Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
ORIGEM
O caprino Boer mais encontrado nas zonas rurais da África e parte da Ásia é do
tipo denominado “Boer nativo”, que são animais magros, com pernas compridas e uma
variedade de coloração de pelagem.
À medida que os criadores se fixaram na região leste que constitui hoje a província
do Cabo Oriental (1800 a 1820) a raça foi progressivamente apelidada de Boer bokke (ou
cabra dos Boer), sendo que Boer significa agricultor, tanto em holandês como em
afrikaans (colonizadores europeus de origem holandesa ou alemã).
Bôer mocho Apresenta pelagem curta, sem chifres e com conformação não
desejável. Teve origem em cruzamentos do Boer comum com tipos leiteiros.
Bôer nativo Apresenta pernas longas, conformação fraca e uma variedade muito
grande de cores, de acordo com a escolha da tribo que o cria. São animais pouco
selecionados.
APTIDÃO
A raça Boer é uma das únicas raças de caprinos consideradas como especializada
na produção de carne, originaria da África do Sul, a partir do cruzamento de cabras
indígenas e animais europeus.
PADRÃO RACIAL
O padrão da raça, definido pela Boer goat breder´s association, estipula a cor
branca com a cabeça vermelha ou escura, pele pigmentada e boa conformação funcional.
São animais fortes, que pastejam um grande espectro de plantas, incluindo gramíneas e
arbustos. Apresentam baixa infestação de endoparasitas. As fêmeas são precoces, sendo
poliestricas estacionais, com os reprodutores também apresentando comportamento
estacional. A produção media das cabras varia de 1,5 a 2,5 kg de leite por dia, com 43
gramas de proteína por kg e 77 gramas de gordura por kg de leite produzido. Os animais
dessa raça chegam a apresentar ganho de peso de 200 ate 300 gramas por dia
(RIBEIRO,1998).
Cabeça: forte, com olhos castanhos, sem uma aparência selvagem, nariz curvo,
narinas amplas, testa curva no segmento da curva do nariz e dos cornos, que
devem ser sólidos e escuros, de comprimento moderado, bem posicionados e
separados. As orelhas devem ser amplas e macias, tendo um suporte sem dobras
e de comprimento médio, pendente sem relação à cabeça.
Defeitos: dorso muito côncavo (selado), peito muito cilíndrico ou achatado, paleta
fracamente encaixada.
Quartos traseiros: a região deve ser bem desenvolvida com garupa larga e longa,
com nádegas arredondadas. A cauda deve ser centralizada, curvada para cima. Os
membros devem ser fortes, com bom aprumo, pernil largo e comprido bem coberto
de carne. Os cascos devem ser bem formados, fortes e escuros.
Defeitos: patas arqueadas ou voltadas para dentro, finas ou muito grossas, cascos com
aprumo para dentro ou para fora.
Pele: solta, flexível, com dobras sobre o pescoço e peito, principalmente nos
reprodutores. As áreas sem cobertura de pêlo devem ser pigmentadas. Os pêlos
devem ser curtos.
Coloração: Um boer ideal deve ser branco, com cabeça e orelhas vermelhas. É
permitida variação entre o vermelho claro e o vermelho escuro. O mínimo
requerido é manchas de pelo menos 10cm(dez centímetros) de diâmetro nos dois
lados da cabeça, excluindo as orelhas. As duas orelhas devem ter pelo menos 75%
de coloração vermelha e semelhante percentual de pigmentação.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
1. Raça: Bôer;
Sendo que:
Rendimento de carcaça: 48 %
NASCIMENTOS
a) A comunica€…o de nascimento (CDN) deve dar entrada no protocolo do SRGC na
Associa€…o atƒ o ‹ltimo dia do m‰s seguinte ao do nascimento.
b) As comunica€ˆes de nascimento (CDN) devem ser enviadas em formul„rio padr…o
adquirido na Associa€…o, preenchido e assinado por seu propriet„rio ou representante legal.
c) A comunica€…o de nascimento (CDN) feita pelo criador, ƒ considerada como pedido de
inscri€…o do produto no RGN.
TATUAGENS
Orelha direita (TOD): n‹mero da Unidade da Federa€…o (MG = 14) + n‹mero do criatrio.
Ex.: 14022
Orelha esquerda (TOE): ‹ltima dezena do ano em que nasceu o animal + n‹mero da
ordem de nascimento do animal no criatrio naquele ano, sendo a sequ‰ncia ‹nica para todas
as ra€as existentes na propriedade. Ex: 11001. 11002.
O n‡mero de registro (RG) do animal ƒ ‹nico no Brasil, composto pelos dez d†gitos tatuados
nas orelhas dos animais inscritos no SRGC, ou seja, a TOD mais a TOE resultam no N de RG do
animal. Ex.: 1402211001, 1402211002.
Quando da visita de inspeˆ‰o para controle de RGN (Registro Genealgico de Nascimento),
alƒm das tatuagens contendo a numera€…o (TOD-TOE), ser„ tatuado pelo Inspetor de Registro,
o emblema da ABCC, denominado de “SINETE”, na orelha direita para caprinos das
categorias “LA” e “FM” ou e na orelha esquerda para categoria “PO”.
Quando da inspeˆ‰o para o RGD (Registro Genealgico Definitivo) ser„tatuado pelo
Inspetor de Registro, o logotipo da ABCC, denominado de “SINETE”, na prega da cauda.
DO REGISTRO GENEALŠGICO
A inspeˆ‰o para o RGN (Registro Genealgico de Nascimento) deve ser feita por t‹cnico
da Associaˆ‰o nos caprinos com at‹ 6 (seis) meses de idade. Aps este prazo o criador estar„
sujeito a multa crescente e exame de DNA para verifica€…o de parentesco, a ser realizado em
10% dos produtos envolvidos na inspe€…o no caso de caprinos com idade entre 6 (seis) e 10 (dez)
meses, ou em todos os produtos envolvidos, acrescido de avalia€…o para RGD em caprinos com
idade acima de 10 meses.
A inspeˆ‰o para o RGD (Registro Genealgico Definitivo) deve ser feita em caprinos
com idade mŒnima de 10 (dez) meses (machos ou fmeas). Ter„ direito ao RGD, o caprino que,
aps inspe€…o feita por t‹cnico da Associaˆ‰o, esteja dentro dos padrˆes raciais aprovados
para a ra€a, n…o tenha defeitos desclassificatrios, re‹na os requisitos exigidos para obten€…o do
registro na categoria a que se propˆe e j„ esteja tatuado nas duas orelhas (TOD, TOE e sinete)
conforme descrito no item 09 acima.
A pontua€…o dos animais quando da visita de inspe€…o para RGD foi alterada
para quatro classifica€ˆes:
EXCELENTE – Classificados com 90 pontos ou mais;
MUITO BOM – Classificados 76 pontos at‹ 89;
BOM – Classificados com 65 pontos at‹ 75;
REGULAR – Classificados com 50 pontos at‹ 64.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CASEY, N.H; VAN NIEKERK, W. A. The Boer goat I- Origin, adaptability, performance
testing, reproduction and milk production. Small ruminant research. Pretoria, South África,
v. 1. n.1, p. 291-302, 1988a.
MALAN, S. W. The improved Boer goat. Small ruminant research, South Africa, v.36, n.2,
p.165-170, 2000.