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Como obter o desconto de 50%

para o registro do primeiro


imóvel
Ao adquirir o primeiro imóvel o comprador tem direito a pagar
somente metade do valor da taxa de registro de escritura perante o
Cartório de Registro de Imóveis. Mas cuidado, pois os cartórios não
informam isso no momento oportuno. Saiba como e o que fazer para
ter esse direito preservado.

Como forma de incentivo à aquisição do primeiro imóvel o comprador tem o direito a


desconto correspondente a 50% (cinquenta por cento) das taxas de registro de escritura
perante o cartório.

É a Lei nº 6.015/1973 (Lei de Registros Publicos), através do artigo 290, com redação alterada
pela Lei nº 6.941/1981 quem determina isso nos seguintes termos: “Os emolumentos
devidos pelos atos relacionados com a primeira aquisição imobiliária para fins residenciais,
financiada pelo Sistema Financeiro da Habitação, serão reduzidos em 50% (cinqüenta por
cento).”

Tendo em vista os custos envolvidos na aquisição de imóvel, muitas pessoas deixam de


providenciar essa etapa importante e a relação de compra e venda fica baseada apenas em
um contrato de gaveta, o que não é recomendável.

O objetivo do desconto é possibilitar às pessoas que não deixem de realizar o registro da


propriedade imobiliária, assegurando o direito pleno ao uso do bem, minimizando os riscos
de discussões criadas por terceiros interessados no imóvel.

Embora seja uma Lei antiga, a maioria dos compradores do primeiro imóvel não possui
conhecimento sobre essa possibilidade e deixam de solicitar ao cartório o desconto
legalmente assegurado.

Esse desconto é exclusivo para o pagamento dos emolumentos ou taxas de cartório, não
atingindo o valor referente ao ITBI perante o Município onde o imóvel está localizado, bem
como outros impostos eventualmente incidentes conforme a legislação municipal.

Mas há limitações para a concessão do desconto e quem as apresenta é o próprio texto


legal.
A primeira exigência da Lei é que o imóvel seja o primeiro da pessoa. Além disso, o imóvel
precisa ser necessariamente para fins residenciais e deve estar financiado pelo Sistema
Financeiro da Habitação (SFH), que é a modalidade de crédito que conta com juros mais
baixos no mercado.

O comprador do primeiro imóvel que esteja enquadrado nas regras do programa do Governo
Federal chamado Minha Casa, Minha Vida tem direito a desconto ainda maior, podendo
variar entre 80% (oitenta por cento) a 90% (noventa por cento) sobre os emolumentos de
cartório.

A Lei nº 11.977/2009, através do parágrafo único, do artigo 43 prevê o seguinte:

“Parágrafo único. As custas e emolumentos de que trata o caput, no âmbito do PMCMV,


serão reduzidos em:

I – 80% (oitenta por cento), quando os imóveis residenciais forem destinados a beneficiário
com renda familiar mensal superior a 6 (seis) e até 10 (dez) salários mínimos; e

II – 90% (noventa por cento), quando os imóveis residenciais forem destinados a beneficiário
com renda familiar mensal superior a 3 (três) e igual ou inferior a 6 (seis) salários mínimos.”

E se a renda familiar mensal do comprador for inferior a 3 (três) salários mínimos o registro
da escritura (Contrato de Financiamento bancário) será realizado pelo cartório
gratuitamente, conforme determina o caput, do artigo 43 da Lei nº 11.977/2009.

Os limites para financiamento imobiliário pelas regras do SFH mudam de tempos em tempos
e por isso o comprador deve consultar o limite vigente quando da compra do imóvel.

Quem não tem direito ao desconto são: i) quem pagou à vista o imóvel ou não o financiou; ii)
quem adquiriu imóvel cujo valor de avaliação seja superior ao limite máximo apresentado
pelo SFH; iii) quem já possui imóvel registrado; iv) quem adquiriu imóvel comercial; v) quem
recebeu imóvel por doação ou herança.

