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ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES

(Fortaleza – CE)

MODULO: CONCRETO ARMADO II

DETALHAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL


NA SEÇÃO TRANSVERSAL

Prof. Marcos Alberto Ferreira da Silva

Fortaleza, 2018
ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES
Módulo: Concreto Armado II

INTRODUÇÃO

 Em uma viga de concreto armado, conhecendo-se o


diagrama de momentos fletores, as dimensões da seção
transversal e as características mecânicas do concreto e
do aço, é possível determinar a armadura longitudinal
necessária em cada seção.

 Normalmente, basta calcular a área da armadura nas


seções de momentos extremos (positivo e negativo)
para cada tramo. A partir da definição da disposição das
barras nessas seções, é possível detalhar, com maior
ou menor aproximação, a armadura ao longo da viga, o
que garantirá que todas as seções tenham quantidade
de aço suficiente.
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Quadro 1 – Características das barras de aço


Fios Barras Diâmetro Peso Perímetro Área
 (mm) (cm) (daN/m - kgf/m) (cm) (cm2)
3,2 - 0,32 0,063 1,00 0,080
4,0 - 0,40 0,100 1,25 0,125
5,5 5,5 0,55 0,186 1,73 0,240
6,3 6,3 (1/4") 0,63 0,248 2,00 0,315
8,0 8,0 (5/16") 0,80 0,393 2,50 0,500
10,0 10,0 (3/8") 1,0 0,624 3,15 0,800
- 12,5 (1/2") 1,25 0,988 4,00 1,250
- 16,0 (5/8") 1,60 1,570 5,00 2,000
- 20,0 (3/4") 2,0 2,480 6,30 3,150
- 22,5 (7/8") 2,25 3,120 7,10 4,000
- 25,0 (1") 2,50 3,930 8,00 5,000
- 32,0 (1,25") 3,20 6,240 10,0 8,000
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 A quantidade de barras e seu arranjo (posição dentro da


seção transversal da viga) devem atender às
prescrições da NBR 6118:2014. Além destas
prescrições, os projetistas devem ter em mente as
operações de lançamento e adensamento do concreto,
de modo a permitir que ele penetre com facilidade em
todos os vazios da viga, bem como assegurar que haja
espaço para que as agulhas de vibradores possam ser
introduzidas entre as barras.

 Durante as operações de concretagem deve-se tomar


alguns cuidados a fim de que as propriedades
essenciais sejam asseguradas (aderência entre o aço e
o concreto, homogeneidade do concreto, cobrimento
mínimo, etc.).
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ARMADURA LONGITUDINAL MÍNIMA E MÁXIMA EM UMA SEÇÃO

 A armadura mínima deve ser colocada para evitar


rupturas bruscas (frágeis) na seção, pois o aço faz com
que ela apresente uma deformação razoável antes de
entrar em ruína; também é útil para absorver pequenos
esforços não considerados no cálculo.

 A especificação de valores máximos decorre da


necessidade de assegurar condições de ductilidade e
de respeitar o campo de validade dos ensaios que
deram origem às prescrições de funcionamento do
conjunto aço-concreto.
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A armadura mínima de tração em uma viga, ou em


qualquer outro elemento estrutural de concreto armado ou
protendido, deve ser determinada dimensionando a seção
para um momento fletor mínimo dado pela expressão
seguinte, respeitando sempre uma taxa mínima absoluta
de 0,15% (NBR 6118:2014):
M d,min  0,8  W0  f ctk,sup
em que:
W0 – módulo de resistência da seção transversal bruta de concreto relativo à
fibra mais tracionada;
fctk,sup – resistência característica superior do concreto à tração.
b  h2
W0  para seções retangulares
6
2/3
f ctk,sup  0,39  f para concretos de classes até C50
ck
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O dimensionamento para Md,min será considerado atendido se


forem respeitadas as taxas mínimas de armadura (min)
mostradas no Quadro 2 (extraído da NBR 6118:2014).

