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APARELHO PSÍQUICO E

MECANISMO DE DEFESA
Profª. Elizângela Vilanova
PSICANÁLISE CLÁSSICA
Biografia de Sigmund
 Freud – nasceu em 1856 (família judia), na cidade

predominantemente católica de Freiberg na


Morávia (parte da Tchecoslováquia);
 Quando tinha 4 anos sua família mudou-se para

Viena;
 Freud tinha 7 irmãos, sendo dois deles filhos do

primeiro casamento de seu pai;


 Sigmund era o mais velho e, ao que tudo indica, o
preferido da mãe. Ela esperava que seu filho
fosse famoso, deu-lhe a única lâmpada a óleo da
casa e não permitia que sua irmã o importunasse
tocando piano quando ele estava estudando.

 Estudou Medicina na Universidade de Viena,


especializando em Neurologia;
 Estudou as propriedades anestésicas da cocaína
quase perdendo a fama quando um colega
publicou antes dele um trabalho nessa mesma
área;
 A discriminação contra os judeus tornava
improvável que ele alcançasse a almejada
posição de destaque;
 Após ser aconselhado por um professor, Freud
dedicou-se a prática privada como neurologista
clínico;
 Casou-se com sua noiva Martha, e desta união teve
cinco filhos, entre eles sua filha Anna que seguiu os
passos do pai;
 Na prática clínica atendia uma grande variedade
de pacientes psiquiátricos, entre os quais muitos
com diagnósticos de histeria e distúrbios
psicológico;
 Na sua longa carreira formulou a teoria da
psicanálise;
 Sua teoria era controversa (polêmica) devido a
ênfase que colocava na sexualidade infantil.

 Em 1933 os nazistas queimaram as obras de


Freud e de outros autores, como parte de seus
ataques aos intelectuais judeus, entre eles Einstein;

 Sua casa em Viena foi invadida várias vezes no


anos anteriores a segunda guerra mundial.
 A saúde de Freud estava debilitada naquela
época. Ele tinha um câncer na boca, agravado
pelo hábito de fumar;
 Abandonou Viena em 1938, aos 82 anos, e foi
para Londres, onde morreu em 1939.
ESTRUTURA DO APARELHO PSÍQUICO

Freud postulou três níveis de consciência, onde


comparou a mente a um iceberg flutuando na
água.
 O CONSCIENTE : refere-se às experiências que a
pessoa percebe, incluindo lembranças e ações
intencionais.
 O sistema consciente tem a função de receber
informações provenientes das excitações
provenientes do exterior e do interior, que ficam
registradas de acordo com o prazer e/ou,
desprazer que elas causam.
 Ex: pensamentos e percepções.
 O PRÉ-CONSCIENTE: parte do material que não
está consciente num determinado momento, mais no
momento seguinte pode estar.
 Funciona como uma espécie de peneira que
seleciona aquilo que pode, ou não passar para o
consciente.
 Ele também funciona como um pequeno arquivo dos
registros.
 Ex: memórias e conhecimentos armazenados.
 O INCONSCIENTE: exprime o “conjunto dos
conteúdos no campo atual da consciência”.

 O inconsciente também emerge sob forma


disfarçada no consciente (como nos sonhos ou
sintomas) e voltam a ser reprimidas para o
Inconsciente.

 Ex: medos e experiências infantis traumatizantes.


MODELO ESTRUTURAL
 Freud em 1920 estabeleceu de forma definitiva a
sua clássica concepção do aparelho psíquico,
conhecido como modelo estrutural.

 A palavra “estrutura” significa um conjunto de


elementos que separadamente tem funções
especificas, porém que são indissociados entre si,
interagem permanentemente e influenciam-se
reciprocamente.
A TEORIA DO APARELHO PSÍQUICO

 ESTRUTURAS DA PERSONALIDADE
 ID : funciona de acordo com o princípio de prazer,
vontade, ou seja, satisfazer às suas necessidades.

 EGO : opera de acordo com o princípio de


realidade (dar conta dos interesses da pessoa).

 SUPEREGO : internalizações das proibições, dos


limites e da autoridade.
NA METÁFORA DO TRÂNSITO o id corresponde ao
motor do carro, o ego à direção e o superego
representa as normas da estrada.
MECANISMO DE DEFESA
 O ego utiliza várias estratégias para resolver o
conflito intrapsíquico. Esses mecanismo de defesa
são adotados quando a expressão direta do
impulso do id é inaceitável para o superego ou
perigosa no mundo real.
OS TIPOS DE MECANISMO DE DEFESA
 NEGAÇÃO: processo inconsciente pelo o qual o sujeito
não quer tomar conhecimento de uma realidade
pessoal.
 Ex: uma pessoa pode negar que fumar contribui para
seus problemas de saúde.

