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(Fortaleza – CE)
Fortaleza, 2018
ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES
Módulo: Concreto Armado II
INTRODUÇÃO
em que:
As,min – armadura mínima de tração;
Ac – área bruta da seção de concreto.
ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES
Módulo: Concreto Armado II
As,máx 4% Ac
ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES
Módulo: Concreto Armado II
ARMADURA DE PELE
0,10
As,pele 0,10% A c,alma 100
A c,alma
20 mm
a h diâmetro da barra , do feixe ou da luva
1,2 d máx ,agregado
20 mm
a v diâmetro da barra , do feixe ou da luva
0,5 d máx ,agregado
ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES
Módulo: Concreto Armado II
PROTEÇÃO E COBRIMENTO
Cnom Cmin ΔC
ARMADURA CONCENTRADA
a < 0,10 h
i σ si 3 σ si
12,5 ηi E si f ct,m
w = menor entre
i σ si 4
+ 45
12,5 ηi E si ρ ri
ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES
Módulo: Concreto Armado II
sendo:
Acri área da região de envolvimento protegida pela barra i;
Esi módulo de elasticidade do aço da barra i considerada;
i diâmetro da barra que protege a região de envolvimento considerada;
ri taxa de armadura passiva ou ativa aderente (que não esteja dentro de
bainha) em relação à área da região de envolvimento (Acri);
i coeficiente de conformação superficial 1 da armadura passiva
considerada(1);
fct,m resistência média do concreto à tração(2);
si tensão de tração no centro de gravidade da armadura considerada,
calculada no estádio II(3).
Notas: 1 O coeficiente 1 que mede a conformação superficial é dado no item
9.3.2.1 da norma, e vale 1,0 para barras lisas (CA25), 1,4 para barras
entalhadas (CA60) e 2,25 para barras de alta aderência (CA-50).
2 fct,m é definido no item 8.2.5 da norma.
3 O cálculo no Estádio II (que admite comportamento linear dos materiais e
despreza a resistência à tração do concreto) pode ser feito considerando
αe = 15 (relação entre os módulos de elasticidade do aço e do concreto).
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Módulo: Concreto Armado II
f yd g 1 g 2 0,4 q f yk g 1 g 2 0,4 q
si
1,4 g1 g 2 q 1,4 1,15 g1 g 2 q
EXEMPLO PRÁTICO
V100
V101 (25 X )
V103
V104
40 760 cm 40 760 cm 40
500 cm
V102
Detalhe 1 20 cm
12,5
25 cm
40
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Módulo: Concreto Armado II
Vão efetivo: o vão efetivo de uma viga, de acordo com o item 14.6.2.4 da norma, pode ser
determinado por: ef 0 a1 a 2 , devendo a1 e a2 ser inferiores a 0,3h (altura da viga) ou
0,5 do valor de t1 ou t2 respectivamente (t1 é a dimensão do apoio externo e t2 a do interno,
medidos na direção do eixo da viga (ver figura abaixo). Para a viga V101, com h = 90 cm (altura
inicial adotada para a viga) e t1 = t2 = 40 cm, deve-se tomar para a1 e a2 o menor entre os valores
a1 a2 0,3 90 27 cm , ou a 1 a 2 0,5 40 20 cm e, portanto, a 1 a 2 20 cm ,
resultando: ef 760 20 20 800 cm .
8,0
d min 0,39 m 39,0 cm
2 3 1,2 17
Esta altura terá de ser confirmada após os cálculos dos momentos fletores e da
verificação da altura mínima necessária para o estado limite último e armadura
simples, e possivelmente precisará ser aumentada.
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Módulo: Concreto Armado II
Cargas na laje:
peso próprio da laje (Tabela A2.3, Livro): g1 = 1,61 kN/m2;
sobrecarga: g2 = 1,5 kN/m2;
carga total na laje: g1 g 2 q 1,61 1,5 4,0 7,11 kN/m2.