Quadro 2 – Taxas mínimas de armadura de flexão para viga


Valores de min (As,min/Ac) em porcentagem para aço CA50
Forma da seção Resistência característica do concreto (fck) em MPa
20 25 30 35 40 45 50
Retangular 0,150 0,150 0,150 0,164 0,179 0,194 0,208
Os valores de min indicados neste quadro foram calculados para aço CA50, d/h = 0,8 e
c = 1,4 e s = 1,15. Caso esses fatores sejam diferentes, min deve ser recalculado.

em que:
As,min – armadura mínima de tração;
Ac – área bruta da seção de concreto.
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Em relação à armadura longitudinal máxima em uma


seção, a NBR 6118:2014 estabelece que a soma das
armaduras de tração e compressão (As + As') não deve ter
valor maior que 4% da área de concreto da seção (Ac),
calculada em região fora da zona de emendas:

As,máx  4%  Ac
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ARMADURA DE PELE

 A função dessa armadura é, principalmente, minimizar


os problemas decorrentes da fissuração, retração e
variação de temperatura. Serve também para diminuir a
abertura de fissuras de flexão na alma das vigas.

 Na NBR 6118:2014 as recomendações se encontram no


capítulo 17. A armadura de pele deve ser colocada em
cada face da alma da viga, com área, em cada face, não
menor que a dada pela expressão seguinte:

0,10
As,pele  0,10%  A c,alma  100
 A c,alma

onde Ac, alma é área de concreto da alma da viga.


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As demais recomendações da NBR 6118:2014 são:

 A armadura de pele deve ser composta de barras de


CA50 ou CA60, não sendo necessária uma armadura
superior a 5 cm²/m por face.

 A armadura de pele deve ser disposta de modo que o


afastamento entre as barras não ultrapasse, além de
20cm, também a d/3. Ainda, não é conveniente que o
espaçamento na zona tracionada da viga seja menor ou
igual a 15.

 Em vigas que tenham altura igual ou inferior a 60 cm


não é necessária a colocação dessa armadura. Essas
indicações estão resumidas na figura 1 (ver a seguir).
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Figura 1 – Distribuição da armadura de pele


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ESPAÇAMENTO ENTRE AS BARRAS

De acordo com a NBR 6118:2014, o espaçamento mínimo


livre entre as faces das barras, medido horizontalmente
(ah) e verticalmente (av) no plano da seção transversal,
deve ser, em cada direção, o maior entre os três valores
seguintes (ver figura 2):

 20 mm

a h  diâmetro da barra , do feixe ou da luva
 1,2  d máx ,agregado

 20 mm

a v   diâmetro da barra , do feixe ou da luva
 0,5  d máx ,agregado

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Figura 2 – Espaçamentos entre barras (valores mínimos)


  

 barra    0,04   nas barras com mossas ou saliências (Fusco, 1995)


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No caso de feixes de barras, deve-se considerar:

n    n Diâmetro do feixe, sendo n o número de barras do


feixe de diâmetro  cada uma
 Os valores mínimos de espaçamentos devem ser obedecidos também
em regiões em que houver emendas por traspasse das barras.

 O diâmetro máximo do agregado (dmáx,agregado) pode ser obtido no


Quadro 3, que fornece o intervalo de valores compreendidos, para cada
tipo de brita, conforme classificação usual.
Quadro 3 – Classificação usual das britas
Tipo de brita Diâmetro (mm)
Brita 0 4,8 a 9,5
Brita 1 9,5 a 19
Brita 2 19 a 25
Brita 3 25 a 38
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PROTEÇÃO E COBRIMENTO

 Entre os fatores dos quais depende a durabilidade das


estruturas de concreto armado e protendido, são
fundamentais a qualidade e a espessura do concreto de
cobrimento das armaduras.