A instrumentalização da concessão do desconto é feita mediante o preenchimento de


declaração firmada de próprio punho pelo (s) comprador (es) perante o cartório, atestando
que aquele imóvel é o seu primeiro, responsabilizando-se pela afirmação nos termos da Lei.

Normalmente o cartório já possui um modelo dessa declaração. Basta o comprador solicitá-


la e o formulário será entregue.

Importantíssimo mencionar que caso o comprador não solicite o desconto e efetue o registro
normalmente, posteriormente não terá direito ao reembolso em hipótese alguma,
lembrando que os cartórios não são obrigados pela lei a divulgar a existência desse desconto
e quase todos eles não fazem isso, evidentemente.

Caso o comprador sofra alguma dificuldade na concessão do desconto é possível fazer um


pedido administrativo protocolado no cartório, o qual estará sujeito à aplicação de multa,
além de ter o funcionamento suspenso.

O comprador que solicitar o desconto, desde que preenchidos os requisitos legais e não for
atendido pelo cartório, poderá ainda registrar a situação perante a Corregedoria Geral de
Justiça e se não der resultado, o comprador poderá ingressar com medida judicial para
obrigar o cartório na concessão do desconto.

Fonte: Mercadante Advocacia (especialista em Direito Imobiliário)

http://mercadanteadvocacia.com/artigo

* O presente artigo deu origem ao Projeto de Lei Municipal nº 209/2015, datado de 11 de


maio de 2015, proposto pelo vereador Abou Anni, do Partido Verde, perante a Câmara de
Vereadores do Município de São Paulo, tendo por objetivo a fixação de placa nos
Tabelionatos de Notas e nos Cartórios de Registro de Imóveis do Município de São Paulo,
contendo a redação do artigo 290 e parágrafos da Lei Federal 6.075/1973 e do artigo 43 da
Lei Federal nº 11.977/2009, visando dar ciência ao público do direito de pleitear, em
determinadas hipóteses, a isenção parcial do valor dos emolumentos, além de outras
providências.

Íntegra do PL pode ser acessada


em: http://www2.câmara.sp.gov.br/projetos/2015/00/00/0I/CX/00000ICXL.PDF

1º passo: Planejamento
Neste processo é de suma importância definir:
- Quanto vou investir?
- Vou investir em um imóvel residencial ou comercial?
- Qual a finalidade que vou dar ao imóvel?
- Qual o melhor local para investimento?
- Alugo? Reformo e revendo? Construo?
- Qual deverá ser a minha margem de lucro?
Esses são questionamentos importantes a serem respondidos para que se construa uma boa
estratégia de investimento.
Sem planejamento o investidor, provavelmente, vai acabar perdendo dinheiro!
Portanto, pense, repense e leve o tempo que for necessário para que os seus planos sejam
lucrativos.

2º passo: “Localização, localização e localização”


Quem nunca ouviu essa palavrinha mágica!
Pois é, a localização é um dos alicerces para quem deseja investir em um imóvel.
A localização definirá a distância e os benefícios de:
- comércios;
- vizinhança;
- transportes públicos;
- aeroportos e terminais rodoviários; e
- utilidades como: supermercados, padarias, escolas, clubes, parques, etc...
Em um passeio pelo bairro, o investidor poderá saber qual destinação dará ao imóvel que
pretende adquirir.
Preste atenção: É muito importante saber qual é a definição do bairro, apontada no plano
diretor da cidade. Não deixe de checar essa informação!

3º Passo: O valor do investimento


Realize uma pesquisa de mercado:
- verifique os valores de imóveis próximos;
- procure imóveis similares ao imóvel que deseja investir;
- verifique toda a documentação do imóvel (consulte um Advogado);
- verifique a documentação do vendedor (principalmente, verifique se há algum processo de
penhora);
- ouça os vizinhos (saiba das vantagens e desvantagens da rua, do bairro, das redondezas).
Neste passo, posso recomendar um curso que realizei sobre “Avaliação de Imóveis”, da
empresa Diário das Leis. Neste curso, o investimento é baixo e agregará técnicas infalíveis para
uma boa avaliação do imóvel.