 FORMAÇÃO REATIVA: um impulso inaceitável é


reprimido e seu oposto desenvolvido de forma
exagerada (pensa ou comporta-se de maneira oposta).
 Ex: mãe tenta abortar e quando a criança nasce torna-
se superprotetora.
 PROJEÇÕES: o impulso inaceitável da própria pessoa é
vivenciado como pertencente a outra pessoa.
 Ex: um jovem que critica os colegas por serem
extremamente competitivos e não se dá conta de que
também o é.

 IDENTIFICAÇÃO: é uma processo de misturar a


própria identidade com a de outra pessoa ou tomá-la
de empréstimo.
 EX: identificação com os pais, heróis, artistas, etc.
 RACIONALIZAÇÃO: ocorre quanto a pessoa não pode
admitir uma realidade penosa, então usa justificativas
racionais para tal evento.
 Ex: um pai bate no seu filho dizendo que isso vai
ensiná-lo a ser mais obediente.

 INTELECTUALIZAÇÃO: impede o reconhecimento claro


e não-distorcido de um impulso por meio de excessivas
explicações.
 Ex: uma pessoa gulosa – “preciso de muitas vitaminas
para lidar com o estresse”.
 SUBLIMAÇÃO: é a maneira mais desejável e saudável
de lidar com os impulsos inaceitáveis.
 Ex: quando os artistas transformam necessidades
primitivas em obras de artes (forma de socializar a
agressividade – descarregar e reduzir a sua pressão).

 REGRESSÃO: retorno a momentos anteriores do


desenvolvimento (situações difíceis ou inaceitáveis –
dolorosa).
 Ex: situação de regresso a voltar a lutar.
DESLOCAMENTO: distorce o objeto da pulsão.
Apenas o objeto é distorcido.
 As pulsões é conceituada como sendo “o
representante psíquico dos estímulos somáticos e os
seu componentes são: força, fome, finalidade e
objeto.

EX: uma criança que está zangada com seu pai


pode não ser capaz de reconhecer conscientemente
a raiva, devido ao medo de retaliação e à culpa.
Pode-se disfarçar o impulso agressivo dirigindo-o
para um irmão.
 ISOLAMENTO: os pensamentos relacionados com
algum fato desagradável são dissociados de outras
ideias.

 EX: uma pessoa que perdeu um ente querido pode


isolar essa experiência, deixando de pensar na
pessoa amada devido ao sofrimento que isso
acarretaria.
DESENVOLVIMENTO DA
PERSONALIDADE
 Um dos maiores conhecimentos que Freud trouxe à
psicologia foi quando mencionou que a experiência
da infância tem uma forte influência sobre a
personalidade adulta. “O desenvolvimento da
personalidade envolve uma série de conflitos entre
o indivíduo, que quer satisfazer os seus impulsos
instintivos, e o mundo social (especialmente a
família), que restringe este desejo.” (CLONINGER,
1999, p. 55)
FASES DE DESENVOLVIMENTO
PSICOSEXUAL
 FASE ORAL: o desenvolvimento ocorre desde o
nascimento aos doze meses de vida. Nesta fase a zona
de erotização é a boca, as atividades prazerosas são
em torno da alimentação (sucção).

 FASE ANAL: ocorre durante o segundo e o terceiro ano


de vida, onde o prazer está no ânus. Nessa fase a
criança tem o desejo de controlar os movimentos
esfincterianos (controlar suas fezes) e começa também
a entrar em conflito com a exigência social de adquirir
hábitos de higiene.
 FASE FÁLICA: ocorre dos três aos cinco anos, a
área erógena fundamental do corpo é a zona
genital. Freud sustenta que nessa fase o pênis é o
órgão mais importante para o desenvolvimento,
tanto dos homens quanto das mulheres. O desejo
de prazer sexual expressa-se por meio da
masturbação, acompanhada de importantes
fantasias.
 FASE DE LATÊNCIA: ocorre desde os 5 anos e vai até
a puberdade é considerado um período de relativa
calma na evolução sexual, sendo que pouco é colocado
por Freud com relação a tensão libidinal (importante
período do desenvolvimento).

 FASE GENITAL: tem início na puberdade, o indivíduo


desenvolve a capacidade de obter satisfação sexual
com um parceiro do sexo oposto. “O caráter genital é o
ideal freudiano do desenvolvimento pleno, que se
desenvolve na ausência de fixações ou depois da sua
resolução por meio de uma psicanálise.”
REFERÊNCIA
 CLONINGER, Susan C. Teorias da Personalidade.São Paulo:
Martins Fontes, 1999.

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