 COBRIMENTO MÍNIMO (Cmin): É a menor distância


livre entre uma face da peça e a camada de barras mais
próxima dessa face (inclusive estribos), e deve ser
observado ao longo de todo o elemento considerado.
Tem por finalidade proteger as barras tanto da corrosão
como da ação do fogo. Para isso, além do cobrimento
adequado, é importante que o concreto seja bem
compactado. Na NBR 6118:2014 as recomendações
estão no capítulo 7.
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De acordo com a NBR 6118:2014 o cobrimento mínimo


deve ser garantido adotando-se um valor nominal de
cobrimento (Cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido
de uma tolerância de execução (C):

Cnom  Cmin  ΔC

C ≥ 10mm nas obras correntes.

nos casos em que houver um rigoroso


C = 5mm controle de qualidade e rígidos limites de
tolerância da variabilidade das medidas
durante a execução.
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Quadro 4 – Correspondência entre classe de agressividade ambiental e o
cobrimento nominal para C = 10 mm e estruturas de concreto armado
Classe de agressividade ambiental
Componente I II III IV(b)
ou elemento
Cobrimento nominal (Cnom) em mm
Laje(a) 20 25 35 45
Viga / pilar 25 30 40 50
Elementos estruturais em contato com o solo(c) 30 40 50
a) Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso,
com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e
acabamento como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos e outros,
as exigências deste Quadro podem ser substituídas por (Cnom ≥ barra), respeitado um
cobrimento nominal  15 mm.
b) Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, como reservatórios, estações de
tratamento de água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em
ambientes química e intensamente agressivos, devem ser atendidos os cobrimentos da classe
de agressividade IV.
c) No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a armadura
deve ter cobrimento nominal  45mm.
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A NBR 6118:2014 prescreve ainda que:

C nom   barra  no caso de barras

C nom   feixe   n    n no caso de feixes de barras

Também prescreve que:

a dimensão máxima característica do


dmáx  1,2  Cnom  agregado graúdo utilizado no concreto
não pode superar em 20% da espessura
nominal do cobrimento
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ARMADURA CONCENTRADA

 Para que a armadura longitudinal, comprimida ou


tracionada, possa ser calculada admitindo-a
concentrada em seu centro de gravidade, a
NBR 6118:2014 estabelece que a distância (a) desse
centro ao ponto da seção da armadura mais afastado da
linha neutra, medida normalmente a esta, deve ser
menor que 10% de h (altura da viga), ou seja:

a < 0,10  h

 Se essa condição não for atendida, deve-se considerar


a deformação específica do aço de cada nível, como
indicado na figura 3 a seguir.
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Figura 3 – Armadura considerada concentrada

 


Se a ≥ 0,10h, a resultante deverá ser desmembrada em igual números


de camadas de aço existentes, e novas equações de equilíbrio
deverão ser obtidas.
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FISSURAÇÃO EM PEÇAS DE CONCRETO ARMADO


 A fissuração excessiva de uma peça em concreto armado
pode comprometer significativamente sua durabilidade.

 Embora não seja a única causa, ou condição necessária,


pode-se dizer que, quando ocorre, há um grande risco de
existir uma degradação rápida do concreto superficial e da
armadura.

 o projetista deve evitar que a peça sofra fissuração


excessiva, em razão da flexão, detalhando
adequadamente a armadura na seção transversal e, se for
o caso, aumentando-a.

Trata-se de uma verificação de Estado Limite de Serviço


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 De maneira geral, a presença de fissuras com aberturas que


respeitem os limites indicados no Quadro 5, em estruturas bem
projetadas, construídas e submetidas às cargas especificadas
na normalização, não denotam perda de durabilidade ou de
segurança quanto aos estados limites últimos.
Quadro 5 – Abertura máxima das fissuras características (wk), para elementos de
concreto armado, ELS-W, combinação freqüente, em função da classe de agressividade

Classe de agressividade ambiental


I II III IV
wk  0,4 mm wk  0,3 mm wk  0,3 mm wk  0,2 mm

A combinação freqüente em serviço para verificar a abertura de


fissuras, em geral, é feita considerando:
Fd,serviço   Fgk  0,4  Fqk
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 Na NBR 6118:2014, estão estabelecidos os critérios para


a verificação dos valores-limite da abertura de fissuras
(ver Quadro 5), para peças lineares, analisadas
isoladamente, e submetidas à combinação de ações
devida.