4º passo: Atualização do mercado imobiliário


Este passo é fundamental para que Você não caia na tentação de investir no primeiro imóvel
que aparecer!
- Mantenha seu e-mail cadastrado em sites de construtoras, imobiliárias e administradoras
de imóveis;
- Acompanhe as pesquisas sobre o mercado imobiliário. Tais como: Datafolha, IBGE, Fipe,
Dieese;
- Peça conselhos de investimentos ao gerente do seu banco;
- Acompanhe as notícias sobre o mercado financeiro e do mercado imobiliário; e
- Em caso de dúvida, procure um corretor e um advogado de sua confiança.
Neste passo, posso recomendar o “BDI”, também da empresa Diário das Leis. Este é o único
veículo especializado, do meu conhecimento, que trata especificamente do direito
imobiliário. Com esses passos, provavelmente, Você realizará um investimento seguro e
lucrativo!

Francisco, conheça o imóvel que irá oferecer.

Conhecer o imóvel que irá alugar ou vender não é saber quantos cômodos existem, é sempre
importante estudar tudo sobre o imóvel e estar preparado para todas as perguntas que o locatário ou
comprador tiver. Ou seja, tenha o domínio sobre o seu imóvel, com as seguintes regras:

1ª Regra: Relatório
Cadastre todos os dados possíveis do imóvel, tais como:
- Quando o imóvel foi construído?
- Passou por reformas recentemente? Por que?
- Quais são as medidas do imóvel (terreno, área construída e cômodos)?
No relatório do imóvel é importante cadastrar todas as regras deste artigo.

2ª Regra: Documentação
- Como está a documentação do imóvel?
- Qual é a previsão do Plano Diretor do Município para o seu bairro?

3ª Regra: Elétrica e hidráulica


- Há quanto tempo existe a instalação elétrica?
- Todas as tomadas e interruptores funcionam?
- O quadro elétrico é novo?
- Os disjuntores foram trocados recentemente?
- Há quanto tempo existe a instalação hidráulica?
- Há vazamentos e/ou infiltrações?
- Qual o estado da caixa d'água e a sua capacidade?

4ª Regra: Pisos, azulejos, revestimentos e pintura


- Tudo está em perfeitas condições?

5ª Regra: Telhado
- Quais as condições do telhado?
- Qual o tipo de construção do telhado?
- Há vazamentos ou telhas quebradas?
- Existe infestações de cupins?
6ª Regra: Todos os cômodos e dependências
- Faça um relatório detelhado de todos os cômodos e dependências existentes no imóvel
(quintal, jardim, piscina, corredors, escada).

7ª Regra: Garagem
- Qual o estado da garagem?
- Quantos veículos cabem?
- A garagem é no subsolo? Na frente do imóvel? Ou atrás do imóvel?
- O portão é eletrônico ou manual? Esta em bom estado?

Fonte: Julio Cesar Borges Baiz

8ª Regra: Móveis que ficarão no imóvel


- Faça um relatório descritivo de tudo que ficar no imóvel.

9ª Regra: Segurança
- O que o imóvel possui para a segurança dos moradores?
- Há riscos de alagamentos?
- Falta eletricidade constantemente?
- A região é perigosa?
- Como é a vizinhança?

10ª Regra: Vantagens da localização do imóvel


- Quais são as opções de lazer?
- Quais são os comércios?
- Quais são os tipos de transporte público?
- Quais são as utilidades?
- Quais são os serviços públicos?
- O bairro é residencial? É comercial? Ou é ambos?

Esta enxurrada de perguntas pode até parecer desnecessária. Mas, é melhor ter a resposta para elas
do que perder a negociação com o interessado. Você não vai precisar improvisar e o seu futuro
locatário ou comprador ficará seguro de que está realizando um bom negócio!

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