Cargas na viga:
Parede: 0,25 3 18 13,5 kN/m
g1 (peso próprio): 0,25 0,45 25 2,8 kN/m
45
plaje: ( ) (7,11) 32,0 kN/m
2
Total: 13,5 2,8 32,0 48,3 kN/m
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p 2 48,3 82
X1 386,4 kN m
8 8
(momento fletor no apoio central da viga)
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Módulo: Concreto Armado II
51,1 51,1 82
M apoio 386,4 408,8 kN m ou M apoio 408,8 kN m
48,3 8
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momento fletor máximo (positivo) no tramo: pode ser encontrado sabendo que na
seção em que a força cortante se anula (seção S na figura abaixo) o momento é máximo:
51,1 8 408,8
Vs R p x 51,1 x 153,3 51,1 x 0 x 3,00 m
2 8
x2 32
M max(x 3) Vs 153,3 x 51,1 153,3 3 51,1 (459,9 229,9) kN m
2 2
Mmax 230 kN m
408,8 kN.m
51,1kN/m
A B
8m
R 51,1kN/m
x
R
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Md 1,4 408,8
KMD 0,25
b w d 2 f cd 0,25 0,80 2
20000
1,4
Quadro 3.1 do Livro:
Md 1,4 408,8
A s,long 20,05 cm 2
(KZ) d f yd 50
0,8208 0,80
1,15
20,05
Usando ½" (12,5 mm; 1,25 cm ): n de barras =
2 o
= 16,04 adota-se 16 barras
1,25
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Módulo: Concreto Armado II
Md 1,4 230
KMD 0,14
b w d 2 f cd 0,25 0,80 2
20000
1,4
Quadro 3.1 do Livro:
Md 1,4 230
A s,long 10,18 cm 2
(KZ) d f yd 50
0,9094 0,80
1,15
10,18
Usando ½" (12,5 mm; 1,25 cm2): no de barras = = 8,14 adota-se 8 barras
1,25
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Módulo: Concreto Armado II
Armadura mínima:
0,15
As,min ρ min Ac ρ min b w h 25 90 3,38 cm2
100
sendo ρ min 0,15% para f ck 20 MPa e seção retangular (Quadro 4.2 do Livro).
Esse valor é menor que a área total (real) As no tramo (8 12,5 = 81,25 = 10,0 cm2)
e no apoio (16 12,5 = 161,25 = 20 cm2).
Armadura máxima:
4 4
(As As' ) Ac 25 90 90 cm2
100 100
Esse aspecto está atendido, pois a viga não tem armadura comprimida, e a
máxima armadura tracionada é a do apoio, com 20 cm².
ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES
Módulo: Concreto Armado II
2 cm
a h (diâmetro da barra )
1,2 d max (diâmetro máximo do agregado )
0,63 cm
0,63 cm
3 cm
3 cm
Espaço disponível
16,44
n 3,82
4,30
25 cm
2 cm
a v (diâmetro da barra)
0,5 d max (diâmetro máximo do agregado)
y cg
A y
i i
4 A 4,28 4 A (4,28 3,5) 4 A (4,28 2 3,5) 4 A (4,28 3 3,5)
A i 16 A
152,48 A
y cg 9,53 cm
16 A
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Módulo: Concreto Armado II
2,25
Adotando 6,3 mm (As = 0,32 cm2): n 7,03 7 barras 6,3 mm por face.
0,32
Seção do apoio:
KMD = 0,25, kx = 0,4479, h - x = 0,90 - (0,44790,8) = 0,542 m;
espaço disponível para colocação da armadura de pele, a partir da última
camada da armadura longitudinal: 0,542 - 0,0428 + 30,035 = 0,542 - 0,1478 = 0,3942 m;
espaçamento máximo (7 barras): s = 0,3942/7 = 0,056 m;
adotado: 7 6,3 a cada 5,5 cm, por face, a partir da barra de tração mais próxima.
Seção do tramo:
KMD = 0,14, kx = 0,2264, h – x = 0,90 – (0,22640,8) = 0,719 m;
espaço disponível para colocação da armadura de pele, a partir da última
camada da armadura longitudinal: 0,719 – (0,0428 + 0,035) = 0,719 - 0,0778 = 0,641 m;
espaçamento máximo (7 barras): s = 0,641/7 = 0,092 m;
adotado: 7 6,3 a cada 9,0 cm, por face, a partir da barra de tração mais próxima.
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Módulo: Concreto Armado II
4,28
4,3
4,28
25 cm
3,0
4,28 3.0 N16Ø6
204 3,5
N17Ø6,3 3,5
3,5 L N
5,6
5,6
5,6
5,6 3 84
armadura
5,6
de pele 3,0 90 cm 3,0
5,6
90 cm
5,6
L N
3,5
4,28
4,28 4,28
4,3
25 cm 4,3
7,84
j) Verificação da fissuração
Para a verificação da fissuração, primeiramente é necessário calcular a tensão na
armadura, no estádio II, que pode ser feito, simplificadamente, da seguinte maneira:
com:
45
g 2 13,5 (1,61 1,50) 13,5 14,0 27,5 kN / m (parede mais carga
2
permanente da laje);
45
q 4,0 18,0 kN / m (carga acidental proveniente da laje).
2
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Módulo: Concreto Armado II
A taxa de armadura (ri) é obtida pela relação entre a área de uma barra (As) e a
área do retângulo que considera o envolvimento de concreto na barra (Acri).
Considerando a barra mais próxima da linha neutra (assinalada com um X na
figura abaixo), com retângulo equivalente de lados a+b e c+d, resulta:
4,3 4,3
7,84
c
4,3
d
Detalhe 1
a b
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Módulo: Concreto Armado II
i si 4 12,5 245 4
w
+ 45 + 45 0,142 0,3
12,5 i Esi ri 12,5 2,25 210000 0,01755
Como esta expressão já apresentou um valor menor que 0,3 (limite de abertura
de fissuras para as classes II e III de agressividade ambiental), conclui-se que a
fissuração não é nociva.