 A avaliação dos valores das aberturas de fissuras, na


verificação do estado limite, é feita para cada elemento ou
grupo de elementos das armaduras passiva e ativa
aderente que controlam a fissuração da peça,
considerando uma área Acr do concreto de envolvimento
constituída por um retângulo cujos lados não distam mais
de 7,5 do eixo da barra da armadura (ver figura 4 a
seguir).
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Figura 4 – Concreto de envolvimento da armadura (NBR 6118:2014)

De acordo com a NBR 6118:2014, é conveniente que toda


a "pele" (região próxima à superfície) da viga na sua zona
tracionada tenha armaduras que limitem a abertura de
fissuras na região Acr,i considerada (ver figura 4), com
espaçamento não superior a 15.
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De acordo com NBR 6118:2014, o tamanho da abertura de


fissuras (w) determinado para cada parte da região de
envolvimento será o menor entre os obtidos pelas duas
expressões a seguir, com si, i, Esi, ri definidos para cada
área de envolvimento:

 i σ si 3  σ si
  
12,5  ηi E si f ct,m

w = menor entre 

 i σ si  4 
   + 45 
 12,5  ηi  E si  ρ ri 
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sendo:
Acri  área da região de envolvimento protegida pela barra i;
Esi  módulo de elasticidade do aço da barra i considerada;
i  diâmetro da barra que protege a região de envolvimento considerada;
ri  taxa de armadura passiva ou ativa aderente (que não esteja dentro de
bainha) em relação à área da região de envolvimento (Acri);
i  coeficiente de conformação superficial 1 da armadura passiva
considerada(1);
fct,m  resistência média do concreto à tração(2);
si  tensão de tração no centro de gravidade da armadura considerada,
calculada no estádio II(3).
Notas: 1 O coeficiente 1 que mede a conformação superficial é dado no item
9.3.2.1 da norma, e vale 1,0 para barras lisas (CA25), 1,4 para barras
entalhadas (CA60) e 2,25 para barras de alta aderência (CA-50).
2 fct,m é definido no item 8.2.5 da norma.
3 O cálculo no Estádio II (que admite comportamento linear dos materiais e
despreza a resistência à tração do concreto) pode ser feito considerando
αe = 15 (relação entre os módulos de elasticidade do aço e do concreto).
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Para evitar o cálculo no estádio II, pode-se, a favor da


segurança, considerar de maneira simplificada que a
tensão na armadura seja expressa por uma variação linear:

f yd g 1  g 2  0,4  q f yk g 1  g 2  0,4  q
 si    
1,4 g1  g 2  q 1,4  1,15 g1  g 2  q

Nas vigas usuais, com altura menor que 1,2m, pode-se


considerar atendida a condição de abertura de fissuras em
toda a pele tracionada se a abertura de fissuras calculada
na região das barras mais tracionadas for verificada e
existir uma armadura lateral que atenda às
recomendações dadas pelas NBR 6118:2014.
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 Conforme a NBR 6118:2014, a peça atenderá ao estado limite de


fissuração (aberturas máximas esperadas da ordem de 0,3 mm para o
concreto armado) sem a avaliação da grandeza da abertura da
fissura, quando forem atendidas as exigências de cobrimento e de
armadura mínima e as restrições indicadas no Quadro 6, quanto ao
diâmetro máximo (max) e ao espaçamento máximo (smax) das
armaduras. A tensão s deverá ser determinada no Estádio II.
Quadro 6 – Valores máximos de diâmetro e espaçamento, com barras de alta
aderência (controle da fissuração sem a verificação da abertura de fissuras)
Tensão s na barra Valores máximos para concreto sem armaduras ativas
(MPa) máx (mm) smáx (cm)
160 32 30
200 25 25
240 16 20
280 12,5 15
320 10 10
360 8 6
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EXEMPLO PRÁTICO

Calcular e detalhar as seções transversais mais solicitadas da viga


central (V101), da estrutura mostrada na figura a seguir, que tem
largura de 25 cm. Considerar sobre a viga uma parede de um tijolo
de espessura de 25 cm (tijolo maciço). Empregar como sobrecarga
permanente 1,5 kN/m2 (já incluindo o revestimento de piso e
argamassa inferior à laje), e como carga acidental 4 kN/m2. Utilizar
laje pré-moldada 16, simplesmente apoiada, com armadura
longitudinal As = 3,615 cm2 (CA60).

