarte na sala de resíduos.
Nunca carregar nas mãos seringas e agulhas, que
devem estar sempre acondicionadas em bandejas
próprias;
 Roupas contaminadas ou infectadas são
consideradas todas as roupas com fluidos
orgânicos de qualquer setor do hospital e usadas
nos setores de isolamento. Devem ser manipuladas
o mínimo possível evitando-se agitação das peças.
NUNCA devem ser arrastadas pelo chão, mesmo
quando acondicionadas dentro dos sacos de
hampers;
 Os hampers devem ser identificados com fita
adesiva e a inscrição “roupa contaminada” mais
estas anotações: nome do setor, plantão e
quantidade nominal das roupas.
Tratamento dos RSS

 Processos térmicos: através da realização da


autoclavagem, incineração, pirólise, ou até mesmo
uso de aparelhos de microondas;
 Processos químicos: os matérias devem ser
triturados para que haja um aumento na eficiência
deste. Em seguida à trituração os RSS são
imersos em desinfetantes por alguns minutos;
 Irradiação: neste caso, há uma excitação da
camada externa dos elétrons das moléculas,
devido á radiação ionizante, deixando-as
carregadas, sendo assim haverá um rompimento
do material genético (DNA ou RNA) dos
microrganismos, resultando na morte dos
mesmos;
 Por fim, após todos estes processos, o material
resultante é encaminhado para um aterro sanitário
que possua licenciamento ambiental. Nos casos
de municípios que não possuem esta opção, vem
sendo muito utilizada a implementação de valas
sépticas, onde os RSS são depositados nestas
valas escavada no solo, que em seguida é
revestida por uma manta plástica impermeável,
protegendo assim contra possíveis
contaminações ao meio ambiente.
Obrigada

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