Dados: fck = 20 MPa; aço CA50; cobrimento nominal igual a 3 cm


(classe de agressividade ambiental II); altura da parede igual a 3 m;
pilares de 40 cm  25 cm; conc = 25 kN/m3; alv = 18 kN/m3; brita 2.
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Planta de forma da estrutura cuja viga V101 será calculada

V100

eixo da viga 400 cm 


eixo do pilar
detalhe 1

V101 (25 X )
V103

V104
40 760 cm 40 760 cm 40

500 cm 

V102

Detalhe 1 20 cm
12,5

eixo da viga eixo do pilar

25 cm
40
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a) Determinação do esquema estrutural da viga


Inicialmente é preciso definir o esquema estrutural da viga V101. A
NBR 6118:2014 permite que as vigas sejam calculadas com o modelo
clássico de viga contínua, simplesmente apoiada nos pilares, desde que
observadas as seguintes condições:

1. não devem ser considerados momentos positivos menores que os que se


obteriam se houvesse engastamento perfeito da viga nos apoios
internos;
2. quando a viga for solidária com o pilar intermediário e a largura do
apoio, medida na direção do eixo da viga, for maior que a quarta parte
da altura do pilar, não pode ser considerado momento negativo de valor
absoluto menor do que o de engastamento perfeito nesse apoio;
3. quando não for realizado o cálculo exato da influência da solidariedade
do pilar com a viga, deve ser considerado, nos apoios externos, um
momento advindo de cálculo simplificado (será visto posteriormente).
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Vão efetivo: o vão efetivo de uma viga, de acordo com o item 14.6.2.4 da norma, pode ser
determinado por:  ef   0  a1  a 2 , devendo a1 e a2 ser inferiores a 0,3h (altura da viga) ou
0,5 do valor de t1 ou t2 respectivamente (t1 é a dimensão do apoio externo e t2 a do interno,
medidos na direção do eixo da viga (ver figura abaixo). Para a viga V101, com h = 90 cm (altura
inicial adotada para a viga) e t1 = t2 = 40 cm, deve-se tomar para a1 e a2 o menor entre os valores
a1  a2  0,3  90  27 cm , ou a 1  a 2  0,5  40  20 cm e, portanto, a 1  a 2  20 cm ,
resultando:  ef  760  20  20  800 cm .

Vista Lateral- Viga 101 e pilares de apoio


20 cm 20 cm 20 cm
pilar pilar
Viga

t 1= 40cm t2= 40cm t1= 40cm


0
20 cm
Esquema estrutural
Viga

pilar pilar pilar


 ef 2
1
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b) Escolha da altura inicial da viga


Para determinar a altura da viga é preciso conhecer as bitolas das armaduras
empregadas. Adota-se, inicialmente, para os estribos (armadura transversal) barras
de diâmetro estr = 6,3 mm e para a armadura longitudinal, barras com diâmetro
long = 12,5 mm (com mossas iguais a 0,041,25 = 0,05 cm, valor que será somado
ao diâmetro das barras). Assim, para encontrar a altura total da viga parte-se de uma
altura útil mínima, à qual deve ser somado o cobrimento, o diâmetro do estribo, e
metade do diâmetro da armadura longitudinal da primeira camada:

 8,0
d min    0,39 m  39,0 cm
 2   3 1,2  17

 long 1,25  0,05


h  d min  c   estr   39,0  3,0  0,63   43,3 cm  h= 45 cm
2 2

Esta altura terá de ser confirmada após os cálculos dos momentos fletores e da
verificação da altura mínima necessária para o estado limite último e armadura
simples, e possivelmente precisará ser aumentada.
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c) Cargas na viga V101


Com o valor inicial adotado para a altura da viga,
determina-se as ações na laje e na viga.

Cargas na laje:
 peso próprio da laje (Tabela A2.3, Livro): g1 = 1,61 kN/m2;
 sobrecarga: g2 = 1,5 kN/m2;
 carga total na laje: g1  g 2  q  1,61  1,5  4,0  7,11 kN/m2.

Cargas na viga:
Parede: 0,25  3 18  13,5 kN/m
g1 (peso próprio): 0,25  0,45  25  2,8 kN/m
45
plaje: ( )  (7,11)  32,0 kN/m
2
Total: 13,5  2,8  32,0  48,3 kN/m
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d) Cálculo dos momentos fletores atuantes na viga V101


p = 48,3 kN/m

Esquema estático da viga

p   2 48,3  82
X1    386,4 kN  m
8 8
(momento fletor no apoio central da viga)
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e) Cálculo da altura mínima


Será verificada para a seção mais desfavorável (seção do apoio,
onde M=386,4 kN∙m).

Md 1,4  386,4 1,4


d min  2,0   2,0   0,78m
b w  f cd 0,25  20000

Como se observa, resultou altura mínima bem maior que a


estimada anteriormente (45 cm). Provavelmente será necessário
uma grande quantidade de armadura longitudinal, com mais de
uma camada de barras; decidiu-se, desta forma, adotar para a
altura total o valor h = 0,90 m e para a altura útil d = 0,80 m.
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f) Cálculo do novo carregamento e dos novos momentos fletores


Com a nova altura adotada, a carga sobre a viga sofrerá um acréscimo, e os
valores dos momentos fletores também aumentarão:

 acréscimo do peso próprio: (0,90  0,45)  0,25  25  2,81 kN/m


 carga total sobre a viga: p  48,3  2,81  51,1 kN/m
 novo momento fletor (negativo) no apoio (o problema é linear com p):

51,1 51,1 82
M apoio   386,4  408,8 kN m ou M apoio   408,8 kN  m
48,3 8
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 momento fletor máximo (positivo) no tramo: pode ser encontrado sabendo que na
seção em que a força cortante se anula (seção S na figura abaixo) o momento é máximo:
 51,1  8 408,8 
Vs  R  p x      51,1  x  153,3  51,1 x  0  x  3,00 m
 2 8 
x2 32
M max(x 3)   Vs  153,3  x  51,1  153,3  3  51,1  (459,9  229,9) kN  m
2 2
Mmax  230 kN  m
408,8 kN.m
51,1kN/m

A B
8m

R 51,1kN/m

x
R
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g) Cálculo da área (As) necessária da armadura longitudinal

 Momento negativo (seção do apoio: M = 408,8 kNm)

Md 1,4  408,8
KMD    0,25
b w  d 2  f cd 0,25  0,80 2 
20000
1,4
Quadro 3.1 do Livro:

KMD = 0,25  KZ = 0,8208 e s = 4,3144‰  yd = 2,07‰  fs = fyd

Md 1,4  408,8
A s,long    20,05 cm 2
(KZ)  d  f yd 50
0,8208  0,80 
1,15

20,05
Usando  ½" (12,5 mm; 1,25 cm ): n de barras =
2 o
= 16,04  adota-se 16 barras
1,25
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 Momento positivo (seção no tramo: M = 230 kNm)

Md 1,4  230
KMD    0,14
b w  d 2  f cd 0,25  0,80 2 
20000
1,4
Quadro 3.1 do Livro:

KMD = 0,14  KZ = 0,9094 e s = 10,00‰  yd = 2,07‰  fs = fyd

Md 1,4  230
A s,long    10,18 cm 2
(KZ)  d  f yd 50
0,9094  0,80 
1,15

10,18
Usando  ½" (12,5 mm; 1,25 cm2): no de barras = = 8,14  adota-se 8 barras
1,25
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h) Verificação da armadura mínima e máxima

Armadura mínima:
0,15
As,min  ρ min  Ac  ρ min  b w  h   25  90  3,38 cm2
100

sendo ρ min  0,15% para f ck  20 MPa e seção retangular (Quadro 4.2 do Livro).

Esse valor é menor que a área total (real) As no tramo (8  12,5 = 81,25 = 10,0 cm2)
e no apoio (16  12,5 = 161,25 = 20 cm2).

Armadura máxima:
4 4
(As  As' )   Ac   25  90  90 cm2
100 100

Esse aspecto está atendido, pois a viga não tem armadura comprimida, e a
máxima armadura tracionada é a do apoio, com 20 cm².
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i) Detalhamento da seção transversal

i1) Espaçamento horizontal


O espaçamento horizontal, livre (ah), entre barras, deve atender:

2 cm
a h    (diâmetro da barra )
 1,2  d max (diâmetro máximo do agregado )

No problema, considerando distâncias medidas de centro a centro das barras,


e que para o detalhamento deve ser acrescentado ao diâmetro de cada barra
a saliência da mossa do ferro (0,041,25 = 0,05 cm), e com brita 2 (dmax = 2,5 cm),
resulta para o espaçamento horizontal eh:

 2 cm  2  1,25  0,05  3,30 cm


e h   (1,25  0,05)  1,25  0,05  1,25  0,05  2,60 cm
1,2  d max  1,2  2,5  1,25  0,05  3,00  1,25  0,05  4,30 cm
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O espaço disponível por camada, considerando estribos de  6,3 mm e


cobrimento lateral de 3 cm de cada lado, é (ver figura):
 1,25  0,05 
a  25  2   3  0,63    16,44 cm
 2 

0,63 cm
0,63 cm
3 cm
3 cm
Espaço disponível
16,44
n  3,82
4,30

25 cm

Número máximo de espaços entre barras nas camadas: n = 3


Número máximo de barras em cada camada: b = n + 1 = 3 + 1 = 4
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i2) Espaçamento vertical


O espaçamento vertical, livre (av), entre barras, deve atender:

 2 cm
a v   (diâmetro da barra)
 0,5  d max (diâmetro máximo do agregado)

Na determinação do espaçamento vertical (ev) entre as barras, também


foi acrescentado ao diâmetro das barras o valor das mossas (0,05 cm).

 2 cm  2  1,25  0,05  3,30 cm


e v   (1,25  0,5)  1,25  0,05  1,25  0,05  2,60 cm
0,5 d max  0,5  2,5  1,25  0,05  1,25  1,25  0,05  2,55 cm

Foi adotado um espaçamento vertical de 3,5 cm entre eixos de barras.


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i3) Verificação da altura útil (seção do apoio, mais desfavorável)


No cálculo de As arbitrou-se d = 80 cm, e agora é necessário verificar
se esse valor está correto; sendo ycg a distância da borda ao centro de
gravidade das barras (no caso da armadura negativa, que é a situação
mais crítica), tem-se dreal = h - ycg. Para o cálculo de ycg é necessária
a distância de cada camada de armadura à borda superior da viga; a
distância da primeira delas, com cobrimento de 3 cm, estribo de
 = 0,63 cm e long. = (1,25 + 0,05 ) cm é igual a:
1,25  0,05
3,0  0,63   4,28 cm
2

y cg 
 A y
i i

4  A  4,28  4  A  (4,28  3,5)  4  A  (4,28  2  3,5)  4  A  (4,28  3  3,5)
A i 16  A
152,48  A
y cg   9,53 cm
16  A
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Neste caso, devido à simetria na posição das barras, não havia


necessidade do cálculo do centro de gravidade, pois sua posição
pode ser obtida de forma imediata. Pode-se agora determinar a
altura útil real:

dreal = 90 - 9,53 = 80,47 cm  darbitrado = 80 cm  está


verificado.

Caso dreal fosse menor que darbitrado, seria necessário recalcular As


com o dreal e novamente efetuar a verificação.
Na seção de momento máximo do tramo, para o valor real de "d"
resulta:

d = 90 - (4,28 + 3,5/2) = 83,97 cm, e também está verificado.


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i4) Verificação da consideração da armadura concentrada (seção


do apoio)
Os esforços na armadura só podem ser considerados concentrados no
centro de gravidade das barras, se a distância deste centro ao ponto da
armadura mais afastado da linha neutra (a), medida normalmente a
ela, for menor que 10% de h, de acordo com a NBR 6118:2003; no
problema o centro da primeira camada da armadura (mais distante da
linha neutra) está a 4,28 cm da borda, resultando:

a = 9,53-4,28 = 5,25 cm < 0,1090 = 9 cm  a armadura pode ser


considerada concentrada.
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i5) armadura de pele (na região tracionada)


Como a altura total da viga é maior que 60 cm, é necessária a
colocação em cada face, na região tracionada da viga, de uma
armadura de pele.
0,10
A s,pele  0,10%  b w  h   25  90  2,25 cm 2 (em cada face, na região tracionada)
100

2,25
Adotando  6,3 mm (As = 0,32 cm2): n   7,03  7 barras  6,3 mm por face.
0,32

A armadura de pele é recomendada para evitar fissuras e, portanto,


deveria ser empregada para a condição em serviço, porém,
simplificadamente será usada a condição de estado limite último, e a
região tracionada será obtida através dos valores já calculados de
KMD, lembrando que x é a profundidade da linha neutra, que indica
a região comprimida da seção.
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Seção do apoio:
 KMD = 0,25, kx = 0,4479, h - x = 0,90 - (0,44790,8) = 0,542 m;
 espaço disponível para colocação da armadura de pele, a partir da última
camada da armadura longitudinal: 0,542 - 0,0428 + 30,035 = 0,542 - 0,1478 = 0,3942 m;
 espaçamento máximo (7 barras): s = 0,3942/7 = 0,056 m;
 adotado: 7  6,3 a cada 5,5 cm, por face, a partir da barra de tração mais próxima.

Seção do tramo:
 KMD = 0,14, kx = 0,2264, h – x = 0,90 – (0,22640,8) = 0,719 m;
 espaço disponível para colocação da armadura de pele, a partir da última
camada da armadura longitudinal: 0,719 – (0,0428 + 0,035) = 0,719 - 0,0778 = 0,641 m;
 espaçamento máximo (7 barras): s = 0,641/7 = 0,092 m;
adotado: 7  6,3 a cada 9,0 cm, por face, a partir da barra de tração mais próxima.
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i6) Posição final das barras na seção transversal


7,84
4,3

4,28
4,3
4,28
25 cm
3,0
4,28 3.0 N16Ø6
204 3,5
N17Ø6,3 3,5
3,5 L N
5,6

5,6

5,6

5,6 3 84
armadura
5,6
de pele 3,0 90 cm 3,0
5,6
90 cm
5,6
L N

3,5
4,28
4,28 4,28
4,3
25 cm 4,3
7,84

a)seção do apoio b)seção do tramo


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j) Verificação da fissuração
Para a verificação da fissuração, primeiramente é necessário calcular a tensão na
armadura, no estádio II, que pode ser feito, simplificadamente, da seguinte maneira:

f yk g 1  g 2  0,4  q 500 5,62  27,5  0,4 18,0


 si      245 MPa
1,4 1,15 g1  g 2  q 1,15 1,4 51,1

com:

g 1  5,62 kN / m (peso próprio da viga);

45
g 2  13,5  (1,61  1,50)   13,5  14,0  27,5 kN / m (parede mais carga
2
permanente da laje);

45
q  4,0   18,0 kN / m (carga acidental proveniente da laje).
2
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A taxa de armadura (ri) é obtida pela relação entre a área de uma barra (As) e a
área do retângulo que considera o envolvimento de concreto na barra (Acri).
Considerando a barra mais próxima da linha neutra (assinalada com um X na
figura abaixo), com retângulo equivalente de lados a+b e c+d, resulta:

a = 4,28 cm; b = 4,30/2 = 2,15 cm;


c = 3,5/2 = 1,75 cm; d = 7,5 = 7,51,25 = 9,375 cm;
Acri  (4,28  2,15)  (1,75  9,375)  6,43 11,125  71,23cm2 ;
ρ ri  As Acri  1,25 71,23  1,755 102 .
Detalhe 1

4,3 4,3
7,84

c
4,3
d

Detalhe 1

a b
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O coeficiente de conformação superficial 1 é igual a 2,25 para barras (nervuradas)


de alta aderência (CA-50).

Finalmente, estima-se a abertura da fissura:

i  si  4  12,5 245  4 
w  
 
+ 45     + 45   0,142  0,3
12,5 i  Esi  ri  12,5  2,25 210000  0,01755 

Como esta expressão já apresentou um valor menor que 0,3 (limite de abertura
de fissuras para as classes II e III de agressividade ambiental), conclui-se que a
fissuração não é nociva.

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